ACESSIBILIDADE EM AMBIENTE UNIVERSITÁRIO: UM OLHAR DO TERAPEUTA OCUPACIONAL EM UM CAMPUS DA UFPR Nome dos Bolsistas: Andrielly Hiekis Tipo de Bolsa: IC Voluntária Orientador: Adriana Hessel Dalagassa Introdução/Objetivos A acessibilidade é a possibilidade de poder ir e vir a qualquer lugar com total autonomia e segurança. A educação é um direito assegurado a todo cidadão brasileiro em todos os níveis de ensino independente de qualquer limitação. Esta pesquisa teve com objetivo geral analisar e discutir a acessibilidade de um campus da UFPR com base em um roteiro estruturado de análise de acessibilidade e com a NBR 9050:2004 Método Revisão bibliográfica em livros e bases de dados com descritores: Acessibilidade, Desenho Universal, barreiras arquitetônicas e Terapia Ocupacional, após se deu inicio ao processo de escolha da amostra.Os critérios foram tempo de construção e reformas existentes, sendo escolhido o Prédio Santos Andrade da UFPR. Foi Realizada uma observação sistemática e analise do Campus compreendendo os fatores que dificultam e facilitam a acessibilidade. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2. ed. Rio de Janeiro, 2004. Resultados/Discussão Todas as imediações externas foram aferidas, assim como a estrutura interna do prédio e seus equipamentos. Observou -se que o prédio se encontra em processo de adaptação, entretanto parte das modificações foram feitas sem o olhar de uma equipe multidisciplinar e sem o embasamento na norma NBR 9050, o que acabou comprometendo o seu uso de forma a promover o desempenho ocupacional competente. Observou-se na análise que houve a preocupação em adaptar o prédio para receber as pessoas com deficiência, entretanto tais adaptações foram feitas de maneira errônea dificultando o uso dos equipamentos ao invés de facilitar. Sugere-se uma série de recomendações julgadas pertinentes para continuidade deste tema, a integração intersetorial para correção destas adaptações assim como a participação dos alunos com deficiência neste processo. Conclusões Pôde-se concluir que o terapeuta ocupacional tem muito a contribuir dentro deste contexto potencializando a capacidade funcional de cada pessoa, promovendo a inclusão acadêmica por meio de sugestões para adequações ambientais, dos equipamentos e mobiliários, a fim de maximizar o acesso e eliminar as barreiras arquitetônicas.