Físico – Química II Equilíbrio na Eletroquímica Prof. Sérgio Henrique Pezzin Depto de Química UDESC Células Eletroquímicas Célula Eletroquímica – dois eletrodos em contato com um eletrólito » » Eletrólito é um condutor iônico (solução, líquido ou sólido) Compartimento do Eletrodo = eletrodo + eletrólito Se os eletrólitos estão em compartimentos diferentes, podem ser conectados por uma ponte salina Solução de eletrólito em agar Célula Galvânica – uma célula eletroquímica que produz eletricidade Célula Eletrolítica – uma célula eletroquímica na qual uma reação não-espontânea é conduzida por uma fonte externa de corrente Tipos de Eletrodos Metal/íon metálico (a) » Designação: M(s)|M+(aq) » Par Redox: M+ /M » Semi-reação: M+(aq) + 1e- M(s) Gás (c) » » » Metal/sal insolúvel (b) » » » Designação*: Pt(s)|X2(g)|X+(aq) or Pt(s)|X2(g)|X-(aq) Par Redox: X+ /X2 or X2 / XSemi-reação: X+(aq) + 1e- 1/2X2(g) or 1/2X2(g) + 1e- X-(aq) Designação: M(s)|MX(s)|X-(aq) Par Redox: MX /M,XSemi-reação: MX(s) + 1e- M(s) + X-(aq) Redox (d) » » » Designação*: Pt(s)| M+(aq), M2+(aq) Par Redox: M+/M2+ Semi-reação: M2+(aq) + 1e- M+(aq) *Metal inerte (Pt) – fonte ou tanque de e- Semi-Reações Recorde a definição de redox: » Reação Redox é aquela que envolve transferência de elétrons Oxidação é a perda de elétrons Redução é o ganho de elétrons Agente redutor é um doador de elétrons Agente oxidante é um receptor de elétrons » Qualquer reação redox pode ser expressada como a diferença de duas semireações de redução (ou a soma de reações de oxidação e redução) Cu2+(aq) + 2e- Cu (s) Zn2+(aq) + 2e- Zn (s) (cobre - zinco): Cu2+(aq) + Zn (s) Cu (s) + Zn2+(aq) Pares Redox são as espécies redutora e oxidante em uma reação redox » Escrevendo Ox/Red para uma semi-reação: Ox + ne- Red No exemplo acima: Cu2+/Cu; Zn2+/Zn Semi-Reações Quociente de Reação para uma semi-reação (Q) Cu2+(aq) + 2e- Cu (s) Q = 1/aCu {Metal no estado padrão aM = 1} O2(g) + 4H+(aq) + 4e- 2H2O (l) Q 2 a 4H aH O 1 pø pø 4 fO 4 fO a 4H fO a H pO ø a H ø p p 2 2 2 2 Considera-se O2 como gás ideal Pares Redox separados em uma célula eletroquímica » » Oxidação em um compartimento, redução no outro Compartimento de Oxidação » Red1 Ox1 + neEletrodo no qual este processo ocorre é chamado de ânodo Compartimento de Redução Ox2 + ne- Red2 Eletrodo no qual este processo ocorre é chamado de cátodo Semi-Reações Célula Galvânica (produz eletricidade) » » » Célula Galvânica Cátodo está a um potencial maior que o ânodo Espécies sendo reduzidas retira elétrons do cátodo, que tem carga (+) Espécies sendo oxidadas depositam elétrons no ânodo, que tem carga (-) Célula Eletrolítica (eletricidade fornecida) » Oxidação ocorre no ânodo » Oxidação não ocorre espontaneamente Elétrons provêm das espécies neste compartimento Ânodo relativamente positivo em relação ao cátodo Redução ocorre no Cátodo – suprimento de e- Célula Eletrolítica Tipos de Células A célula mais comum tem um único eletrólito em contato com ambos eletrodos Pilha de Daniel – eletrodos em compartimentos separados » Diferentes eletrólitos em cada compartimento Célula de concentração de Eletrólito – mesmo eletrólito, diferentes concentrações Célula de concentração de Eletrodo eletrodos têm concentrações diferentes Daniel Cell » Células de Gás a diferentes pressões Amálgamas a concentrações diferentes Diferença de potencial adicional através da interface de dois eletrólitos – potencial de junção líquido Presente em células de concentração de eletrólito Devido à diferente mobilidade de íons de tamanhos diferentes através da interface Pode ser reduzido com uma ponte salina O potential é então independente da concentração da solução eletrolítica Reações Totais da Célula Notação – a reação total da célula é denotada por um diagrama da célula » Limite de fase denotada por uma única linha vertical (|) Pt(s) | H 2 (g) | HCl(aq) | AgCl(s) | Ag » Junção líquida denotada por uma única linha pontilhada vertical(:) Célula de Daniel » Interface sem potencial de junção linha vertical dupla (||) Ponte salina Zn(s) | ZnSO 4 (aq) CuSO 4 (aq) | Cu Pt(s) | H2 (g) | HCl(aq,b1 ) || HCl(aq,b 2 ) | H 2 (g) | Pt(s) Reações Totais da Célula: reação ocorrendo na célula com o lado direito sendo o cátodo (redução espontânea) » Para escrever a equação que representa a célula: Zn(s) | ZnSO 4 (aq) || CuSO 4 (aq) | Cu(s) Cu2 (aq) 2e Cu(s) Zn2 (aq) 2e Zn(s) Cu2 (aq) Zn Cu(s) Zn2 (aq) Reações Globais da Célula Potencial da Célula – trabalho elétrico que pode ser realizado através da transferência de elétrons em uma célula » » » Depende da diferença de potencial entre os eletrodos Se a reação global está em equilíbrio, o potencial da célula é zero Se a reação é espontânea, w é negativo. A p e T constantes we,max = DG O trabalho é máximo apenas se a célula está operando reversivelmente G é relacionado com a composição, o trabalho é reversível @ composição constante, i.e., sem corrente Sob estas condições a diferença de potencial é a força eletromotriz (emf) da célula, E. Reações Globais da Célula: Relação entre E e DrG Considereum acélulaem queaconc entraçãom udapord ( extensãodareação) @const.Te p dG J dnJ n J J d J J Para uma célula reversível, a energia de Gibbs de reação, DrG, é proporcional ao potencial da célula, DrG = -nFE J Mas, G n J J D r G J p ,T assim dG D r Gd maxim umnon trabalhoelétricodeexp ansão,we we dG D r Gd [1] quandoistoocorrend elétronssem ovem docát odo Em que n é o número de elétrons transferidos e F é a constante de Faraday Prova » c arg atransportada (# e ) (c arg a / m ole ) nd eN A MaseN A constantedeFaraday F assim, ac arg atransportada nFd trabalhoelétrico c arg a potencial nFd E Substituindoem[1] nFd E D r Gd ou D r G nFE » Quando o potencial é alto, DrG é negativo e reação da célula é espontânea A emf (força eletromotriz da célula) é relacionada à extensão da reação Equação de Nernst: Relação entre a emf e a Atividade Relembre que a energia de Gibbs de reação está relacionada com a composição: DrG = DrGø + RTlnQ Em que Q é quociente reacional(anJprodutos/anJreagentes) Desde que DrG = -nFE E = -(DrGø/nF) - (RT/nF)lnQ » Define-se -(DrGø/nF) como Eø, a emf padrão da célula Portanto, E = Eø - (RT/nF)lnQ » (Equação de Nernst) Eø é a emf quando todos reagentes e produtos estão em seus estados padrões » A Equação de Nernst indica que um gráfico de E vs. ln Q terá Inclinação = -(RT/nF) » aprodutos = 1 e areagentes = 1, assim Q=1 e ln(Q) = 0 Intercepto = Eø A 25°C, RT/F = 0.0257 V, e a Equação de Nernst se torna E = Eø - (0.0257 V/n)lnQ Equação de Nernst: Células de Concentração M|M+(aq, L)|| M+(aq, R)|M Neste tipo de célula, a única diferença é a concentração do eletrólito em cada semi-célula » M+(aq, R) M+(aq,L) né1 Eø é 0, já que quando R=L os dois compartimentos são idênticos e não há força motriz Equação de Nernst: E = Eø - (RT/nF)lnQ » Neste caso: E = - (RT/F)ln(aL/aR) = - (RT/F)ln(bL/bR) Se R>L, ln(bL/bR)<0, E>0, a concentração será abaixada pela redução na célula da direita Se L>R, ln(bL/bR)>0, E<0, a concentração ser abaixada pela redução na célula da esquerda Isto tem uma implicação biológica – o acionamento nervoso envolve mudanças na permeabilidade da membrana celular a Na+. Isto muda o potencial das células nervosas. Equação de Nernst: Células em Equilíbrio No equilíbrio, por definição, não pode ser realizado trabalho » » E=0 Concentrações são fixadas pela constante de equilíbrio (K) K=Q Equação de Nernst: E = Eø - (RT/nF)lnQ » » Neste caso: E = 0 tal que Eø = (RT/nF)lnQ = (RT/nF)lnK Rearranjando, lnK = Eø/ (RT/nF) = nFEø/ RT ou K = exp(nFEø/ RT) Isto significa que os potenciais das células podem ser usados para determinar as constantes de equilíbrio. Potenciais Padrões Desde que não podemos medir o potencial de um único eletrodo, a um par é atribuído, por convenção, o potencial 0 » Eletrodo padrão de hidrogênio (EPH): Pt(s) | H2 (g) | H (aq) Eø 0 Outros potenciais são determinados pela construção de células nas quais o EPH é um dos eletrodos: » Cloreto de prata|Prata Pt(s)|H2(g)|H+(aq)||Cl-(aq)|AgCl(s)|Ag Reação: Eø(AgCl, Ag, Cl-)=+0.22V AgCl(s) + 1/2H2(g) Ag(s) + H+(aq) + Cl-(aq) Como todos os potenciais são relativos ao eletrodo de hidrogênio, a reação é representada sem a contribuição do EPH, AgCl(s) Ag(s) + Cl-(aq) Potenciais Padrões Fatores numéricos » Se a força eletromotriz padrão da reação é multiplicada por um fator numérico, DrG aumenta por este fator » O Potencial Padrão não aumenta! Relembre que Eø = -(DrGø/nF) Se DrGø(novo) = n x DrGø, n(novo) = n x n Eø (novo) = -(DrGø(novo) / n(novo) F) =-(n x DrGø /n n(novo) F)= -(DrGø/nF) = Eø Potenciais de Célula O potencial da célula pode ser calculado a partir dos potenciais padrões Por exemplo » Sc(s)|Sc3+(aq)||Al3+(aq)|Al(s) Al3+(aq) + 3e- Al(s) Eø = -1.69 V Sc3+(aq) + 3e- Sc(s) Eø = -2.09 V Al3+(aq) + Sc(s) Sc3+(aq) +Al Eø = -1.69 V - (-2.09 V) = 0,40 V » Relembre que: Eø = -(DrGø/nF) Se Eø > 0, DrGø < 0 e K>1 No exemplo acima, a 25°C, K = exp(nFEø/ RT) = exp (3 x 0,40V/0.0257V) = 2,03 x 1020 K = [Sc3+]/[Al3+] Medindo Potenciais Padrões Pt( s) | H 2 ( g ) | HCl (aq) | AgCl( s) | Ag( s) 1 reação: H 2 ( g ) AgCl( s) HCl (aq) Ag( s) 2 A partir da Equação de Nernst E = E°(AgCl/Ag,Cl-) - (RT/F)ln Q E = E°- (RT/F)ln ((aH+ aCl-)/(fH2/pØ)0.5 = E°- (RT/F){ln (aH+ aCl-) -ln(fH2/pØ)0.5 } Se fH2= pØ. E = E°- (RT/F)ln (aH+ aCl-) Mas a =bg ± e bH+= bCl-) portanto E = E°- (RT/F)ln (b2g ± ) = E°- (RT/F)ln (b2) - (RT/F)ln (g = E°- (2RT/F)ln(b) - (2RT/F)ln(g ±) ± 2) Lei Limite de Debye-Hückel log(g ±) aI0.5 portanto log(g ±) ab0.5 ou ln(g ±) ab0.5 » E = E°- (2RT/F)ln(b) + Cb0.5 ou E + (2RT/F)ln(b) = E° + Cb0.5 » Isto significa que um gráfico de {E + (2RT/F)ln(b)} vs. b 0.5 tem Eø como intercepto Medindo os coeficientes de atividade » Desde que E = E°- (2RT/F)ln(b) - (2RT/F)ln(g ±) , ln(g ±) = {(Eø - E)/(2RT/F)}- ln(b) Sabendo Eø e medindo E a molalidade conhecida permite o cálculo do coeficiente de atividade Aplicações dos Potenciais Padrão Re d1 , Ox1 || Re d 2 , Ox2 significa Re d1 Re d 2 E2 Ox1 Ox2 E1 Re d1 Ox2 Re d 2 Ox1 E E2 E1 Mais Redutor Série Eletroquímica » Como Eø = -(DrGø/nF), if Eø > 0, DrGø < 0 Desde que Eø = Eø2 - Eø1 , a reação é espontânea como escrita Se Eø1 <Eø2 , Red1 tem a tendência de reduzir Ox2 » Na série eletroquímica: Cálcio reduz platina (Eø = 4.05 V) Platina reduz gold (Eø = 0.51) Estanho reduz chumbo (Eø = 0.011 V) Sódio reduz magnésio (Eø = 0.34 V) Elemento Ouro Cloro Platina Paládio Prata Cobre Cobre Ferro Chumbo Estanho Níquel Cobalto Cádmio Ferro Zinco Manganês Alumínio Magnésio Sódio Cálcio Potássio Reação Au + e- Au Cl2(g) + 2 e- 2 ClPt2+ + 2 e- Pt Pd2+ + 2 e- Pd Ag+ + e- Ag Cu+ + e- Cu Cu2+ + 2 e- Cu Fe3+ + 3 e- Fe Pb2+ + 2 e- Pb Sn2+ + 2 e- Sn Ni2+ + 2 e- Ni Co2+ + 2 e- Co Cd2+ + 2 e- Cd Fe2+ + 2 e- Fe Zn2+ + 2 e- Zn Mn2+ + 2 e- Mn Al3+ + 3 e- Al Mg2+ + 2 e- Mg Na+ + e- Na Ca2+ + 2 e- Ca K+ + e- K + Eø(V) 1.692 1.35827 1.18 0.951 0.7996 0.521 0.3419 -0.037 -0.1262 -0.1375 -0.257 -0.28 -0.403 -0.447 -0.7618 -1.185 -1.662 -2.372 -2.71 -2.868 -2.931 Mais Oxidante Pilhas comerciais Pilha seca Pilhas comerciais Pilha alcalina Ânodo - zinco em pó, que tem uma grande área superficial para aumentar a corrente. Cátodo – dióxido de mânganes. O eletrólito – solução concentrada de hidróxido de potássio não consumido durante a descarga. Pilhas comerciais Pilha alcalina Semi reações: Zn(s) + 2OH−(aq) → ZnO(s) + H2O(l) + 2e− [e° = -1.28 V] 2MnO2(s) + H2O(l) + 2e− → Mn2O3(s) + 2OH−(aq) [e° = +0.15 V] Reação global: [e° = 1.43 V] pH e pKa Eletrodo de Vidro H (aq) 1e 0.5 E = Eø - (RT/nF) lnQ Convertendo ln para log (ln =2.303log), E = (RT/F) 2.303log(aH+) Define-se pH=-logaH , portanto E = -2.303(RT/F)pH A 25°C, E= -59.16mVpH Medida » Método Direto: eletrodo de hidrogênio + eletrodo de referência de calomelano (Hg 2Cl2) » A 25°C, pH = (E + E(calomel))/ (-59.16mV ) Método Indireto: Troca-se o eletrodo de hidrogênio pelo eletrodo de vidro, sensível à atividade de hidrogênio (mas não permeável a H+ ) E(vidro) a pH, E(vidro) = 0 quando pH = 7 pKa » aH Se fH2= pø, Q = 1/aH+ e E = (RT/F) ln(aH+) 2 pø Para o eletrodo de hidrogênio, Eø = 0 » 1 H 2 (g) 2 fH Q Desde que pH = pKa quando a concentração de ácido e da base conjugada são iguais, o pKa pode ser medido diretamente a partir das medidas de pH. Eletrodos Íon-Seletivos Células Eletroquímicas e Funções Termodinâmicas Desde que a força eletromotriz padrão de uma célula está relacionada à energia livre de Gibbs, medidas eletroquímicas podem ser usadas para obter outras funções termodinâmicas » » Complementar às medidas calorimétricas Esp. útil para íons em soluções (aquosas, sais fundidos, etc.) Ponto de partida: DrGø = -nFEø e relações termodinâmicas » » » DrGø pode ser usado para calcular Eø diretamente (ou vice-versa) Entropia (S) Relação termodinâmica: (∂G/∂T)p =-S DrGø = -nFEø A p constante, (dGø/dT) =-nF(dEø/dT) -DS =-nF(dEø/dT) ou Entalpia (H) Relação termodinâmica: DrHø = DrGø + T DrSø DrHø = -nFEø + T(nF(dEø/dT)) DrHø =-nF(Eø - TdEø/dT) (dEø/dT) =DS/nF Exercícios 1) Calcule o potencial de redução dos seguintes eletrodos de hidrogênio a 25 oC. Atividade de H+ a) 1,0 b) 0,082 Respostas: a) ε = -0,0035 V Pressão de gás H 2 (atm) 1,32 1,00 b) ε = -0,064 V o 2) Calcule os potenciais de redução dos seguintes eletrodos a 25 C e escreva as respectivas equações químicas: a) Zn+2/Zn (a = 1,4.10-3) b) Pt/Fe+2 (a = 0,12) / Fe+3 (a = 0,048) c) Pt/O 2 (0,9 atm) /OH (a = 0,1) Resposta: a) ε = -0,847 V b) ε = 0,747 V b) ε = 0,459 V 3) Calcule o potencial de redução de cada um dos eletrodos que participam da construção das o seguintes células a 25 C. Determine, a seguir, a f.e.m. de cada célula. +2 a) Um bastão de zinco imerso em uma solução contendo íons Zn de atividade 0,01, +2 acoplado a um eletrodo de cobre em que a atividade dos íons Cu é 0,002. +2 b) Um bastão de chumbo imerso em solução de íons Pb com atividade de 0,35, + acoplado a um eletrodo de prata, em que os íons Ag tem atividade 0,18. 0 0 0 0 Dados : ε Zn = -0,763 V, ε Cu = 0,337 V, ε Ag+/Ag = 0,800 V, ε Pb = -0,126 V Respostas: a) E = 1,079 V b) E = 0,8954 V 4) Calcule a f.e.m. das seguintes células: a) Um eletrodo de hidrogênio (g) e um eletrodo de oxigênio (g), imersos ambos em água pura. A pressão de cada gás é de 1 atm. b) Um eletrodo de zinco e um eletrodo de gás cloro imersos ambos em solução de cloreto de zinco, cuja atividade dos íons Zn+2 é 0,001. A pressão do gás cloro é de 1 atm. Respostas a) 1,230 V b) 2,37 V 5) Uma dada célula de Daniel tem f.e.m. igual a 1,040 V a 25 oC. Qual é a razão entre as atividades dos íons Zn 2+ e Cu2+ na célula? Se a Zn2+ = 0,050, qual será a Cu2+ ? Dados : ε0 Cu = 0,337 V, ε0 Zn = -0,763 V Respostas: razão = 106 aCu+2 = 4,7 x 10 Exercícios 6) Calcule a f.e.m. da seguinte célula: +2 +3 Pb/Pb (a=0,0018) // Fe +2 (a=0,150)/Fe (a=0,200)/Pt Escreva a reação que ocorre quando a célula produz corrente e determine o potencial de cada eletrodo. Resposta: E = 0,9708 V 2 Fe+3 + Pb(s) = Pb+2 + 2 Fe+2 7) Qual é a f.e.m. a 25 o C da seguinte célula:? +2 Zn/Zn -4 + (a=1,24x10 ) // H (a=?) / H2 (740 torr) / Pt + Sabendo que o pH da solução em que se encontram os íons H é 5? Escreva a reação que ocorre quando a célula produz corrente. Resposta: E = 0,583 V Zn(s) + 2H+ = Zn+2 + H2 (g) 8) Seja a seguinte célula : Pb / PbCl2 / HCl ( 1 m ) / AgCl / Ag o A f.e.m. a 25 C é 0,49 V. O coeficiente de variação da f.e.m. com a temperatura, o nessas condições, é (∂E/∂T)p = 0,000186 V/ C. Calcule ΔG, ΔH e ΔS para a reação da célula. ∂ -1 Resposta: ∆G = -94570 J = -22,6 kcal ∆S = 8,58 cal.grau ∆H = -20,05 kcal Exercícios +2 + 10) Dada a reação: 2 Tl (s) + Sn (a=0,1) → 2 Tl (a=0,1) + Sn(s) a) Represente, segundo a convenção usual, a célula em que se passa tal reação b) o Calcule a variação de energia livre que acompanha a reação a 25 C c) Calcule a constante de equilíbrio químico da reação + 0 Dados: Tl + é → Tl(s) E = -0,3363 V + +2 6 Resposta: a) Tl / Tl (a=0,1) // Sn (a=0,1) / Sn b) ∆G = -10,60 kcal c) K= 5,8x10 11) Construa uma célula, associando um eletrodo de chumbo, constando de um fio de chumbo mergulhado em solução contendo íons Pb+2, de atividade 0,0012, a um bastão de platina, mergulhado em solução que contém íons ferrosos (a=0,200) e íons férricos (a=0,100), unidos os eletrodos por uma ponte salina adequada. a) Represente a célula de acordo com a convenção adotada o b) Calcule ∆G, ∆H e ∆S da reação da célula a 25 C, sabendo que o (∂E/∂T)p = 0,00018 V/ C. ∂ c) Calcule a constante de equilíbrio químico da reação +2 +3 +2 Resposta: a) Pb / Pb (a=0,0012) // Fe (a=0,100), Fe (a=0,200) / Pt 30 b) ∆G = -44,47 kcal, ∆S = 83,0 cal/grau, ∆H = -19,78 kcal c) K= 2,26x10 o 12) Calcule a f.e.m. das seguintes células de concentração a 25 C: +2 +2 a) Cu / Cu (a=0,040) // Cu (a=0,080) / Cu b) Ag / AgCl(s) / Cl (a=0,76) // Cl (a=0,38) / AgCl(s) /Ag Resposta: a) E = 0,0089 V b) E = 0,0178 V 13) Qual a concentração do íon hidrônio e o pH da solução que circunda cada um dos o seguintes eletrodos a 25 C? + a) Pt, H2 (1 atm) /H+ (a=x) E = -0,256 V ++ a) Pt, H2 (1,2 atm) /H (a=x1) E = -0,256 V + -5 + -5 Resposta: a) [H ] = 4,74.10 M, b) [H ] = 5,19.10 M