CONSERVAÇÃO IN VITRO DE Epidendrum nocturnum ANDRÉA SANTOS DA COSTA1, MATHEUS ALMEIDA SANTOS2, FRANCIANE DOS SANTOS3, THAYS SAYNARA ALVES MENEZES4, MARIA DE FÁTIMA ARRIGONI-BLANK5, ARIE FITZGERALD BLANK6 1 Universidade Federal de Sergipe – Departamento de Engenharia Agronômica, Av. Marechal Rondon, s/n, 49100-000. São Cristóvão – SE. E-mail: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]. A destruição dos habitats naturais, aliada à coleta predatória, tem levado à perda da variabilidade genética das espécies, intensificando o já acentuado processo de extinção. Este trabalho teve como objetivo desenvolver protocolo de conservação in vitro, sob crescimento lento, de Epidendrum nocturnum. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2, onde foram testadas três combinações de fontes de carbono e reguladores osmóticos (20 g L-1 de sacarose; 10 g L-1 de sacarose + 5g L-1 de manitol; 10 g L-1 de sacarose + 5g L-1 de sorbitol) e duas temperaturas (18 e 25ºC). O meio de cultura utilizado foi o MS. Plântulas entre 1 e 2 cm, foram cultivadas em tubo de ensaio, contendo os tratamentos anteriormente citados. A cada 90 dias de conservação foi avaliada a sobrevivência (%), presença de raiz (%), coloração das folhas e altura das plantas. Aos 365 dias de cultivo, as plantas apresentaram 96,67 % de sobrevivência a 25ºC em sacarose:sorbitol (10:5), 100% de presença de raiz em ambas temperaturas em 20 g L-1 de sacarose e uma menor altura de plantas a 18ºC em sacarose:sorbitol (10:5). Dessa forma, o E. nocturnum pode ser conservado por 365 dias a temperatura de 18ºC em meio contendo sacarose:sorbitol (10:5). Palavras-chave: Sorbitol; Reguladores osmóticos; Orquídeas. Trabalho executado com recursos do CNPQ, CAPES e FAPITEC/SE.