Série: 2º Curso: Ensino Médio Professor (a): Camila Moreira Aluno: Período: Mat. Disciplina: História – Frente II Turma: Hum Nº: PROVA 1 – MÓDULOS 1 A 4 OBSERVAÇÕES Faça a prova com muita atenção. Valor da prova: 2,5 / Valor da questão: 0,25 Dúvidas: [email protected] O gabarito será divulgado após a elaboração da prova por todos os alunos. As notas serão divulgadas após a divulgação das notas da prova do objetivo. Lembre-se: vocês são aptos a desenvolverem a prova, pois já fizeram isso anteriormente nas listas, por isso não deixe nenhuma questão em branco. BOA SORTE!!!!! 01. (ENEM – 2010) A poluição e outras ofensas ambientais ainda não tinham esse nome, mas já eram largamente notadas no século XIX, nas grandes cidades inglesas e continentais. E a própria chegada ao campo das estradas de ferro suscitou protestos. A reação antimaquinista, protagonizada pelos diversos luddismos, antecipa a batalha atual dos ambientalistas. Esse era então, o combate social contra os miasmos urbanos. SANTOS. M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: EDUSP, 2002. (adaptado) O crescente desenvolvimento técnico-produtivo impõe modificações na paisagem e nos objetos culturais vivenciados pelas sociedades. De acordo com o texto, pode-se dizer que tais movimentos sociais emergiram e se expressaram por meio: a. Das ideologias conservacionistas, com milhares de adeptos no meio urbano. b. Das políticas governamentais de preservação dos objetos naturais e culturais. c. Das teorias sobre a necessidade de harmonização entre técnica e natureza. d. Dos boicotes aos produtos das empresas exploradoras e poluentes. e. Da contestação à degradação do trabalho, das tradições e da natureza. 02. (ENEM – 2010) As cidades não são entidades isoladas, mas interagem entre si e articulam-se de maneira cada vez mais complexa à medida que as funções urbanas e as atividades econômicas se diversificam e sua população cresce. Intensificam-se os fluxos de informação, pessoas, capital, mercadorias e serviços que ligam as cidades em redes urbanas. Sobre esse processo de complexificação dos espaços urbanos é correto afirmar que: a. A centralidade urbana das pequenas cidades é função da sua capacidade de captar o excedente agrícola das áreas circundantes e mantê-lo em seus estabelecimentos comerciais. b. As grandes redes de supermercados organizam redes urbanas, pois seus esquemas de distribuição atacadista e varejista circulam pelas cidades e fortalecem sua centralidade. c. As capitais nacionais são sempre as grandes metrópoles, pois concentram o poder de gestão sobre o território de um país, além de exportarem bens e serviços. d. O desenvolvimento das técnicas de comunicação, transporte e gestão permitiu a formação de redes urbanas regionais e nacionais articuladas a redes internacionais e cidades globais. e. A descentralização das atividades e serviços para cidades menores ocasiona perda de poder econômico e político das cidades hegemônicas das redes urbanas. 03. (ACAFE) Entre as causas do pioneirismo inglês na Revolução Industrial, não podemos citar: a. A disponibilidade de capitais resultantes da Revolução Comercial. b. A disponibilidade de mão-de-obra numerosa e barata. c. A existência de ricas jazidas de ferro e de carvão. d. O intenso comércio marítimo, protegido por uma poderosa marinha de guerra. e. Permitiu a utilização de mão-de-obra escrava. 04. (UFMG) “Se alguém for visto falando com outra pessoa, assobiando ou cantando, será multado em 6 pence.” (Documentos humanos da Revolução Industrial) “O tempo não me pertence; por isso, amanhã não poderei ir a sua casa. Mas, se você puder ir à Praça da Bolsa, entre duas e duas e meia, nós nos encontraremos como sombras miseráveis nas bordas do inferno.” (Um marceneiro francês em 1848) “Pelo que sei do ofício, acredito que hoje um homem trabalha quatro vezes mais que antes. A oficina onde trabalho se assemelha em tudo a uma prisão – o silêncio é aqui aplicado tal qual numa prisão.” (Um marceneiro inglês em 1849) A partir desses textos, é possível concluir que a Revolução Industrial: a. Impôs ao trabalhador assalariado um rígida disciplina no espaço da fábrica, mas sem interferir em seu dia-a-dia. b. Introduziu a divisão do trabalho, buscando maior eficiência e permitindo que o trabalhador dominasse o conhecimento das etapas de produção. c. Permitiu a organização do trabalho fabril, buscando uma maior comunicação entre os operários, cujo resultado final foi o aumento da eficiência e da lucratividade. d. Não pode ser considerada como uma mera aceleração do ritmo produtivo, pois provocou uma transformação social, inserindo o trabalhador em uma nova forma de produção. e. Simplificou o trabalho ao máximo, reduzindo-o à mera execução de tarefas manuais, o que diminuiu a exploração do trabalhador. 05. (UnB) Sobre a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra na segunda metade do século XVIII, é valido afirmar que: (1) O pioneirismo inglês na Revolução Industrial se deu graças à intensa acumulação de capitais realizada durante a Idade Moderna. (2) Houve um significativo crescimento das cidades, devido ao êxodo rural provocado pelos cercamentos. (3) Devido à expansão do capitalismo industrial, provocado pela crescente socialização dos meios de produção. (4) Foi uma época que se caracterizou pela marginalização da classe trabalhadora, pelo desemprego estrutural e pela exploração impiedosa do trabalho de mulheres e crianças. 06. A Revolução Francesa representa um marco fundamental na História Ocidental, devido a seu caráter de ruptura em relação à ordem anterior. Entre as características da crise do Antigo Regime na França, podemos mencionar: a. A crescente mobilização do Terceiro Estado, liderado pela burguesia, contra os privilégios do clero e da nobreza. b. O desequilíbrio econômico da França, provocado pela Revolução Industrial. c. A retomada da expansão comercia francesa, sob a direção de Colbert. d. O apoio a Coroa às sucessivas rebeliões camponesas contra a nobreza. e. O enfraquecimento militar da França no século XVII, sobretudo em consequência da Guerra dos Trinta Anos. 07. A Revolução Francesa teve início em julho de 1789, quando o Terceiro Estado, formado pelos representantes da burguesia, dos trabalhadores urbanos e dos camponeses, reuniu-se em separado e autoproclamou-se Assembléia Nacional Constituinte. Entre as medidas tomadas por esta última, não se inclui: a. Emancipação dos servos. b. Instituição do sufrágio universal. c. Instituição da igualdade perante a lei. d. Afirmação da inviolabilidade da propriedade privada. e. Afirmação do direito de resistência a opressão. 08. (UFPB) A Revolução Francesa teve numerosos desdobramentos, possibilitando transformações políticas no Estado e na sociedade em vários países. Considerando os impactos sociais e políticos da Revolução Francesa, identifique as afirmativas corretas: (1) O fim do Absolutismo e a instauração de Monarquias e Repúblicas constitucionais, especialmente na Europa. (2) O fim da propriedade privada, como resultado direto dos ideais inscritos na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de clara inspiração socialista. (4) Uma base político-ideológica, a partir do jacobinismo, para os modernos movimentos de origem popular de contestação à ordem burguesa. (8) O fim da servidão e a afirmação da igualdade jurídica entre todos os cidadãos, independente da sua origem social. (16) O fortalecimento do domínio ideológico da Igreja, especialmente sobre o ensino, e a consolidação da sua hegemonia nas questões de Estado. 09. “É proibido matar e, portanto, todos os assassinos são punidos, a não ser que o façam em larga escala e ao som das trombetas.” O autor deste raciocínio é Voltaire, sempre lembrado por seu discurso irreverente e sarcástico, bem como pela atualidade de suas opiniões. Voltaire viveu no século XVIII e foi um dos expoentes do iluminismo, o qual propunha: a. A defesa das idéias absolutistas e o controle da liberdade de expressão dos cidadãos. b. a eliminação da propriedade privada e a estabilização da economia. c. A valorização dos privilégios de nascimento e a rejeição dos ideais burgueses de participação política. d. A defesa dos direitos individuais e o fim das práticas políticas centralizadoras. e. a limitação das reformas ao plano cultural e a manutenção do Antigo Regime nos níveis político e econômico. 10. (UNESP) “Os filósofos adulam os monarcas e os monarcas adulam os filósofos.” Assim se refere o historiador Jean Touchard à forma de Estado europeu que floresceu na segunda metade do século XVIII. Os “reis filósofos”, temendo revoluções sociais introduziram reformas inspiradas nos ideais iluministas. Estas observações de aplicam: a. Às Monarquias Constitucionais. b. Ao Despotismo Esclarecido. c. Às Monarquias Parlamentares. d. Ao Regime Social Democrático. e. Aos Principados Ítalo-germânicos.