CME Desafios Atuais e Perspectivas da CME • De onde viemos e para onde vamos??? CME De onde viemos??? CME Para onde vamos??? CME Breve histórico de como iniciou o processo do Centro de Material e Esterilização. O Centro de Material e Esterilização ( CME ) é definido pelo Ministério da Saúde como “O conjunto de elementos destinados à recepção, expurgo, preparo, esterilização, guarda e distribuição dos materiais para as unidades dos estabelecimentos assistenciais à saúde”. Os primeiros Centros de Material e Esterilização surgiram atrelados à história e evolução da medicina. A medicina, que requeria mais reflexão, estudos e percepção por parte dos médicos, não incorporava a cirurgia como uma de suas disciplinas, sendo então executada por práticos, os chamados: “Cirurgiões Barbeiros”. Embora a arte cirúrgica não tenha sofrido revoluções até o século XIX, a cirurgia é quase tão velha quanto à humanidade. • Onde ocorriam estes procedimentos? Em qualquer local, nos campos de batalha, nas casas dos cirurgiões ou debaixo do convés CME dos navios de guerra, sem nenhuma preocupação com as condições de assepsia. CME Por volta de 1731, foi criada a Real Academia de Cirurgia, e doze anos depois Luís XV dissolveu a ligação entre os cirurgiões e os barbeiros, sendo definitivamente extinta essa ligação em 1768, na Convenção dos Cirurgiões treinados por aprendizagem prática. CME CME De maneira geral, quando o tratamento cirúrgico se tornava inevitável e aos cirurgiões não restava outra opção senão tentar, por meio de operações, livrar os seus pacientes do sofrimento que os afligia, enfrentavam os três grandes desafios da cirurgia que eram a: DOR, a HEMORRAGIA e a INFECÇÃO. CME HEMORRAGIA Como estancar a hemorragia? CME DOR CME INFECÇÃO CME Ele instituiu, a partir de 15 de maio de 1847, uma política rigorosa de lavagem das mãos e dos instrumentos em solução de cal clorada, entre o trabalho de necropsia e o cuidado com os pacientes. HEMORRAGIA – Dr. Ambroise Paré (1536) conseguiu a hemostasia dos grandes vasos sanguíneos, por meio de sutura, dando fim ao terrível método de então, uso de óleo fervente. DOR – A dor, o empecilho mais tremendo, que até aquela data limitava inexoravelmente, pelo espaço de milênios, o campo de ação da cirurgia, acabava de ser vencida. Antes de fins de 1847, já se praticavam, em todos os países de tradições cirúrgicas, operações indolores em pacientes anestesiados com éter. INFECÇÂO – Já em 1874, Louis Pasteur tinha sugerido que os instrumentos cirúrgicos fossem colocados em água fervente e passados sobre uma chama. CME CME Por volta de 1880, Joseph Lister, o pai da moderna cirurgia, conseguiu diminuir a mortalidade de seus pacientes, tratando os fios de sutura e as compressas com solução de fenol. CME Mais tarde demonstrou a existência de microorganismos resistentes à fervura prolongada e percebeu a necessidade de elevar a temperatura acima de 100ºC, procurando assim assegurar a esterilidade dos artigos utilizados nos procedimentos cirúrgicos. CME Os procedimentos cirúrgicos já estavam sendo realizados no hospital, embora em local não específico. Gradativamente, as operações foram se agregando aos espaços criados especificamente para o preparo de artigos médico-hospitalares, com a finalidade de facilitar o trabalho. Então foram criadas as salas de operações como as áreas destinadas ao preparo de artigos médico-hospitalares. CME CME CME Com o aumento da demanda de artigos médicohospitalares, sentiu-se a necessidade de centralizar as atividades de limpeza, acondicionamento e esterilização em um único local, de forma a racionalizar o trabalho e otimizar o uso dos equipamentos de esterilização que, dispersos pelas unidades de internação, representavam um problema para a instituição, tanto pela dificuldade de manutenção e a falta de padronização nos procedimentos de esterilização, como pelo fato de comprometerem espaços que poderiam ser utilizados na assistência. Nasce assim, o CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO CME CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO NO BRASIL • Por volta de 1950, começaram a ser implantados nos hospitais brasileiros os primeiros Centros de Materiais parcialmente centralizados. • É no início de 1970 que alguns hospitais brasileiros, especialmente os de grande porte, localizados nas capitais e os universitários, iniciam a implantação de setores destinados a essas atividades como unidades autônomas e independentes dos Centros Cirúrgicos. CME ETAPAS DO PROCESSO DENTRO DO CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO FLUXO UNIDIRECIONAL RECEPÇÃO EXPURGO PREPARO ESTERILIZAÇÃO ARMAZENAMENTO DOS ARTIGOS PROCESSADOS DISTRIBUIÇÃO CME O avanço é inevitável!!! CME EXPURGO Essa área destina-se à recepção, descontaminação, lavagem e separação de artigos médico-hospitalares utilizados pelas unidades consumidoras. CME LIMPEZA MANUAL CME LIMPEZA MECÂNICA CME Indicadores da eficácia da limpeza do instrumental cirúrgico na limpeza pela lavadoras termodesinfetadoras e ultrassônicas/os indicadores químicos para validar a temperatura desses equipamentos. CME Controle visual da limpeza dos artigos CME SECADORAS CME USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) • • • • Gorro ou touca descartável Avental impermeável Máscara descartável Luvas de borrachas (nitrilicas) antiderrapantes • Óculos protetores • Protetor para ruído • Botas ou protetores impermeáveis para sapatos CME ÁREA DE PREPARO Nesta área, os artigos são inspecionados, selecionados, montados, empacotados e identificados para posterior esterilização. CME TIPOS DE EMBALAGEM Tecido de algodão cru CME Papel kraft CME Papel grau cirúrgico CME Papel crepado CME Caixa Metálica CME Container rígido CME SMS (TNT) Esterilização CME FÍSICO Calor seco (estufa) CME FÍSICO Calor úmido (autoclave) CME FÍSICO-QUÍMICO Plasma ou Vapor de peróxido de hidrogênio CME FÍSICO-QUÍMICO Formaldeído CME FÍSICO-QUÍMICO Óxido de Etileno Químico Líquido automatizado Ácido Peracético CME CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO Como funciona? Demonstrando através de métodos a eficiência do processo de esterilização Quem são esses métodos? Físico Químico Biológico CME FÍSICO Parâmetros específicos dos processos de esterilização. Ex. termômetro, manômetro e cronômetro. CME QUÍMICO São realizados por indicadores químicos. Monitoram um ou mais parâmetros do processo de esterilização (monitoram falhas no processo de esterilização). CME Liberador de Carga Pacote Desafio CME BIOLÓGICO São realizados por indicadores biológicos. CME ARMAZENAMENTO / DISTRIBUIÇÃO Esta área tem por finalidade centralizar todos os artigos processados e esterilizados para serem distribuídos às unidades consumidoras. Objetivo principal desta área – A preservação do artigo esterilizado. CME CONTROLE DOS ARTIGOS Centralizado/Informatizado. Prazo de Validade. Determinado de acordo com as características da Instituição. Parâmetros para este prazo de validade. Método de esterilização Método de selagem Local onde o artigo será guardado Manuseamento dos artigos Tipos de embalagem CME Os prazos de validade de esterilização reconhecidos pela Vigilância Sanitária: TIPO DE EMBALAGEM PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO TEMPO DE VALIDADE Tecido de algodão Vapor sat. Sob pressão (autoclave) 14 dias / 7 dias Papel grau cirúrgico Vapor sat. Sob pressão (autoclave) 6 meses / 3 meses Papel grau cirúrgico Processo físico-químico (óxido etileno) 2 anos Papel crepado Vapor sat. Sob pressão (autoclave) 3 meses TNT (SMS) Vapor sat. Sob pressão (autoclave) 3 meses Container metálico com filtro de papel descartável Vapor sat. Sob pressão (autoclave) 6 meses / 3 meses CME CME RECUSOS HUMANOS CME CME CME Obrigada!!!! Lilia Dias Santana de Almeida Pedrada Coordenadora Bloco Cirúrgico INCA HC2 [email protected]