NCE/13/00231
Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos
NCE/13/00231
Decisão de apresentação de
pronúncia - Novo ciclo de estudos
Decisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório da
Comissão de Avaliação Externa
1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação/Acreditação elaborado pela Comissão de Avaliação
Externa relativamente ao novo ciclo de estudos Crítica, Curadoria e Teorias da Arte
2. conferente do grau de Mestre
3. a ser leccionado na(s) Unidade(s) Orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.)
Faculdade De Belas-Artes (UL)
4. a(s) Instituição(ões) de Ensino Superior / Entidade(s) Instituidora(s)
Universidade De Lisboa
5. decide: Apresentar pronúncia
6. Pronúncia (Português):
N/A
7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 150kB): (impresso na página seguinte)
pág. 1 de 1
Anexos
PRONÚNCIA AO RELATÓRIO – MESTRADO EM CRÍTICA, CURADORIA E TEORIAS DA ARTE
O relatório e a sua fundamentação manifestam um profundo desconhecimento da Instituição (FBA)
enquanto instituição de produção e criação artísticas, e das particularidades da área de Ciências da Arte
enquanto modo sincrético e de ligação das disciplinas teóricas do mundo artístico e do vasto e crescente
trabalho de investigação do CIEBA, dimensões decisivas para entender o enquadramento funcional deste
mestrado. Por outro lado, pelo modo como aborda certas questões, parece não tomar atenção a aspectos
estruturais e funcionais propostos.
O relatório aponta a fusão dos mestrados como um «ponto forte» quando este é apresentado por nós
apenas como um primeiro ponto entre sete ao mesmo tempo que se apresenta esta como uma
oportunidade para rever uma estrutura, ou seja, que não é um mestrado inteiramente novo e a surgir de
ausência de experiência anterior, mas que resulta do exercício de dois mestrados anteriores que se
considerou estratégico e com interesse logístico e científico aproximar. Além disso a fusão é uma
reformulação, com as evidentes e destacadas alterações estruturais e curriculares; ou seja, tal promoveu
uma nova estrutura curricular, num processo de reavaliação dos dois mestrados anteriores, tal como se
sublinhou.
Por outro lado, o relatório parece desprezar a proposta original da estrutura do mestrado, seja na
organização curricular que prefere disciplinas estruturantes a uma fragmentação disciplinar e a uma
estrutura modular destas que integra a variedade – esta estrutura discutida pelos coordenadores e pelos
docentes da área científica de Ciências da Arte na formulação do mestrado, é crucial para entender
muitas das estratégias e motivações deste mestrado. Sublinhamos os restantes pontos fortes, descurados
pelo relatório, esclarecendo cada um deles em função da consciência das características da Faculdade
de Belas Artes, da área de Ciências da Arte e do CIEBA:
•
Procura uma profunda ligação ao CIEBA através do modo de funcionamento por módulos das
principais Unidades Curriculares
Procurou-se uma aproximação de linhas de investigação, através de uma estrutura modular onde
professores e investigadores apresentam diferentes sessões, aproximando e envolvendo os mestrando
nos trabalhos do CIEBA (Centro de investigação e de Estudos em Belas Artes) da FBA, no qual há vários
projetos apresentados com essa intenção. Sublinhamos mesmo que decorrem no CIEBA projetos que
incluíram na sua expectativa de trabalhos, e para a sua boa prossecução, os trabalhos deste mestrado
proposto. O que foi várias vezes sublinhado na nossa proposta como estratégia de relevância, e que
estranhamente não aparece no relatório, é o envolvimento desde a fase curricular deste mestrado com
linhas de investigação do CIEBA. A estrutura em módulos das Unidades Curriculares com
professores/investigadores e outros especialistas convidados, coordenados pelo professor coordenador
da mesma, é uma característica particular que se quer incrementar neste mestrado e que se destacou na
estrutura e funcionamento proposta projectados para estas unidades curriculares.
•
Presença de vários docentes e especialistas nas principais Unidades Curriculares, pelo seu
funcionamento por módulos, com unidade salvaguardada na coordenação de um docente de
Ciências da Arte e do Património
A estrutura modular por blocos temáticos (3/4 por semestre) permite uma fácil integração de diferentes
especialistas (professores, investigadores, profissionais) agilizando a estrutura, seja nas opções seja nas
1 actualizações de conteúdos. Ao mesmo tempo, reafirme-se, facilita-se um acompanhamento de linhas de
investigação do CIEBA. A estrutura está salvaguarda pela coordenação do docente responsável.
•
Na mesma linha, uma oferta variada de tutoria e orientação das dissertações finais, facilitando
ajustamentos de acompanhamento especializado às mesmas.
A estrutura modular apresenta aos docentes vários professores e investigadores, abrindo o leque de
opções de orientadores para além dos professores das Unidades Curriculares, ao mesmo tempo que
permite aproximar especializações do interesse dos projectos de dissertação.
•
Aproximação e partilha entre disciplinas científicas na área das Ciências da Arte,
Este mestrado propõe-se como marca da área de Ciências da Arte da FBA. Uma das peculiaridades de
funcionamento desta área científica é a proximidade entre as disciplinas tradicionais de teoria da arte ou
dos grandes discursos sobre as artes visuais (História da Arte, Estética, Crítica de Arte) que se quis
reflectir na estrutura do curso. Esta característica já foi abordada em ensaio de caracterização [ver ensaio:
Fernando António Baptista Pereira, Fernando Rosa Dias, «Ciências da arte e criação artística:
solidariedades para uma investigação em arte», in Investigação em Arte e Design: Fendas no Método e
na Criação (Vol.II) (coordenação de Fernando Rosa Dias, José Quaresma, Juan Carlos Guadix), Lisboa:
Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas Artes-CIEBA, 2011, pp.215-228]
•
Aproximação das questões teóricas tradicionais às Ciências da Arte a produções práticas
artísticas próprias ao quotidiano da comunidade da FBA, permitindo outras pertinências e
capacidade de demonstração na reflexão das teorias da arte, da crítica e da curadoria.
Esta aproximação, que segue o ponto anterior, enquadra as Ciências da Arte no âmbito de uma
Faculdade de Belas Artes enquanto lugar privilegiado de actual produção e criação artística, sendo nesse
seio que se deve enquadrar também a Curadoria e o seu desejo de a aproximar da teoria.
Sublinha-se que se deve entender este mestrado como uma plataforma de cumplicidade entre a reflexão
artística da arte e a sua produção. Os troncos disciplinares determinantes convergem numa proximidade
como um espetro de discursos tradicionais de reflexão relativos às visuais, que se segregam noutros
espaços universitários (Estética em Filosofia, História da Arte em História, e ainda Crítica e Curadoria
como lugares menos tradicionais), disciplinas estas que, na alçada das Ciências Artes, se têm
aproximado sincreticamente nas Faculdades de Belas Artes e que aqui se deseja preservar como
característica específica. Daí se propor este mestrado em função de uma caraterização de uma área
científica da FBA: a área de Ciências da Arte.
•
Condições humanas, logísticas (Biblioteca especializada, galeria e outros espaços expositivos,
dinâmica do CIEBA) e tecnológicas que se têm estabelecido na FBA
Além do lugar simbólico e das condições funcionais, que o relatório, pelo menos neste ponto, reconhece,
acrescente-se que a estrutura quotidiana da FBA, nas suas dimensões de formação ou de investigação,
enquadra com naturalidade as linhas de trabalho deste mestrado.
Sobre a fusão dos mestrados, ponto forte estranhamente sobrevalorizado pelo relatório, convém entendêlo de modo ajustado e com os seus fundamentos próprios:
•
uma dimensão mais logística de rentabilização de esforço, que se considerou positiva numa altura de
crise
•
a redefinição de um curso com características plurais e abertas (e não «compactadas» ou
«concentração» como estranhamente se entendeu), em função das opções que o mestrando vai
2 definindo, tanto na estrutura interna (visto que ao longo do curso se vai definindo a sua especificidade),
como nas relações externas (com opções abertas a Unidades Curriculares de vários mestrados).
Antes de argumentar alguns aspetos do relatório, gostaríamos de destacar opções decisivas na nossa
proposta e que o relatório ignora, que se considera relevante pelas dinâmicas aí propostas e porque
procuram salvaguardar propósitos referidos deste mestrado:
•
a estrutura modular das Unidades Curriculares estruturantes, permitindo incorporar diferentes
especialistas e conteúdos.
•
a estrutura em troncos fortes do mestrado através de Unidades Curriculares estruturantes, que se
consideram linhas de especialização, adstritas à Área de Ciências da Arte e à especialidade dos seus
professores e investigadores (História da Arte, Crítica da Arte, Curadoria, com lugar ainda privilegiado
para a Estética numa abordagem contemporânea).
•
Uma estrutura móvel e piramidal de especialização em que o mestrando vai optando por uma dessas
linhas marcantes: as três no primeiro semestre; duas no segundo semestre; e apenas uma para a
dissertação, por definitiva opção e especialização.
•
A possibilidade de opções alargadas nos diferentes mestrados, considerando necessidades de trabalho e
intenções de especialização ou da própria dissertação (se já antecipada de tema).
Ao referir um «exercício de concentração» a recomendação ignora certamente o conjunto de disciplinas
curriculares do anterior mestrado em Ciências da Arte e Património, bem mais abrangentes. Olhe-se não
o nome geral, mas as suas díspares unidades curriculares. Estas são agora reduzidas a Unidades
estruturantes mais próximas numa mesma preocupação a ressalvar: uma linha de disciplinas sobre a
reflexão artística (modo em que estamos a enquadrar a curadoria), cúmplice de uma proximidade com a
produção artística. Sublinhe-se que o desdobramento do título do mestrado (em Crítica, Curadoria e
Teorias da Arte) pretende esclarecer a sua estrutura interna. Note-se ainda que são essas linhas chave
que salvaguardam o espaço de opções disponibilizados para o mestrando em função de opções
pessoais, exatamente de modo a poder preencher especificidades pontuais no leque que a instituição
oferece. Não esquecer que o grau de especialização da FBA, instituição singularizada por fundamento,
não apreende com muito sentido, a não ser por redundância, a necessidade de uma «especialização das
unidades curriculares optativas»
A proposta de inclusão em «ambientes de formação profissional», além de ser algo desajustada para as
unidades curriculares mais especificamente teóricas também não se justifica, no caso, para a curadoria.
Esta proposta parece ignorar que a FBA é um dos espaços mais regulares de atividades expositivas
artísticas em Portugal, considerando o que realiza regularmente a partir da sua galeria, das tradicionais
exposições de finalistas e, sobretudo, da crescente atividade de exposições a partir do CIEBA, em
diferentes instituições (Reitoria, Museus, Galerias, Espaço Público, etc). Considerando ainda que estas
têm a mais destacada dimensão de investigação em arte (tal como deve ser entendida a partir dos
problemas da produção artística teorizadas e praticadas no CIEBA e em vários espaços de formação dos
diferentes ciclos, visto ser uma questão atual) refletida no ato de expor, entende-se que a curadoria é já
uma atividade regular nas FBA e que este mestrado só a deseja colocar numa proximidade de reflexão
natural às Ciências da Arte. Lembre-se que o enquadramento universitário das antigas Escolas de Belas
3 Artes, com a sua crescente produção de teses, teóricas ou teórico-práticas e de trabalhos de investigação
artística, reformulou a identidade e os funcionamentos destes espaços (questão nacional e internacional)
tornou a questão da investigação em arte como uma das linhas de reflexão determinantes desse
processo de reformulação. É neste espírito que se deve entender a curadoria em arte: ela pretende
acompanhar esta preocupação de uma investigação em arte, sendo mais um modo de reflexão artística
que se pretende mais próxima da produção e da criação artísticas (de que a Faculdade de Belas Artes é
espaço privilegiado) do que meramente atinente às galerias convencionais.
Por isso, a curadoria é aqui exposta enquanto modo de pensar a arte atual, e o modo como ela tem
instaurado uma pressão sobre a própria produção. Sabendo que nas últimas décadas vários críticos de
arte, historiadores, e os próprios artistas se têm deslocado ou estendido para atividades de curadoria,
entende-se que esta é crucial como um modo de pensar a própria arte na atualidade. Consideramos
mesmo que a curadoria é um importante móbil para a investigação em arte, no modo como faz
aproximações entre a teoria e a produção que é a perspetiva deste mestrado - o que não impede, antes
exige, essa atividade prática de curadoria que é co-natural à FBA. Por isso mesmo, estas ligações
efetuadas (confundidas com abrangência por desconsideração especializada da instituição) não são
nenhuma perda de «carater de especializada dedicação», mas antes uma intencional intenção de
convergência com sentido e até necessária à FBA.
Os protocolos existem a partir do CIEBA e de projetos de investigação das Ciências da Arte, que parece
ser o espaço mais adequado para essa integração do mestrando na sua formação e especialização de
investigador e dessa extensão institucional, considerando ainda que a própria FBA é já um lugar dinâmico
de «produção, estudo, exposição e divulgação da arte» (excluímos a «conservação» que aqui não
entendemos, sendo mais adequada a outro mestrado da FBA).
Cientificamente, não se considerou pertinente sobre a alçada de um mestrado restrito de curadoria
incorporar depois Unidades Curriculares de apoio com caráter teórico, tal como verificado noutros
mestrados, ou de pequenas especificidades de curadoria. Optou-se por incorporar essas especificidades
no interior das UC, considerando os dois semestres em que se desdobram curricularmente, mantendo
uma cumplicidade com outras linhas teóricas fortes, como troncos paralelos mas próximos e nunca como
meras disciplinas reduzidas e apoio. A particular estrutura curricular, a que o relatório não atende, procura
salvaguardar esta intenção.
O relatório faz notar «a existência de oferta formativa de 2º ciclos, noutras instituições, nas áreas
específicas de Crítica, de Teorias da Arte e de Curadoria, de modo efectivamente especializado».
Contudo não indica quais nem as instituições. Evidentemente na criação deste mestrado efectuou-se
esse levantamento e considerou-se existir um grande vazio no âmbito da crítica de arte em artes
plásticas, além de uma teoria da arte com a proximidade com a produção e a criação que, voltamos a
sublinhar, é uma das características deste mestrado em função da caracterização da área de Ciências da
Arte; além disso, a fusão dos mestrados pressupõe logicamente que estes existiam na instituição pelo
que não se está a ocupar mais espaço de oferta, antes pelo contrário a dar continuidade.
A abordagem e apreciação do relatório em diversos pontos também apresentam não só um grande
desconhecimento da FBA, do CIEBA e das características da área de Ciências da Arte como pareceu
4 desatento a aspectos propostos e destacados na estrutura funcional do Mestrado proposto. Por isso
considera-se relevante esclarecer vários desses pontos.
Relativamente ao ponto 2.1.2: As vagas propostas segue a tradição da Faculdade de Belas Artes e de
outros mestrados da área de Ciências das Artes e dos anteriores mestrados aqui reformulados. Além
disso, estranha-se a insistência neste argumento, e que parece desadequado às dinâmicas atuais das
Universidades às partilhas que cada vez mais se promove entre diferentes áreas científicas universitárias.
Consideramos mesmo que as condições por nós colocadas não são exclusivas nem restritas e que serão
avaliadas caso a caso e segundo as motivações de cada candidatura. A recente fusão que constituiu a
atual Universidade de Lisboa, o intercâmbio entre Faculdades na criação de Ciclos de cursos que
conferem grau de todos os ciclos de formação universitária, como o intercâmbio entre centros de
investigação (como prova o atual esforço de formação da figura de «Colégios» na Universidade de
Lisboa), tornam para nós estranha (e quase absurda) a insistência do relatório nesta questão como uma
das grandes argumentações. Além disso, o Regulamento que define especificamente as condições de
acesso será publicado em DR, caso o CE seja acreditado.
Relativamente ao ponto 3.3.3: A possibilidade de escolha de optativas é uma questão que claramente
se decidiu como aberta, considerando as seguintes ponderações:
•
A Faculdade de Belas Artes, ao contrário de outras Faculdades, é conhecida pela sua identidade muito
específica ou o seu grau de convergência em questões artísticas. Os riscos de dispersão ou ambiguidade
no seu interior, são mesmo improváveis
•
Estas opções promovem uma intencional abertura de opção e de procura do mestrando segundo de
modo a preencher necessidades específicas dentro das questões artísticas
•
Essas opções terão aconselhamento do orientador, se já decidido, como do acompanhamento dos
coordenadores do mestrado e das Unidades Curriculares obrigatórias (lembramos mais uma vez a
importância axial destas Unidades Curriculares, estruturantes nos funcionamentos estruturantes do
mestrado e lugares de apoio e enquadramento científico do aluno)
•
A A3ES não tem solicitado a indicação das UCs livres, porém a FBA irá definir anualmente as UCs livres
pelo órgão estatuariamente competente, podendo, no entanto, utilizar os campos disponíveis para
apresentar exemplos de UC’s;
Mais uma vez não se entende esta conduta de fechamento, agora interno, que contradizem as actuais
vontades de ligações, permutas e colaborações científicas e institucionais que ultimamente dinamizam
Faculdades e Centros de Investigação.
Relativamente ao ponto 2.2.2: Estando a estrutura assente nas valências de três troncos fortes, serão
estes a fornecer as específicas de uma Unidade Curricular de Metodologias de Investigação. Em caso de
necessidade maior, por défice de formação anterior, o aluno poderá escolher por opção uma Metodologia
de Investigação em oferta em vários dos mestrados da FBA. Por outro lado a fase curricular de Seminário
de Orientação cumprirá de modo mais particular e especializado um acompanhado dessa necessidade,
tal como tem sido feito em alguns mestrados.
Relativamente às Teorias de Arte, considera-se esta uma expressão lata, exatamente não
correspondendo a uma especialidade disciplinar concreta. Como teorias da arte podem entender-se a
5 Crítica da Arte, a História da Arte e a Estética, as mais importantes, tradicionais e distintas disciplinas das
Ciências da Arte. Criar uma Unidade Curricular de Teorias da Arte, estando já presentes estas disciplinas
seria uma redundância científica. Salvaguardando a Crítica e a Curadoria como mais particulares e
menos tradicionais, é com a referida latitude que a expressão se deve entender no título do mestrado.
Este título procurou evitar o desdobramento por inteiro das Unidades Curriculares centrais.
Relativamente ao ponto 3.1.4.: A argumentação parece confundir uma formação inicial relativa ao
primeiro semestre do mestrado e como modo de explicitação do modo gradual de especialização que o
curso pretende conter. A argumentação aprece absurda, porque essa estrutura procura exatamente
adequar a passagem dessa abrangência de acesso e ingresso (questão em que estranhamente se insiste
como problema)
Relativamente ao ponto 6.4.. O que se propõe é absurdo por redundância porque está já existente e é
mesmo uma das motivações fortes do mestrado. O argumento não atendeu aos pontos fortes sublinhados
nem à estrutura modular de funcionamento das UC’s, facilitando a incorporação de blocos temáticos de
linhas de investigação, nem consultou no CIEBA os vários projectos inscritos que contam com a
colaboração dos mestrandos sendo alguns já propostos para desenvolver a partir do mestrado (veja-se no
caso o proposto a partir da secção Francisco d’Holanda que incorpora a maioria dos professores da área
de Ciências da Arte).
Relativamente ao ponto 6.6.. A argumentação ignora o vasto trabalho do CIEBA não só em colaborar e
publicar em revistas internacionais com revisão de pares, como de lançar edições (revistas e livros,
normalmente acompanhadas de congressos ou colóquios). A FBA através do CIEBA tem inclusive
preenchido um vazio internacional nas áreas artísticas. Destaque-se em exemplo: a revista Estúdio
(revista internacional com revisão de pares), a revista ArteTeoria que nasceu do primeiro mestrado da
FBA de Teorias da Arte (da Área de Ciências da Arte) e que ainda continua, estando em reformulação
para funcionar com chamada de textos e revisão de pares; a linha editorial As Artes Visuais e as Outras
Artes, que para a próxima edição já se apresentou com chamada de textos e revisão de pares; o projecto
Face to Face, já iniciado com chamada internacional de textos; ou a linha editorial de livros em
Investigação em Arte (neste momento com 4 volumes e com outros programados) com colaborações
internacionais alargadas [remetemos para o site da FBA uma consulta das várias edições do CIEBA].
Assinale-se ainda o conjunto de exposições articuladas com catálogos e edições, numa proximidade entre
prática curatorial e reflexão, tal como supõe este mestrado, em colaboração com outras instituições e
várias delas internacionais, de que destacamos D’Après Nuno Gonçalves (2010), Estampar Poetas
(2012); Spectrum (2012), Face to Face (2012); Rape of Europe (2013), Baixa-Chiado (desde 2010), etc.
[para pormenores consultar o site da FBA ou os relatórios do CIEBA]
Relativamente aos pontos 8.2 e 8.4. Temos sublinhado que se elaborou este mestrado num directo
envolvimento com linhas de investigação do CIEBA. Vários desses projectos, porque trabalham o
problema da produção e exposição artísticas contemporâneas, têm tido colaborações e protocolos com
6 outras instituições, não só universitárias mas também museológicas. Dos lugares onde já se efectuaram
exposições destacamos as seguintes, numa clara demonstração de diálogo tradicional da instituição com
a comunidade: Museu de Arte Antiga, Museu do Chiado, Museu Arqueológico do Carmo, Academia de
Belas Artes, Grémio Literário, Teatro de S. Carlos, Casa-Museu Anastácio Gonçalves, Casa-Museu
Medeiros e Almeida ou Palácio Galveias, SNBA ou Curadoria; houve ainda exposições em vários espaços
públicos na zona do Chiado. É nestes trabalhos, estranhamento ignorados pelo relatório, mas que são
trabalhos públicos do CIEBA-FBA, que este mestrado pretende envolver-se (entenda-se claramente
mesmo que a presente reformulação do mestrado teve esta dimensão como um dos seus principais
fundamentos). Os protocolos e colaborações já existem e estão comprovados no trabalho efectuado pelo
CIEBA e pelo projectado na candidatura para 2015-2020. Se temos mais pudor com a dimensão
«comercial», pelos cuidados éticos, tal não impediu que se tivessem envolvido nesta dinâmica apontada
algumas ligações (exemplo da gAD - galeria Antiks) É nesta dinâmica que se pretende envolver os
alunos , além deste poderem, naturalmente, desenvolverem particularmente projectos com alguma
instituição.
Compreende-se que nesta dinâmica de trabalho desenvolvida nos últimos anos aa FBA e no CIEBA, seria
redutor estabelecer protocolos específicos que centralizariam as colaborações. A colaboração plural com
diferentes Instituições, tal como tem acontecido, é a que nos parece mais rica. Só em casos específicos e
necessários serão estabelecidos protocolos no decurso dos próprios trabalhos do mestrado.
O relatório desvaloriza o sucesso dos anteriores mestrado referido no anterior relatório enquanto marca
tradicional de alteração. Algumas instituições indicadas já têm protocolos gerais com a Universidade de
Lisboa e, em vários casos, sobretudo universitários, existem privilegiados contactos pessoais entre
professores e investigadores. Se é uma fusão, reduzindo os números clausus de dois mestrados para um
(aqui sim a apontar as razões de ter sido apontado como ponto forte), não se entende como se pode
utilizar este argumento. Também não se apresentam fundamentos de que exista uma saturação do
mercado. Pelo contrário, a nossa consideração, e pela pesquisa efectuada, é que existe carência,
sobretudo com coordenadas específicas a partir de Faculdades de Belas Artes - que tem razões próprias
para fazer funcionar estas linhas de trabalho devido a uma proximidade com a produção e criação
artística, razões que nos parecem sempre de destacar.
Sobre o histórico dos anteriores mestrados da área de Ciências da Arte e do Património aqui
reformulados, destaque-se o de Teorias da Arte, o primeiro mestrado a funcionar na FBA, com um total de
70 dissertações defendidas, que foi mais recentemente reformulado como Mestrado de Ciências da Arte e
do Património, com 5 teses defendidas. Quanto ao Mestrado de Estudos Curatoriais, que em todos os
anos em que abriu foram preenchidas todas os números clausus e sempre com candidatos excluídos,
defenderam-se 33 dissertações. Estes mestrados forma sempre de Só o desconhecimento deste histórico
poderá enetender a observação do relatório de que «Não está demonstrado que o ciclo de estudos terá
capacidade para atrair um número de estudantes compatível com o numerus clausus»
Relativamente ao ponto 10.2. O relatório parece ignorar que o modelo proposto nas articulações que
estabelece, na linha de definição da área de Ciências da Arte atuante numa Faculdade de Belas Artes,
não tem paralelo com Faculdades de Letras ou Ciências Sociais e Humanas, nacionais ou estrangeiras.
Os exemplos apontados foram casos de estudo e comparação para se pensar uma definição própria que
7 resulta de uma já sublinhada experiência anterior de dois mestrados fundidos e reformulados. Tal
reformulação teve em consideração ainda necessidades internas da FBA, da área das Ciências da Arte e
do Património, tal como de projetos de Investigação do CIEBA, que geriram os referidos casos como
exemplos e comparação.
Não se entende a afirmação «uma componente de História da Arte que este projecto de ciclo de estudos
não valoriza convenientemente», visto que História da Arte é uma das Unidades Curriculares
determinantes – uma História da Arte a ser entendida enquanto discurso forte sobre a arte, e enquanto tal
a ser trabalhada, tal como deve ser lida pelo seu enquadramento na área de Ciências da Arte da FBA e
não de uma história da arte de uma departamento derivado determinantemente da História. Os conteúdos
pressupõem uma formação razoável da história da arte em geral, adequado a todos os requisitos de
candidatura solicitados aos candidatos.
Relativamente ao ponto 10.5. A prática está instalada na instituição e nas várias relações que estas têm
com outras instituições universitárias e não só. Convém verificar o trabalho múltiplo de edição e
exposições (com respetivos catálogos e reflexão curatorial) que se têm desenrolado na FBA:
Relativamente ao ponto 11.4. Não se entende a indicação de «Não» quando deveria estar «Não é
necessário».
Relativamente ao ponto 11.7. A prática está instalada na instituição e nas várias relações que esta tem
com outras instituições universitárias e não só. Convém verificar o trabalho múltiplo de edição e
exposições (com respetivos catálogos e reflexão curatorial) que se têm desenrolado na FBA:
Mais estranha a referência à Conservação, visto ser outra especialidade e que é específica de um
mestrado da FBA (Ciências da Conservação, Restauro e Produção de Arte Contemporânea) que
apresenta protocolos próprios (mestrado este que o aluno poderá escolher Unidades Curriculares de
opção sob orientação dos coordenadores).
8 RESPONSE TO THE REPORT – MA IN CRITICISM, CURATORSHIP AND ART THEORIES
The report and its reasoning display a lack of knowledge of the institution (FBA) as an institution of artistic
production and creation and of the specificities of the area of Sciences of Art as a syncretic mode and as a
mode of connection between the theoretical disciplines of the artistic world and of the vast and growing
research corpus of the CIEBA, dimensions decisive to the understanding of the functional framework of
this MA. On the other hand, considering the way the report approaches certain questions, it seems to
disregard proposed structural and functional aspects.
The report points out the merging of the MAs as a «strong point». However, we had presented it only as
the first of seven major points. At the same time, the merging of the MAs is presented as an opportunity to
review a structure: it is not an entirely new MA that appears from an absence of previous experience, but
an MA that results from two previous MAs that we considered strategic and of logistic and scientific interest
to bring together. Apart from that, the merging is a reformulation, with the obvious and underlined
structural and curricular changes; i.e., it promotes a new curricular structure, in a reassessment process of
the two previous MAs, as has been underlined.
On the other hand, the report seems to disregard the original proposal of the MA structure, be it in the
curricular organization that prefers structuring study subjects to a disciplinary fragmentation or in the
modular structure that includes variety – this structure discussed by the coordinators and the teaching staff
of the scientific area of Art Sciences in the formulation of the MA is crucial to understand several of the
strategies and motivations of this MA. We underline the following strong points, disregarded by the report,
explaining each one of them considering the characteristics of the Faculty of Fine Arts, of the area of Art
Sciences and the CIEBA:
•
The MA seeks a strong connection with CIEBA through the modular structure of the main
Curricular Units
It aims at the bringing together of research lines through a modular structure, where professors and
researchers present several sessions, involving the MA students in the research projects of CIEBA (Centre
for Research and Studies in Fine Arts), the research centre of FBA. CIEBA has several projects already
prepared for that. We would like to underline that CIEBA has projects that already include in their work
expectations the work that will be developed by the proposed MA. We have found it odd that the report
does not mention our proposal as a relevant strategy to combine the curricular phase of this MA with
research lines from CIEBA. The modular structure of the Curricular Units with professors/researchers and
other guest specialists, coordinated by its coordinating professor, is a particular feature that we aim to
implement in this MA, and that has stood out in the structure and functioning proposed projected for those
curricular units.
•
The presence of several professors and specialists in the main Curricular Units, according to its
modular functioning, with a unit coordinated by a professor from the area of Art Sciences and
Heritage
The modular structure (organized according to theme blocks – 3 / 4 per semester) allows the easy
integration of different specialists (professors, researchers, professionals, etc.), which, in its turn, makes
9 the structure lighter be it in terms of options or in the actualizations of contents. Simultaneously, we would
like to underline, the work is accompanied by the research lines of CIEBA. The structure is safeguarded by
the coordination of the professor in charge.
•
According to the same line, there is a varied offer of tutorship and orientation of the final
dissertations, making it easier to adjust the needed specialized tutor to the work of the MA student.
The modular structure presents the teaching staff with several professors and researchers, opening up the
options available for tutors beyond the Curricular Unit professors, at the same time it allows us to bring
together specializations that matter to dissertation projects.
•
The bringing together and sharing of work among scientific study subjects in Art Sciences.
This MA is suggested as the mark of the area of Art Sciences of the FBA. One of the peculiarities of the
functioning of this scientific area is the proximity among the traditional study subjects of art theory or of the
major discourses on visual arts (Art History, Aesthetics, Art Criticism) that we sought to mirror in the course
structure. This characteristic has already been approached in an essay of characterization [see essay:
Fernando António Baptista Pereira, Fernando Rosa Dias, «Art Sciences and artistic creation: solidarieties
for a research in art»
in Research in Art and Design: Fissures in Method and in Creation (Vol.II)
(coordination by Fernando Rosa Dias, José Quaresma, Juan Carlos Guadix), Lisbon: University of Lisbon,
Faculty of Fine Arts – CIEBA, 2011, pp.215-228]
•
The bringing together of theoretical issues traditional to Art Sciences and to artistic practical
productions common to the daily life of the FBA community, allowing the formation of other
meanings and the capacity of demonstration in art theories, criticism and curatorship reflection.
This bringing together, that closely follows the previous point, frames Art Sciences in the scope of a
Faculty of Fine Arts as a privileged space for the present-day production and artistic creation, and it is in
this area that we must frame Curatorship and its desire to bring it closer to theory.
We believe that this MA must be understood as a platform of complicities between the artistic reflection on
art and its production. The determining main study subject cores converge in proximity as a spectrum of
traditional reflection discourses relative to visual arts, segregated in other university spaces (Aesthetics in
Philosophy, Art History in History, and even Criticism and Curatorship as less traditional spaces) and that,
under the purview of the Art Sciences, have come syncretically closer in the Faculties of Fine Arts and we
wish to preserve that as specific characteristic. Thus we propose this MA in terms of a characterization of a
scientific area of FBA: the area of Art Sciences.
•
Human resources, logistic and technological conditions (Specialized library, gallery and other
exhibition spaces, CIEBA dynamics)
Apart from the symbolic place and the functional conditions that the report at least in this point recognizes,
we would like to add that the daily structure of FBA, in its dimensions of training or of research, frames
naturally the research lines of this MA.
On the merging of both MAs, a strong point oddly overvalued by the report, it is important to understand it
in an adjusted way with its own arguments:
•
A more logistic dimension of efforts optimization, which we have considered positive in a time of crisis
10 •
The redefinition of a course with plural and open characteristics (and not «compacted» or «concentrated»
as it was strangely understood) that evolves according to the options the MA student defined, both in its
internal structure (since as the course evolves its specificity is defined), as well as in external relationships
(with options open to Curricular Units of several MAs.
Before we argue some topics of the report, we would like to underline the decisive options in our proposal,
ignored by the report, that we consider relevant due to the proposed dynamics and because they aim at
safeguarding the mentioned aims of this MA.
•
The modular structure of structuring Curricular Units, which allows us to incorporate different specialists
and contents.
•
The structure in strong cores of the MA through structuring Curricular Units, considered specialization
lines, circumscribed to the area of Art Sciences and the speciality of its professors and researchers (Art
History, Art Criticism, Curatorship, with a privileged place for Aesthetics in a contemporary approach).
•
A mobile and pyramid-like structure of specialization where the MA student chooses progressively one of
those structuring lines: all three in the first semester; two in the second semester; and finally one for the
dissertation, where the student chooses to specialize in a subject.
•
The possibility for wider options in the several MA degrees, considering the needs for work and the
intentions of specialization or of the dissertation itself (if already ready).
The report also mentions an «exercise of concentration», a recommendation that certainly ignores the set
of curricular study subjects from the previous MA in Art Sciences and Heritage, whose scope was
considerably more comprehensive. If we look not to the general name, but to its different curricular units,
they have now been reduced to structuring Units closer in the same concern to be safeguarded: a line of
disciplines on artistic reflection (the mode we are using for the framework of curatorship), in close proximity
with artistic production. We would also like to underline that the changes in the MA title (Criticism,
Curatorship and Art Theories) aims at clarifying its internal structure. It should also be noted that these are
the key lines that safeguard the space of options made available for the MA student according to their
personal options, so it can fulfil sporadic specificities in the scope offered by the institution. It should not be
forgotten that the degree of specialization of FBA does not apprehend with great meaning, unless it is
redundant, the need for a «specialization of optional curricular units».
The proposed inclusion in «environments of professional training», apart from being misadjusted for the
more specifically theoretical curricular units, is also wrong, in this case, for the curatorship. This proposal
seems to ignore that FBA is one of the spaces where artistic exhibitions in Portugal are the most regular,
considering what FBA organizes regularly from its gallery, the traditional senior years’ exhibitions and,
above all, the growing activity of exhibitions from CIEBA, in different institutions (Rectory, Museums,
Galleries, Public Spaces, etc.). Considering still that these are the most outstanding dimensions of art
research (such as it should be understood from the problems of artistic production theorized and practiced
in CIEBA and in several training spaces of the several years, since it is a present-day issue) reflected in
the act of exhibition, we notice that curatorship is already a regular activity in the FBA and that this MA
only aims at placing curatorship in a reflection proximity with the Art Sciences. We should also note that
the university framework of the former Colleges of Fine Arts, with its growing production of theoretical or
practical-theoretical theses and papers of artistic research, has reformulated the identity and the
functioning of these spaces (a national and international issue), has rendered the art research issue one of
11 the reflection lines that defines this reformulation process. It is in this spirit that we must understand art
curatorship: it seeks to accompany this preoccupation of an arts research, being more of a mode of artistic
reflection that tends towards the artistic production and creation (of which the Faculty of Fine Arts is a
privileged space) than merely concerned with conventional galleries.
Therefore, curatorship is here presented as a thinking mode of present-day art, and the mode it has
exerted pressure on the production itself. Knowing that in the last decades several art critics, historians
and the artists themselves have ventured into curatorship activities, we understand that this is crucial as a
way of thinking art itself today. We believe inclusively that curatorship is an important motor for the
research in art, in the way it brings together theory and production, which is the focus of this MA – which
does not stop, it actually rather demands this practical activity of curatorship that is co-natural to FBA.
Thus, these connections made (mistaken by comprehensiveness out of specialized disregard of the
institution) are not a loss of «character of specialized dedication», but an intentional intention of
convergence with meaning and necessary in the FBA.
Protocols exist from CIEBA and research projects in Arts Sciences, which seem to be the most adequate
space for the integration of the MA student in their training and specialization as researcher and that
institutional extension, considering still that FBA itself is already a dynamic place of «production, study,
exhibition and promotion of arts» (we excluded «conservation», which we do not understand here,
considering it more adequate for other FBA MA).
Scientifically, we did not think it pertinent to include in a MA in curatorship back Curricular Units of
theoretical character, as happens in other MAs or in small specificities of curatorship. We chose to
incorporate these specificities in the interior of the Curricular Units, considering that both semesters unfold
in terms of curricula, maintaining complicity with other theoretical strong lines, such as cores that are
parallel but close, and never as mere reduced study subjects and support. The particular curricular
structure, which the report does not consider, aims at safeguarding this intention.
nd
The report notices «the existence of training offer of 2
cycles, in other institutions, in the specific areas of
Criticism, Art Theories and Curatorship, in a specialized manner». However it does not indicate the MAs or
the institutions. Obviously, in the creation of this MA, we performed that research and considered that
there was a great lack in the field of art criticism in the visual arts and in the field of an art theory close to
production and creation which, we underline again, is one of the features of this MA in terms of the
characterization of the area of Art Sciences; apart from that, the merging of both MAs presupposes
logically that these existed in the institution; therefore, we do not occupy more offer space, quite in the
contrary: we continue the previously existing MAs.
The approach and appreciation of the report in several points also present not only a great lack of
knowledge of FBA, CIEBA and the characteristics of the area of Art Sciences but also a disregard for the
proposed aspects underlined in the functional structure of this proposed MA. That is why we believe it is
important to enlighten several of those points.
In what concerns point 2.1.2.: the proposed course places follow the tradition of the Faculty of Fine Arts
and other MAs in the area of Arts Sciences and the previous MAs here reformulated. We are also
surprised by the insistence in this argument, which seems misplaced considering the present dynamics of
12 Universities and to the sharing that is more and more promoted among the several university scientific
areas. We consider inclusively that the conditions we suggested are not exclusive or restricted and will be
assessed case by case and according to the motivations of each application. The recent merging process
that constituted the present University of Lisbon, the interchange between Faculties in the creation of
course cycles that grant a degree from every cycle of university training, such as the interchange between
centres or Organic Units of research (as is shown by the present effort of formation of the figure of
«Colleges» in the University of Lisbon) render strange (and almost absurd) the insistence of the report on
this issue as one of the major argumentations. Besides, the Regulation that defines specifically access
conditions will be published in the official gazette, in case the Study Cycle is accredited. The demand for
regulations, while in previous accreditation, is not usual.
As far as point 3.3.3 is concerned: The possibility for the choice of optional study subjects is a question
that was clearly left open considering the following reasoning:
•
The Faculty of Fine Arts, contrary to other Faculties, is known for its highly specific identity or its degree of
convergence in artistic matters. The risks of dispersion or ambiguity in its interior are truly improbable;
•
These options promote the intentional opening of the option and of the demand of the MA student, so as to
fulfil specific needs within the artistic issues;
•
These options will be advised by the tutor, if already decided, as well as the accompanying of the
coordinators of the MA and the obligatory Curricular Units (we note once more the axial importance of
these Curricular Units, structuring in the structuring functioning of the MA and support places and scientific
framing of the student).
•
A3ES has not requested the indication of the free Curricular Units; however, FBA may underline that the
free Curricular Units are annually defined by the statutes’ competent organism, being that it may, still, use
the available fields to present examples of Curricular Units.
Once more we do not understand this behaviour of closure, now internal, that contradict the present day
desires for connections, exchanges and scientific and institutional collaborations that lately have enlivened
Faculties and Research Centres.
In what concerns point 2.2.2: the structure is based in three common strong cores, which will be the one
which will supply the specific study subjects of a Curricular Unit of Research Methodologies. In case of
greater need, due to a deficit of previous training, the student may opt for a subject in Research
Methodology on offer from several MAs in the FBA. On the other hand, the curricular fase of a Guidance
Seminar will fulfil in more particular and specialized manner the accompanyiment of that need, as has
been done in some MAs.
As far as Art Theories are concerned, we consider this to be used in its broad sense, not corresponding
exactly to a concrete subject specialty. Under the designation art theories fall Art Criticism, History of Art
and Aesthetics, the most important, traditional and distinguished subjects of Art Sciences. To create a
Curricular Unit of Art Theories in the presence of the above mentioned subjects would be a scientific
redundancy. Safeguarding Criticism and Curatorship as more particular and less traditional, this is the
latitude that we have attributed to the expression in the title of the MA. This title aimed at avoiding the
complete unfolding of the central Curricular Units.
13 In what concerns point 3.1.4.: The argumentation seems to confuse an initial training relative to the first
semester of the MA and as a mode of explanation of the gradual mode of specialization that the course
aims to contain. The argumentation seems absurd, since that structure aims exactly to adequate the
passage of that comprehensiveness of access (a question on which is strangely insisted as a problem).
In what concerns point 6.4.: What is proposed is absurd by redundancy since it already exists and is
actually one of the strong motivations of the MA. The argument does not consider the strong points
underlined nor the modular structure of functioning of the Curricular Units, easing the incorporation of
thematic blocks of research lines nor has consulted in CIEBA the several enrolled projects that count on
the collaboration of the MA students, some already proposed to develop from the MA (see in the case
what has been proposed from the section Francisco d’Holanda, which incorporates most of the professors
in the area of Art Sciences).
In what concerns point 6.6.: The argumentation ignores the vast work of CIEBA, not only in the
collaboration and publishing in international journals with peer review, but it also launches editions (books
and magazines, usually accompanied by congresses or colloquia). The FBA through CIEBA has
inclusively fulfilled an international void in the artistic areas. We would like to underline the magazine
Estúdio (an international magazine with peer review), the magazine ArteTeoria, that arose from the first
FBA MA in Art Theories (from the area of Art Sciences) and that still goes on, being reformulated to
function with call for texts and peer review; the editorial line As Artes Visuais e as Outras Artes, that in its
next edition will present itself with call for texts and peer review; the project Face to Face, already initiated
with an international call for texts; or the editorial line of books in Art Research (with 4 volumes at this
moment and several other programmed), with expanded international collaborations [we would like to call
the attention to the site of FBA where the several editions of CIEBA can be consulted]. We should also
note the set of articulated exhibition with catalogues and editions in proximity between curatorial practice
and reflection, such as this MA presupposes, in collaboration with several other institutions and several of
which international, from which we would like to underline D’Après Nuno Gonçalves (2010), Estampar
Poetas (2012); Spectrum (2012), Face to Face (2012); Rape of Europe (2013), Baixa-Chiado (since 2010),
etc. [ for further details please consult the FBA site or the CIEBA reports].
In what concerns points 8.2 and 8.4.: As we have underlined, this MA has been elaborated in close
contact with the research lines of CIEBA. Several of these projects, which deal with the problem of
contemporary artistic production and exhibition, have had collaborations and protocols with other
institutions, not only universities but also museums. We would like to underline the following institutions, in
a clear demonstration of traditional dialogue of the institution FBA with the community: Museu de Arte
Antiga, Museu do Chiado, Museu Arqueológico do Carmo, Academia de Belas Artes, Grémio Literário,
Teatro de S. Carlos, Casa-Museu Anastácio Gonçalves, Casa-Museu Medeiros e Almeida or Palácio
Galveias, SNBA or Curadoria; there have been exhibitions in public spaces of the area of Chiado. These
14 works, strangely ignored by the report, which are public displays of the work of CIEBA-FBA, are the very
works this MA intends to relate to (let us be clear and say that the present reformulation of this MA has
had this dimension as one of its main fundaments). Protocols and collaborations already exist and have
been proved in CIEBA’s work and in the work projected for 2015-2020. If we refrain from pointing out the
«commercial» dimension, due to our ethical concerns, that has not prevented the involvement of some
connections in this dynamics (as is the example of gAD – Antiks gallery). This is the dynamics that we
intend students to be involved in. Students can also develop projects with other institutions.
We understand that the work dynamics developed in previous years in the FBA and in CIEBA prevent us
from establishing specific protocols that would centralize collaborations. We find it more enriching to
establish a plural collaboration with multiple institutions, as has been happening. Only in particular and
necessary cases will we establish protocols during the works of this MA.
The report devalues the success of the previous MAs mentioned in the previous report as traditional mark
of attraction. Some of the mentioned institutions already have general protocols with the University of
Lisbon and, in several cases, mainly in universities, there are privileged personal contacts between
professors and researchers. If it is a merging, the numerus clausus of two MAs are reduced to one (here it
makes sense to present this as a strong point). We do not understand how this argument could be used.
No fundaments were presented that prove there is market saturation. On the contrary, our consideration
and the research we performed revealed that there is a lack, especially with the specific coordinates from
Faculties of Fine Arts, that has its own reasons to make these lines of work function due to proximity with
artistic creation and production, reasons that we always believe are worthy of underlining.
From the history of previous MAs in the area of Art Sciences and Heritage we would like to underline the
MA in Art Theories, the first MA to function in FBA, with a total of 70 dissertations, more recently
reformulated as MA in Art Sciences and Heritage, with a total of 5 dissertations. As for the MA of Curatorial
Studies, which has always fulfilled its numerus clausus and has always had excluded candidates, it has a
total of 33 dissertations. Only the lack of knowledge of this history will explain the report’s remark that: «it
has not been proven that the course will be able to attract a number of students compatible with the
numerus clausus.»
In what concerns point 10.2.: The report seems to ignore that the model proposed in the articulations it
establishes, in the definition line of the area of Art Sciences included in a Faculty of Fine Arts has no
parallel with Faculties of Letters or of Social and Human Sciences, national or foreign. The pointed out
examples were case studies and comparison studies to think its own definition that results from one
(already underlined) previous experience of two MAs merged and reformulated. This reformulation
considered internal needs of the FBA in the area of Art Sciences and Heritage and in research projects by
the CIEBA, that managed the above mentioned cases as examples and comparison.
We do not understand the affirmation «a component of Art History that this study cycle project does not
adequately value», since Art History is one of the determinant Curricular Units – an Art History to be
understood as a strong discourse on art and to be worked as such, exactly as it must be read but its
framework in the area of Art Sciences of FBA and not of an art history from any department definitely
derived from History. The contents presuppose a reasonable previous training in Art History in general
from the candidates, adequate to all requisites of the application.
15 In what concerns point 10.5.: The practical component is installed in the institution and the several
relationships it has with other universities and other institutions. It is important to verify the multiple work of
edition and exhibitions (with its respective catalogues and curatorial reflection) that have taken place in
FBA.
In what concerns point 11.4. We do not understand the indication of «No» where it should be «it is not
necessary».
In what concerns point 11.7. The practical component is installed in the institution and the several
relationships it has with other universities and other institutions. It is important to verify the multiple work of
edition and exhibitions (with its respective catalogues and curatorial reflection) that have taken place in
FBA.
Stranger is the reference to Conservation, since it is another specificity of a FBA MA (Restoration,
Conservation and Contemporary Art Production Sciences) that has its own protocols (a MA where the
student may choose optional Curricular Units under guidance of the tutors).
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