CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA Guia Orientador Consultas do processo de reestruturação CONASP Audiências Públicas, Consultas Livres e Consultas Virtuais Ministério da Justiça - Brasília 2009 Ministro da Justiça: Tarso Genro Secretário Nacional de Segurança Pública: Ricardo Brisolla Balestreri Expediente Secretaria Executiva do CONASP: Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Segurança Pública: Secretária Executiva: Regina Miki Secretária Executiva Adjunta: Verônica Lins Secretárias: Leidiane Lima e Sheila Almeida Assessoria de Acompanhamento 1ª CONSEG: Edson Araújo Assessoria de Gestão de Informação: Sady Fauth Assessoria de Gestão de Documentação: Cintia Luz Assessoria de Legislação e Normas: Daniel Avelino e Guilherme Leonardi Assessoria de Logística: Agnaldo Augusto da Cruz Assessoria de Metodologia e Diálogo: Fábio Deboni e Renata Florentino Equipe Administrativa: Alex Dias, Fernando Borges de Souza, Leonardo Dantas Carvalho Paiva, Marcelo Diniz Soares, Socorro Vasconcelos, Solange Ramos Entidades representadas no Conselho Nacional de Segurança Pública:: Ministro de Estado da Justiça (Presidente); Secretário Nacional de Segurança Pública (VicePresidente); Associação Brasileira de Criminalística ABC; Associação Brasileira de Medicina Legal ABML; Associação dos Delegados de Polícia do Brasil ADEPOL; Associação Nacional de Entidades Representativas de Praças Policiais e Bombeiros ANASPRA; Associação Nacional dos Defensores Públicos ANADEP; Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal ADPF; Associação Nacional dos Oficiais Militares Estaduais AMEBRASIL; Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais APCF; Colégio Nacional dos Secretários de Segurança Pública; Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados; Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis COBRAPOL; Conselho de Dirigentes dos Órgãos Periciais do Brasil; Conselho Nacional das Guardas Municipais; Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil CONCPC; Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares CNCG-PM/CBM; Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil CONIC; Conselho Nacional de Justiça CNJ; Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária CNPCP; Conselho Nacional do Ministério Público CNMP; Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União CNPG; Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária CONSEJ; Departamento de Polícia Federal DPF; Departamento de Polícia Rodoviária Federal DPRF; Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais FENEME; Federação Nacional dos Policiais Federais FENAPEF; Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais FENAPRF; Federação Nacional dos Profissionais em Papiloscopia e Identificação FENAPPI; Fórum Brasileiro de Segurança Pública FBSP; Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos FENDH; Fórum Nacional de Ouvidores de Polícia FNOP; Frente Nacional de Prefeitos FNP; Gabinetes de Gestão Integrada Municipal GGIs-M; Grande Oriente do Brasil; Instituto São Paulo Contra a Violência ISPCV; Instituto Sou da Paz; Liga Nacional de Corpos de Bombeiros Militares do Brasil LIGABOM; Ministério da Justiça MJ; Movimento Nacional de Direitos Humanos MNDH; Ordem dos Advogados do Brasil OAB; Rede Desarma Brasil; Rede F4; Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública RENAESP; Secretaria Especial de Direitos Humanos SEDH; Secretaria-Geral da Presidência da República; Sindicato dos Agentes Penitenciários Federais SINDAPEF; Viva Rio. Consultora para a elaboração do Guia Orientador: Renata Florentino Capa: Tati Rivoire e Sady Fauth O Guia Orientador recebeu contribuições de entidades representadas no Conselho Nacional de Segurança Pública. Guia Orientador Consultas do processo de reestruturação CONASP: Audiências Públicas, Consultas Livres e Consultas Virtuais _0 Convite 1 Apresentação 2 Contexto 2 Pressupostos Metodológicos 4 Como organizar uma Consulta Livre ou Audiência Pública 6 Modelo de programação de Audiência Pública 8 Modelo de programação de Consulta Livre 11 Temas e perguntas orientadoras 13 Encaminhamento das propostas ao CONASP 21 Anexo 1: Comunicado a ser enviado ao CONASP 22 Anexo 2: Relatório padrão 23 Convite Estamos num momento crucial para democratizar a formulação das políticas de segurança pública no país. O ano de 2010 será o ano da reestruturação e consolidação do Conselho Nacional de Segurança Pública, um dos resultados dos debates ocorridos no processo da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública. Agora, a definição do espaço político a ser ocupado pelo CONASP está nas mãos de todos nós: gestores, trabalhadores e sociedade civil. É a hora de escolher os rumos públicos do conselho: papel de regulamentação? Formulação de políticas? Controle social? Espaço para concertação política? Para respondermos essas e outras perguntas, realizaremos audiências públicas, consultas livres e virtuais em todo território nacional. A exemplo da 1ª CONSEG que chegou a mais de 500 mil pessoas, queremos que esse processo de consulta seja aberto, democrático e plural, numa grande mobilização popular, debatendo as ações de reestruturação do CONASP. Mais do que um processo que resgate os compromissos assumidos durante a 1ª CONSEG, cabe a todos nós chegarmos aos quatro cantos do país, mobilizando todos os segmentos da sociedade para elegermos, no próximo ano, os conselheiros definitivos, com a maior participação e representação possível. Nesse guia vocês saberão como organizar uma audiência pública ou consulta livre, conforme o que foi estabelecido pela Resolução nº 6 do CONASP. Agora que os desafios estão lançados, vamos reencontrar as COEs, as COMs, Assembléias e Câmaras Municipais, as entidades dos trabalhadores, secretarias e entidades da sociedade civil que estiveram envolvidas na 1ª CONSEG, nelas, encontraremos, com certeza, força e apoio para este rico processo de reestruturação e consolidação do CONASP. Forte Abraço, Grupo Temático Articulação Institucional Conselho Nacional de Segurança Pública _1 Apresentação Este guia foi elaborado para explicar o papel das audiências públicas e das consultas livres na reestruturação do Conselho Nacional de Segurança Pública. Aqui você vai perceber qual é a diferença entre uma audiência e consulta e o que é necessário nas duas para suas contribuições subsidiarem as decisões do CONASP. Para ampliar o grupo de pessoas e organizações envolvidas no debate sobre a reestruturação do CONASP, foram pensadas algumas atividades estratégicas para oferecer contribuições qualificadas em relação à missão e funcionamento do conselho, mecanismos de monitoramento dos resultados da 1ªCONSEG, formas de relação com outros conselhos e o procedimento de escolha dos membros da nova gestão do CONASP. Todas as informações estão contidas na resolução nº6 do CONASP, este guia busca apenas contextualizar o processo das consultas, oferecendo ferramentas metodológicas e sugestões de programação. Este processo qualificado de consulta se inicia em 15 de janeiro... e termina em 2 de abril de 2010, data limite para realização de atividades. Contexto É importante perceber que o processo de reestruturação do CONASP ocorre após a realização da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública – marco histórico da democratização do debate sobre segurança pública no país. Por essa razão, o espaço político a ser ocupado pelo CONASP não pode ser debatido apenas pelas entidades que nele já estão representadas. Para que o conselho se constitua num espaço reconhecido como relevante, a sociedade interessada deve se posicionar e expressar que tipo de conselho nacional deseja. Vários conselhos nacionais já existem, uns funcionam bem, outros, nem tanto. O CONASP tem a chance histórica de se reestruturar aproveitando as _2 experiências desenvolvidas em outros conselhos. Este é o momento de criação artística e política para que se elabore um conselho que sirva de referência nacional e internacionalmente na área, que consiga trazer em si a marca da participação conquistada com a 1ª CONSEG, e que já avance na superação dos desafios enfrentados em outros conselhos relacionados aos mecanismos de representação política. É necessário que as respostas a esses desafios venham da sociedade interessada no tema, em especial pela consolidação do CONASP ocorrer em ano eleitoral. Antes que as disputas por projetos presidenciais de governo ocorram, a sociedade e o CONASP precisam já ter o seu próprio projeto de conselho para ser apresentado. Quem acompanhou as etapas da Conferência tem agora a chance de contribuir para a implementação de importantes princípios e diretrizes priorizadas na Etapa Nacional, em agosto de 2009 em Brasília: Princípio 4. Fomentar, garantir e consolidar uma nova concepção de segurança pública como direito fundamental e promover reformas estruturais no modelo organizacional de suas instituições, nos três níveis de governo, democratizando, priorizando o fortalecimento e a execução do SUSP - Sistema Único de Segurança Pública -, do PRONASCI - Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - e do CONASP - Conselho Nacional de Segurança Pública com Cidadania. Princípio 9. Estabelecer um sistema nacional de conselhos de segurança autônomos, independentes, deliberativos, participativos, tripartites para favorecer o controle social nas três esferas do governo, tendo o Conselho Nacional de Segurança Pública - CONASP como importante instância deliberativa de gestão compartilhada. Diretriz 5. 1.1 A (+1.3) - Criar, implantar, estruturar, reestruturar em todos os municípios, conselhos municipais de segurança, conselhos comunitários de segurança pública, com poderes consultivo e deliberativo, propositivo e avaliador das Políticas Públicas de Segurança, com representação paritária e proporcional, com dotação orçamentária própria, a fim de garantir a sustentabilidade e condições necessárias para seu efetivo funcionamento e a continuidade da CONSEG como fórum maior de deliberações. Estruturar os GGIs (Estadual e Municipal) como forma de integrar a sociedade e o poder executivo, com a composição paritária e proporcional. Diretriz 20. 1.13 A - Reestruturar o Conselho Nacional de Segurança Pública e reformular os Conselhos estaduais e municipais, considerando os princípios de democracia, representatividade, paridade, autonomia, transparência, e tendo como foco principal o combate à corrupção, a prestação de serviços de qualidade à população e a articulação permanente com as forças sociais. Para isso: eleger seus membros bienalmente, por meio de conferências e fóruns nos quais haja plena participação social; adequar suas ações às realidades locais e regionais, operando os instrumentos democráticos de controle com monitoramento de dados quantitativos e _3 qualitativos das situações de violência e ocorrências criminais; trabalhar em ações de caráter consultivo, propositivo, fiscalizatório e deliberativo, adequando suas resoluções às orientações e regulamentações do Ministério da Justiça; manter estreita relação com todos os conselhos da área de segurança e outros, de modo a facilitar a articulação de ações; gerir todos os seus recursos participativamente, cuidando para que sejam efetivamente utilizados no alcance de seus objetivos. Elaborar e aprimorar a estrutura político-administrativa do Conselho Nacional de Segurança Pública em harmonia legal com os conselhos estaduais e municipais de segurança, considerando os princípios de democracia, representatividade, paridade, autonomia e transparência, focado no combate à corrupção e na qualidade de prestação de serviço a população. Diretriz 38. 1.2. A - Criar, reformular e estruturar, o funcionamento dos Conselhos de Segurança Pública nos três níveis governamentais, assim como os Conselhos Comunitários, sendo espaços deliberativos da Política de Segurança Pública, de forma paritária e proporcional (Sociedade Civil, Gestores e Trabalhadores) integrando-os aos Gabinetes de Gestão Integrada (GGI). Estes foram princípios e diretrizes priorizados que falam sobre o espaço institucional dos Conselhos. Agora é o momento de construção efetiva do Conselho Nacional de Segurança Pública. _4 Pressupostos Metodológicos Para a organização desse processo de consulta se fazem necessários alguns pressupostos metodológicos, que estão por trás do formato de atividade adotado: - Construção de convergências: O formato de consulta adotado irá privilegiar as atividades coordenadas conjuntamente pelos 3 segmentos. Enquanto as audiências públicas tripartites enviam até 15 propostas, as consultas livres enviam até 5 contribuições para o CONASP. A 1ª CONSEG foi uma arena importante para a explicitação das disputas e divergências políticas existentes na área, e agora estamos numa nova fase, que é a de, depois de reconhecidas as demandas específicas de cada grupo, pensar coletivamente propostas que sejam de interesse comum, por isso a atenção especial para as audiências convocadas por organizações pertencentes aos 3 segmentos. - Qualificação de idéias: Mais do que apenas demarcar posições, desta vez a atenção na sistematização será dada aos argumentos das propostas, e não apenas ao seu enunciado. A proposta de programação com roteiro para os Grupos de Trabalho está voltada para a promoção do maior diálogo possível acerca das propostas, para que se saiba o “porquê” de cada contribuição, identificando o que são necessidades, o que são interesses e o que são bandeiras. - Profundidade no debate: Há uma novidade no relatório padrão a ser enviado ao CONASP com o registro das contribuições. Desta vez há um campo chamado “fundamentação”, justamente para se dar espaço aos argumentos desenvolvidos nas audiências. Para que esse pressuposto seja respeitado, é importante dar tempo necessário aos Grupos de Trabalho, para que tenham condições refletir profundamente sobre cada uma das propostas a ser enviada ao CONASP. - Foco na reestruração do CONASP: Os temas colocados para o processo de consulta foram escolhidos por serem assuntos estruturantes deste espaço institucional. Estão ligados à constituição do conselho: 1 - Missão, atribuições, regimento interno e normas de funcionamento 2 - Processo eleitoral para escolha de membros e entidades, composição, segmentos e representatividade 3 - Relações institucionais com outros Conselhos nacionais, conselhos estaduais, municipais, ditritais e comunitários de segurança pública e outros órgãos 4 - Formas e mecanismos de monitoramento dos princípios e diretrizes da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública _5 Como organizar uma Consulta Livre ou Audiência Pública Para organizar uma Consulta Livre é necessário: Enviar comunicado para [email protected] até 15 dias antes das inscrições para a Consulta Livre. Debater pelo menos um dos 4 temas postos para o processo de consulta pública Preencher e enviar o relatório padrão até 5 dias após a realização da consulta, com até 5 propostas. Para organizar uma Audiência pública é necessário: Enviar comunicado para [email protected] até 15 dias antes das inscrições para a Audiência Pública. Debater pelo menos um dos 4 temas postos para o processo de consulta pública. Ter organizações dos 3 segmentos na sua organização: sociedade civil, trabalhadores da área de segurança pública e poder público. Ter uma entidade membro do CONASP em sua organização. Preencher e enviar o relatório padrão até 5 dias após a realização da consulta, com até 15 propostas. Além desses quesitos, é importante observar também questões administrativas: as entidades devem assumir a responsabilidade pelo financiamento do evento: não serão consideradas audiências públicas ou consultas livres eventos que cobrem taxas de inscrição de seus participantes. É importante saber que para dar publicidade e transparência a este processo de consulta, todas as atividades planejadas devem ser informadas à Secretaria Executiva do CONASP previamente, para que as atividades sejam divulgadas pelas entidades do CONASP e também no site WWW.conasp.gov.br O modelo de comunicado (anexo 1 deste Guia) deve ser preenchido e enviado para e-mail [email protected] até 15 dias ANTES do início das inscrições para a audiência ou consulta livre. Nenhuma atividade precisará de autorização do CONASP para ser realizada, nem há limite de eventos por região. Cada cidade ou estado poderá organizar quantas audiências e consultas quiser. O comunicado tem caráter apenas INFORMATIVO. É de envio obrigatório, mas não será aprovado ou desaprovado pelo CONASP, será apenas publicado e divulgado nos meios de comunicação disponíveis. Os pontos presentes nesse comunicado são: I – identificação das entidades organizadoras; II – temas a serem discutidos; III – local, hora e data de realização; IV – limite de vagas para participantes, se houver; _6 V – forma e prazo das inscrições, se não ocorrerem no momento do evento; VI – critérios de seleção dos participantes, se houver; VII – programação e metodologia; VIII – meios de contato com os responsáveis pelo evento; e IX – referência a esta resolução e ao texto-base de contextualização do CONASP; Abaixo estão as características de cada uma das modalidades de consulta, para você analisar e perceber qual é a mais adequada para você ou sua entidade promover ou participar. AudiênciaPública ConsultaLivre Consulta Virtual • Deve enviar comunicado padrão 15 dias antes das inscrições para CONASP. • Deve enviar comunicado padrão 15 dias antes das inscrições para CONASP • Não há limite máximo de audiências, podem ocorrer quantas forem possíveis de realizar. • Também não há limite máximo para consultas livres. • Ocorrerá uma consulta virtual no site do CONASP,_7 para debater todos os 4 temas. • Pode debater 1 ou mais dos 4 temas postos em consulta. • Ocorre simultaneamente para participantes de todo o país. • Não precisa ter organizações dos 3 segmentos na organização. Pode ser promovido por entidade de qualquer um dos segmentos. A parceria com entidade do CONASP não é obrigatória. • É promovido pelo CONASP e sua Secretaria Executiva. • Pode debater 1 ou mais dos 4 temas • Deve ter organizações dos 3 segmentos na organização (soc civil, poder público e trabalhadores da área) e uma entidade membro do atual CONASP. • Envia até 15 propostas para o CONASP. • Envia relatório padrão para [email protected] até 5 dias depois de realizada a atividade. • Envia até 5 propostas para o CONASP. • Envia relatório padrão até 5 dias depois de realizada a atividade para [email protected] • Não precisa enviar comunicado • Envia até 20 propostas para o CONASP (preferencialmente 5 para cada um dos 4 termas). • Envia relatório padrão até 5 dias depois de terminada a consulta para [email protected] Proposta de programação de Audiência Pública – 6 horas de duração – grupos grandes Modelo de programação - Audiência Pública – produz até 15 propostas Momento da programação Abertura Apresentação CONASP e Devolutiva 1ªCONSEG Ida para GTs Descrição Entidades organizadoras saúdam participantes, apresentam programação do encontro, explicam quais materiais serão distribuídos e sinalizam localização dos espaços (alimentação, GTs, banheiros). Informações sobre quando foi iniciada a reestruturação do CONASP, prazo para realização das audiências públicas, importância de se fazer democraticamente o debate sobre a reformulação do espaço, etc. É interessante também realizar breve informe sobre os andamentos do pós-CONSEG, relacionado à implementação dos Princípios e Diretrizes. Participantes já devem ter escolhido seu GT no momento da inscrição, de acordo com os temas que forem debatidos no encontro. Nesse instante apenas se direcionam as pessoas para seus respectivos grupos. Locais devem estar sinalizados. Uma dica é xerocar as páginas com os textos motivadores e as perguntas orientadoras, para serem distribuídas cópias aos participantes. Duração estimada Local 30’ Plenário 30’ Plenário 10’ Corredores _8 GT - 1ª Rodada Construção de ideias – respostas às perguntas Na chegada ao GT, deve haver 1 pessoa focal (facilitador) para conduzir trabalhos, pactuar acordo de convivência, apresentar as questões orientadoras e orientar sobre o tempo disponível. Participantes podem se organizar em subgrupos de acordo com a pergunta que mais lhe interessar. Cada GT escolhe anfitriões para período da tarde. 2Hs Intervalo para almoço GT escolhido na inscrição Refeitório Anfitriões ficam em suas salas originais para receber os visitantes dos outros Grupos, que irão contribuir com a fundamentação e qualificação das propostas. Propostas devem estar expostas e legíveis. As contribuições devem ser registradas pelos próprios participantes “visitantes”. _9 O ideal é cada ideia estar em 2ª Rodada - Troca uma folha de flip chart, onde os de GTs – circulação visitantes podem registrar seus da fundamentação e comentários. priorização 40min Cada participante visita um GT diferente 10min Corredor Nesta 2ª rodada os participantes têm a chance de escolher o Grupo de outro tema para contribuírem. Nesse momento, os visitantes devem também realizar a priorização das propostas, indicando quantas devem sair do GT visitado (propostas podem ser priorizadas com adesivos) Ao final, cada participante terá visitado 1 GT além de ter participado do seu próprio. Troca de GTs Dica: Caso haja interesse dos participantes em opinar em mais de 2 GTs, a organização pode criar uma rodada a mais de trocar de participantes e temas. Seriam 4 rodadas ao todo, sendo que a rodada extra deve ocorrer entre o modelo proposto de 2ª e 3ª, para a fase de circulação da fundamentação. 3ª Rodada – Volta para os GTs – consolidação da fundamentação Apresentação das ideias e argumentos finais Participantes devem regressar para GT original. Anfitriões e pessoa focal (facilitador) mostram contribuições recebidas, e demais participantes devem se posicionar a respeito (incorporar ou não). Pode surgir uma nova pergunta que ajude a aprofundar a fundamentação da ideia e pode ser colocada para esta 4ª rodada de conversa. Registro das proposições e principais argumentos é projetado para participantes. Participantes podem enriquecer fundamentação das propostas, caso o plenário concorde. Entidades organizadoras podem fazer comentários em cima, como síntese do encontro. 40min GT escolhido na inscrição 1h30min Plenário _10 Proposta de programação de Consulta Livre – 4 horas de duração – grupos pequenos Modelo de programação – Consulta Livre – produz até 5 propostas Momento da programação Abertura Devolutiva 1ªCONSEG e motivação para debates Rodada única de debate Apresentação das ideias e argumentos finais Duração estimada Local Entidades organizadoras saúdam participantes, apresentam programação do encontro, explicam quais materiais serão distribuídos e sinalizam localização dos espaços (alimentação, GTs, banheiros). 20’ Plenário Além do breve informe sobre os andamentos do pós-CONSEG, é importante haver falas relacionadas aos temas da Consulta. Esta atividade pode ser realizada focando em apenas um tema, podemos haver uma fala de maior profundidade e mais direcionada. 30’ Plenário Descrição Rodada e apresentação dos participantes. Escolhe-se a ordem de debate dos temas. Uma dica é xerocar as páginas com os textos motivadores e as perguntas orientadoras, para serem distribuídas cópias aos participantes. As propostas devem ser construídas baseadas nas perguntas escolhidas. A organização pode provocar outras questões. Ao final, participantes devem negociar quais serão as 5 propostas finalistas. Registro das proposições e principais argumentos é projetado para participantes. Entidades organizadoras podem fazer comentários em cima, como síntese do encontro. _11 2H30min Plenário 40min Plenário Para organizar uma audiência pública com qualidade, é interessante planejar bem o encontro, tendo atenção a itens relacionados à infra-estrutura do encontro. Tamanho do encontro: Para encontros com mais de 30 pessoas, considere a possibilidade de se trabalhar em subgrupos em alguns momentos. Em grupos menores, mais pessoas se sentem a vontade para expressar suas idéias. A programação apresentada aqui funciona bem para grupos de até 100 pessoas. Quanto menos pessoas, menor a duração de cada momento. Se você quiser aproveitar esse roteiro para uma atividade menor, pode fazer em meio período sem prejuízo da participação. Materiais de apoio para facilitar registro e visualização de idéias: Papel pardo Flip chart / Cavalete Canetão – de várias cores para diferenciar conteúdo Fita crepe Tarjetas (em tamanho que caiba 1 frase em letra legível de longe) Dicas para realizar o registro aberto do debate: Coloque o cavalete onde pode ser visto por todos os participantes. Verifique sua visibilidade de todas as partes da sala antes de do encontro Certifique-se que você não vai tapar a vista de ninguém enquanto estiver facilitando. Utilizar dois ou mais flip charts se quiser que os participantes possam comparar ideias ou informação. Escreva claramente, em letras maiúsculas (nunca mais de uma idéia por tarjeta). Use poucas palavras, seja sempre claro e breve. Use várias canetas coloridas para diferenciar propostas com a marcação (diagnóstico em azul e solução em verde, por exemplo). Realce de palavras-chave com círculos, caixas, sublinhando, setas, asteriscos, ou de cores contrastantes. À medida que você completa uma folha, tire do cavalete e afixe em uma parede. Ambientação do espaço: Frases estrategicamente espalhadas pelo local podem colaborar na ambientação das conversas, de acordo com o perfil do grupo. Exemplos: - Ouça com atenção - Fale com intenção - Esteja com dedicação - Radicalize com moderação _12 Cuide da disposição das cadeiras, preferencialmente em círculo, para que todos os participantes consigam ver e serem vistos. Nos casos em que é necessário uso de flip-chart, tente colocar as cadeiras em meia lua, evitando o formato de sala de aula. Temas e perguntas orientadoras: 1 - Missão, atribuições, regimento interno e normas de funcionamento: _______________________texto motivador________________________ Ao se convocar a 1ª CONSEG, já se tinha como um se seus principais objetivos a reestruturação do Conselho Nacional de Segurança Pública, que estava desativado há alguns anos, e não contava com participação efetiva de representantes de trabalhadores da área e nem da sociedade civil. Parte desse objetivo já foi alcançada com a instituição do novo CONASP, mas o caráter participativo verdadeiro desta instância só será concretizado na medida em que este espaço for usado pela sociedade brasileira. Há vários formatos de conselhos nacionais (regulatórios, propositivos, fiscalizadores) e vários formatos de conselhos de segurança pública nos níveis estaduais e municipais. Temos a chance histórica agora de debater o perfil, atuação, relevância e papel destes espaços. Como funciona um conselho verdadeiramente democrático, que faça a mediação entre sociedade e estado? Em que ele se difere dos conselhos tradicionais? O modo de funcionamento desses espaços também será repensado.Reuniões tradicionais muitas vezes pecam por não conseguir atingir seus objetivos, não ter uma pauta clara e modos de tomada de decisão que inibem o debate. Chegou o momento de propor novas normas de funcionamento para um conselho, para que seja possível inovar e fortalecer nesses espaços de interlocução política. Este debate, sobre a missão de um conselho, é parte essencial dos debates a serem realizados nas audiências públicas. Muitas vezes pensamos que um regimento interno é apenas um documento formal, sem importância política. Nesse caso, o regimento será reflexo justamente de uma discussão sobre o projeto político de um conselho. A contribuição nesse tema será parte estruturante da formatação do CONASP, convidamos a todos a dar um passo a frente conosco nessa caminhada. Secretaria Executiva Conselho Nacional de Segurança Pública ___________________________________________________________________ _13 Perguntas orientadoras A) Qual a contribuição que o Conselho Nacional de Segurança Pública pode trazer para a democratização das políticas da área? Que papel ele pode desempenhar? B) De que forma os membros do CONASP devem chegar internamente a uma decisão? Consensos? Maiorias? Que outros instrumentos além do voto podem ser utilizados? C) Quais devem ser os assuntos a serem constantemente analisados pelo CONASP? O que faz e o que não faz parte de sua pauta? Final: Como podemos traduzir esse papel no formato de um artigo para seu regimento? _14 2 - Processo Eleitoral para escolha de membros e entidades, composição, segmentos e representatividade: _______________________texto motivador________________________ Composição. Às vezes queremos e com muita justiça uma composição ampla, mais em vez de democratizarmos o debate monopolizamos, e, não é porque somos antidemocráticos, iluminados e etc. O fato é que faz mais ou menos 15 anos que fazemos coisas importantes na área da segurança pública, como o ministério público, universidades, a sociedade civil, política públicas para juventude, sistema penitenciário, debate sobre gestão da segurança publica, troca de experiência com outros países, debates nas academias de polícia, ampliação do conceito de direitos humanos, Processo de quebra de preconceitos entre as Polícias e a sociedade Civil etc. Mesmo assim, não temos muito o que comemorar no que diz respeito à diminuição das violências e criminalidade. O que temos a comemorar é a nossa capacidade de perceber que todos temos as mesmas responsabilidades mais com limites, com diferentes habilidades, com diferentes histórias, e com iguais propósitos. A composição deve refletir a nossa experiência nesse curto período, sem exagero e sem desconhecer a necessidade do equilíbrio que se faz necessário a um novo patamar do debate da segurança pública no Brasil. Os gestores da segurança pública, os trabalhadores da segurança pública e os representantes da sociedade civil que tem como pressuposto os direitos humanos como o promotor da segurança pública são os atores principais, e neste sentido o que menos importa é o seu tamanho, mais sim, sua missão. Segmentos: Um dos problemas da nossa crise de segurança pública é a fragmentação da atuação dos gestores, operadores e sociedade civil. Este talvez seja o momento para darmos um passo de forma sistêmica na nossa atuação. Tratar a atividade especifica de cada categoria como se fosse um segmento, ou atuação no movimento social como se fosse o princípio, nesta fase de elaboração e construção do CONASP isso ajuda pouco. Já avançamos o suficiente para poder propor e realizar projetos sistêmicos sem perder de vistas os nós que ainda temos nas questões especificas. O CONASP que virá deve refletir de um lado a mobilização da I CONSEG e sua continuidade e do outro a legitimidade de ações de cooperação do sistema de segurança pública que tenha como pressuposto os direitos humanos e a construção da paz. Representatividade: Muito temos falado da representatividade no CONASP, e isso talvez seja o que mais sintetiza a nossa fragmentação. Eu represento tal categoria, tal partido, tal ONG, tal governo e etc. Talvez esteja na hora de termos um CONSELHO pautado no RECONHECIMENTO da importância do outro na solução do meu problema ou do problema comum. O estado reconhecendo através dos gestores públicos os trabalhadores de segurança pública, e, com isso não imprimindo uma política autoritária, baseado _15 pura e simples na hierarquia, tal representante pode estar ocupando qualquer função que será RECONHECIDO como um gestor público e não interessa que ele represente o segmento A ou B, mas, sim, trate a segurança pública baseado nos direitos humanos e na construção da paz. Uma ONG, ou um movimento da sociedade civil, como uma rede de organizações deve ser RECONHECIDO não só pelos seus pares, mas, também por todos que compõe o sistema de segurança pública. O reconhecimento neste caso toma uma dimensão sistêmica, não atua para ver somente a sua parte mais o todo. Se ficarmos pensando no último passo da caminhada, vamos achar longa. Se valorizarmos cada passo teremos a convicção que estamos somente e somente fazendo parte da caminhada, com segurança de que estamos nos esforçando para um novo amanhã. Grupo Temático Composição e Eleições ___________________________________________________________________ Perguntas orientadoras A) Qual deve ser a prioridade do Conselho: representação de interesses ou de entidades? B) Que tipo de entidade pode ter direito de se candidatar a um assento do Conselho? Somente entidades nacionais? Podem participar entidades da sociedade civil com atuação em outras áreas? C) Qual é o melhor processo para a escolha dos novos membros do CONASP? Indicação por segmentos, eleição entre segmentos, etc. D) Quem deveria ter direito de voto na eleição para o novo mandato do CONASP? Ou Quem deveria indicar os membros? Final: Qual a redação de artigo deve ser proposta para o Edital que regulamenta as eleições para garantir a implementação dessa idéia? _16 3 – Relações institucionais com conselhos estaduais, municipais, distritais ou comunitários de segurança pública e outros órgãos _______________________texto motivador________________________ A configuração do primeiro CONASP, a ser constituído no ano de 2010, representará mais um passo rumo ao amadurecimento democrático iniciado nas discussões pré e pós 1ª CONSEG. Por essa razão, alerta-se que para a efetiva e almejada reestruturação, é necessária uma profunda reflexão dos resultados cristalizados em princípios e diretrizes legitimamente escolhidos em agosto de 2009. O regime de exceção a que o país esteve submetido nos anos da ditadura militar deixou marcas difíceis de serem apagadas no comportamento do povo brasileiro. Passados mais de vinte anos desde o restabelecimento do estado democrático, a nossa sociedade ainda lida com a herança desses tempos sombrios. A pouca participação social nas decisões políticas é uma das conseqüências mais danosas desse período. Ainda não aprendemos a nos sentir responsáveis pelos assuntos que interferem diretamente em nossas vidas. Esse cenário vem se modificando lentamente desde a promulgação da Constituição de 1988. Alguns setores avançaram mais que outros. Não foi o caso da Segurança Pública, até pouco tempo atrás tratada como assunto restrito aos organismos policiais. O pontapé inicial para a mudança dessa estrutura foi dado pelo governo federal ao convocar a I Conferência Nacional de Segurança Pública. A conferência se constituiu na atitude mais efetiva rumo ao processo de redemocratização da esfera da segurança pública do país. Com sua composição tripartite (gestores, trabalhadores e sociedade civil), a CONSEG buscou envolver o maior número de entidades representativas do setor dando voz a grupos historicamente silenciados. Finalizada a conferência, é chegada a hora de ampliar e consolidar o espaço de discussão. O instrumento definido pela vontade popular para operar esse processo é o Conselho Nacional de Segurança Pública. Cabe agora a cada um de nós determinar os princípios que nortearão o CONASP e estabelecer as relações que esse conselho deve manter com outros conselhos, seja em nível federal, estadual ou municipal. Outro alerta diz respeito à necessidade de se manter uma visão transversal e pragmática sobre a (re)constituição do Sistema de Justiça Criminal brasileiro, que é o grande pano de fundo de todo o esforço até aqui desprendido, por meio da qual haja, como resultado prático, a discussão sobre sua remodelagem, como fruto de profundos debates de toda a sociedade brasileira – legitimamente representada no CONASP - no enfrentamento dos grandes temas afetos à segurança pública brasileira. A participação popular, enquanto princípio constitucional, é o direito de participação política, de compartilhar a administração da coisa pública e opinar sobre suas prioridades. Não deixe de participar! Grupo Temático Articulação Institucional ___________________________________________________________________ _17 Perguntas orientadoras A) Se você pudesse escolher, como seria a relação do CONASP com o Conselho de segurança Pública do seu Estado? E da sua cidade? B) Como deve ser o fluxo de diálogo entre os conselhos nos 3 níveis? Há assuntos que devam ser priorizados em âmbitos diferenciados ou todos debatem sobre os mesmos temas? C) Quais são os outros órgãos estratégicos com os quais o CONASP deve se relacionar? De que maneira deve se dar essa relação? D) Quais devem ser os mecanismos para publicizar as ações do CONASP? E) Que tipo de atividades o CONASP deve promover para assegurar diálogo constante entre os que possuem e os que não possuem assento no conselho? F) Como um conselho consegue intermediar a relação entre participação e institucionalização, na “fronteira” entre estado e sociedade? Final: Qual a recomendação que você faria para o CONASP baseado nas perguntas anteriores? _18 4 – Formas e mecanismos de monitoramento dos princípios e diretrizes da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública _______________________texto motivador________________________ Contextualizando a magnitude de se estabelecer um Sistema de Monitoração da Política Pública de Segurança no Brasil, não podemos olvidar que se trata de um país federativo, dividido em 27 estados e 5.564 municípios, que possui uma área de 8.514.215,3 quilômetros quadrados e uma população de aproximadamente 180 milhões de pessoas. É um país de dimensões continentais em que, por princípio constitucional, a gestão da Política de Segurança Pública encontra-se prevista no art. 144 da Constituição de forma a responsabilizar as três esferas de governo e principalmente a sociedade civil organizada Uma das formas já institucionalizadas de acompanhamento das políticas públicas por essa sociedade que se consolida como participativa foi a da criação de conselhos setoriais, fruto de reivindicação dos movimentos sociais quando da promulgação da Constituição de 1988, tendo sido erigido como meio de oportunizar a transparência na relação político-institucional, passando, a co-gestão das políticas públicas, a ser partilhada entre os representantes do governo e das organizações da sociedade civil. Na organização e realização da 1ª CONSEG se inovou na participação destes conselhos quando, além dos gestores e da sociedade civil foram chamados os trabalhadores da segurança pública a participar numa proporcionalidade onde a sociedade civil tem 40%, os trabalhadores e gestores 30% cada dos representantes. Como já referenciado no início deste Guia Orientador, a CONSEG foi importante espaço de articulação que propiciou a eleição de uma carta de princípios e diretrizes que irão nortear, doravante, a Política Nacional de Segurança Pública. O CONASP sofreu profunda reformulação passando a ter a composição tripartite acima citada e ao CONASP foi dado assumir o papel de propor, negociar, decidir, fomentar, e fiscalizar a realização do que é de interesse público para provocar decisões publicas a partir de entendimentos e opiniões geradas pela intervenção qualificada de seus representantes. Também foi incumbido de instituir um sistema de monitoramento e avaliação da implementação das diretrizes aprovada na 1ª CONSEG. Essa é uma das mais importantes ferramentas a serem construídas, com a participação democrática de todos os segmentos da sociedade e dos trabalhadores da segurança pública. Monitorar significa acompanhar e, avaliar significa usar os registros e informações obtidos no acompanhamento para verificar a efetividade de determinada política. No nosso caso, a Política Nacional de Segurança Pública. A monitoração dos princípios e diretrizes se constitui uma das etapas mais sensíveis na gestão de programas e projetos que serão alavancados para que as diretrizes se efetivem. O acompanhamento cotidiano e a realização de estudos específicos são procedimentos que devem ser instituídos para a reorientação da política nacional de segurança pública. O monitoramento pode ser executado em dois turnos, sendo um interno do próprio órgão, como também pode encerrar processos presenciais, checagens locais, tendo uma formatação de pesquisa rápida, qualitativa, por meio dos quais, gestores, trabalhadores e agentes sociais podem verificar como a implementação está sendo realizada, se está atingindo seus objetivos, além de verificar que problemas estão interferindo nas ações, processos e consecução dos objetivos previstos. _19 Como você cidadão poderia auxiliar a implementar esse processo de monitoramento e avaliação de programas, tendo em vista questões como transparência nas ações, instrumentos para correção de rumos, oferta de informações confiáveis, objetivando sempre, em última instância, a potencialização de recursos e resultados? Quais os meios e métodos que podem ser utilizados para acompanhar a execução dessa política? Você pode contribuir com a formatação do processo de monitoração dessa política apontando os instrumentos que podem ser testados e aperfeiçoados e que subsidiarão a tomada de decisão, tanto do poder executivo quanto do poder legislativo tornado-as mais horizontalizadas e transparentes. Nessas indicações é importante que se aponte metas, que podem ser utilizadas como parâmetros de desempenho em determinado período e afeta a uma diretriz que deva ser priorizada, devendo ser levado em conta muito mais o interesse social e os critérios técnicos do que a discricionariedade política. Há necessidade de criação de mecanismos que permitam avaliar a execução orçamentária rubricada para determinada diretriz a curto, médio e longo prazo. Como medir esses resultados? Contribua e participe das audiências e consultas públicas enviando sua opinião. Grupo Temático Monitoramento e Avaliação dos Princípios e Diretrizes 1ª CONSEG ___________________________________________________________________ Perguntas orientadoras A) Como você acha que deve ser considerado o tempo de maturação política para cada um dos princípios e diretrizes no monitoramento – os processos de negociação, a relação entre o poder executivo, poder legislativo e sociedade civil? Em algumas propostas é necessária ação do legislativo, em outras não, como levar em conta essa diferença entre propostas? B) Como o CONASP deve monitorar o avanço das ações de implementação de cada diretriz durante o período eleitoral? Há cuidados específicos para esse período? C) Quais informações o CONASP deve produzir para constar no Relatório de Monitoramento dos resultados da 1ª CONSEG? D) Além dos princípios e diretrizes, que outros elementos devem ser considerados resultados da 1ª CONSEG? A transformação de COEs e COMs em conselhos e Fóruns pode ser considerada? O que mais? Final: Qual a recomendação que você faria para o CONASP baseado nas perguntas anteriores? _20 Encaminhamento das Propostas Os relatórios das audiências e das consultas serão recebidos pela Secretaria Executiva do CONASP, para conferir se as informações estão preenchidas corretamente e validar o relatório. Logo depois, a Secretaria Executiva repassará os relatórios validados para os Grupos Temáticos do Conselho, para cada GT sistematizar o conteúdo que lhe diz respeito e elaborar parecer indicando cenários a serem escolhidos pelo plenário do CONASP. As propostas relativas à missão, normas e regimento interno do CONASP serão sistematizadas pela Secretaria Executiva, já que não existe GT específico para tratar do assunto. GT Composição e Eleições <sistematização e parecer> GT Monitoramento 1ª CONSEG <sistematização e parecer> _21 GT Articulação Institucional Secretaria Executiva <sistematização e parecer> <sistematização e parecer > Plenário CONASP Anexo 1. Modelo de Comunicado a ser enviado ao CONASP: 1. Informar os locais e data de realização da Audiência/Consulta: Data de realização: Horário: Município: UF: Local: Temas a serem discutidos: Entidades que organizam: Como se inscrever: Limite de vagas (se houver): Critério de seleção de participantes (se houver): Programação e regras de deliberação: Contato da pessoa responsável pelas inscrições (telefone e e-mail) _22 Anexo 2. Modelo de relatório Todos os campos são de preenchimento obrigatório. Após preenchimento, enviar para o e-mail: [email protected] Bloco I – Dados da Audiência/Consulta livre 1. Locais e data de realização: Data de realização: Município: Local: Modalidade: ( UF: )Audiência Pública ( )Consulta Livre 2. Organizações coordenadoras: 3. Marque sobre o(s) assunto(s) de que trata este relatório: Temas Identifique as propostas pelo nº 1. Regimento Interno do CONASP 2. Edital de convocação das eleições CONASP 3. Formas de relacionamento do CONASP com demais conselhos de segurança pública 4. Mecanismos de monitoramento dos princípios e diretrizes da 1ª CONSEG 4. Dados do responsável pelo preenchimento deste relatório: a. Nome completo b. Organização: c. E-mail: d. Telefones (com DDD): Bloco II – Propostas <até 5 propostas caso seja uma consulta / até 15 propostas caso seja uma audiência> OBS: Atenção! Cada uma das propostas não poderá exceder o limite de 600 caracteres, que equivalem a aproximadamente 100 palavras. A _23 fundamentação não poderá exceder 900 caracteres, equivalente a cerca de 150 palavras. Proposta 1 <até 600 caracteres> 1.2 Fundamentação. Explique por que os participantes acreditam que essa proposta deve ser considerada pelo CONASP. <até 900 caracteres> 2.1 Proposta 2 <até 600 caracteres> 2.2 Fundamentação. Explique por que os participantes acreditam que essa proposta deve ser considerada pelo CONASP. <até 900 caracteres> 3.1 Proposta 3 <até 600 caracteres> 3.2 Fundamentação. Explique por que os participantes acreditam que essa proposta deve ser considerada pelo CONASP. <até 900 caracteres> 4.1 Proposta 4 <até 600 caracteres> 4.2 Fundamentação. Explique por que os participantes acreditam que essa proposta deve ser considerada pelo CONASP. _24 <até 900 caracteres> 5.1 Proposta 5 <até 600 caracteres> 5.2 Fundamentação. Explique por que os participantes acreditam que essa proposta deve ser considerada pelo CONASP. <até 900 caracteres> _25 Bloco III – Lista de Presença Preencher os campos relacionados na tabela abaixo, relativa aos participantes. Deve-se inserir quantas linhas forem necessárias para o completo preenchimento da tabela. LISTA DE PRESENÇA Número Nome Completo Instituição / Município de Telefone Organização que atua residência (com DDD) E-mail 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 _26 Bloco IV - Anexos Alguns materiais podem ser anexados neste Relatório, desde que contribuam para registrar, informar e contextualizar a Audiência/Consulta, dentre eles: Fotos Links de reportagens Documentos de apoio e de divulgação (textos, cartilhas, folders, cartazes, etc) _27