Integrando conhecimentos,
aproximando disciplinas: a
importância do Design e da
Ergonomia no projeto e no
desenvolvimento de
softwares educacionais.
Gabriela Trindade Perry - PPGEP/UFRGS
Agostinho Serrano Andrade Neto – Programa de PósGraduação em Ensino de Ciências e Matemática – ULBRA
Fernando Gonçalves Amaral – PPGEP/UFRGS
Objetivo
Apresentar à comunidade que
desenvolve softwares
educacionais algumas técnicas
e princípios ergonômicos e de
design, que têm a importante
função de integrar os
conhecimentos dos diversos
membros da equipe e dos
usuários.
Problemática
A seleção das ferramentas leva
em consideração as seguintes
questões (PERNIN, 1996 e
VAN DER MAST, 1995):
• O gerenciamento de uma equipe
multidisciplinar é difícil.
• A experiência e a determinação
dos membros da equipe são
determinantes para o sucesso.
• O ciclo não termina com a
entrega do produto.
Problemática
Pontos de acordo:
• O projeto da interface deve
ser considerado prioritário.
• Incorporação da avaliação da
interface.
• Construção de acordo com a
abordagem de prototipação
evolutiva.
Porém...
Sobre o envolvimento de
usuários:
• É necessário adotar uma postura
de estruturação e controle desta
integração.
• O envolvimento extensivo de
usuários no processo pode:
encarecer e talvez atrasar o
desenvolvimento; gerar
antagonismo com aqueles cujas
sugestões são rejeitadas.
Porém...
Sobre o iterações de design:
• Design iterativo pode ser
demorado e caro.
• Mudanças introduzidas para
resolver um problema de
usabilidade acabam gerando
outro problema.
• Iterar um design ruim melhora-o
bastante, mas este método não
faz com que o design fique tão
bom quanto ele seria se tivesse
sido originalmente bem projetado.
Estruturação da
produção
Divisão em três momentos:
•Especificação de requisitos.
•Construção de protótipos.
•Avaliação.
Especificação de
requisitos
Ferramenta:
DM – Design Macroergonômico
(FOGLIATTO E
GUIMARÃES, 1999)
Especificação de
requisitos
• Coleta através de entrevistas
abertas e questionários
• Priorização dos IDE’s com os
usuários.
• Incorporação da opinião de
especialistas.
Especificação de
requisitos
•Listagem, pelos especialistas,
dos ID’s a serem considerados.
•Determinação da relação de
força entre os IDE’s e os ID’s.
•Tratamento ergonômicos dos
ID’s.
•Implementação do novo design
e acompanhamento.
Especificação de
requisitos
Atividades de design
Práticas de design
participativo, cujo objetivo é
criar espaços e oportunidades
para que todos contribuam
para o projeto.
PICTIVE e CARD
Atividades de design
PICTIVE: A idéia é que o mock-up produzido
seja modificado pelos usuários em tempo real.
O vídeo é a “documentação” do processo.
Atividades de design
CARD:objetiva analisar e redesenhar o fluxo
da tarefa em sistemas computacionais. Cada
ícone tela é impresso em um cartão, e
enquanto o usuário descreve a tarefa, o
facilitador mostra o cartão relacionado. Em
seguida, o usuário é convidado a expressar
suas idéias através dos cartões.
Atividades de design
Assim, ele representa um fluxo melhorado
da tarefa, mostrando um cartão após o
outro.
Atividades de avaliação
O que faço com o botão
Iniciar?
Clique nele, depois em
desligar, depois em “Sim”
para desligar o computador e
aguarde. Quando surgir a
mensagem "Seu computador
já pode ser desligado com
segurança", puxe o fio da
tomada, enrole no pescoço e
aperte bem (Anônimo).
Atividades de avaliação
da interface
→ Caso feche o
arquivo.
→ Caso encerre o
software.
Atividades de avaliação
KLM e GOMS (CARD, MORAN
e NEWELL)
Atividades de modelagem da
performance de um usuário
expert (que não comete erros).
Resultam em tempos para
execução de tarefas.
Atividades de avaliação
Description
Reach for mouse
Move pointer to "Replace"
button
Click on "Replace" command
Home on keyboard
Specify word to be replaced
Reach for mouse
Point to correct field
Click on field
Home on keyboard
Type new word
Reach for mouse
Move pointer on Replace-all
Click on field
Total
Operation
H [mouse]
P [menu item]
K [mouse]
H [keyboard]
M4K [word]
H [mouse]
P [field]
K [mouse]
H [keyboard]
M4K [word]
H [mouse]
P [replace-all]
K [mouse]
Time
0.40
1.10
0.20
0.40
2.15
0.40
1.10
0.20
0.40
2.15
0.40
1.10
0.20
10.2
Atividades de avaliação
Checklists: verificações que
podem ser conduzidas por não
especialistas em IHC, que
diagnosticam problemas gerais da
interface.
ErgoList http://www.labiutil.inf.ufsc.br/ergolist/check.htm
TICESE
Atividades de avaliação
da interface
Atividades de avaliação
Avaliações utilizando
heurísticas: escolha de
parâmetros - mais ou menos
abrangentes - que o avaliador
deve levar em consideração ao
fazer sua inspeção.
Molich e Nielsen (1990)
Atividades de avaliação
da interface
1. Diálogos devem ser simples e naturais.
2. Fale a linguagem do usuário.
3. Minimize a carga de memória do usuário.
4. Seja consistente.
5. Forneça retorno (feedback).
6. Forneça saídas claras.
7. Forneça atalhos.
8. Boas mensagens de erro.
9. Prevenção de erros.
Contatos
Gabriela Trindade Perry – [email protected]
Agostinho Serrano Andrade Neto –
Fernando Gonçalves Amaral – PPGEP/UFRGS
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