julho | agosto | setembro 2012 nº146
Younicos
Distribuição gratuita
Assina acordo com a EDA
Quem é Quem
César Augusto
SEGMA
Certificação SGS
julho | agosto | sembro 2012 no146
Ficha Técnica
Título da Publicação EDA Informa
Propriedade Electricidade dos Açores, S.A.
NIPC: 512 012 032
Sede de Redação
Rua Francisco Pereira Ataíde, nº1
9504-535 Ponta Delgada
Diretor Emanuel Fernandes
Diretora Adjunta Cláudia Fontes
Design Rui Goulart (Novabase)
Colaboradores Alexandre Pereira / Ana Paula Pereira / António Calado / António
Magalhães / António Melo / César Augusto / Graça Rangel / Luís Barreiro Gomes
/ Luís Paulo Oliveira / Paulo Bermonte / Rita Martins / Vitor Prisca
Foto de Capa Rui Goulart
Fotografia Virgílio Guerra, Banco de Imagens EDA
Edição Electricidade dos Açores, S.A.
Impressão Nova Gráfica
Rua da Encarnação, 21
Fajã de Baixo
9500-513 Ponta Delgada
Revista Trimestral Tiragem 1500
Distribuição Gratuita
Registo na ERC: 126243
2
Índice
04
16
“Master Agreement”
Quem é Quem
20
EDA
18
LABLEC
César Augusto
Eficiência
Apresentação
Sou natural de São Miguel, mais
precisamente da freguesia de Pico
da Pedra, a qual me enche de orgulho.
Tarifas bi-horária e tri-horária.
Contou com a presença de cerca de
quatro dezenas de colaboradores
da EDA, incluindo as empresas do
Grupo.
3
Editorial
Duarte Ponte
No editorial de Setembro de 2011, escrevi: “em 2012, Portugal terá uma das mais
graves recessões da sua história, que se prolongará, pelo menos, por 2013. Todos
vamos ficar mais pobres! Uns mais do que outros!”
Muito gostaria de vos dizer que me
tinha enganado! Estamos mais pobres
e vamos continuar a empobrecer, nos
próximos anos, se continuarmos por
este caminho!
O País atravessa graves dificuldades!
Todos temos de fazer sacrif ícios!
Temos de trabalhar mais e também de
poupar mais. O problema é que sem financiamento há menos emprego e portanto menos economia. Numa família
que pretende pagar as suas dívidas é
preciso poupar, mas também é preciso
trabalhar mais para obter mais receitas.
Ora, o que está a acontecer ao nosso
País é que todos os dias aumentam as
falências das empresas e o desemprego
e, naturalmente, com menos gente a
trabalhar, o PIB diminui.
Quando se pedem sacrif ícios, o mínimo que se exige é que haja equidade.
Não fez qualquer sentido a distinção
efectuada entre o público e o privado
em 2012, no que diz respeito aos cortes
nos subsídios de férias e de Natal. Vejase a injustiça criada, pelo Orçamento
de Estado de 2012, dentro das diversas
empresas do Grupo EDA!
Fez bem o Governo da República em
ter recuado nas intenções de aumentar
as comparticipações dos trabalhadores
para a Segurança Social, quando por
outro lado diminuía este esforço para
as empresas! Vamos ver, agora, se o
Orçamento de Estado para 2013, que
certamente trará medidas muito duras,
ao menos, responde à recomendação
do Tribunal Constitucional que é a da
repartição dos sacrif ícios com equidade.
Gostaria de vos dizer que, tal como
fizemos em 2011 e em 2012, tudo faremos para defender os direitos de todos
os que nesta casa trabalham e labutam.
É importante perceber que os
tempos são difíceis e que a EDA
também enfrenta dificuldades, mas
o progresso e o desenvolvimento
desta empresa não pode nem deve
ser construído à custa dos salários
dos seus colaboradores.
Como sabem, terminamos com sucesso
o aumento do Parque Eólico da Serra
do Cume, na Ilha Terceira, construímos o Parque Eólico dos Graminhais,
em São Miguel, estamos a concluir o
Parque Eólico do Salão, no Faial, e já
estamos a proceder à ampliação dos
parques eólicos de São Jorge, Pico e
Santa Maria. De janeiro a agosto deste
ano, o Parque Eólico da Serra do Cume
foi responsável por cerca de 13% da
energia produzida na ilha Terceira e
o Parque Eólico dos Graminhais por
cerca de 5% da energia produzida em
São Miguel.
A Central Geotérmica da Ribeira Grande, do designado sector Cachaço/Lombadas, já está a produzir novamente e é
bem provável que a sua potência possa
vir a ser aumentada com o sucesso da
recuperação do furo CL2.
4
Os anos de 2013 e de 2014 são anos
particularmente dif íceis para a EDA.
Temos de realizar um volume elevado de amortizações e tudo indica que
continuaremos a viver um ambiente de
falta de liquidez financeira e de custo
muito elevado do dinheiro. É por isso
que temos de ter contenção no investimento e de prosseguir uma política de
redução de custos, nunca descurando
o nosso interesse estratégico que é o de
continuar a apostar nas energias renováveis e na prestação de um serviço de
qualidade.
Os incidentes recentes que tivemos
com a Central de Belo Jardim, na ilha
Terceira, mostram bem que temos de
estar sempre atentos aos pequenos
detalhes. As centrais térmicas são o
garante que a energia elétrica nunca
irá faltar na casa dos nossos clientes.
Temos de aprender com os erros e
criar um sistema de monitorização que
garanta que situações, como esta, sejam cada vez menos frequentes e com
menor gravidade. Muito já se evoluiu a
este respeito, mas ainda temos de continuar a progredir para que em todas
as ilhas a qualidade do serviço prestado
seja inquestionável e reconhecida por
todos.
Editorial
Duarte Ponte
Presidente EDA
5
GRUPO EDA
Assinatura Younicos
No passado dia 09 de agosto, o Presidente do Governo
Regional, Carlos César, presidiu à cerimónia de assinatura
do “Master Agreement” entre a EDA e a Younicos.
6
GRUPO EDA
N
o âmbito deste acordo, subscrito pelo Presidente da EDA, Duarte Ponte, e pelo CEO da
Younicos, Alexander Voigt, estão previstos investimentos na ordem dos 25 milhões de euros.
Estes possibilitarão que a ilha Graciosa possa vir a ter uma autonomia energética de 70%, através
da instalação de um sistema elétrico com geração de energia a partir de um parque eólico com 5,4
MW e de uma central fotovoltaica de 500 kW, em combinação com baterias de energia (2,5 MW) e
com a central termoelétrica existente.
Segundo o Presidente do Governo, o acordo assinado entre as duas empresas “é mais um passo no
sentido da afirmação dos Açores como região pioneira no aproveitamento das energias renováveis
e na utilização das mais modernas tecnologias disponíveis para maximizar esse aproveitamento.”
7
Mercado
Monitorização da Oferta e da
Procura de Energia Elétrica
ANÁLISE REFERENTE AO PERÍODO DE JANEIRO A JUNHO DE 2012
Resumo da Procura de Energia Elétrica
Consumo média tensão
Consumo baixa tensão
"Sabia que, a inauguração da
iluminação pública, na cidade de
Angra do Heroísmo, ocorreu em
6 de janeiro de 1908?”
No 1º semestre de 2012, o consumo de energia elétrica
na RAA apresentou uma redução, face ao mesmo período de 2011, de 4,8%, ou seja, menos 18,3 GWh.
As maiores diminuições deram-se nos segmentos domésticos (-11,7 GWh) e industriais (-2,9 GWh). Constatase uma diminuição em todos os setores, exceto na iluminação de vias públicas e nos consumos próprios que
consumiram mais 799 MWh e 6 MWh, respetivamente,
face ao mesmo período de 2011.
Ao nível dos serviços públicos, verificou-se uma redução
do consumo que totaliza 2,3 GWh, menos 5,3% que em
2011, verificando-se reduções tanto em BT como em
MT. Neste segmento sobressai a redução verificada na
administração pública, defesa e segurança social obrigatória(1) (-1.2 GWh), na educação (-515 MWh) e nos
organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais(1) (-417 MWh).
Ao nível do comércio e serviços da Região verificou-se
uma redução do consumo de eletricidade de 2,2 GWh,
face ao mesmo período de 2011.
As maiores reduções verificaram-se em estabelecimentos hoteleiros (-1,1 GWh), no comércio a retalho em
geral, que apresenta uma redução de 788 MWh e na
restauração e estabelecimentos de bebidas (-757 MWh).
O setor da indústria revela uma redução do consumo
(-2.9 MWh), menos 4,7% que em 2011. Esta evolução
resulta de variações distintas em diferentes setores de
mercado. As maiores reduções verificaram-se na fabricação de cimento(1) (menos 1.8 GWh que em igual
período de 2011 na extração de areias, argilas e pedra(1)
(-1,3 GWh) e a indústria transformadora da pesca e da
aquacultura (-370 MWh).Verificaram-se, também, reduções significativas nos sectores: fabricação de alimentos
compostos para animais, indústrias da madeira e da
cortiça e suas obras (exceto mobiliário) e fabricação de
produtos de betão, gesso, cimento e marmorite. Com
tendência inversa, o setor económico que apresenta
maior crescimento diz respeito à industria de laticínios(1)
(+1,4 GWh).
(1) Classificação Portuguesa de Atividades Económicas, Revisão 3
(CAE-Rev.3), aprovada pelo Decreto-Lei nº 381/2007.
8
Mercado
Resumo da Oferta de Energia Elétrica
Produção Acumulada
O decréscimo verificado na produção geotérmica
devem-se a uma avaria na central da Ribeira Grande
(retomou atividade em Agosto de 2012), sendo que a
redução verificada ao nível da energia hídrica se prende
com a falta de disponibilidade do recurso primário. A
energia eólica aumentou devido ao novo Parque Eólico,
nos Graminhais, São Miguel e ao aumento de capacidade do Parque Eólico da Serra do Cume, na Ilha Terceira.
Ponta Máxima (kW)
A produção de energia elétrica, de janeiro a junho
de 2012, totalizou 392 GWh, tendo-se verificado um
decréscimo da produção de 3,9% comparativamente a
igual período do ano transato, sendo 25,5% de origem
renovável e 74,5% de origem térmica.
No mix de produção, predomina a queima de fuelóleo,
com 66,4% e o gasóleo com 8,1%.
A energia geotérmica apresentou um decréscimo de
-46,6% em comparação com igual período do ano anterior, representando 13,0% da produção total da EDA,
e 24,7% da ilha de São Miguel, a única ilha da região
onde esta existe.
A energia hídrica teve um decréscimo de 21,5%, enquanto a energia eólica cresceu 99%, face ao período
homólogo. Estes dois tipos de energia representaram
no 1º semestre de 2012, 12,5% da produção total.
A ponta máxima, quando comparada com o período
homólogo, evoluiu negativamente em todas as ilhas
com variações entre 3,9% e 10,2%. Em São Miguel, a
ponta máxima diminui 2 740 kW (-3,9%), face a 2011.
PLCOR
Direcção de Planeamento Controlo de Gestão e Regulação
9
GRUPO EDA
Parque Eólico
do Salão
D
entro do Plano de Desenvolvimento de Energia Eólica, a EEG começou, em
2008, a estudar novas localizações potenciais para a instalação de um novo
parque eólico na ilha do Faial, de forma a garantir a curto e médio prazo a devida
comparticipação de energias renováveis no sistema elétrico da ilha.
A
escolha da localização deste novo parque teve em consideração o estudo
pormenorizado de 3 zonas distintas, tendo sido escolhida a zona do Cabouco na freguesia do Salão, por apresentar melhor enquadramento aos ventos
predominantes de Nordeste e Sudoeste, sem apresentar perturbações de ventos
cruzados, com proximidade de ligação à rede elétrica e com bons acessos já existentes.
O
Parque Eólico do Salão é composto por um posto de seccionamento e 5
aerogeradores V52, com uma potência nominal de 850 kW da construtora
dinamarquesa VESTAS, totalizando 4,25 MW.
10
GRUPO EDA
O
projeto de construção civil e a fiscalização esteve a cargo da empresa do
Grupo EDA, a Norma Açores, que também ficou responsável pelo acompanhamento em termos coordenação de higiene e segurança de toda a empreitada.
A
construção do Parque Eólico do Salão permite a substituição do Parque
eólico da Lomba dos Frades, que estava instalado nas proximidades de uma
zona de crescimento urbano e, por isso mais sensível em termos de ruído ambiental. O Plano prevê a desmontagem do Parque Eólico da Lomba dos Frades,
composto por 6 aerogeradores E30 com uma potência nominal de 300 kW da
construtora alemã ENERCON, e a reinstalação pelas ilhas de São Jorge, Pico e
Santa Maria, aumentando a percentagem de energias renováveis nestas ilhas.
Nestas ilhas, os aerogeradores constituirão a ampliação dos parques eólicos existentes que possuem já instalados este tipo de aerogeradores.
Alexandre Pereira
Luís Barreiro Gomes
Luís Paulo Oliveira
EEG
11
GRUPO EDA
Intervenção Mecânica
dos Poços Geotérmicos CL2 & CL4
e Execução do Poço Geotérmico Injecção CL4-A
A Central Geotérmica da Ribeira
Grande (CGRG) possui uma capacidade de geração total de 13 MW,
tendo sido instalada em duas fases. A
Fase A, em que foram instalados dois
grupos geradores com uma potência
de 2,5 MW cada um e cuja entrada em
exploração se verificou em março de
1994, aproveitando o recurso geotérmico captado nos poços CL1 e CL2.
A Fase B contemplou a instalação de
dois novos grupos geradores com uma
potência de 4,0 MW cada um, com
início da exploração em finais de 1998,
contando com a contribuição adicional
do poço CL3 desde essa data e do poço
CL5 a partir de novembro de 2000.
O poço geotérmico CL4, executado
em 1992, recebe por gravidade todo
o efluente geotérmico da Central. No
primeiro semestre de 2005 foi executado o poço geotérmico de produção
CL6 e em abril de 2010 foi executado o
poço geotérmico CL7, o qual é um dos
poços mais produtivos.
Com o objectivo de beneficiar a produção de energia elétrica a partir da
exploração de recursos geotérmicos
na Central Geotérmica da Ribeira
Grande, a SOGEO realizou reparações
mecânicas nos poços geotérmicos CL2
e CL4, que datam de 1992, bem como
executou um novo poço geotérmico de
injeção (CL4-A) , favorecendo-se assim
quer a capacidade de produção, quer
a capacidade de injeção desta Central
Geotérmica. Foram operações bastantes delicadas, que obrigaram à contração de serviços especializados na área
da perfuração, estando presentes no
terreno a equipa técnica da SOGEO,
a empresa multinacional Halliburton,
na área da engenharia de lamas e de
cimentação, e a empresa sondadora
Iceland Drilling.
O início da campanha ocorreu a 19 de
maio com a reparação mecânica do
poço geotérmico CL4. Neste poço de
injecção foi instalado e cimentado um
© Rita Martins
© Rita Martins
12
GRUPO EDA
Graça Rangel
Rita Martins
SOGEO
© Art Stwart
© João Botelho
13
novo revestimento de produção de 7”
no interior do revestimento de produção existente de 9-5/8”. Os testes finais
a esta intervenção encontram-se em
curso, tendo sido a Central Geotérmica
da Ribeira Grande posta em operação
num regime gradual de aumento de
carga a partir de 4 de agosto. Durante
os dias 2 de junho e 26 de julho, foi
construído a partir da plataforma do
poço geotérmico CL4, um novo poço
geotérmico de injeção, o poço CL4-A.
O poço foi perfurado com um perfil
técnico direccional, atingindo 1.076,6
metros de profundidade.
Actualmente encontra-se em curso a
montagem da linha de interligação deste poço com a Central da Ribeira Grande que se prevê que esteja concluída
no presente mês de outubro. A entrada
em exploração deste poço geotérmico
permitirá a flexibilização da injeção
do sector de Cachaços-Lombadas do
Campo Geotérmico da Ribeira Grande.
Com a conclusão da intervenção
mecânica do poço geotérmico CL2 no
passado dia 17 de agosto, foram concluídos os trabalhos de beneficiação
da exploração no sector de CachaçosLombadas. A intervenção realizada
incluiu a reparação da cabeça do poço
e a substituição do revestimento ranhurado que se encontra instalado no
interior do poço (entre os 570,6 metros
e os 1.319,6 metros de profundidade).
Este poço encontra-se actualmente em
produção para uma linha provisória,
para se promover a sua limpeza para
posterior ligação à Central.
De realçar que os trabalhos agora
empreendidos promoveram não só o
reforço da capacidade de produção da
Central Geotérmica da Ribeira Grande,
mas também o aumento da capacidade
de injeção neste sector do Campo Geotérmico. As acções agora empreendidas permitirão prolongar o período de
vida desta Central, que conta já com 18
anos de uma operação de sucesso.
GRUPO EDA
SEGMA - Certificação SGS
A SEGMA, empresa de engenharia pertencente ao grupo EDA, alcançou recentemente mais um
objetivo importante, a certificação do seu Sistema de Gestão da Qualidade segundo a Norma NP
EN ISO 9001:2008. A SEGMA está, obviamente, satisfeita com a obtenção deste resultado, sendo
o culminar de um projeto em que a empresa se empenhou, num esforço coletivo durante um
horizonte temporal alargado, e que acarreta também a responsabilidade acrescida de manter o
estatuto.
A
gerência da Segma e a equipa de projeto, querem agradecer o apoio incansável
prestado pela equipa do GQAMB, que sempre
nos acompanhou e cuja vasta experiência foi
fundamental para o sucesso deste projeto. Este
agradecimento é extensível a todos os colaboradores da SEGMA e da EDA que estiveram
envolvidos neste projeto.
A atribuição da certificação em qualidade vem
confirmar o posicionamento e a filosofia de
atuação da SEGMA no mercado: prestar sempre
um serviço de qualidade e trabalhar com vista
a uma melhoria contínua, procurando sempre
soluções inovadoras que satisfaçam as necessidades de cada um dos seus clientes.
Esta certificação em qualidade surge de uma
forma natural, e evidência o reconhecimento
que a SEGMA, há já algum tempo coleciona dos
seus clientes, fornecedores e restantes parceiros.
Esta certificação irá contribuir para o reforço da
relação de confiança entre a SEGMA, os seus
clientes e parceiros comerciais e, seguramente,
reforçar a sua posição no mercado açoriano.
Constituída por quadros jovens, a SEGMA tem
sabido corresponder aos desafios impostos pelo
mercado e de forma efetiva solidificar a sua
imagem de referência incontornável na Região
Autónoma dos Açores.
Marco Silveira
SEGMA
14
GRUPO EDA
NORMA - Entidade Inspetora
A Norma-Açores tem vindo, nos últimos anos, a apostar na diversificação da sua atividade,
nomeadamente através da criação de setores como o setor da Segurança e Ambiente (SAI) e
da Metrologia, Ensaios e Inspeções (MEI).
A aposta nestas áreas teve como objetivo satisfazer algumas lacunas do mercado regional, lacunas que alguns dos
nossos clientes sentiam necessidade para satisfazer as suas
obrigações legais.
No SAI temos prestado serviços desde a Segurança e Higiene no Trabalho, a Segurança Alimentar (HACCP) e no
Ambiente através de serviços como a realização de estudos
acústicos, estudos de impacto ambiental, etc.. No MEI
temos apostado na prestação de serviços como a realização
de ensaios não destrutivos, utilizados na deteção de defeitos macroscópicos no material; na realização de inspeções
nas áreas legais, como é o caso de Inspeções de Cisternas
Rodoviárias (RPE/ADR); Inspeções de equipamentos sob
pressão em operação; Inspeções de reservatórios de armazenagem de combustível, entre outros.
Na área de metrologia legal a Norma-Açores foi reconhecida, no passado ano de 2011, como Organismo de Verifi-
cação Metrológica de contadores e Sistemas de Medição
contínua e dinâmica de grande caudal de quantidades de
líquidos com exclusão de água pelo I.P.Q..
No seguimento desta estratégia, a Norma-Açores enfrenta
mais um desafio importante para o seu crescimento e sustentabilidade, tendo sido reconhecida no passado dia 30 de
julho de 2012, como Entidade Inspetora pela Direção Geral
da Energia, para a realização de inspeções legais no âmbito do Decreto de Lei Regional 4/2012/A de 17 de Janeiro,
podendo efetuar, desde já, entre outras, a inspeção legal
a ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas, tapetes
rolantes e equipamentos similares.
Este desafio tem sido encarado como uma oportunidade de
diversificar os serviços continuando a prestar um serviço
de qualidade, numa estratégia de satisfazer todos os seus
Stakeholder, que nos têm presenteado ao longo desses anos
com a sua confiança.
NORMA
Direção de Estudos e Consultadoria
15
Quem é Quem
Quem é Quem
César Augusto
Sou natural de São Miguel, mais precisamente da freguesia de Pico da Pedra, a
qual me enche de orgulho, pelo que foi e pelo que é, pelo que já deu e pelos Homens que continua a dar à sociedade micaelense e além-fronteiras.
16
Quem é Quem
É um jovem natural de São Miguel.
Fale-nos um pouco de si.
Nasci em 1983, a 26 de outubro e sempre vivi no seio de uma família simples
e humilde, constituída nuclearmente
pelos meus pais e irmã.
O meu percurso académico começou
nas antigas instalações da creche “BA-BÁ”, em Ponta Delgada, passando
depois pela Escola Primária do Pico
da Pedra, pela Escola Preparatória de
Rabo de Peixe e, finalmente, em 1999,
ingressei na Escola Profissional de
Capelas, onde concluí o Curso Profissional de Técnico de Eletricidade e Edificações, com equivalência ao 12º ano.
O desejo de ingressar na Universidade
surgiu, mas, sinceramente, a preguiça
foi maior!
Ente julho de 2002 e setembro de 2003,
ocupei-me em vários “trabalhos”, passando pela construção civil, serralharia
e comércio, experiências que enriqueceram os meus conhecimentos.
Em outubro de 2003, após concurso,
ingressei na EDA, para trabalhar na
Central do Caldeirão, na categoria
Operador de Central, a qual mantenho
até hoje.
A eletricidade surgiu por acaso na
sua vida, ou na escola já sabia que
área seguir?
A área de Eletricidade surgiu após dois
verões em que prestei apoio à Comissão de Festas da minha paróquia, na
ornamentação, iluminação e instalação
da festa local.
Trabalha na Central do Caldeirão.
Gosta do ambiente, o trabalho é um
desafio para si?
Na Central Termoelétrica do Caldeirão, falar de ambiente de trabalho é
um pouco subjetivo, pois a equipa de
condução é constituída por 6 turnos,
cada qual formado por 4 elementos,
com atribuições distintas. O maior desafio, para além das tarefas adjacentes
ao trabalho propriamente dito, é o de
conseguir manter a coesão e o respeito
entre nós (turno).
Algumas são as divergências e muitas
são as convergências, mas o chegar ao
fim do dia/noite de trabalho e regressar
ao lar sabendo que não deixei para trás
nenhuma “inimizade” é o que me deixa
satisfeito.
Por estar a falar na CTC, quero aqui
deixar, se me permitem um bem-haja
a 2 colegas que foram e continuam a
ser mais do que isto: são 2 amigos, o já
reformado Ilídio Cunha e o “sabichão”,
Botelho de Sousa.
Vai ser pai em breve. Sente-se preparado para abraçar as responsabilidades deste novo papel? O que irá
incutir ao seu filho (a)?
Sim, felizmente, vou ser pai de uma
menina que se vai chamar Maria e
que foi muito desejada por mim e pela
minha esposa! Sou casado desde abril
de 2009 e sempre tive como projeto de
vida constituir família.
Quanto às responsabilidades de ser pai,
sinto-me preparado, pois fui criado e
vivo num meio familiar onde proliferam muitas crianças…
À minha futura descendência tentarei incutir os valores da amizade, do
respeito e da religião na qual também
fui educado.
Mora na freguesia de Pico da Pedra
e escreve para o jornal da Casa do
Povo. Tem gosto pela escrita, ou foi
a forma que encontrou de revelar
aos outros a sua opinião?
Ambas. Escrevo para o “Jornal Voz
Popular” há já alguns anos, como
forma de me expressar relativamente
a alguns temas ou situações do quotidiano picopedrense e não só. Escrever
é algo que faço com gosto, nem sempre
quando é necessário, mas sim quando
me surge de forma espontânea. Para
além de artigos sobre diversas temáticas para a periódico supramencionado,
tenho um gosto especial pela elaboração de quadras, muitas vezes a pedido
para algumas situações em concreto,
como é o caso do Corso Carnavalesco
do Pico da Pedra e o Natal na CTC, só
para citar.
Vai todos os anos na Romaria, já
foi mordomo do Espírito Santo.
A Religião sempre teve um papel
importante?
17
O ser humano tem, inconscientemente,
a necessidade de se agarrar a algo divino e sobrenatural. A religião católica
surgiu na minha vida através da família
e na catequese frequentada na minha
paróquia formando, desde então, o
meu caráter, a minha maneira de ser e
de enfrentar as mais variadas situações
que surgiram na minha vida, como foi
o caso da morte da minha mãe…
Sou romeiro desde os 13 anos de idade;
começou por curiosidade e rapidamente se tornou numa necessidade, pois
participar numa semana de romaria
quaresmal é fazer uma pausa na vida e
meditar sobre o que de bom e menos
bom se passou ao longo dos últimos
365 dias. A romaria não se explica,
vive-se.
Relativamente ao fato de, recentemente, ter levado a cabo uma festividade
em honra do Divino Espírito Santo,
foi uma aventura em que me integrei e
que, para além do vastíssimo trabalho
ao longo de um ano, me fez perder 3 kg
numa semana, a da festa, infelizmente
já recuperados!
Sabemos que gosta de jogar futebol. De que outra forma ocupa os
seus tempos livres?
Por trabalhar por turnos, tenho a possibilidade de ter, para além de algumas
noites, manhãs e tardes disponíveis em
dias úteis, enquanto outros trabalham.
Costumo ocupar este tempo com
alguma bricolage e jardinagem. Tenho
também os meus animais, que me
ocupam algum tempo no dia-a-dia: um
casal de dálmatas, duas galinhas e um
porquinho. Para além disso gosto de
ver televisão e de passear com a família
e amigos.
O futebol não o considero como
hobbie, mas como uma necessidade,
que faz parte de mim desde os 9 anos,
quando o comecei a praticar no Vitória
Clube do Pico da Pedra.
O que espera para o seu futuro?
Espero, acima de tudo, continuar a
ser feliz, ter saúde e viver muitos anos
junto das pessoas que amo… e que esta
crise, que entre nós se instalou, passe o
mais rápido possível.
A EDA
Adesão às tarifas eficientes
Desde 1 de janeiro de 2009 e de acordo
com o definido pela ERSE – Entidade
Reguladora dos Serviços Energéticos, a quem compete fixar os preços
e regular o sector elétrico em todo o
território nacional, a EDA disponibiliza a nova tarifa tri-horária, destinada
a clientes finais alimentados em baixa
tensão com potência contratada entre
3,45 kVA e 17,25 kVA, tendo sido este
segmento alargado, a partir de 01 de
janeiro de 2012, passando a integrar
também o escalão de potência de 20,7
kVA.
A tarifa tri-horária permite aos clientes
daquele segmento tarifário baixar o valor final da fatura mensal do consumo
de energia elétrica, ainda que mantendo o valor médio da energia consumida (kWh), através da transferência de
consumos, anteriormente verificados
sem qualquer discriminação horária
(tarifa simples), para o período de
horas de vazio e evitando, na medida
do possível, os consumos nos períodos
estipulados para a tarifa de horas de
ponta.
A EDA, comprometida em servir cada
vez melhor os seus clientes, tomou a
iniciativa pioneira de avançar, em 2009,
com uma ação piloto que denominou
de projeto “cliente eficiente”, tendo
constituído, a partir de uma amostra
significativa de clientes, uma base de
estudo, que permitiu validar, em apenas 4 meses de consumos, as vantagens
sistemáticas para mais de 95% dos
clientes alvo, os quais foram posteriormente contatados e confrontados com
os resultados, com vista à sua plena
adesão à nova tarifa.
De janeiro a dezembro de 2009,
registaram-se mais de um milhar de
adesões, efetuando-se um esforço de
acompanhamento dos clientes aderentes, através de uma monitorização
personalizada dos consumos e interagindo de forma a disponibilizar, em
permanência, informação qualificada
para uma orientação dos respetivos
hábitos de consumo.
Em 2010, mediante a adoção de uma
postura de proatividade de todos os
profissionais afetos à nossa rede de
lojas e centros de energia, foi possível alcançar uma taxa de adesão que
superou as melhores expetativas,
ultrapassando os 5000 contratos a 31
de dezembro.
Em 2011, como resultado de novas iniciativas promocionais, que incluiu a divulgação no canal regional de televisão
de um “spot” promocional apropriado,
foi duplicado o número de adesões,
que atingiu mais de 11.000 clientes,
18
representando um percentual superior
a 10,5% do total de clientes do universo
considerado (potência contratada entre
3,45 kVA e 17,25 kVA).
Em 2012, verificou-se a manutenção
de um nível de adesão considerável
(a 31 de maio, atingiu-se um valor
próximo das 17.000 adesões consolidadas), muito por força da componente
promocional C2C (“client to client”),
com a natural e desejada “passagem”
de palavra dos clientes satisfeitos.
Ao longo do próximo semestre, a EDA
projeta levar a efeito uma abordagem
ao histórico de consumos verificado
caso a caso, para os clientes com pelo
menos um ano de adesão consolidada,
disponibilizando informação retrospetiva que evidencie os ganhos efetivamente alcançados com a decisão de
mudança contratual operada.
O gráfico abaixo representado pretende identificar o percentual consolidado
dos consumos nos diferentes períodos
horários, concluindo-se que o consumo no período de vazio situa-se acima
dos 38%, não ultrapassando os 19% no
período de ponta e estabilizando entre
os 43% e os 44% para denominadas
horas cheias.
A EDA
A leitura atenta dos resultados permite
concluir pela existência de práticas
muito diferentes de cliente para cliente,
havendo casos de manifesto empenho
na transferência de consumos das
horas cheias e de ponta para as horas
de vazio (são identificados clientes com
mais de 50% de consumo no período
Para o caso em apreço, determina-se
que para um consumo médio mensal
de 300 kWh efetivamente verificado
em 2011, projeta-se uma economia
mínima anual de € 52,31 a qual poderá
ser majorada a partir de medidas de
transferência de consumos do período
fora de vazio (ponta e cheias) para o
período de vazio.
Extensão das tarifas bi-horária e
tri-horária aos trabalhadores da
EDA
A opção de aderir às tarifas bi-horária
e tri-horária manteve-se, até há bem
pouco tempo, vedada aos trabalhadores da EDA, na medida em que o
desconto concedido incidia apenas na
tarifa simples, na qual o preço é único
para todo o período de fornecimento,
ou seja 24 horas.
de vazio), havendo, no entanto, clientes
que não estarão a tirar o devido partido
desta opção tarifária, com consumos
nas horas de vazio abaixo dos 30%.
vel a pedido de qualquer cliente, que o
solicite presencialmente na nossa rede
de lojas, via Call Center ou através do
endereço eletrónico [email protected].
Ainda a título de exemplo, faz-se
representar analiticamente o estudo
relativo a uma simulação tipo, disponí-
Através da DL 310/CE/2012 e por
proposta da direção comercial da EDA,
foi superiormente decidido alinhar o
regulamento de fornecimento de energia a trabalhadores ao restante universo de clientes, concedendo a todos
os trabalhadores o direito de adesão
às novas tarifas, possibilidade que
se reconhece, até, como eticamente
recomendável para permitir que sejam
os próprios trabalhadores da EDA a
dar o exemplo de um comportamento
eficiente, promovendo a transferência
dos seus consumos para as horas de
menor procura.
da tarifa para trabalhadores, com vista
a permitir a contagem nos diferentes
períodos de fornecimento. Reunidas
que foram as condições para cada
qual poder aderir à tarifa bi-horária
ou tri-horária, a sua efetivação carece,
contudo e como facilmente se compreenderá, da decisão de cada trabalhador
ou beneficiário, que terá de comunicar
essa sua intenção aos nossos serviços
comerciais através dos contatos institucionais disponíveis (loja, centro de
energia, Call Center ou, diretamente,
para o endereço de e-mail comercial@
eda.pt
Foi neste contexto que, após efetuadas
as indispensáveis alterações ao sistema
informático de gestão comercial, teve
início o processo de substituição/adequação dos contadores de energia nas
instalações de todos os beneficiários
António Magalhães
Paulo Bermonte
Direção Comercial
19
Aconteceu
Apresentação da LABLEC
No passado dia 29 de maio, decorreu em S. Miguel uma sessão de apresentação da LABLEC à EDA.
A iniciativa, que teve lugar no Hotel Marina, contou com a presença de cerca de quatro dezenas de
colaboradores da EDA, incluindo as empresas do Grupo, ligados à atividade da EDA nos domínios da
Exploração, Comercialização, Investimento, Planeamento, Ambiente, Aprovisionamentos e Serviços.
A abertura do evento coube ao Eng.º
Jaime Medeiros, Administrador da
EDA, com a definição dos objetivos
que presidiam à sua realização.
Fizeram também parte da mesa, o
Eng.º Luís Carrilho, Administrador
da LABLEC, a Eng.ª Maria Augusta,
Directora do Departamento de Materiais Isolantes, e o Eng.º Neves Gomes,
responsável pelo Departamento de
Electrotecnia, que tiveram a seu cargo
a apresentação do portfólio de serviços
que a LABLEC disponibiliza.
A LABLEC é uma empresa do Grupo
EDP, vocacionada para a realização
de trabalhos de engenharia, nomeadamente de natureza laboratorial, no
domínio da produção, transporte e
distribuição de energia elétrica, tendo
em vista disponibilizar um conjunto de
serviços de apoio à conceção e explo-
ração de instalações e ao controlo de
qualidade de equipamentos e sistemas.
A acreditação dos seus laboratórios,
junto do IPAC (Instituto Português
de Acreditação), de acordo com os
critérios do referencial normativo de
âmbito internacional NP EN ISO/IEC
17025, é um reconhecimento oficial e
garante da sua competência técnica e
imparcialidade.
A apresentação captou o interesse dos
participantes, evidenciado pela atenção
dispensada e pelas questões colocadas,
tendo a sessão decorrido em ambiente
descomprometido. Para o efeito terá
contribuído, não só, a importância que
alguns dos serviços disponibilizados
pela LABLEC têm ou poderão vir a ter
para a EDA, mas também, e com certeza, a qualidade dos apresentadores.
Tendo em consideração a natureza
20
dos assuntos tratados, a apresentação
poderia ser dividida em três capítulos:
-No primeiro, foi feito o enquadramento dos serviços da LABLEC pela justificação da sua necessidade e âmbito;
-No segundo, foi apresentada a lista
dos equipamentos (ativos) que são
analisados pela LABLEC, através da
realização de ensaios de natureza laboratorial e/ou outro tipo de intervenção.
Neste capítulo, pese toda a panóplia de
equipamentos considerados, mereceu
especial atenção o transformador de
potência. Sendo o activo de maior peso
(€) numa SE, a sua condição/estado
será causa direta do seu desempenho
em termos de segurança, fiabilidade,
tempo de vida útil e custos (diretos e
indiretos). Uma boa gestão deste ativo,
nomeadamente no que diz respeito a
um planeamento adequado das ações
Aconteceu
de manutenção, baseado não apenas
em rotinas de manutenção preventiva,
mas também e principalmente na condição do equipamento - manutenção
condicionada (1), irá, com toda a garantia, reflectir-se de uma forma muito
positiva no seu desempenho, individual e de toda a instalação. Assim, alguns
dos ensaios disponibilizados pela
LABLEC, e a que a EDA já recorre com
alguma regularidade, serão essenciais
para o efeito.
-No terceiro capítulo foram apresentados os serviços da LABLEC no âmbito
dos estudos e consultorias técnicas.
Serão de salientar, pelo interesse que
poderão ter para a EDA, os serviços de
consultoria na análise de incidentes,
na realização de ensaios de receção de
produtos e equipamentos, na formação
no domínio da metrologia elétrica, e
no apoio à realização de estudos e análise de simulação numérica de redes e
sistemas de terra.
A sessão contemplou ainda um espaço
para debate, bastante interessante, durante o qual foram colocadas e discutidas diversas questões, no sentido do
esclarecimento da natureza e âmbito
de alguns ensaios e serviços, bem
como de alguns aspectos de caráter
mais técnico e científico.
Uma última nota:
A EDA e a LABLEC estabeleceram,
há já alguns anos, um protocolo sob a
forma de Contrato-Programa que tem
como objecto principal a prestação de
serviços pela LABLEC nas áreas de
actividade da Metrologia, Alta Tensão,
Materiais Isolantes, Ambiente, Ensaios
Físicos e Estudos de Redes. Alguns dos
serviços que a LABLEC presta à EDA
21
António Calado
Diretor CINFE
decorrerão nesse âmbito, outros não.
Seria, talvez, uma boa altura para se
efetuar uma avaliação dos resultados
e aplicação desse Contrato-Programa,
da sua utilidade e da conveniência de
o atualizar, com vista à uniformização
de procedimentos, nomeadamente,
no que diz respeito ao tipo de serviços
e respetivo regime de prestação e ao
controle de preços.
(1)A EDA já utiliza algumas técnicas
de manutenção condicionada na gestão da manutenção de transformadores e outros ativos importantes, nomeadamente a termografia e as análises
de óleos.
Aconteceu
Workshop ISO 21500
© Roberto Medeiros
Apresentar o conteúdo da futura norma ISO 21500 foi o objetivo do workshop que a Novabase
organizou no passado dia 25 de setembro, em Ponta Delgada, nos Açores, e que contou com 150
participantes.
A sessão de abertura foi presidida por José Cabral Vieira, Vice-Reitor da Universidade dos Açores.
Contou também com a presença de Luísa Schanderl, Secretária Regional da Economia, de José Bolieiro, Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, e de Madalena Pacheco, Diretora da EDA.
A convite da Novabase, Manuel Moreira, presidente da Comissão Técnica
175 do Instituto Português da Qualidade, e orador principal da sessão,
explicou todo o percurso de criação e
revisão da ISO 21500, desde 2007 até
ao passado dia 3 de setembro, data
a partir da qual se tornou mais uma
norma da ISO-International Standards
Organization.
Segundo Manuel Moreira: “Um projeto é um conjunto único de processos
compostos por atividades coordenadas e controladas com datas de início
e de fim, desenvolvidas para alcançar
um objetivo. É um processo de mudança. É único. Os recursos são selecionados para produzirem o resulta-
do que foi definido e não outro. Nos
prazos definidos e não noutros. E com
o orçamento definido e não outro.
O papel da gestão é justamente
garantir que se cumprem prazos,
respeitando o orçamento e usando os
recursos disponíveis, para atingir os
objetivos do projeto com qualidade“
Para além disso, um gestor de projeto
deve ter a capacidade de mobilizar e
motivar uma equipa feita por pessoas, num contexto único, em que tem
de ultrapassar conflitos e obstáculos
internos e externos, gerindo da melhor
forma os interesses de todas as partes.
Para esta norma, foi a APOGEPAssociação Portuguesa de Gestão de
Projectos que atuou como organismo
22
de normalização para o IPQ-Instituto
Português da Qualidade criando a
Comissão Técnica acima referida e três
grupos de trabalho: tradução, glossário
e integração. A APOGEP é uma associação sem fins lucrativos, criada em
1994 e atua como chapter Português
da IPMA-International Project Management Association. A IPMA tem
120.000 membros em todo o mundo e
uma rede de 55 associações disseminada por todos os continentes.
Uma das vantagens da norma é a de
estabelecer uma linguagem comum,
através de um glossário, outra é a de
clarificar conceitos como os de projeto,
programa e portefólio.
Aconteceu
No conteúdo da IS0 21500, um gestor
de projetos pode ainda encontrar os 39
processos que pode aplicar para gerir e
controlar os projetos. Esses processos
estão organizados em 5 grupos: início,
planeamento, implementação, controlo
e fecho. Há também 10 grupos temáticos que endereçam aspetos como: a
integração, partes interessadas, âmbito,
recursos, tempo, custo, risco, qualidade, aquisições e comunicação.
Durante as intervenções no evento,
falou-se sobre a importância que a
Universidade tem enquanto espaço comunitário de partilha de conhecimento
e encontro entre os meios académicos
e empresariais. Destacou-se ainda a
vontade que a Região Autónoma dos
Açores, e em particular o município
de Ponta Delgada, tem em promover
e desenvolver uma economia baseada
no conhecimento. Foi também referida
a importância específica da gestão de
projetos para eficácia e eficiência das
organizações, nomeadamente quando
atuam em quadros de regulação muito
exigentes, como referiu Madalena
Pacheco.
A ISO 21500 resulta da consolidação
de normas, boas práticas, conhecimentos e competência de mais de 100 peritos de 37 países. É bem possível que,
a seguir a esta, a gestão de programas
e a gestão de portefólios surjam como
drafts de norma em 2013, capitalizando todo o trabalho desenvolvido na
ISO 21500.
Talvez se espere que empresas de
outro setor de catividade económica
se destaquem na gestão de projetos
mas a realidade é a de que a Novabase é a empresa portuguesa que maior
número de gestores de projeto tem
certificados através da APOGEP. Se o
objetivo último da gestão de projetos
é fazer mais com menos, nunca como
agora fez tanto sentido investir na certificação dos gestores de projeto e no
alinhamento com estas boas práticas.
Vitor Prisca
Administrador da Novabase Atlântico
23
Aconteceu
Aconteceu
3 e 4 de julho
15 de julho
R
16 de julho
A
ealizou-se um encontro de
cientistas (ISOR e GEOTERMEX)
na ilha Terceira, para apreciação dos
resultados da prospeção ao recurso
geotérmico existente naquela ilha e
à capacidade produtiva dos poços
realizados. Foi concluído que seria
conveniente testar por um período
mais alongado a capacidade
produtiva dos poços.
Comissão Executiva aprovou o
alargamento ao ano de 2012 do
programa de “Compras em Grupo”
para aquisição de equipamentos
domésticos, até um valor máximo
de € 1.200,00 a reembolsar até seis
prestações mensais.
O
Coral de São José realizou o
evento “Música no Colégio” que
mereceu o apoio da EDA.
19 de julho
27 de julho
R
T
ealizou-se a segunda sessão da
Assembleia Geral da Geoterceira.
eve lugar o simulacro “Caldeirão
07” na Central Termoelétrica do
Caldeirão, em São Miguel, baseado
num incêndio que deflagrou na
oficina do Serviço de Manutenção,
e que envolveu as equipas criadas
no âmbito do Plano de Emergência
Interno daquela central e as equipas
de intervenção externas.
24
2 de Agosto
A
Direção Comercial iniciou a
substituição de contadores de
energia instalados nas instalações
dos trabalhadores da empresa de
forma a possibilitar a sua adesão à
tarifa bi ou tri-horária.
Aconteceu
Reformado
9 de agosto
A
Comissão Executiva aprovou a concessão de um apoio ao Clube
Desportivo Santa Clara, através do qual o GREDA e os seus associados
disporão de convites para os jogos da época desportiva 2012/13.
José Manuel Soares Teixeira
EPROD/CCSJG
11 julho
15 de agosto
N
asceu Gabriel Nascimentos Luís,
filho do nosso colega David
Luís. A toda a família, os votos de
felicidades
Reformados
José Luís Ferreira Correia
EDIST/DISMG
José Maria Sousa Condinho
GACON/LOGIS
A
os 3 o EDA Informa deseja muitas felicidades nesta nova etapa
da sua vida.
A
EDA promoveu os serviços do
COMEL no âmbito do evento
“Maré de Agosto”, evento que
apoiou.
25
Colaboradores
Comissão de Trabalhadores
No passado dia 27 de setembro deu-se o ato de tomada de posse da nova Comissão
de Trabalhadores da EDA para o quadriénio 2012-2015. Aconteceu depois da validação e
publicação dos resultados eleitorais do escrutínio realizado na empresa, a 24 de maio, ao
qual concorreu uma única lista. Dos 703 trabalhadores inscritos, votaram cerca de 58%.
Esta nova comissão é composta por elementos da Comissão cessante e
soma novos elementos:
Cientes de que os tempos são de
zelo, tudo faremos no sentido de
estar presentes tanto nas preocupações como nas alegrias dos trabalhadores da EDA. Estamos empenhados
em defender os nossos interesses.
Vamos continuar a divulgar informação através dos meios habituais,
nomeadamente através da revista
EDAINFORMA, através do nosso site
na intranet http://smgsedeeesps/
sites/cteda, email´s e afixação em
placard´s.
Membros Efetivos
António Manuel Ferreira Melo (São Miguel)
Dina Maria Almeida Morgado (São Miguel)
Evandro Miguel Correia Mendes (Terceira)
Isabel Carmen Ávila R. Lopes S. Campos (Faial)
Fernando Manuel Andrade Silva (Pico)
José Alberto Vieira Silva (São Jorge)
António Carlos Soares Freitas (Santa Maria)
Membros Suplentes
António Francisco Ferreira Jerónimo
Fernando Manuel Torres M. Bettencourt Louro
António José Ponte Teixeira Amaral
Rodrigo Alexandre Silva Sousa
Alfredo José Almeida Martins
Sérgio Valentim Branco Martins
Maria Gilberta Pereira
António Melo
Comissão de Trabalhadores
26
Catálogo de Arte EDA
PABLO ALABAU
DIMENSÕES 43 x 61 cm
TÉCNICA GRAFITE
DATA DE EXECUÇÃO 1998
LOCALIZAÇÃO EDIFÍCIO SEDE EDA
Download

EDA_INFORMA_146_JUL_AGO_SET 2012