Consequências da presença de
espécies exóticas, com ênfase nos
ecossistemas aquáticos Europeus
Elaborado por:
Alicia Aguilar Erasmus
Eloise de Sá nº: 24984
Davide Reis nº: 26090
http://www.dps-zagreb.hr/images/AlgaSTHV.JPG
O que são?

Espécie, subespécie ou grupo taxonómico menor

Introduzida fora de sua distribuição natural

Dispersão acidental ou intencional

Sobrevivência e reprodução

Ameaça à diversidade biológica
Problema Ecológico global:

Extinção de espécies

Destruição de habitats

Perda de biodiversidade

Uniformização global

Comunidades monoespecíficas
Introdução e Estabelecimento
Características biológicas da espécie:

Variabilidade genética

Tamanho corporal

Abundância

Nível trófico

Tipo de alimentação

Tolerância fisiológica

Estratégias reprodutivas

Capacidade de dispersão

Interacções benéficas
Condições do habitat:

Condições climatéricas

Ausência de predadores

Competição com espécies nativas

Disponibilidade de alimento

Grau de perturbação do ecossistema
Fixação
Vantagens?

Restauração ambiental
Características:

Alta adaptabilidade a qualquer condição do meio

Reprodução fácil

Produção de sementes elevada

Crescimento rápido

Período juvenil curto
Problemas

Falta de acompanhamento intensivo

Custos/falta de conhecimento

Intensificação do nível de degradação

Tempo de recuperação

Biodiversidade

Alteração do ecossistema
Conversão do sistema natural em outro sistema
completamente alterado
Procambarus clarkii
Gambusia holbrooki
Micropterus salmoides
http://www.ncwildlife.org/pg07_WildlifeSpeciesCon/nccrayfishes/p_clarkii/mainphoto.jpg
http://images.enature.com/fishes/fishes_l/FI0275_1l.jpg
http://hidra.udg.es/invasiber/fileupload/store/Micropterus%20salmoides.jpg
Impactos:
http://www.uc.pt/invasoras/invasoes/impactos.htm
Biótopo Aquático

Instabilidade elevada

Aumento de invasões – aumento de oportunidades

Partilha de recursos

Resistência por competição directa pelos recursos

Predação

Habitats costeiros europeus - riqueza específica baixa e teia
ecológica aberta

Máximo em zonas estuarinas, lagoas, portos e canais
O ratio entre espécies não nativas e nativas:



1:40 em águas marinhas europeias
1:20 nas zonas da costa
1:5 nas zonas de estuarinas e lagunares
Mais de metade das espécies introduzidas são
invertebrados betónicos e macrófitas.
Espécies Invasoras marinhas
Ameaça:

Biodiversidade

Indústrias marinhas (incluindo pesca e turismo)

Saúde humana

Alteração do ambiente

Águas de lastro
Vectores de transporte ou introdução

Principal vector actual são as
águas de lastro, seguido pelo
transporte com fins de
aquacultura.

Alguns vectores transportam
taxa específicos, outros tem
um cariz mais geral.

Diversos factores
responsáveis pela introdução
de espécies exóticas
marinhas, mas uns
transportam espécies com
efeitos mais danosos que
outros.
Vectores de transporte ao longo do tempo
Passado
Desde 1750



120 organismos
marinhos
30 espécies
invasoras
Vectores antigos ligados a:
Vasilhas de madeira utilizadas em navios para armazenamento
Os próprios navios
Presente e Futuro
Melhores condições
de transporte actuais
Melhores condições para os
viajantes invasores, o que se espera
que se agrave no futuro
Áreas expostas a
elevado fluxo de
organismos invasores
Aumenta a oportunidade de
transporte e estabelecimento
de espécies não nativas
Efeitos benéficos da introdução de plantas
exóticas:

Espécies introduzidas podem assumir papéis benéficos
nos ecossistemas aquáticos:

Complementam as espécies nativas, aumentando a
capacidade de resposta do ecossistema a mudanças
climáticas.

Juntas, as espécies nativas e as não nativas podem
permitir uma maior diversidade funcional do
ecossistema.
O que fazer ? Como actuar?
Principais ferramentas legais:

Necessário implementar
legislação nacional, criar
condições de quarentena,
controlar o fluxo de espécies,
e evitar alterações severas
de habitat.

A perda de biodiversidade e a
extinção de espécies são um
factor de crise.
Discussão/Conclusões
5

a 10% das espécies
introduzidas tornam-se
invasivas
Graves consequências
ecológicas e/ou económicas
Ecossistemas robustos
e saudáveis
Grande capacidade de
oposição a estas invasões.
Uma vez que a espécie invasora entre no novo ambiente marinho
provavelmente ficará para sempre
Espécies invasoras interagem com as comunidades já existentes, e no
processo modificam os habitats nativos
Discussão/Conclusões
È fulcral entender as ligações que existem entre os distúrbios
provocados pela actividade humana e a natural, e o impacto desses
na desenvolvimento massivo de espécies não nativas em novos
habitats
• Causadoras do
declínio das nativas
Espécies invasoras
• Alterações no habitat?
É também necessário distinguir a importância de diferentes grupos
funcionais nas extinções
Considerações Finais:
Espécies
invasoras
marinhas
Principais motores de alterações
ecológicas nos ecossistemas
marinhos
A maioria da vezes são irreversíveis
Necessário determinar as fontes de risco e o
tipo de localização para elaborar respostas
de gestão mais eficazes.
Considerações Finais:
Crescente globalização dos mercados mundiais, exploração
e fragmentação dos ecossistemas naturais e o turismo,
Aumento dramático da distribuição das espécies
exóticas, tanto local como globalmente
Criação de um mundo uniforme,
onde faltará a identidade local de
cada habitat
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