CLIPPING ABIEC Page 1 of 3 Caso não esteja visualizando este e-mail, clique aqui Ano 1 | Número 1 | Segunda, 13 de agosto de 2012 Clique aqui para fazer o download da newsletter em PDF Clique aqui para conferir edições anteriores do clipping Globo Rural Diário Oficial publica portaria de definição da cota Hilton Medida regulamenta exportação de carne bovina in natura para a União Europeia no ano-cota 2012/2013 O Diário Oficial da União (DOU) publicou na edição de sexta-feira (10/8) portaria (nº27, de 8 de agosto de 2012) com a definição da cota Hilton destinada à carne bovina in natura exportada para a União Europeia no ano-cota 2012/2013. No texto, os contingentes exportáveis sob essa modalidade são de 10 mil toneladas. A portaria ainda estabelece uma reserva técnica de 10% da cota fixa para "novos entrantes", ou seja, se houver novas habilitações de unidades aptas a exportar para a região no período. Nesse caso, o limite, para cada unidade, é de 24 toneladas. Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec), Fernando Sampaio, a quantidade não mudou e seria somente um procedimento normal anual já que o ano-cota tem validade de 1 de julho de cada ano calendário até 30 de junho do ano seguinte. Mesmo com a quantidade de 10 mil toneladas/ano, o Brasil não está conseguindo cumprir a cota. De acordo com dados da Abiec, no ano-cota 2010-2011 o Brasil cumpriu somente 4,51%, embarcando 450,58 toneladas ante 92,28% da Argentina (de um total de 28 mil toneladas); 91,02% da Austrália (de 7,15 mil toneladas), 99,81% do Uruguai (de 6,3 mil toneladas), 99,99% da Nova Zelândia (de 1,3 mil toneladas), e 100% Paraguai (1 mil toneladas). Os Estados Unidos/Canadá cumpriram somente 4,51% da cota de 11,5 mil toneladas, porque exportam via Cota Hilton II. Já no período 2011-2012, o porcentual do Brasil chegou a 25,62%, com embarques de 2,562 mil toneladas. A Argentina cumpriu 63,57% da sua cota (que passou para 29,375 mil toneladas); a Austrália, 98,90%; o Uruguai, 99,99%; a Nova Zelândia, 99,97%, e o Paraguai, com a febre aftosa, 36,87%. Os Estados Unidos/Canadá, pelo mesmo motivo do ano anterior, cumpriu 21,82% do total. Segundo Sampaio, o problema no cumprimento do total da cota Hilton destinado ao Brasil são as regras de alimentação. Hoje, os cortes têm que ser provenientes de novilhos ou novilhas exclusivamente alimentados com pasto desde o desmame. "Por conta disso, as autoridades europeias querem que seja rastreado desde esse processo. Mas os produtores de cria e recria não estão todos no Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). Então estamos negociando com eles para retirar essa exclusividade e mantermos como é feito nas exportações fora cota: rastreabilidade de 90 dias da carne antes do abate", explicou, dizendo que as autoridades da região estão "reticentes" para flexibilizar as regras. Ele ainda comentou que o pleito é válido porque as regras para outros países são mais flexíveis. "Por exemplo, na Austrália, não há imposições de rastreabilidade desde a desmama e a carne exportada dos Estados Unidos é praticamente toda com confinamento", declarou. Beef Point http://www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=19 13/08/2012 CLIPPING ABIEC Page 2 of 3 Paraguai pode recuperar 80% das exportações de carne em 2012 O presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai, Hugo Idoyaga, disse que antes do final do ano se recuperará 80% do volume de exportação de carne bovina O presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai, Hugo Idoyaga, disse que antes do final do ano se recuperará 80% do volume de exportação de carne bovina após a paralisação que significou a perda do status sanitário há pouco menos de um ano. Embora o Peru tenha habilitado a compra de carne bovina, o presidente do Senacsa disse que, agora, não o país não importará miúdos crus, já que o tempo de maturação ou resfriamento do produto é de três horas, enquanto que o país sul-americano exige 24 horas. A União Europeia (UE) não voltará a comprar carne antes da restituição do status sanitário do país. Rússia e Chile importavam 85% dos produtos de carne, sendo necessário recuperar o mercado chileno, que gerava US$ 350 milhões antes do foco aftosa no departamento de San Pedro em 2011. Também se prevê negociar com Brasil e Colômbia. Segundo Idoyaga, atualmente o Paraguai conta com vários competidores, entre Brasil, Austrália e Estados Unidos, de forma que os frigoríficos terão uma tarefa difícil para recuperar as vendas de carnes vermelhas. Com relação à restituição do status, disse que em janeiro apresentarão a solicitação ante à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), podendo obter uma resposta em fevereiro. A reportagem é do LaNacion.com.py, tradzida e adaptada pela Equipe BeefPoint. Expresso MT Uso de aditivo em ração dificulta venda de carne suína para a Rússia Alvo da polêmica é o pó amarelo que recebe o nome de ractopamina As exportações de carne suína enfrentam mais um entrave. Os compradores russos não querem carne de animais alimentados com um tipo de aditivo na ração. O alvo da polêmica é o pó amarelo que recebe o nome de ractopamina, produto que se encaixa na categoria dos promotores de crescimento. As substâncias estimulam o ganho de peso dos animais. A granja de suínos em Planaltina, no Distrito Federal, utiliza o produto misturado na ração. O ingrediente é fornecido aos animais nos últimos 28 dias antes do abate e estimula a produção de carne magra. “Com isso, faz mais carne com menos ração”, explica o criador Rubens Valentim. No Brasil, o uso da ractopamina na criação de suínos é permitido há uma década. Mas a utilização do produto é proibida nos países da União Européia, na China e na Rússia. Na última visita ao Brasil, os russos pediram ao governo uma garantia de que a ractopamina não será usada na carne exportada. “O ministério pretende receber de quem esteja interessado em exportar carne para a Rússia um protocolo de produção que garanta que os animais não usaram a ractopamina”, diz Ênio Marques, secretário de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura. Nos cálculos da Cooperativa Aurora, de Santa Catarina, sem a ractopamina, os animais precisam ficar cinco dias a mais na engorda, para atingir o peso ideal de abate, o que encarece o custo em cerca de R$ 20 por cabeça. De acordo com Mário Lanznaster, presidente da cooperativa, apesar da despesa maior, é possível fazer a separação dos animais. Em junho deste ano, o Ministério da Agricultura autorizou o uso desse aditivo também na alimentação de bois. Por isso, os criadores brasileiros terão que seguir o mesmo critério de segregação para exportar carne bovina para a Rússia e Europa. http://www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=19 13/08/2012 CLIPPING ABIEC Page 3 of 3 http://www.abiec.com.br/news/GerarNewsletterPDF.asp?idNewsletter=19 13/08/2012