Vocalização em Anuros Bruna Karina Banin Hirata Carolina Pereira Gomes Fernanda Fernandes Cordeiro de Lima Henrique Scremin Josiane da Silva Quirino Luís Gustavo Frederichi INTRODUÇÃO Classe Amphibia Ordem Anura RÃS SAPOS PERERECAS Leptodactylidae Ranidae Dendrobatidae Bufonidae Dendrobatidae Hylidae Centrolenidae Leptodactylidae Corpo Esguio e liso Troncudo e rugoso Frágil Patas Longas e musculosas Pequenas Longas com discos aderentes Família Fotografias: http://www.ra-bugio.org.br DIVERSIDADE DE ESPÉCIES •5.000 espécies de anuros • Regiões tropicais e subtropcais • Riqueza de espécies: Brasil → Colômbia → Equador Brasil: 849 espécies anfíbios 821 anuros 489 endêmicas Fotografia: Christian Ziegler VOCALIZAÇÃO • História evolutiva • Herança genética • Importância: Fotografia: Fabrício Hiroiuki Oda Isolamento reprodutivo Comunicação social Fotografia: Fábio Maffei MECANISMOS Estruturas relacionadas Modificado de DUELLMAN; Biology of Amphibian, p. 88 Modificado de DUELLMAN; Biology of Amphibian, p. 94 AUDIÇÃO Papilas Nervo auditivo Medula oblonga Modificado de DUELLMAN; Biology of Amphibian, p. 95 Centros de reflexos auditivos e vocais Hormônios: vocalização e audição. Retirado de Muñoz, R. S.; Antecedentes sobre La Biologia de Xenopus laevis y su introducion em Chile. 2004, Chile Evolução do canto: hábito noturno, alta eficiência de transmissão de informações pelo som e custo relativamente baixo evolução de mecanismos complexos de comunicação acústica entre os sapos. É específico de cada espécie. Os cantos dos sapos usados principalmente para reconhecimento e sincronização do esforço reprodutivo entre os machos da mesma espécie Maioria dos cantos produzidos pelos machos é usado para cortejo macho deve demonstrar sua condição reprodutiva para a fêmea de forma clara e objetiva. Macho deve ser encontrado pela fêmea da mesma espécie após a ovulação porque senão seus ovos serão perdidos Reprodução explosiva quando a maioria dos machos cantam e se reproduzem sincronicamente durante um período de tempo. TIPOS DE CANTOS Cantos de anúncio: atração de parceiras e defesa territorial. Canto de acasalamento: usado exclusivamente para atrair e estimular a fêmea e conduzir ao comportamento de acasalamento. Canto territorial: produzido por machos em resposta a um limiar crítico de outro macho Canto de encontro: produzido durante o combate Canto recíproco: (de reciprocidade); Canto produzido pelas fêmeas em resposta ao canto de anúncio produzido pelos machos. Canto de agressão: é produzido pelo macho em comportamento de ameaça ou luta. A vocalização agressiva freqüentemente exibe graduação estrutural que pode refletir o nível de agressão. Cantos agressivos aumento do número de notas em relação canto de anúncio. Canto de soltura: geralmente acompanhado por movimentos rápidos da musculatura da região lateral do corpo Produzidos por machos que foram abraçados por outros machos e por fêmeas que foram abraçadas, mas não estão em condições de acasalamento. Canto de agonia: emitido por ambos os sexos e até mesmo jovens durante o ataque de um predador únicos sons que os sapos produzem com a boca aberta. Custos da vocalização: a vocalização dos anuros machos é muito dispendiosa: com gasto energético e por causa do risco de predação. A energia usada na produção do canto pode ser muito grande e as variações no padrão de canto que acompanham as interações sociais entre os machos de um coro reprodutivo aumentam o custo por canto RECONHECIMENTO DA ESPÉCIE • Canto diversificado varia para cada espécie; • Rodrigues, et al., 2005 não houve sobreposição de canto; • Canto do chamamento característica evolutiva; Variam desde “pip” (rã-saltadora), “uaah” (sapo de pé-de -enxada a “jug-o-rum” (rã-touro) RECONHECIMENTO DA ESPÉCIE • Identificam a espécie e o sexo: Rana catesbeiana se reconhecem individualmente pela voz; • Competição cantos trilados; • Rã-de-túngara (Physalaemus pustulosus): reproduzem-se em pequenas poças: freqüência do canto começa em 900 hertz e cai para 400 hertz em cerca de 400 milissegundos. Hynea versicolor Hynea cinerea Obrigada!!!