Gerência de Redes Heterogêneas Utilizando Software Livre Criptografia SRH - 3 Introdução à Criptografia e pki SRH - 3 Informações Gerais SRH - 3 Introdução a Criptografia & PKI Parte Um: • Introdução a Criptografia Parte Dois: • Infraestrutura de Chave Pública • Certificados Digitais • Algoritmos de Criptografia SRH - 3 Problema Básico Transferir a credibilidade baseada em conhecimento e papel para o ambiente do comércio eletrônico SRH - 3 Mecanismos de Segurança baseada em Papel Timbre Envelope Selado 45c Assinatura Original Assinatura Autenticação, Integridade, Não repúdio Confidencialidade Documento Original SRH - 3 Serviços de Segurança Eletrônica Autenticação Quem é a origem? Integridade O conteúdo foi alterado? Não Repúdio O remetente pode negar ter sido a origem da informação? Confidencialidade Assinatura Digital Substitui o timbre e a assinatura do documento original Criptografia Substitui o envelope 45c SRH - 3 Internet & Segurança Mais de 70% das fraudes eletrônicas tem origem em público interno As oportunidades de acesso a redes corporativas estão aumentando com o crescimento da Internet 75% das empresas contabilizam perdas por falhas de segurança por fraudes financeiras, roubo de informações proprietárias ou furto de lap-tops Fonte: Forester Research SRH - 3 Fundamentos da Credibilidade Autenticação • Identificação de uma pessoa ou entidade Confidencialidade • A informação é mantida privada Integridade • A informação não pode ser modificada Não Repúdio • A origem da informação não pode ser negada SRH - 3 História: A Roma Antiga A palavra criptografia tem origem no grego e significa “Palavra Oculta”. Júlio César escrevia textos criptografados para Cícero e para seus generais a mais de 2.000 anos atrás, usando um cifrador onde cada letra era substituida por uma descolocada três posições no alfabeto ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZABCDEFGHIJKLMNO ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ A palavra CESAR é escrita como FHVDU SRH - 3 Tratado sobre Criptografia Em 1518 o monje Beneditino Trithemius escreveu o mais antigo tratado conhecido sobre criptografia em um livro chamado Polygraphiae SRH - 3 A Roda Criptográfica Século 18 Thomas Jefferson utilizou este recurso para manter comunicações privadas quando foi representante junto ao governo Francês (1784-1789) porque na época, os serviços de correio abriam toda a correspondência enviada ou recebida SRH - 3 A Máquina Enigma Século 20 A máquina Enigma foi um dos segredos mais bem guardados na Segunda Grande Guerra, usada pelos Alemães para proteger as comunicações entre o comando e as embarcações navais SRH - 3 Conceitos Básicos de Criptografia • Criptografia é o processo de converter um texto aberto em um texto cifrado • Decriptografia é o processo de reconverter um texto cifrado em texto aberto • Criptografia / Decriptografia utilizam uma chave e um algoritmo • Dois tipos de criptografia: Simétrica e Assimétrica SRH - 3 Criptografia Simétrica Requer uma chave compartilhada Criptografia Para: Banco De: Affonso Data: 16, Abr, 2001 Transferir R$ 1,5 milhões da conta 254674-12 para a conta 071517-08 *> *ql3*UY #~00873/JDI + + Algoritmo = Affonso c4(DH: IWB(883 LKS9UI29as9eea qw9vijhas9djerhp7 (*Y23k^wbvlqkwc zqw-_89237xGyjdc Biskdue di7@94 Decriptografia *> *ql3*UY #~00873/JDI Para: Banco De: Affonso c4(DH: IWB(883 Data: 16, Abr, 2001 LKS9UI29as9eea qw9vijhas9djerhp7 (*Y23k^wbvlqkwc zqw-_89237xGyjdc Biskdue di7@94 + + Algoritmo = Transferir R$ 1,5 milhões da conta 254674-12 para a conta 071517-08 Affonso SRH - 3 Características da Criptografia Simétrica • Performance: Rápida e Segura (Se a chave for boa) • Administração de Chaves: Não é prático para um número grande de usuários (chave compartilhada) • Aplicações: Sempre que a performancefor o fator determinante • Exemplos: DES, IDEA, Red Pike, RC2, RC4 SRH - 3 Criptografia Assimétrica • • Criptografia Sem segredos compartilhados Opera com um par de chaves relacionadas, uma pública e uma privada Para: Banco De: Affonso Data: 16, Abr, 2001 Transferir R$ 2,0 milhões da conta 254674-12 para a conta 071517-08 *> *ql3*UY #~00873/JDI + + Algoritmo = Chave Pública Affonso c4(DH: IWB(883 LKS9UI29as9%#@ qw9vijhas9djerhp7 (*Y23k^wbvlqkwc zqw-_89237xGyjdc Biskdue di7@94 Decriptografia *> *ql3*UY #~00873/JDI Para: Banco De: Affonso c4(DH: IWB(883 Data: 16, Abr, 2001 LKS9UI29as9%#@ qw9vijhas9djerhp7 (*Y23k^wbvlqkwc zqw-_89237xGyjdc Biskdue di7@94 + + Chave Privada Algoritmo = Transferir R$ 2,0 milhões da conta 254674-12 para a conta 071517-08 Affonso SRH - 3 Criptografia Assimétrica A criptografia assimétrica é conhecida como Criptografia de Chave Pública (Public Key Cryptography) A chave pública é divulgada A chave privada é proprietária (normalmente nunca abandona o ambiente onde foi gerada) A chave pública é usada para criptografar e só a chave privada pode decriptografar SRH - 3 Criptografia Assimétrica Par de Chaves: Relacionadas matematicamente Números primos extremamente grandes Não existe fórmula matemática conhecida de determinar uma a partir da outra A eficiência das chaves depende do seu tamanho e de outros fatores SRH - 3 Características da Criptografia Assimétrica • • • • Performance: Baixa. Não é prática para uso intensivo Administração de Chaves: A chave pública pode ser distribuída livremente Aplicações: – Criptografia – Assinatura Digital / Verificação – Troca de chaves Exemplos: – RSA, ECC, Diffie-Hellman, DSA SRH - 3 Melhor Opção • Usar Criptografia Simétrica para aplicações de uso intensivo – criar uma chave nova a cada seção • Usar um algoritmo assimétrico para informar as chaves criadas • Usar algoritmo assimétrico para assinatura digital SRH21 - 3 Hash – Uma amostra da Informação • O hash é produzido por um algoritmo que usa como entrada a informação transmitida • O resultado é uma “impressão digital” com tamanho fixo de 128 ou 160 bits • O processo é semelhante ao CRC (Cyclic Redundancy Check), porém mais sofisticado • Utilizado para determinar se a informação foi alterada • É impossivel produzir um documento que resulte em um determinado hash • A alteração de um único bit da informação produz um hash completamente diferente SRH - 3 Hash – Uma amostra da Informação Dados Algoritmo de Hash D4 21 F5 3D 22 9A CC B7 3C AA E2 DC 12 1A A1 CB Características • Sem chaves • Irreversível • Exemplos: MD5, SHA-1 • Verificar a integridade dos dados • Produzir assinaturas digitais SRH23 - 3 Hash – Assinatura Digital Algoritmo de Hash Dados Chave Privada Do Remetente D4 21 F5 3D 22 9A CC B7 3C AA E2 DC 12 1A A1 CB Algoritmo de Assinatura Assinatura Digital 001010110101001011011010110110 SRH - 3 Quatro Regras Simples • • • • Assinar antes, Criptografar depois Comprimir antes de criptografar Assinar usando a chave privada Criptografar usando a chave pública do destino SRH28 - 3 Algoritmos • • Algoritmos com Chaves Simétricas: DES (Padrão de Criptografia Digital) Triple-DES IDEA (Algoritmo Interacional de Criptografia de Dados) RC2, RC4 (Códigos Desenvolvidos por Ron Rivest) Algoritmos com Chaves Assimétricas: RSA (Rivest, Shamir e Adleman) DSA (Algoritmo de Assinatura Digital) ECC (Sistemas Critográficos de Curva Elíptica) Diffie-Hellman SRH - 3 Algoritmos de Hash e RNGs • • Algoritmos de Hash: MD5 (amostra de 128 bits) SHA-1 (amostra de 160 bits) RIPE-MD (Versões para 128 e 160 bits) Geradores de Números Randômicos (RNG - Random number generators): Blum-Blum-Shub SRH - 3 Importância do Tamanho da Chave Tempo para Comprometer uma chave 40 56 64 128 1995 2000 2005 68 seg 7,4 semanas 36,7 anos 6 , 7 17 milênios 8,6 seg 6,5 dias 6,9 anos 8 , 4 16 milênios 1,07 seg 19 horas 4,6 anos 1 .116 milênios SRH - 3 Armazenamento Seguro da Chave Privada • Arquivo: Criptografia baseada em passphrases • Smartcard • HSM - Hardware Security Module SRH - 3 PKCS: Public Key Cryptography Standards • • • • • Divulgados em 1991 como parte dos acordos que estabeleceram os padrões de Criptografia por Chave Pública Trabalho conjunto de empresas como a Apple, Digital, Lotus, Microsoft, MIT, Northern Telecom, Novell, Sun Revisados em 1993 PKCS#11 (Cryptoki) divulgado em 1995 Grupos de trabalho atualizam as especificações desde 1996 SRH - 3 PKCS #1: Criptografia RSA • Metodologia de assinaturas digitais • V1.5 (1993) descreve os procedimentos básicos do SSL, S/MIME e PKIX • V2.0 (1998) acrescenta a criptografia OAEP (Optimal Asymmetric Encryption Padding) de Bellare-Rogaway • V2.1 inclui a criptografia B-R PSS (Probabilistic Signature Scheme) SRH - 3 PKCS #7: Sintaxe de Mensagens Criptografadas • • • • Desenvolvida para e-mail seguro (Privacy-Enhanced Mail) V1.5 (1993) orientada para administração de chaves RSA, utilizada em S/MIME e protocolos PKIX RFC 2630 do IETF inclui o gerenciamento de chaves Diffie Hellman V1.6bis aceita protocolo SET SRH - 3 PKCS #10: Requisição de Certificados • Sintaxe para a solicitação de certificados • Nome único (DN), chave pública e conjunto opcional de atributos, assinados digitalmente pela entidade solicitante • A CA transforma a solicitação em um certificado X.509 ou em um certificado PKCS#6 • Não define a forma pela qual a CA envia o certificado para o solicitante (a UniCERT Brasil utiliza o PKCS#7) SRH - 3 PKCS #11: (Criptoki) Cryptographic Token Interface • Interface de programação para SmartCards e outros dispositivos • V1.0 (1995) descreve os métodos básicos • V2.01 (1997) acrescenta mecanismos de criptografia e formas de administração • V2.1 (em desenvolvimento) detalha melhor a interface e acrescenta novos mecanismos criptográficos SRH - 3 PKCS #15: Cryptographic Token Information Format • Formato de arquivos para dados criptografados em SmartCards e outros dispositivos • V1.0 (1998) adotada pelo WAP Forum e para cartões EDI (desenvolvida em conjunto com o SEIS) • V1.1 inclui formatos para compatibilização com aplicações SRH - 3 PKCS: Outros Documentos • PKCS #3: Chaves Diffie-Hellman • PKCS #5: Criptografia baseada em Passwords • PKCS #8: Sintaxe da informação da Chave Privada • PKCS #9: Tipos de atributos selecionados • PKCS #10: Sintaxe de Solicitações de Certificados • PKCS #12: Sintaxe da troca de Informações Pessoais • PKCS#2, #4 e #6 estão obsoletos • PKCS#13 e #14 em desenvolvimento SRH - 3 Certificados Digitais & Infraestrutura de Chave Pública SRH - 3 Dúvidas . . . Para obter comunicação segura, Alice criptografa sua mensagem com a chave pública de Paulo Dúvidas: Como e de onde Alice consegue a chave pública de Paulo? Como Alice pode ter certeza que a chave obtida é realmente de Paulo e não uma tentativa de fraude? SRH41 - 3 Respostas: • • • • Alice confia que tem a realmente chave de Paulo porque obteve esta informação em um certificado digital O certificado foi emitido por uma entidade confiável (TTP – Trusted Third Party) A Autoridade Certificadora assinou o certificado que contém a chave pública de Paulo A Autoridade Certificadora avaliza a autenticidade da chave de Paulo SRH42 - 3 Certificados Digitais • • • Certificados Digitais são equivalentes eletrônicos às provas físicas de identificação, como passaporte e cédulas de identidade, que auxiliam a autenticação de usuários em redes de comunicações O certificado digital pode estar armazenado em uma estação, um disquete ou em um dispositivo de segurança como um smart-card Certificados Digitais são elementos essenciais em um PKI SRH - 3 Certificados Digitais Um certificado digital contém: • • • • • Informações sobre o proprietário Informações sobre o emitente A chave pública do proprietário Datas de validade e expiração Assinatura digital do emitente (CA), avalizando o conteúdo do certificado SRH - 3 Credibilidade do Certificado Digital • O certificado digital é um tipo de passaporte que identifica e autentica o proprietário (O passaporte é um documento emitido pelo governo que tem credibilidade em outros países) • O certificado digital emitido por uma Autoridade Certificadora confiável também tem credibilidade SRH - 3 Certificado X.509 v3 Versão Número Serial Algoritmo de Assinatura CA Emitente Período de Validade Nome X.500 do Proprietário Algoritmo de identificação da chave pública Chave pública Identificador do Emitente Identificador do Proprietário Extensão Assinatura Digital da CA SRH - 3 Emissão de Certificados A UniCERT administra a criação de certificados de duas maneiras • • O par de chaves é gerado centralizado e distribuído para os usuários de uma maneira controlada O usuário gera o seu par de chaves e envia a chave pública para a Unicert criar o seu certificado SRH - 3 Emissão de Certificados Geração de Chaves Centralizada: • Um componente do CACertification Authorities (CAs) gera um par de chaves por software em um arquivo ou smartcard • O par de chaves é protegido por um PIN ou Passphrase • O arquivo ou smartcard é remetido ao cliente • A passphrase ou PIN também é remetido para o cliente • O cliente utiliza o par de chaves em seu ambiente operacional SRH - 3 Emissão de Certificados Chaves Geradas pelo Usuário: • O par de chaves é gerado no ambiente do usuário, por software ou usando um recurso de hardware • A chave pública é formatada em um modo prédefinido e enviada para a CA Certification Authorities (CAs) usando como mecanismo de transporte o email ou HTTP • A CA cria um certificado vinculando o usuário à sua chave pública • O certificado é enviado ao usuário SRH - 3 Definição de PKI Public Key Infrastructure (PKI) • Políticas de segurança que definem as regras de operação de sistemas criptográficos • Produtos para criar, administrar e armazenar chaves • Procedimentos que determinam como as chaves devem ser criadas, distribuídas e utilizadas • Criptografia de Chaves Públicas • Assinaturas Digitais SRH - 3 Utilidade do PKI Public Key Infrastructure (PKI) • Um PKI abrangente pode estabelecer e manter a credibilidade de um ambiente de rede com total transparência para as aplicações • As vantagens do PKI incluem a redução dos custos, facilidade de assimilação pelo usuário e a tolerância a processos com alta demanda SRH - 3 Características do PKI • Padrão de segurança na Internet com aceitação global • Funcionalidade para assinaturas digitais • Plataforma comum de segurança para redes corporativas e públicas • Facilita a transição para as tecnologias em processo de desenvolvimento • Infraestrutura de chaves públicas e smart cards é o modo mais seguro de conduzir negócios pela Internet atualmente SRH - 3 Processo de Registro de Certificados CA divulga o certificado em um diretório RA verifica as informações e solicita a emissão do certificado CA Certification Authorities (CAs) Diretório CA emite o certificado e o remete para o RA O RA envia o certificado para o usuário RA Registration Authority A informação do usuário e a Chave Pública são enviados para o RA Usuário O usuário gera um par de chaves e solicita um certificado SRH - 3 Transação Comercial com Certificados Lojista CA divulga o certificado em um diretório CA Diretório Transações Comerciais via Internet O lojista pode Verificar: Detalhes do certificado Relações de revogação Validade dos certificados Assinaturas Decriptar dados Usuário A relação de credibilidade entre lojistas e usuários com certificados é endossada por uma Autoridade Certificadora SRH - 3 Certificados - Validação A validação de um certificado implica em: • O receptor obtém o certificado da origem da comunicação • O software executa as seguintes funções: – Obtém o certificado da CA que assina o certificado recebido – Decripta a amostra do certificado usando a chave pública da CA – Calcula a amostra certificado – Compara as amostras – Verifica a data de expiração do certificado – Verifica se o certificado foi revogado SRH - 3 Certificados - Revogação • Possíveis Razões: – Comprometimento da CA – Comprometimento da Chave Privada – Mudança de Status – Suspensão – Outra • A lista de certificados revogados é chamada de CRL • CRLs são emitidas e assinada pela CA • A CRL deve ser verificada sempre que um certificado é recebido SRH56 - 3 Criptografia com Chave Pública A criptografia por chave pública não é suficiente para recriar todo o ambiente do comércio tradicional baseado em papel no meio eletrônico. Também são necessárias as seguintes condições: • Políticas de segurança que definam as regras nas quais os sistemas criptográficos devem operar • Produtos para gerar, armazenar e administrar chaves • Processos que definem como as chaves e os certificados devem ser gerados, distribuídos e utilizados SRH - 3 Componentes de um PKI • UM PKI é uma combinação de produtos de hardware e software, procedimentos e políticas de segurança • O PKI fornece a segurança necessária para comercio eletrônico onde parceiros que não se conhecem podem trocar informações de modo seguro através de cadeias de credibilidade • O PKI utiliza certificados de chave pública ou certificados digitais que vinculam os usuários a uma chave pública SRH - 3 Infraestruturas de Chaves Públicas • Uma infraestrutura de chave pública simples consiste de: – Autoridades Certificadoras – Autoridades de Registro – Diretórios – Aplicações PKI – Políticas & procedimentos SRH - 3 Ciclo de Vida do Certificado Revogação Do Certificado Emissão do Certificado CA Diretório Expirar o Certificado RA Geração do Certificado Usuário Armazenar o Certificado Aplicação SRH - 3 Autoridades Certificadoras A CA é a base de credibilidade do PKI e administra todo o ciclo de vida dos certificados de chave pública A CA emite certificados associando uma identificação única a uma chave pública Programa datas de expiração de certificados Publica Relações de Certificados Revogados (CRLs) Uma empresa pode operar CA Diretório sua própria CA ou usar os RA serviços de uma terceira parte confiável SRH - 3 Usuário RA – Autoridades de Registro • Interface entre a CA e o usuário • Identifica o usuário para a CA • A qualidade do processo de autenticação determina o nível de credibilidade que pode ser atribuído a um certificado • Mantém registros dos CA Diretório usuários RA Usuário SRH - 3 Diretórios • • • • Ponto de distribuição para certificados e relações de certificados revogados Podem estar distribuídos em redes Seguem o padrão X.500 CA Podem armazenar Diretório outras informações RA Usuário SRH - 3 Aplicações PKI • Comunicações entre servidores web e browsers • E-mail • Electronic Data Interchange (EDI) • Transações de cartões de Diretório CA crédito na Internet RA • Redes Virtuais Privadas (VPN) Usuário SRH - 3 Procedimentos e Políticas Credibilidade baseada em Papel • Um documento registrado em papel pode representar valores de vários milhões dependendo de: – Quem emitiu – Quem assinou – Facilidade de falsificar – Embazamento legal do documento SRH - 3 Procedimentos e Políticas Certificados digitais tem níveis diferentes de credibilidade dependendo de: • Política de Segurança (resistência da chave, armazenamento de chaves) • Critérios de identificação do solicitante de um certificado • Obrigações contratuais entre as partes • Legislação sobre certificados e assinaturas digitais SRH - 3 Administração de Chaves • • • • • • • Tamanho e Geração das chaves Uso das chaves Transporte Importação Armazenamento e Recuperação Troca Comprometimento SRH67 - 3 Política Operacional • • • • • • • • Procedimentos Administrativos Responsabilidades e Compensações Controle de Acessos Cargos e Responsabilidades Hardware Segurança Física Níveis de Serviços Planos de Contingência SRH68 - 3 Política de Emissão de Certificados • • • • • • Critério de emissão Manual/Automático Critério de Identificação Tipos de Certificados Tempo de vida Revogação e CRLs Serviços de Diretórios SRH69 - 3 Infraestruturas de CAs SRH70 - 3 Cadeia de Certificação O certificado do usuário é assinado por uma CA O certificado da CA é assinado por outra CA Alice UniCERT Root ... O último certificado é autoassinado pela CA Root SRH71 - 3 Custódia ou Armazenamento de Chaves • • A custódia (key escrow) considera as necessidades de governos e empresas de: – Controlar o uso da Criptografia – Possibilitar, sob garantias, decriptar um texto cifrado O armazenamento de chaves (key archive) é uma necessidade comercial para permitir que as empresas recuperem: – Chaves perdidas – Passwords esquecidas – Perda de funcionários SRH - 3 Pares de Chaves • Funcionalidade – Um par para criptografia – Um par para não repúdio (assinatura) • Problema: – Armazenar chaves privadas sem perder a credibilidade do não repúdio • Solução: – A chave privada de criptografia pode ser armazenada ou custodiada – A chave privada de assinatura deve ser de controle exclusivo do usuário SRH - 3 Legislação da Assinatura Digital A Lei das Assinaturas Digitais nos EUA (US Digital Signature Law) está vigorando a partir de 01/Out/2000) Na Irelanda, a Digital Signature Law foi efetivada em 07/Out/2000 A instrução normativa da SRF número 156, de 22 de Dezembro de 1999 instituiu os Certificados Eletrônicos e-CPF e e-CNPJ Decreto nº3.505 de 13/Jun/2000 criou a Política de Segurança da Informação nos órgãos e entidades da administração Pública Federal SRH - 3 Hierarquias de CAs Comerciais • Identrus – Consórcio formado por um grupo internacional de grandes bancos http://www.identrus.com/ SRH - 3 IDENTRUS Autoridade Certificadora Banco A Banco B Banco C Autoridade Cert Autoridade Cert Autoridade Cert SRH - 3 Identrus - Implementações • • • • Identrus permite a credibilidade das comunicações entre associados em redes públicas A infraestrutura permite que instituições financeiras possam ter uma identificação conclusiva dos seus parceiros em comunicações via Internet A autoridade certificadora raíz do Identrus utiliza tecnologia Baltimore (Unicert) Os bancos associados podem escolher qualquer PKI compatível para implementar suas CAs SRH - 3 Implementações PKI - ABN Amro • • ABN Amro utiliza PKI para implementar a sua Infraestrutura Criptográfica Corporativa (CCI) O CCI responde pela segurança de qualquer atividade bancária e serviços criptográficos para qualquer cliente ou qualquer aplicação em qualquer lugar do mundo SRH - 3 ABN AMRO Bank A infraestrutura de segurança no banco Aplicações Bancárias Autoridade Certificadora Aplicações Bancárias Segurança Baltimore Segurança Baltimore Aplicações Bancárias Segurança Baltimore Aplicações Bancárias Segurança Baltimore Data Center Workgroup Desktop Servidor Mais de 70.000 usuários em vários países SRH - 3 SSL – Visão Geral SSL Servidor Web Autoridade Certificadora SRH - 3 Protocolo SSL 2.0 Cliente com browser 1. Cliente conecta com o Lojista 3. O browser usa a chave pública da CA para verificar o certificado do lojista Loja na Internet com Servidor Web Seguro 2. Lojista envia cópia do seu certificado (e chave pública) para o browser do cliente, indicando que o SSL 2.0 está habilitado 4. O browser gera uma chave de seção 5. O browser usa a chave pública do Lojista para criptografar a chave de seção 6. O lojista usa a sua chave privada para decriptar a chave de seção Cliente e Lojista trocam informações criptografadas com a chave de seção SRH - 3 Protocolo SSL 3.0 Cliente com browser 1. Cliente conecta com o Lojista 3. O browser usa a chave pública da CA para verificar o certificado do lojista Loja na Internet com Servidor Web Seguro 2. Lojista envia cópia do seu certificado (e chave pública) para o browser do cliente, indicando que o SSL 2.0 está habilitado 4. O browser gera uma chave de seção 5. O browser usa a chave pública do Lojista para criptografar a chave de seção e remete junto o seu certificado 6. O lojista usa a sua chave privada para decriptar a chave de seção e verifica a assinatura digital do cliente Cliente e Lojista trocam informações criptografadas com a chave de seção SRH - 3 Criptografia RSA • O algoritmo RSA foi criado em 1978 por Ron Rivest, Adi Shamir e Leonard Adleman • A criptografia de chave pública está baseada em conceitos matemáticos simples SRH - 3 Fundamentos matemáticos do RSA 1. Escolher dois números primos muito grandes, P e Q (representados por 768, 1024 ou 2048 bits) 231 768 bits representam 1,55 números 308 1024 bits representam 1,80 números 2. Escolher um valor E menor que P.Q tal que a relação entre E e (P-1)(Q-1) não tenha fatores primos em comum E não é necessariamente primo, mas deve ser ímpar (P-1)(Q-1) não pode ser primo porque é um número par SRH - 3 Fundamentos matemáticos do RSA 3. Calcular o valor D de tal forma que (DE1) seja divisível por (P-1)(Q-1) Em terminologia matemática, este valor é representado por DE=1(mod(P-1)(Q-1)) Para encontrar este valor deve-se calcular um valor de X tal que D=(X(P-1)(Q1)+1)/E seja um número inteiro SRH - 3 Fundamentos matemáticos do RSA 4. A função de criptografia é E cripto(T)=T mod(PQ) onde T é o valor binário do texto plano D 5. A função de decriptografia é decript(C )=C mod(PQ) onde C é o valor binário do texto cifrado A chave pública é o par (PQ,E) A chave privada é o valor D SRH - 3 Fundamentos matemáticos do RSA • • A chave pública pode ser divulgada porque não existe um meio matemático de calcular D, P ou Q conhecendo PQ e E Se P e Q são números grandes (768, 1024 ou 2048 bits) é necessário um processamento absurdo para, conhecendo PQ calcular P e Q Em função das notícias que circulam na WEB, é importante informar que ainda não foi comprovada a existência de um modelo matemático que permita calcular os valores das chaves, ou seja, fatorar P e Q SRH - 3 Diffie-Hellman • • Desenvolvido por Whitfield Diffie e Martin Helmann, foi o primeiro sistema comercial a utilizar chave pública e criptografia assimétrica Utilizado para administrar a troca de chaves em VPNs operando em ambientes IPSec SRH - 3 Fundamentos do Diffie Hellman 1. Os hosts devem obter os parâmetros Diffie-Hellman, um número primo P (maior que 2) e uma base G (valor inteiro, menor que P) 2. Cada host gera uma chave secreta X, menor que (P-1) 3. Os hosts geram uma chave pública Y, criada pela função Y=G^X%P SRH - 3 Fundamentos do Diffie Hellman 4. Os hosts trocam as chaves públicas Y, que são convertidas na chave de seção Z, utilizando a fórmula Z=Y^X%P 5. Os valores de Z gerados por ambos os hosts são absolutamente iguais porque Z = (G^X%P)^X’ = (G^X’%P)^X X^Y representa X elevado a potência Y X%Y é o resto da divisão de X por Y SRH - 3 Fatores Críticos para o Sucesso de um PKI As necessidades comerciais devem direcionar a agenda de segurança A segurança não deve penalizar os usuários A segurança deve facilitar os negócios, não atrapalhar A segurança não pode ser parcial A opção correta é um parceiro, não um fornecedor Tecnologia não é o ítem mais importante SRH - 3