Boas Práticas de Laboratório STAB, Piracicaba, 2011 Celso Caldas O Mundo Canavieiro O Brasil Canavieiro Açúcar de Mesa – Sacarose Sacarose Sacarose Sacarose Polarimetria Polarização da Luz (1670, Christiaan Huyghens ) Sacarose Polarimetria Polarização da Luz Refração (Erasmus Bartholin, 1669; Nicol, 1828 ) Simples Bi-refração (dupla refração) Sacarose Polarização Substâncias Opticamente Ativas (1815, BIOT) Sacarose Polarimetria C Assimétrico (1874, Le Bel e Van’t Hoff ) Moléculas simétricas Opticamente inativas Moléculas assimétricas Opticamente ativas Sacarose Polarimetria Rotação Específica (α) concentração da solução contida no tubo comprimento do tubo polarimétrico onde a solução está contida temperatura da solução analisada comprimento de onda da luz usada no polarímetro solvente Sacarose Polarimetria Rotação Específica (α) [α] = α / (l . e) Onde: [α] rotação específica α desvio do plano da luz polarizada, em graus, ou poder rotatório específico l comprimento do tubo e concentração da substância, em g/mL Sacarose Polarimetria Inversão da Sacarose Sacarose + 66,53º Glicose + 52,70º Frutose - 92,40º Sacarose Invertida - 37,70º Sacarose Polarimetria Escala Internacional do Açúcar Ventzke, 1842 e 1843 Ponto 100 a partir da solução dom densidade relativa de 1,1000 a 17,50ºC, referida à água Mohr, 1855 Ponto 100 a partir da solução de 26,048g de sacarose para 100cm3, chamando este de peso normal temperatura da solução analisada Sacarose Polarimetria Escala Internacional do Açúcar ICUMSA, 1900 Ponto 100 26,0000g de sacarose para 100cm3, a 20ºC ICUMSA, 1916 Ponto 100 34,660º com luz de sódio Ponto 100 40,690º com luz de mercúrio Sacarose Polarimetria Escala Internacional do Açúcar ICUMSA, 1986 Alterou a escala de ºS para ºZ Ponto 100 26,0000g de sacarose para 100cm3, a 20ºC, com sacarímetros com lâmpadas de Na (λ = 589,44nm), cuja rotação específica é 34,660º Sacarose Polarimetria Escala Internacional do Açúcar ICUMSA, 1986 Equipamentos Hg (λ = 546,337nm) rotação específica 40,77º Cunha de quartza (λ = 589,44nm) rotação específica 34,934º ºS para ºZ X 0,99971 POL Pol % m/m sacarose aparente 26g/100mL Ls = POL ( ICUMSA ) Pol caldo = Ls * Fp (fator de polarização) Fator de polarização = 26 / (99,719 x drel 20/20º) Brix caldo 18 Fp = 0,2427 Pol caldo = 68 x 0,2427 = 16,50 Sacarose Polarimetria BPL Rede elétrica estabilizada Bons equipamentos (sacarímetros, refratômetro e balanças) Calibração e aferição Manutenção (lentes, tubos de uso, lãmpada, etc) Tubos padrões (INMETRO) Teste de linearidade Balões com certificados de calibração Qualidade da água Temperatura ambiente e da solução Densimetria Densidade Relação entre m/v de uma substância Verdadeira ou absoluta medidas no vácuo Aparente medidas na presença do ar MASSA ESPECÍFICA Relativa em relação à densidade de outra substância PESO ESPECÍFICO Água: 20ºC/4ºC Densimetria Empuxo de Arquimedes P = m⋅ g E = μ ⋅ g ⋅V 0 = −P + E 0 = −m⋅ g + μ ⋅ g ⋅V μ=m/V Densimetria Equipamentos Brix, 1854 Soluções Açucaradas a 10%m/m Densidade a 20ºC/4ºC Arabinose 1,0379 Glucose 1,0381 Frutose 1,0385 Galactose 1,0379 Sorbose 1,0381 Sacarose 1,0381 Maltose 1,0386 Lactose 1,0376 Rafinose 1,0375 Média 1,0380 Brix Densimétrico Perfeita relação entre C (m/m) e densidade Escala em Conc (%m/m) Densímetro (densidade) Brix % m/m Sólidos Solúveis em Solução Brix Densimétrico Escalas Definição Tipo de aplicação Percentagem em peso de sólidos solúveis em solução soluções açucaradas Baumé denso (145 – 145) / d6060 soluções mais densas do que a água Baumé leve 160 / (d6060 – 130) Soluções menos densas do que a água, amônia, verniz Lactômetro (d6060 – 1000) x 1000 indústria do leite Salímetro % da saturação de NaCl em água soluções salinas, indústria de alimentos Gravidade específica dtt qualquer tipo de líqüido Percentual de álcool indústria alcooleira % em massa de álcool idem (Brasil) Tipo de escala Brix Gay Lussac (Tralles) INPM Densimetria BPL Rede elétrica estabilizada Densímetros com certificado de calibração Balanças calibradas e aferidas Erros de PARALAXE Qualidade da água Temperatura ambiente e da solução Refratometria O Fenômeno da REFRAÇÃO Refratometria Índice de Refração n = v1 / v2 Onde: n índice de refração v1 velocidade da luz no meio 1 v2 velocidade da luz no meio 2 Refratometria Equipamentos Imagens encontradas na internet Refratometria Índice de Refração Absoluto n=c/v Onde: n índice de refração absoluto c velocidade da luz no vácuo v velocidade da luz no outro meio Material Índice de refração Ar 1,00 Água 1,33 Álcool etílico 1,36 Vidro 1,60 Glicerina 1,48 Diamante 2,42 Brix Refratométrico Perfeita relação entre C (m/m) e IR Escala em Conc (%m/m) Refratômetro (IR) Brix % m/m Sólidos Solúveis em Solução Refratometria BPL Rede elétrica estabilizada Bons equipamentos (refratômetro e balanças) Calibração e aferição Manutenção Óleos de imersão Teste de linearidade Balões com certificados de calibração Temperatura ambiente e da solução Pagamento de Cana pela Qualidade Implantação do Sistema : 1976, AL Parâmetro : Sacarose na Cana (PCC) Açúcar Sacarose Ls Brix POL Fibra Como determinar ? Fibra Método por secagem (Tanimoto) Não funcional para o SPCTS Método Matemático – Estatístico Equação de Regressão Linear Fibra % cana = 0,08 * PBU + 0,876 Titrimetria Oxiredutimetria Neutralização (Ácido / Base) Potenciométrica Dureza Precipitação Acidez Complexação Acidez e alcalinidade Cloretos Oxi-redução (Oxiredutimetria) AR e ART Oxiredutimetria Feo Fe++ + 2 e- OXIDAR-SE É PERDER ELÉTRONS [O]o + 2 e- O- - REDUZIR-SE É GANHAR ELÉTRONS Feo + [O]o Fe++O- REDUTOR É AQUELE QUE SE OXIDA OXIDANTE É AQUELE QUE SE REDUZ Ferro oxidou-se (perdeu elétron), logo é o redutor Oxigênio reduziu-se (ganhou elétrons), logo é o oxidante Oxiredutimetria AR Cu++ Cu+ Cúprico Cuproso Azul Vermelho Tijolo Quem promove esta reação de redução? Sacarose NÃO Glicose e Frutose SIM COBRE Ganhou elétron / Reduziu-se / Oxidante GLICOSE E FRUTOSE Perderam elétrons / Oxidaram-se / Redutores Oxiredutimetria Trommer (1841) Objetivo era determinar grupos cetônicos e aldeídicos Fehling (1848) Detalhou a função do cobre na reação com os AR, em meio alcalino Soxhlet (1878) Separou as soluções de cobre e alcalina, chamando-as Fehling A e B e estabeleceu a estequiometria da reação Eynon e Lane (1923) Introduziram o azul de metileno na titulação Oxiredutimetria Estequiometria da Reação entre Cu e AR CuSO4 + 2 NaOH Na2SO4 + Cu(OH)2 hidróxido cúprico Fervendo, Cu(OH)2 H2O + Cu2O óxido cuproso Oxiredutimetria Estequiometria da Reação entre Cu e AR sulfato de cobre tartarato duplo de Na e K cupritartarato sulfato de sódio Oxiredutimetria Estequiometria da Reação entre Cu e AR 1º CASO Aldeído IGlicose) Ácido glucônico (2:1) Ácido sacárico (6:1) Oxiredutimetria Estequiometria da Reação entre Cu e AR 1º CASO Cetona (Frutose) Ácidos tartárico e oxálico (12:1) Oxiredutimetria Estequiometria da Reação entre Cu e AR 5 moles de sulfato de cobre ( CuSO4 ) 1 mol de monossacarídeo (C6H12O6) 180g de AR --------------- 1250g de CuSO4 x --------------- 69,278g de CuSO4 x = 9,97g ≈ 10,0g de AR 1000mL de Fehling A ------------------- 10,000g de AR 0,5mL de Fehling A ------------------x x = 0,005 g de AR 10mL Licor (A + B) 0,05g AR Oxiredutimetria BPL Interferentes Qualidade das soluções (padronização) Equipamentos e vidrarias Iluminação direcionada Espectrofotometria LUZ Espectrofotometria Espectro Eletromagnético Métodos Analíticos 400 nm Ultra violeta 500 nm 600 nm 700 nm Infra vermelho Espectrofotometria Métodos Colorimétricos VIS (380 a 780nm) Espectrofotométricos UV / IR Lei de Beer Espectrofotometria Lei de Beer IT1 Io solução 10g/L feixe de luz de intensidade Io Io IT2 solução 20g/L Espectrofotometria Lei de Beer IT1 Io 1 cm feixe de luz de intensidade Io Io IT3 3 cm Espectrofotometria OBS: Absorbância Transmitância Lei de Beer A = C.e.K Onde: A = absorbância da solução C = concentração da solução e = espessura da solução K = constante de extinção Espectrofotometria Equipamento Espectrofotômetro Espectrofotometria Relação entre A e T Lei de Lambert & Beer A = log ( 1 / T ) (I) Onde: A = absorbância da solução T = transmitância da solução Aplicando as regras do logaritmo temos: A = log. 1 - log. T Fazendo % T = T x 100 %T T = ------100 ∴ e aplicando em (II) teremos: %T A = - log. ----------- ∴ 100 A = - ( log. % T - log. 102 ) A = - ( log. % T - log. 100 ) ∴ ∴ A = - ( log. % T - 2 ) A = 2 - log. % T (III) A = - log. T (II) Espectrofotometria Métodos Analíticos Qualitativos Comparação da cor visual Quantitativos Comparação da A ou %T 01 padrão Vários padrões Gráficos Equação de regressão linear Espectrofotometria Métodos Analíticos Quantitativos Gráficos Linear (Abs) Monolog (%T) Abs f log escala log % T f lin escala lin Espectrofotometria Métodos Analíticos Quantitativos Equação de regressão linear Coeficiente angular (a) Coeficiente linear (b) Coeficiente de correlação (R) Coeficiente de determinação (R2) Espectrofotometria BPL Qualidade do equipamento e estabilização da rede elétrica Qualidade dos reagentes e vidrarias Qualidade das cubetas Interferentes Linearidade Contaminação Soluções Definição Expressões de concentração Padronização de soluções Percentagem Molaridade Definição de mol Normalidade Noções de equivalente grama Direta Indireta Cálculo e uso do fator de padronização Soluções BPL Rede elétrica estabilizada Bons equipamentos (balanças analíticas e semianalítica) Balões com certificados de calibração Reagentes de excelente qualidade Prazo de validade Perfeita identificação das soluções PRINCIPALMENTE TREINAMENTOS Obrigado Celso Caldas Central Analítica (82) 3326 6020 / 9335 8556 [email protected]