APROSUBA 14 Serviço de Intervenção Precoce
ALUNOS COM ACONDROPLASIA:
ORIENTAÇÕES PARA A ESCOLA
Orientações gerais
O principal objetivo é a padronização, por isso há que tentar que as
adaptações sejam úteis e utilizáveis por todos e não apenas pelo aluno
com acondroplasia (por exemplo, se se baixar o cabide, que se baixem
todos os cabides).
Consequentemente, as adpatações feitas no mobiliário (cadeira, acesso
na sanita, lavatório, banquinho...) não devem diferentes nem de cores
distintas, de modo a não atrair a atenção, sendo que o desejável é que
estejam esteticamente integradas no espaço.
Não facilitar tudo! Deixar que a criança se desenvolva por si mesma.
Directrizes para a autonomia pessoal
As adaptações de mobiliário são as seguintes:
- Cadeira com plataforma para subir e descer sozinho, sendo a cadeira
igual às restantes.
A adaptação da cadeira não deverá ser vistosa, e é importante lembrar
que o assento deve ser mais curto, porque os fémures de crianças com
acondroplasia são mais curtos. É importante ajustar o encosto, de
preferência encurtando o assento.
Banquinho para chegar a lugares mais altos e todos cabides mais baixos:
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Degraus para o lavatório (várias opções):
Degraus para a satina (várias opções):
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O material a que a criança tem de
aceder, deverá estar nas estantes
de abaixo (neste caso, é a terceira
caixa vermelha a contar de baixo).
Para se vestir e despir (na hora de
ir à sanita) e para a higiene, há
que propor nos primeiros anos do
ensino primário a presença de um
cuidador ou pedir a colaboração do
professor.
Propor aos pais para colocar uma fita ou laços nas calças e roupa
interior da criança para tornar a tarefa mais fácil (para que chegue
melhor). Além disso, devesse ir trabalhando essa capacidade com a
criança para que seja autónoma.
Para melhorar a sua mobilidade e alcançar a autonomia na casa de
banho é importante trabalhar exercícios específicos de fisioterapia (se a
escola tiver interesse em trabalhá-los com as outras crianças, entre em
contacto com o fisioterapeuta da criança).
Orientações para a psicomotricidade
É adequado que a criança se sente na cadeira sem cruzar as pernas e
com o rabito bem encostado atrás, para que apoie bem as costas no
encosto.
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Quando a criança estiver sentada, deve manter as costas direitas,
porque tendem a deixar cair o corpo para a frente. Para a criança
recorde essa postura, o cuidador pode tocar com a mão na parte de trás
das costas de forma a indicar que estas devem estar em linha recta.
Coloque a criança à frente do professor para não ter de torcer o seu
corpo ou a cabeça (se observarmos que se volta para trás para olhar os
seus pares, pode ser sentado mais para trás, mas à frente do professor).
Exercícios que não se devem fazer:
- Não fazer exercícios nos quais a cabeça vá para atrás e/ou as
costas se arqueiem.
- Evitar os saltos.
- Se caírem no chão, que não seja de boca para baixo.
- Se se sentam no chão, que se sente com as pernas cruzadas em
índio e não com as pernas para a frente.
- Para se levantar, evitar que o faço de forma incorrecta. O correcto é
que se levante com a postura de cavaleiro (com apoio de um joelho no
chão).
A psicomotricidade fina é um aspecto relevante a ter em conta. Deve
ser bem trabalhada, na forma de brincadeira, podendo usar exercícios
como: cortar, colar, pontilhar, decalque, plasticina e assim por diante.
Também é possível adaptar o lápis para melhorar a grafomotricidade:
cortar o lápis ao meio e/ou usar um adaptador de borracha). Para
bricolage é melhor usar ferramentas de madeira do que o plástico.
Orientações para a linguagem
Na aula, poderá realizar exercícios para melhorar a mobilidade
bucofacial (praxias), exercícios de sopro, de respiração. Um professor
que manifeste interesse, pode contactar o terapeuta da fala da criança e
pedir os exercícios para trabalhá-los com todos os meninos durante a
aulas, para que os vejam bem.
Outros aspectos a ter em conta
A criança deve beber muita água para a sua hidratação, pelo que
necessitará de ir mais frequentemente à casa de banho.
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Quando a criança ainda não ando, porque serão muito novos também,
caso saiam para a rua de carrinho de passeio, que no seja um
articulado como o da imagem, senão um que tenha um encosto rígido,
para que não dobre as costas.
No caso de se tratar de bebés, é importante recordar também
que são desaconselháveis as cadeiras de descanso e os
suportes saltadores (imagens abaixo).
O melhor lugar para um bebé com
acondroplasia é o chão, especialmente se
for estimulado com um ginásio infantil.
Em relação à cadeira alta, existe
uma no mercado que responde
exactamente as necesidades das
crianças
com
acondroplasia,
graças à sua adaptabilidade total
na altura do degrau e à
proximidade do encosto.
Orientações elaboradas por:
Equipa de Intervenção Precoce de APROSUBA 14- Olivenza
Em colaboração com a Fundação ALPE Acondroplasia
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