Anatomia do
Sistema Vestibular
Fernanda Ferreira Caldas
Aluna de Mestrado em Ciências da Saúde
Orientador: Prof. Dr. Fayez Bahmad Jr
Embriologia do Aparelho Vestibular
Desenvolvimento da orelha interna
Início = 4ª semana
Formação = 25 semanas
Aparelho vestibular = adulto
Organização geral do labirinto
SISTEMA VESTIBULAR
reside na cápsula ótica
integra o labirinto
porção petrosa do osso temporal
http://alexandria.healthlibrary.ca/documents/notes/bom/unit
Vestíbulo
• Ântero-medial:
interno
meato
acústico
• Ântero-inferior: cóclea
• Lateral: ouvido médio
• Póstero-superior: canais
semicirculares
• Posterior e lateral: células de ar
mastóide
• Medial: fossa posterior do crânio
Sistema Vestibular
» Sistema do equilíbrio
» Responde ao movimento da cabeça em relação ao espaço e
gravidade
1. Órgãos Otolíticos
→ Sáculo
Mácula
→ Útriculo
Movimentos lineares
2. Canais Semicirculares
→ horizontal
→ superior
Ampola
→ posterior
(crista)
Movimentos angulares
Sistema Vestibular
» Sistema do equilíbrio
» Responde ao movimento da cabeça em relação ao espaço e
gravidade
1. Órgãos Otolíticos
→ Sáculo
Mácula
→ Útriculo
Movimentos lineares
2. Canais Semicirculares
→ horizontal
→ superior
Ampola
→ posterior
(crista)
Movimentos angulares
Sistema Vestibular
» Sistema do equilíbrio
» Responde ao movimento da cabeça em relação ao espaço e
gravidade
1. Órgãos Otolíticos
→ Sáculo
Mácula
→ Útriculo
Movimentos lineares
2. Canais Semicirculares
→ horizontal
→ superior
Ampola
→ posterior
(crista)
Movimentos angulares
Líquidos Labirínticos
Labirinto membranoso
Envolvido em um labirinto ósseo
Sistema de vesículas e ductos
Preenchidos por endolinfa
Coberto por perilinfa
A endolinfa tem concentrações iônicas semelhantes aos
líquidos intracelulares
Líquidos Labirínticos
Labirinto membranoso
Envolvido em um labirinto ósseo
Sistema de vesículas e ductos
Preenchidos por endolinfa
Coberto por perilinfa
A endolinfa tem concentrações iônicas semelhantes aos
líquidos intracelulares
Baixo teor de Na + (15 a 25 mM/L) e um elevado
conteúdo de K +, além de possuir proteínas e glicose
Líquidos Labirínticos
Labirinto membranoso
Envolvido em um labirinto ósseo
Sistema de vesículas e ductos
Preenchidos por endolinfa
Coberto por perilinfa
A endolinfa tem concentrações iônicas semelhantes aos
líquidos intracelulares
Baixo teor de Na + (15 a 25 mM / L) e um elevado
conteúdo de K +, além de possuir proteínas e glicose
Produzida pelas células marginais da estria vascular na
cóclea e por células escuras na máculas do utrículo e
sáculo
Líquidos Labirínticos
Labirinto membranoso
Envolvido em um labirinto ósseo
Sistema de vesículas e ductos
Preenchidos por endolinfa
Coberto por perilinfa
A endolinfa tem concentrações iônicas semelhantes aos
líquidos intracelulares
Baixo teor de Na + (15 a 25 mM / L) e um elevado
conteúdo de K +, além de possuir proteínas e glicose
Produzida pelas células marginais da estria vascular na
cóclea e por células escuras na máculas do utrículo e
sáculo
SÍTIO DE ABSORÇÃO: saco endolinfático, que está ligado
ao utrículo e sáculo por meio dos ductos utricular e
sacular.
Perilinfa
A Perilinfa tem concentrações iônicas semelhantes aos
líquidos extracelulares
Perilinfa
A Perilinfa tem concentrações iônicas semelhantes aos
líquidos extracelulares
Baixo teor de de K + e um elevado conteúdo de Na +
Perilinfa
A Perilinfa tem concentrações iônicas semelhantes aos
líquidos extracelulares
Baixo teor de de K + e um elevado conteúdo de Na +
Ocupa os espaços perilinfáticos (vestíbulo, rampas
timpânica e vestibular, canais semicirculares, o ducto
perilinfático)
Perilinfa
A Perilinfa tem concentrações iônicas semelhantes aos
líquidos extracelulares
Baixo teor de de K + e um elevado conteúdo de Na +
Ocupa os espaços perilinfáticos (vestíbulo, rampas
timpânica e vestibular, canais semicirculares, o ducto
perilinfático)
• Não foram ainda devidamente estabelecidos os mecanismos de
produção, circulação e absorção da perilinfa:
Como um exsudato
dos vasos
sanguíneos do
espaço perilinfático
Nos espaços com
fluidos que rodeiam
as bainhas das
fibras nervosas
De um fluxo
contínuo de líquor
cerebroespinhal
pelo canalículo
coclear
 02 canais semicirculares
verticais
 01 canal semicircular
horizontal
Canais verticais
45 graus em relação ao
plano sagital
Canal horizontal
30 graus anteriormente
no plano horizontal
http://bestpractice.bmj.com/best-practice/monograph/73/basics/pathophysiology.html
Canais Semicirculares:
Sensores de movimento
de rotação
Células receptoras:
Semelhantes as da mácula (otocônias). Exceto:
1.Cílios mais numerosos
2.Todas as células ciliadas são orientadas na mesma direção para cada canal
Estímulo é a aceleração angular. Mecanismo:
→ endolinfa é deixada para trás
→ ampola empurra contra ela
→ cílios curvam-se
• CRISTA AMPULAR
crista de epitélio sensorial suportado
sobre tecido conjuntivo
• Ângulos retos ao eixo longitudinal de cada canal.
• CÚPULA
masssa gelatinosa, composta por proteínas e
polissacarídeos.
• Movimenta-se de um lado para outro devido a corrente da endolinfa.
Cabeça parada
Cabeça girando
http://encyclopedia.lubopitko-bg.com/The_Ear.html
Células Ciliadas Vestibulares
50-100 estereocílios e 01 cinocílio longo sobre a superfície apical.
Células ciliadas do TIPO I
• Aspecto piriforme
• Base arredondada
• Curto colo
• Extremidade livre
• Cada célula é envolvida
por uma terminação
nervosa (nervo
vestibular) em forma de
cálice
Células ciliadas do TIPO II
•Formato cilíndrico
•Várias sinapses nervosas
eferentes e aferentes na
parte basal
Células de Sustentação
– Estendem a partir da membrana
basal para a superfície apical
– Envolvem as células ciliadas
– Na superfície apical formam um
anel em torno da célula capilar
individual
– Projetam-se dentro da cúpula
Órgãos Otolíticos – sensores de movimento linear
Sáculo
Utrículo
Mácula
células ciliadas epiteliais
Cílios são incorporados
na membrana otolítica
Órgãos Otolíticos
UTRÍCULO
Forma
Ovóide
Maior das
vesículas
Região pósterosuperior ao
vestíbulo.
Recesso elíptico
da parede medial
do vestíbulo.
• 05 aberturas para o utrículo dos canais semicirculares.
PAREDE LATERAL
ampolas dos ductos
semicirculares:
• anterior
• lateral
PARTE MEDIAL
•
•
•
ampola do ducto
semicircular posterior
ramo comum (crus
comum)
ramo simples do ducto
semicircular lateral
Órgãos Otolíticos
UTRÍCULO
Forma
Ovóide
Maior das
vesículas
Região pósterosuperior ao
vestíbulo.
Recesso elíptico
da parede medial
do vestíbulo.
• 05 aberturas para o utrículo dos canais semicirculares.
PAREDE LATERAL
ampolas dos ductos
semicirculares:
• anterior
• lateral
PARTE MEDIAL
•
•
•
ampola do ducto
semicircular posterior
ramo comum (crus
comum)
ramo simples do ducto
semicircular lateral
Órgãos Otolíticos
UTRÍCULO
Forma
Ovóide
Maior das
vesículas
Região pósterosuperior ao
vestíbulo.
Recesso elíptico
da parede medial
do vestíbulo.
• 05 aberturas para o utrículo dos canais semicirculares.
PAREDE LATERAL
ampolas dos ductos
semicirculares:
• anterior
• lateral
PARTE MEDIAL
•
•
•
ampola do ducto
semicircular posterior
ramo comum (orifício
comum)
ramo simples do ducto
semicircular lateral
Órgãos Otolíticos
SÁCULO
Vesícula
Ovóide
• Face superior → face inferior do
utrículo
• Anteriormente → ducto coclear pelo
ducto reuniens
• Posteriormente → ducto endolinfático
pelo ducto útriculo-sacular.
Menor que
o Utrículo
Recesso
esférico na
parede medial
do vestíbulo
Mácula Utricular e Sacular
Consistem neuroepitélio
Células de apoio
Vasos sanguíneos e fibras nervosas
Mácula utricular→plano horizontal
Mácula sacular → plano vertical
Mácula Utricular e Sacular
Consistem neuroepitélio
Células de apoio
Vasos sanguíneos e fibras nervosas
Mácula utricular→plano horizontal
Mácula sacular → plano vertical
MEMBRANA
OTOLÍTICA
•Massa gelatinosa
•Natureza protéica
•Esteriocílios projetamse
•Concreções de carbono
de cálcio
•Otolítos ou otocônias
Mácula Utricular e Sacular
Consistem neuroepitélio
Células de apoio
Vasos sanguíneos e fibras nervosas
• Massa gelatinosa
• Natureza proteica
MEMBRANA
OTOLÍTICA
Mácula utricular→plano horizontal
Mácula sacular → plano vertical
Superfície das membranas otolíticas
incorporados
Otocônias
de cálcio
• Esteriocílios projetam-se
• Concreções de carbono
de cálcio
• Otolítos ou otocônias
otólitos (ou otocônias) são
inorgânicos depósitos cristalinos composto de carbonato
Produzidas pelas células de sustentação do epitélio sensorial
Reabsorvidas pela região célula escura.
Ducto endolinfático
• Junção dos ductos utricular e sacular
• Dirige-se medialmente e inferiormente dentro do aqueduto
vestibular para terminar no saco endolinfático
Ramo inferior o ducto
endolinfático.
Ramo superior representa
o ducto utricular e sacular
respectivamente
http://alexandria.healthlibrary.ca/documents/notes/bom/unit_6/Lec%2049_ribdasil_hisear.xml
Ducto de Reuniens
• O sáculo liga ao ducto coclear
curto tubo que vai da parte
inferior do sáculo até o fundo de saco da extremidade vestibular do
ducto coclear
Ducto de Reuniens
http://alexandria.healthlibrary.ca/documents/notes/bom/unit_6/Lec%2049_ribdasil_hisear.xml
Órgãos Otolíticos - sensores de movimento linear
Células ciliadas vestibulares - Expõe uma descarga constante de descanso quando
não há estímulos
1. Cílios para Cinocílio
despolariza células ciliadas: ↑ potencial de ação, do VIII nervo.
2. Flexão dos cílios longe Cinocílio
hiperpolariza células ciliadas: ↓ potencial de ação, do VIII nervo.
http://alexandria.healthlibrary.ca/documents/notes/bom/unit_6/Lec%2049_ribdasil_hisear.xml
Otocônias: Mecânica da Ativação
Os esteriocílios são
incorporados na
membrana otolítica,
que é constituída por
Otocônias incorporados
numa matriz de
glicoprotéica.
Quando submetido a
aceleração linear, os
esteriocílios tendem a
ser deixados para
trás, devido à elevada
densidade da otocônia.
http://encyclopedia.lubopitko-bg.com/The_Ear.html
Otocônias - sensores de movimento linear
mapeamento de movimento linear
→ utrículo → plano horizontal → forças horizontais
→ sáculo → plano vertical → forças verticais
• Detectar a direção e amplitude
• gravidade
• movimento linear
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Nervo Vestibulococlear
 VIII par craniano
 Emerge entre a ponte e o bulbo, no
ângulo cerebelopontino
 Meato acústico interno juntamente
com o nervo facial e intermédio
 Divide-se em:
 Ramo anterior ou coclear
 Ramo posterior ou vestibular
http://vertigemetontura.com.br/
Nervo Vestibular - Vias Vestibulares
• Os neurônios vestibulares são bipolares, com seus corpos celulares
localizados no gânglio (Scarpa). Posteriormente ao conduto
auditivo interno
• Gânglio vestibular superior (ou anterior)
– canal anterior e horizontal
– mácula utricular
• Gânglio vestibular inferior (ou posterior)
– canal posterior
– mácula sacular
Vias Centrais do Sistema Vestibular
→ O nervo vestibular é inserido no tronco cerebral
Vias Centrais do Sistema Vestibular
O nervo vestibular é inserido no
tronco cerebral
→Face ventrolateral da junção
pontomedular
→Estreita proximidade com os
nervos coclear e facial
→Acompanha o meato auditivo
interno
Vias Centrais do Sistema Vestibular
O nervo vestibular é inserido no tronco cerebral
Face ventrolateral da junção pontomedular em
estreita proximidade com os nervos cocleares e facial
→Acompanha o meato auditivo interno
→Fibras do nervo vestibular dorsalmente e
medialmente
→Circulam entre os pedúnculo cerebelar
inferior e trato descendente do nervo trigêmeo
e entre os núcleos vestibulares
Vias Centrais do Sistema Vestibular
O nervo vestibular é inserido no tronco cerebral
Face ventrolateral do junção pontomedular em estreita
proximidade com os nervos cocleares e facial
→Acompanha o meato auditivo interno
Fibras do nervo vestibular dorsalmente e medialmente
Circulam entre os pedúnculo cerebelar inferior e trato
descendente do nervo trigêmeo e entre os núcleos
vestibulares
→Ao inserir-se nos núcleos, uma fibra
vestibular dá origem aos ramos rostral e
caudal nos núcleos vestibulares
Vias Centrais do Sistema Vestibular
O nervo vestibular é inserido no tronco cerebral
Face ventrolateral do junção pontomedular em estreita proximidade
com os nervos cocleares e facial
→Acompanha o meato auditivo interno
Fibras do nervo vestibular dorsalmente e medialmente
Circulam entre os pedúnculo cerebelar inferior e trato descendente
do nervo trigêmeo e entre os núcleos vestibulares
Ao inserir-se nos núcleos, uma fibra vestibular dá origem aos ramos
rostralmente e caudalmente nos núcleos vestibulares
Duas principais projeção no cérebro: os núcleos
vestibulares e cerebelo.
Projeções do nervo vestibular para cerebelo
• Subdivisões anatômicas dos núcleos vestibulares
SUPERIOR
LATERAL
MEDIAL
INFERIOR
Núcleo vestibular superior
• Localização: dorsalmente no complexo vestibular
• Envolvido principalmente no reflexo vestíbulo ocular (VOR)
• Subdivisão:
– região central = contém grandes neurônios
– região periférica = contém células menores
Núcleo vestibular lateral
• Divisão em partes anatômicas e
funcionais:
1. Núcleo vestibular dorsal lateral (núcleo
Deiters)
– Origem ao trato vestíbulo-espinhal
lateral
2. Núcleo vestibular lateral ventral
– Origem a percursos vestíbulares, trato
vestíbulo-espinhal medial
e os
caminhos vestibulo-talámicos.
Subdivisões do núcleo vestibular
lateral também diferem no que
diz respeito às suas entradas
aferentes
Núcleo vestibular medial
• Maior subdivisão do núcleo vestibular.
• Rostro-caudal no tronco cerebral a partir do nível do núcleo
abducente à núcleo do hipoglosso.
• É limitado medialmente pelo núcleo prepositus e
lateralmente pelo núcleo vestibular inferior.
• Pode ser subdividido em regiões rostral e caudal:
Núcleo vestibular medial rostral
Núcleo vestibular medial caudal
• Contém muitos neurônios
• Pouco se conhece sobre suas funções
• Está relacionado com movimentos dos • Muitas das células nesta região parecem
olhos que se projetam para o núcleo projetar para o cerebelo.
motor ocular
Núcleo vestibular inferior
Funde-se rostralmente com o núcleo
vestibular ventral lateral
Núcleo mais caudal que se estende na
complexo vestibular
É um dos principais destinatários das
aferências vestibulares que inervam os
órgãos otolíticos
Algumas células do núcleo contribuem para
as vias vestibulo-espinhais
Projeção importante a partir desta área:
cerebelo
http://www.medicinageriatrica.com.br
Irrigação do sistema vestibular
• Órgãos vestibulares → artéria labiríntica (artéria auditiva interna)
• artéria anterior cerebelar, artéria superior cerebelar ou artéria basilar
• Primeiro ramo → artéria vestibular anterior fornece o ampolas, utrículo,
canais semicirculares superior e lateral e uma pequena porção do sáculo.
• O segundo ramo → artéria comum coclear, se divide:
»A artéria coclear fornece a cóclea.
» A artéria vestibulococlear divide-se:
ramo coclear
artéria posterior vestibular: ampola
posterior, a maior parte do sáculo, parte do
utrículo e as ampolas superior e lateral.
Obrigada!
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