Rotinas para Implante e Troca de DCEI* Cirurgia Cardíaca - Hospital de Base Wilson Botelho Filho – R2 Cirurgia Cardiovascular Márcio Pimentel Fernandes – R2 Cirurgia Cardiovascular * Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis Implante / Troca de DCEI • • • • • • • Sala Cirúrgica com Escopia; Mesa radiotransparente (carbono, madeira); Cardioscópio + Oximetria de pulso + Desfibrilador Externo; Medidor Eletrofisiológico (ex: ERA 20); Cabo (jacaré) ; Bandeja para MP; Fios: − Catgut Simples (rolinho) − Ethibond 2.0 − Vicryl 2.0 − Nylon 3.0 ou 4.0 • LAP para MP: 4 campos + 1 fronha + 2 capotes; • Bisturi Elétrico (somente nos implantes; nunca nas trocas !!!) • DCEI e seus Acessórios; DCEI e seus Acessórios Fonte ou Gerador - Marcapassso Unicameral (SR) – VVI, AAI... etc. Bicameral (DR) – DDD, VDD - Cardiodesfibrilador Implantável (CDI) - Ressincronizador Cardíaco/ MP Biventricular/ Multissítio * Marcas: St Jude, Biotronik, Medtronic DCEI e seus Acessórios Eletrodos Endocárdicos Atrial: 52 - 53 cm (em forma de “J”) Ventricular: 58 - 60 cm (reto) Do seio coronário (maleável) Fixação - Passiva - Ativa Introdutores - 7 Fr ou 8 Fr - Para cada eletrodo deve-se pegar 1 introdutor * Mesma marca do gerador, tanto para eletrodos como para introdutores. Técnica Operatória • • • • • • • • • Monitorização: ECG (fora da incidência da escopia) e Oximetria de Pulso; Acesso venoso periférico (idosos); Decúbito dorsal sobre mesa radiotransparente; Flexão da cabeça do paciente para o lado contra-lateral; Imobilização dos membros se houver possibilidade de cardioversão elétrica ou paciente pouco colaborativo; Implante preferencialmente do lado esquerdo; Degermação do hemitórax escolhido com clorexedine degermante; Assepsia da região com clorexedine alcoólico. Colocação dos campos. Colocação de Campos Operatórios Técnica Operatória • • • • • • • • • • • Anestesia local com lidocaína 2% sem vasoconstritor; Incisão de aproximadamente 4-5 cm no sulco delto-peitoral; Identificação da gordura do sulco + dissecção + isolamento da veia cefálica; Ligadura distal da veia com Catgut simples, Punção da veia subclávia ipsilateral por dentro da incisão + passagem de guia metálico (confirmação pela escopia); Confecção da bolsa subcutânea para alojar o gerador; Venotomia + implante do eletrodo ventricular + posicionamento em VD (subtricuspídeo, ponta) sob controle radioscópico; Atentar para TV´s no cardioscópio; Medidas eletrofisiológicas ventriculares (retorno, resistência e limiar); Ajustar a alça do eletrodo e fixá-lo no músculo pela bainha (Ethibond 2.0); Implante do eletrodo atrial através da veia subclávia por técnica de Seldinger + posicionamento em AD sob radioscopia; Técnica Operatória • • • • • • • • • • • Medidas eletrofisiológicas atriais (retorno, resistência, limiar); Ajustar a alça do eletrodo e fixá-lo no músculo pela bainha (Ethibond 2.0); Conectar os eletrodos ao gerador nos locais correspondentes; Verificar comando do Marcapasso no cardioscópio; Revisar hemostasia; Enrolar os eletrodos para que estes fiquem atrás do gerador e posicionar o conjunto na bolsa subcutânea (cuidado: efeito roldana); Fixar o gerador no músculo com Ethibond 2.0; Síntese do subcutâneo com Vicryl 2.0 (contínua); Síntese de pele com Nylon 3.0 (Donati); Remoção do ar da bolsa com agulha e seringa; Curativo compressivo. Superior Lateral Inferior