Monografia apresentada ao Programa de Residência Médica em Pediatria Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)/SES/DF Estudo do perfil epidemiológico de adolescentes portadores do HIV adquirido por transmissão vertical atendidos no DF Geraldo Magela Fernandes Orientadora: Thereza Christina Ribeiro www.paulomargotto.com.br Brasília, 29 de outubro de 2010 INTRODUÇÃO A OMS define a adolescência como um período da vida que vai dos 10 aos 19 anos. INTRODUÇÃO Transmissão vertical do HIV é a situação em que a criança é infectada pelo vírus da AIDS durante a gestação, o parto ou por meio da amamentação; A taxa de transmissão vertical do HIV antes de 1994 variava de 15 a 42% (OMS, 2010) No Brasil, de janeiro de 1983 a junho de 2009, foram notificados 12209 casos de AIDS em menores de 13 anos de idade devido à transmissão vertical. (BE, 2009) OBJETIVO Traçar o perfil epidemiológico de adolescentes com sorologia positiva para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) que fazem acompanhamento clínico na Pediatria da Unidade Mista de Saúde de Brasília – DF. MATERIAL E MÉTODOS Leitura e fichamento de artigos nacionais e internacionais relacionados ao tema; Elaboração do projeto de pesquisa para apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da FEPECS; Público - adolescentes com sorologia positiva para o HIV adquirido por transmissão vertical; Campo - a Unidade Mista de Saúde de Brasília – DF; MATERIAL E MÉTODOS Levantamento de dados – por meio de questionários elaborados especialmente para a pesquisa; Modo de aplicação do questionário; Compilação a organização de tabelas e gráficos para interpretação dos resultados. MATERIAL E MÉTODOS Modelo do questionário: RESULTADOS Compareceram a Unidade Mista de Saúde para acompanhamento clínico 24 adolescentes. Destes, quatro ainda não sabiam o diagnóstico da doença e foram excluídos da pesquisa. Dos 20 pacientes que responderam o questionário em anexo obtivemos os seguintes resultados. RESULTADOS Compareceram a Unidade Mista de Saúde para acompanhamento clínico 24 adolescentes. Destes, quatro ainda não sabiam o diagnóstico da doença e foram excluídos da pesquisa. Dos 20 pacientes que responderam o questionário em anexo obtivemos os seguintes resultados. RESULTADOS Idade de descoberta do diagnóstico RESULTADOS Repetência Escolar Freqüência a escolas públicas e privadas RESULTADOS Comparativo entre repetência dos adolescentes no Brasil Número de cômodos das casas dos entrevistados RESULTADOS Perfil de renda familiar dos adolescentes entrevistados Com quem mora os adolescentes RESULTADOS Nível de ensino dos pais dos adolescentes entrevistados RESULTADOS Acesso a medicação Uso correto da medicação RESULTADOS Freqüência de internações hospitalares Respeito ao paciente em serviços de saúde RESULTADOS Fatores negativos da doença 19 entrevistados, afirmaram ser importante não passar a doença para as outras pessoas. Em relação aos modos de contaminação e transmissão, apenas 3 dos entrevistados afirmaram não saber como se contamina ou as formas de transmissão da doença. CONCLUSÕES Importância do acompanhamento e seguimento clínico- social desses adolescentes É necessário um planejamento pelos cuidadores e pela equipe de saúde para a revelação do diagnóstico CONCLUSÕES Há uma forte participação dos adolescentes pesquisados na rede de educação pública. Índice elevado de repetência escolar, superior a média nacional. O estudo reafirma a pauperização dos portadores do HIV no contexto do Distrito Federal. O trabalho revela também que o uso de medicações é o pior enfrentamento relatado pelos adolescentes, superando inclusive o problema do preconceito. CONCLUSÕES Vê-se como premente um compromisso social dos familiares e profissionais, sejam da área de educação ou da área da saúde, que se envolvam com estes adolescentes para que possam programar medidas focadas não apenas no tratamento da doença, mas na inclusão de aspectos relacionados à educação. AGRADECIMENTOS “Quero um dia poder dizer as pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela assim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena” MARIO QUINTANA