ESCOLA SECUNDÁRIA DE ALBERTO SAMPAIO
Filosofia 10.º Ano — Teste N.º 2 – Turma B
2011/2012
VERSÃO 1
Na sua folha de respostas, indique claramente a versão do teste.
A ausência desta indicação implicará a anulação da pergunta 1.
QUESTÕES
Cotações
1. Diga se as seguintes frases são verdadeiras (V) ou falsas (F):
A. A mesma proposição pode ser premissa num argumento e conclusão noutro
argumento.
B. A extensão dos conceitos corresponde sempre a entidades concretas.
C. Uma proposição é uma entidade abstrata.
D. Uma frase é uma entidade abstrata.
E. Uma contradição é uma proposição com a seguinte forma: P e não P.
F. Uma maneira de refutar uma proposição é mostrar que a sua negação é
verdadeira.
G. A proposição «Alguns professores são exigentes» pode ser refutada recorrendo a
um contraexemplo.
H. As letras «F» e «G» em «Todo o F é G» abreviam proposições.
I. As letras «P» e «Q» em «Se P, Q» abreviam nomes de classes.
J. Para que um argumento seja cogente, basta que tenha premissas mais plausíveis
do que a conclusão.
K. Uma falácia é um argumento que parece cogente.
L. Se um argumento é falacioso, então não é válido.
M. Na redução ao absurdo, partimos do contrário do que queremos defender e
mostramos que é verdadeiro.
N. Se uma teoria filosófica é consistente, então não pode ser falsa.
O. Um conjunto de proposições é inconsistente quando todas as proposições do
conjunto são falsas.
P. Uma proposição implica outra quando é impossível a primeira ser verdadeira e a
segunda falsa.
Q. Todos os acontecimentos são ações.
R. Tudo o que um agente faz é uma ação.
S. Só os seres humanos podem ser agentes.
T. Todas as ações são o resultado de alguma espécie de deliberação.
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2. As seguintes frases exprimem proposições? Justifique.
A. Prometo levar-te ao cinema.
B. De que trata o filme?
C. O filme trata do problema do livre-arbítrio.
D. Se o filme for apropriado para jovens, levo o meu sobrinho.
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3. Negue as proposições expressas pelas frases seguintes:
A. Nenhum argumento com premissas falsas é sólido.
B. Se o PS e o PSD não chegarem a acordo, os funcionários públicos não vão receber
os subsídios de férias e de Natal.
C. Alguns políticos não são competentes.
D. Se uma ação é livre, então o agente pode ser responsabilizado por ela.
E. Todas as pessoas são egoístas.
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(20
X
2)
VSFF
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4. Identifique a conclusão do seguinte argumento e refute-a:
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É inútil punir os alunos, porque eles vão cometer sempre erros.
5. Reescreva o seguinte argumento de maneira explícita e determine se é a) válido, b) sólido e
c) cogente, e explique porquê.
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Não devemos confiar nos cientistas, porque eles continuam a mudar as suas teorias.
Hoje eles dizem que uma determinada teoria é verdadeira. Amanhã eles vêm com uma
teoria diferente a dizer outra coisa.
6. Determine se o seguinte conjunto de proposições é consistente. Justifique.
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1) Todos os acontecimentos são causados.
2) As ações humanas são acontecimentos.
3) As ações humanas são ações livres.
4) Nenhum acontecimento que é causado é uma ação livre.
7. Leia a seguinte notícia:
«Jovens voluntários doam uma tarde para “ajudar os outros”
Rita, Carolina, Gonçalo e Luís estiveram, ontem, presentes numa superfície comercial
de Braga como voluntários na campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar
Contra a Fome.
Os jovens voluntários realçam que se trata de uma atividade “muito construtiva”.
Participando, em alguns casos, pela quarta vez, os voluntários consideram que “é um
trabalho importante, embora algumas pessoas respondam mal e não saibam que
damos um saco para ajudar as pessoas que precisam, não para elas usarem nas suas
compras”.
Ribeiro, M. B. Bracarenses alimentam quem precisa. In Correio do Minho, 27-11-2011. [http://www.correiodominho.
com/noticias.php?id=56986] (Adaptado)
A. «Rita, Carolina, Gonçalo e Luís estiveram, ontem, presentes numa superfície
comercial de Braga como voluntários na campanha de recolha de alimentos do
Banco Alimentar Contra a Fome». Esta afirmação descreve uma ação. Porquê?
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B. Para explicar a ação destes jovens voluntários, basta indicar as suas crenças e
desejos. Concorda? Porquê?
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28.11.2011
António Padrão
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