julho | agosto | setembro 2012 nº146 Younicos Distribuição gratuita Assina acordo com a EDA Quem é Quem César Augusto SEGMA Certificação SGS julho | agosto | sembro 2012 no146 Ficha Técnica Título da Publicação EDA Informa Propriedade Electricidade dos Açores, S.A. NIPC: 512 012 032 Sede de Redação Rua Francisco Pereira Ataíde, nº1 9504-535 Ponta Delgada Diretor Emanuel Fernandes Diretora Adjunta Cláudia Fontes Design Rui Goulart (Novabase) Colaboradores Alexandre Pereira / Ana Paula Pereira / António Calado / António Magalhães / António Melo / César Augusto / Graça Rangel / Luís Barreiro Gomes / Luís Paulo Oliveira / Paulo Bermonte / Rita Martins / Vitor Prisca Foto de Capa Rui Goulart Fotografia Virgílio Guerra, Banco de Imagens EDA Edição Electricidade dos Açores, S.A. Impressão Nova Gráfica Rua da Encarnação, 21 Fajã de Baixo 9500-513 Ponta Delgada Revista Trimestral Tiragem 1500 Distribuição Gratuita Registo na ERC: 126243 2 Índice 04 16 “Master Agreement” Quem é Quem 20 EDA 18 LABLEC César Augusto Eficiência Apresentação Sou natural de São Miguel, mais precisamente da freguesia de Pico da Pedra, a qual me enche de orgulho. Tarifas bi-horária e tri-horária. Contou com a presença de cerca de quatro dezenas de colaboradores da EDA, incluindo as empresas do Grupo. 3 Editorial Duarte Ponte No editorial de Setembro de 2011, escrevi: “em 2012, Portugal terá uma das mais graves recessões da sua história, que se prolongará, pelo menos, por 2013. Todos vamos ficar mais pobres! Uns mais do que outros!” Muito gostaria de vos dizer que me tinha enganado! Estamos mais pobres e vamos continuar a empobrecer, nos próximos anos, se continuarmos por este caminho! O País atravessa graves dificuldades! Todos temos de fazer sacrif ícios! Temos de trabalhar mais e também de poupar mais. O problema é que sem financiamento há menos emprego e portanto menos economia. Numa família que pretende pagar as suas dívidas é preciso poupar, mas também é preciso trabalhar mais para obter mais receitas. Ora, o que está a acontecer ao nosso País é que todos os dias aumentam as falências das empresas e o desemprego e, naturalmente, com menos gente a trabalhar, o PIB diminui. Quando se pedem sacrif ícios, o mínimo que se exige é que haja equidade. Não fez qualquer sentido a distinção efectuada entre o público e o privado em 2012, no que diz respeito aos cortes nos subsídios de férias e de Natal. Vejase a injustiça criada, pelo Orçamento de Estado de 2012, dentro das diversas empresas do Grupo EDA! Fez bem o Governo da República em ter recuado nas intenções de aumentar as comparticipações dos trabalhadores para a Segurança Social, quando por outro lado diminuía este esforço para as empresas! Vamos ver, agora, se o Orçamento de Estado para 2013, que certamente trará medidas muito duras, ao menos, responde à recomendação do Tribunal Constitucional que é a da repartição dos sacrif ícios com equidade. Gostaria de vos dizer que, tal como fizemos em 2011 e em 2012, tudo faremos para defender os direitos de todos os que nesta casa trabalham e labutam. É importante perceber que os tempos são difíceis e que a EDA também enfrenta dificuldades, mas o progresso e o desenvolvimento desta empresa não pode nem deve ser construído à custa dos salários dos seus colaboradores. Como sabem, terminamos com sucesso o aumento do Parque Eólico da Serra do Cume, na Ilha Terceira, construímos o Parque Eólico dos Graminhais, em São Miguel, estamos a concluir o Parque Eólico do Salão, no Faial, e já estamos a proceder à ampliação dos parques eólicos de São Jorge, Pico e Santa Maria. De janeiro a agosto deste ano, o Parque Eólico da Serra do Cume foi responsável por cerca de 13% da energia produzida na ilha Terceira e o Parque Eólico dos Graminhais por cerca de 5% da energia produzida em São Miguel. A Central Geotérmica da Ribeira Grande, do designado sector Cachaço/Lombadas, já está a produzir novamente e é bem provável que a sua potência possa vir a ser aumentada com o sucesso da recuperação do furo CL2. 4 Os anos de 2013 e de 2014 são anos particularmente dif íceis para a EDA. Temos de realizar um volume elevado de amortizações e tudo indica que continuaremos a viver um ambiente de falta de liquidez financeira e de custo muito elevado do dinheiro. É por isso que temos de ter contenção no investimento e de prosseguir uma política de redução de custos, nunca descurando o nosso interesse estratégico que é o de continuar a apostar nas energias renováveis e na prestação de um serviço de qualidade. Os incidentes recentes que tivemos com a Central de Belo Jardim, na ilha Terceira, mostram bem que temos de estar sempre atentos aos pequenos detalhes. As centrais térmicas são o garante que a energia elétrica nunca irá faltar na casa dos nossos clientes. Temos de aprender com os erros e criar um sistema de monitorização que garanta que situações, como esta, sejam cada vez menos frequentes e com menor gravidade. Muito já se evoluiu a este respeito, mas ainda temos de continuar a progredir para que em todas as ilhas a qualidade do serviço prestado seja inquestionável e reconhecida por todos. Editorial Duarte Ponte Presidente EDA 5 GRUPO EDA Assinatura Younicos No passado dia 09 de agosto, o Presidente do Governo Regional, Carlos César, presidiu à cerimónia de assinatura do “Master Agreement” entre a EDA e a Younicos. 6 GRUPO EDA N o âmbito deste acordo, subscrito pelo Presidente da EDA, Duarte Ponte, e pelo CEO da Younicos, Alexander Voigt, estão previstos investimentos na ordem dos 25 milhões de euros. Estes possibilitarão que a ilha Graciosa possa vir a ter uma autonomia energética de 70%, através da instalação de um sistema elétrico com geração de energia a partir de um parque eólico com 5,4 MW e de uma central fotovoltaica de 500 kW, em combinação com baterias de energia (2,5 MW) e com a central termoelétrica existente. Segundo o Presidente do Governo, o acordo assinado entre as duas empresas “é mais um passo no sentido da afirmação dos Açores como região pioneira no aproveitamento das energias renováveis e na utilização das mais modernas tecnologias disponíveis para maximizar esse aproveitamento.” 7 Mercado Monitorização da Oferta e da Procura de Energia Elétrica ANÁLISE REFERENTE AO PERÍODO DE JANEIRO A JUNHO DE 2012 Resumo da Procura de Energia Elétrica Consumo média tensão Consumo baixa tensão "Sabia que, a inauguração da iluminação pública, na cidade de Angra do Heroísmo, ocorreu em 6 de janeiro de 1908?” No 1º semestre de 2012, o consumo de energia elétrica na RAA apresentou uma redução, face ao mesmo período de 2011, de 4,8%, ou seja, menos 18,3 GWh. As maiores diminuições deram-se nos segmentos domésticos (-11,7 GWh) e industriais (-2,9 GWh). Constatase uma diminuição em todos os setores, exceto na iluminação de vias públicas e nos consumos próprios que consumiram mais 799 MWh e 6 MWh, respetivamente, face ao mesmo período de 2011. Ao nível dos serviços públicos, verificou-se uma redução do consumo que totaliza 2,3 GWh, menos 5,3% que em 2011, verificando-se reduções tanto em BT como em MT. Neste segmento sobressai a redução verificada na administração pública, defesa e segurança social obrigatória(1) (-1.2 GWh), na educação (-515 MWh) e nos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais(1) (-417 MWh). Ao nível do comércio e serviços da Região verificou-se uma redução do consumo de eletricidade de 2,2 GWh, face ao mesmo período de 2011. As maiores reduções verificaram-se em estabelecimentos hoteleiros (-1,1 GWh), no comércio a retalho em geral, que apresenta uma redução de 788 MWh e na restauração e estabelecimentos de bebidas (-757 MWh). O setor da indústria revela uma redução do consumo (-2.9 MWh), menos 4,7% que em 2011. Esta evolução resulta de variações distintas em diferentes setores de mercado. As maiores reduções verificaram-se na fabricação de cimento(1) (menos 1.8 GWh que em igual período de 2011 na extração de areias, argilas e pedra(1) (-1,3 GWh) e a indústria transformadora da pesca e da aquacultura (-370 MWh).Verificaram-se, também, reduções significativas nos sectores: fabricação de alimentos compostos para animais, indústrias da madeira e da cortiça e suas obras (exceto mobiliário) e fabricação de produtos de betão, gesso, cimento e marmorite. Com tendência inversa, o setor económico que apresenta maior crescimento diz respeito à industria de laticínios(1) (+1,4 GWh). (1) Classificação Portuguesa de Atividades Económicas, Revisão 3 (CAE-Rev.3), aprovada pelo Decreto-Lei nº 381/2007. 8 Mercado Resumo da Oferta de Energia Elétrica Produção Acumulada O decréscimo verificado na produção geotérmica devem-se a uma avaria na central da Ribeira Grande (retomou atividade em Agosto de 2012), sendo que a redução verificada ao nível da energia hídrica se prende com a falta de disponibilidade do recurso primário. A energia eólica aumentou devido ao novo Parque Eólico, nos Graminhais, São Miguel e ao aumento de capacidade do Parque Eólico da Serra do Cume, na Ilha Terceira. Ponta Máxima (kW) A produção de energia elétrica, de janeiro a junho de 2012, totalizou 392 GWh, tendo-se verificado um decréscimo da produção de 3,9% comparativamente a igual período do ano transato, sendo 25,5% de origem renovável e 74,5% de origem térmica. No mix de produção, predomina a queima de fuelóleo, com 66,4% e o gasóleo com 8,1%. A energia geotérmica apresentou um decréscimo de -46,6% em comparação com igual período do ano anterior, representando 13,0% da produção total da EDA, e 24,7% da ilha de São Miguel, a única ilha da região onde esta existe. A energia hídrica teve um decréscimo de 21,5%, enquanto a energia eólica cresceu 99%, face ao período homólogo. Estes dois tipos de energia representaram no 1º semestre de 2012, 12,5% da produção total. A ponta máxima, quando comparada com o período homólogo, evoluiu negativamente em todas as ilhas com variações entre 3,9% e 10,2%. Em São Miguel, a ponta máxima diminui 2 740 kW (-3,9%), face a 2011. PLCOR Direcção de Planeamento Controlo de Gestão e Regulação 9 GRUPO EDA Parque Eólico do Salão D entro do Plano de Desenvolvimento de Energia Eólica, a EEG começou, em 2008, a estudar novas localizações potenciais para a instalação de um novo parque eólico na ilha do Faial, de forma a garantir a curto e médio prazo a devida comparticipação de energias renováveis no sistema elétrico da ilha. A escolha da localização deste novo parque teve em consideração o estudo pormenorizado de 3 zonas distintas, tendo sido escolhida a zona do Cabouco na freguesia do Salão, por apresentar melhor enquadramento aos ventos predominantes de Nordeste e Sudoeste, sem apresentar perturbações de ventos cruzados, com proximidade de ligação à rede elétrica e com bons acessos já existentes. O Parque Eólico do Salão é composto por um posto de seccionamento e 5 aerogeradores V52, com uma potência nominal de 850 kW da construtora dinamarquesa VESTAS, totalizando 4,25 MW. 10 GRUPO EDA O projeto de construção civil e a fiscalização esteve a cargo da empresa do Grupo EDA, a Norma Açores, que também ficou responsável pelo acompanhamento em termos coordenação de higiene e segurança de toda a empreitada. A construção do Parque Eólico do Salão permite a substituição do Parque eólico da Lomba dos Frades, que estava instalado nas proximidades de uma zona de crescimento urbano e, por isso mais sensível em termos de ruído ambiental. O Plano prevê a desmontagem do Parque Eólico da Lomba dos Frades, composto por 6 aerogeradores E30 com uma potência nominal de 300 kW da construtora alemã ENERCON, e a reinstalação pelas ilhas de São Jorge, Pico e Santa Maria, aumentando a percentagem de energias renováveis nestas ilhas. Nestas ilhas, os aerogeradores constituirão a ampliação dos parques eólicos existentes que possuem já instalados este tipo de aerogeradores. Alexandre Pereira Luís Barreiro Gomes Luís Paulo Oliveira EEG 11 GRUPO EDA Intervenção Mecânica dos Poços Geotérmicos CL2 & CL4 e Execução do Poço Geotérmico Injecção CL4-A A Central Geotérmica da Ribeira Grande (CGRG) possui uma capacidade de geração total de 13 MW, tendo sido instalada em duas fases. A Fase A, em que foram instalados dois grupos geradores com uma potência de 2,5 MW cada um e cuja entrada em exploração se verificou em março de 1994, aproveitando o recurso geotérmico captado nos poços CL1 e CL2. A Fase B contemplou a instalação de dois novos grupos geradores com uma potência de 4,0 MW cada um, com início da exploração em finais de 1998, contando com a contribuição adicional do poço CL3 desde essa data e do poço CL5 a partir de novembro de 2000. O poço geotérmico CL4, executado em 1992, recebe por gravidade todo o efluente geotérmico da Central. No primeiro semestre de 2005 foi executado o poço geotérmico de produção CL6 e em abril de 2010 foi executado o poço geotérmico CL7, o qual é um dos poços mais produtivos. Com o objectivo de beneficiar a produção de energia elétrica a partir da exploração de recursos geotérmicos na Central Geotérmica da Ribeira Grande, a SOGEO realizou reparações mecânicas nos poços geotérmicos CL2 e CL4, que datam de 1992, bem como executou um novo poço geotérmico de injeção (CL4-A) , favorecendo-se assim quer a capacidade de produção, quer a capacidade de injeção desta Central Geotérmica. Foram operações bastantes delicadas, que obrigaram à contração de serviços especializados na área da perfuração, estando presentes no terreno a equipa técnica da SOGEO, a empresa multinacional Halliburton, na área da engenharia de lamas e de cimentação, e a empresa sondadora Iceland Drilling. O início da campanha ocorreu a 19 de maio com a reparação mecânica do poço geotérmico CL4. Neste poço de injecção foi instalado e cimentado um © Rita Martins © Rita Martins 12 GRUPO EDA Graça Rangel Rita Martins SOGEO © Art Stwart © João Botelho 13 novo revestimento de produção de 7” no interior do revestimento de produção existente de 9-5/8”. Os testes finais a esta intervenção encontram-se em curso, tendo sido a Central Geotérmica da Ribeira Grande posta em operação num regime gradual de aumento de carga a partir de 4 de agosto. Durante os dias 2 de junho e 26 de julho, foi construído a partir da plataforma do poço geotérmico CL4, um novo poço geotérmico de injeção, o poço CL4-A. O poço foi perfurado com um perfil técnico direccional, atingindo 1.076,6 metros de profundidade. Actualmente encontra-se em curso a montagem da linha de interligação deste poço com a Central da Ribeira Grande que se prevê que esteja concluída no presente mês de outubro. A entrada em exploração deste poço geotérmico permitirá a flexibilização da injeção do sector de Cachaços-Lombadas do Campo Geotérmico da Ribeira Grande. Com a conclusão da intervenção mecânica do poço geotérmico CL2 no passado dia 17 de agosto, foram concluídos os trabalhos de beneficiação da exploração no sector de CachaçosLombadas. A intervenção realizada incluiu a reparação da cabeça do poço e a substituição do revestimento ranhurado que se encontra instalado no interior do poço (entre os 570,6 metros e os 1.319,6 metros de profundidade). Este poço encontra-se actualmente em produção para uma linha provisória, para se promover a sua limpeza para posterior ligação à Central. De realçar que os trabalhos agora empreendidos promoveram não só o reforço da capacidade de produção da Central Geotérmica da Ribeira Grande, mas também o aumento da capacidade de injeção neste sector do Campo Geotérmico. As acções agora empreendidas permitirão prolongar o período de vida desta Central, que conta já com 18 anos de uma operação de sucesso. GRUPO EDA SEGMA - Certificação SGS A SEGMA, empresa de engenharia pertencente ao grupo EDA, alcançou recentemente mais um objetivo importante, a certificação do seu Sistema de Gestão da Qualidade segundo a Norma NP EN ISO 9001:2008. A SEGMA está, obviamente, satisfeita com a obtenção deste resultado, sendo o culminar de um projeto em que a empresa se empenhou, num esforço coletivo durante um horizonte temporal alargado, e que acarreta também a responsabilidade acrescida de manter o estatuto. A gerência da Segma e a equipa de projeto, querem agradecer o apoio incansável prestado pela equipa do GQAMB, que sempre nos acompanhou e cuja vasta experiência foi fundamental para o sucesso deste projeto. Este agradecimento é extensível a todos os colaboradores da SEGMA e da EDA que estiveram envolvidos neste projeto. A atribuição da certificação em qualidade vem confirmar o posicionamento e a filosofia de atuação da SEGMA no mercado: prestar sempre um serviço de qualidade e trabalhar com vista a uma melhoria contínua, procurando sempre soluções inovadoras que satisfaçam as necessidades de cada um dos seus clientes. Esta certificação em qualidade surge de uma forma natural, e evidência o reconhecimento que a SEGMA, há já algum tempo coleciona dos seus clientes, fornecedores e restantes parceiros. Esta certificação irá contribuir para o reforço da relação de confiança entre a SEGMA, os seus clientes e parceiros comerciais e, seguramente, reforçar a sua posição no mercado açoriano. Constituída por quadros jovens, a SEGMA tem sabido corresponder aos desafios impostos pelo mercado e de forma efetiva solidificar a sua imagem de referência incontornável na Região Autónoma dos Açores. Marco Silveira SEGMA 14 GRUPO EDA NORMA - Entidade Inspetora A Norma-Açores tem vindo, nos últimos anos, a apostar na diversificação da sua atividade, nomeadamente através da criação de setores como o setor da Segurança e Ambiente (SAI) e da Metrologia, Ensaios e Inspeções (MEI). A aposta nestas áreas teve como objetivo satisfazer algumas lacunas do mercado regional, lacunas que alguns dos nossos clientes sentiam necessidade para satisfazer as suas obrigações legais. No SAI temos prestado serviços desde a Segurança e Higiene no Trabalho, a Segurança Alimentar (HACCP) e no Ambiente através de serviços como a realização de estudos acústicos, estudos de impacto ambiental, etc.. No MEI temos apostado na prestação de serviços como a realização de ensaios não destrutivos, utilizados na deteção de defeitos macroscópicos no material; na realização de inspeções nas áreas legais, como é o caso de Inspeções de Cisternas Rodoviárias (RPE/ADR); Inspeções de equipamentos sob pressão em operação; Inspeções de reservatórios de armazenagem de combustível, entre outros. Na área de metrologia legal a Norma-Açores foi reconhecida, no passado ano de 2011, como Organismo de Verifi- cação Metrológica de contadores e Sistemas de Medição contínua e dinâmica de grande caudal de quantidades de líquidos com exclusão de água pelo I.P.Q.. No seguimento desta estratégia, a Norma-Açores enfrenta mais um desafio importante para o seu crescimento e sustentabilidade, tendo sido reconhecida no passado dia 30 de julho de 2012, como Entidade Inspetora pela Direção Geral da Energia, para a realização de inspeções legais no âmbito do Decreto de Lei Regional 4/2012/A de 17 de Janeiro, podendo efetuar, desde já, entre outras, a inspeção legal a ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas, tapetes rolantes e equipamentos similares. Este desafio tem sido encarado como uma oportunidade de diversificar os serviços continuando a prestar um serviço de qualidade, numa estratégia de satisfazer todos os seus Stakeholder, que nos têm presenteado ao longo desses anos com a sua confiança. NORMA Direção de Estudos e Consultadoria 15 Quem é Quem Quem é Quem César Augusto Sou natural de São Miguel, mais precisamente da freguesia de Pico da Pedra, a qual me enche de orgulho, pelo que foi e pelo que é, pelo que já deu e pelos Homens que continua a dar à sociedade micaelense e além-fronteiras. 16 Quem é Quem É um jovem natural de São Miguel. Fale-nos um pouco de si. Nasci em 1983, a 26 de outubro e sempre vivi no seio de uma família simples e humilde, constituída nuclearmente pelos meus pais e irmã. O meu percurso académico começou nas antigas instalações da creche “BA-BÁ”, em Ponta Delgada, passando depois pela Escola Primária do Pico da Pedra, pela Escola Preparatória de Rabo de Peixe e, finalmente, em 1999, ingressei na Escola Profissional de Capelas, onde concluí o Curso Profissional de Técnico de Eletricidade e Edificações, com equivalência ao 12º ano. O desejo de ingressar na Universidade surgiu, mas, sinceramente, a preguiça foi maior! Ente julho de 2002 e setembro de 2003, ocupei-me em vários “trabalhos”, passando pela construção civil, serralharia e comércio, experiências que enriqueceram os meus conhecimentos. Em outubro de 2003, após concurso, ingressei na EDA, para trabalhar na Central do Caldeirão, na categoria Operador de Central, a qual mantenho até hoje. A eletricidade surgiu por acaso na sua vida, ou na escola já sabia que área seguir? A área de Eletricidade surgiu após dois verões em que prestei apoio à Comissão de Festas da minha paróquia, na ornamentação, iluminação e instalação da festa local. Trabalha na Central do Caldeirão. Gosta do ambiente, o trabalho é um desafio para si? Na Central Termoelétrica do Caldeirão, falar de ambiente de trabalho é um pouco subjetivo, pois a equipa de condução é constituída por 6 turnos, cada qual formado por 4 elementos, com atribuições distintas. O maior desafio, para além das tarefas adjacentes ao trabalho propriamente dito, é o de conseguir manter a coesão e o respeito entre nós (turno). Algumas são as divergências e muitas são as convergências, mas o chegar ao fim do dia/noite de trabalho e regressar ao lar sabendo que não deixei para trás nenhuma “inimizade” é o que me deixa satisfeito. Por estar a falar na CTC, quero aqui deixar, se me permitem um bem-haja a 2 colegas que foram e continuam a ser mais do que isto: são 2 amigos, o já reformado Ilídio Cunha e o “sabichão”, Botelho de Sousa. Vai ser pai em breve. Sente-se preparado para abraçar as responsabilidades deste novo papel? O que irá incutir ao seu filho (a)? Sim, felizmente, vou ser pai de uma menina que se vai chamar Maria e que foi muito desejada por mim e pela minha esposa! Sou casado desde abril de 2009 e sempre tive como projeto de vida constituir família. Quanto às responsabilidades de ser pai, sinto-me preparado, pois fui criado e vivo num meio familiar onde proliferam muitas crianças… À minha futura descendência tentarei incutir os valores da amizade, do respeito e da religião na qual também fui educado. Mora na freguesia de Pico da Pedra e escreve para o jornal da Casa do Povo. Tem gosto pela escrita, ou foi a forma que encontrou de revelar aos outros a sua opinião? Ambas. Escrevo para o “Jornal Voz Popular” há já alguns anos, como forma de me expressar relativamente a alguns temas ou situações do quotidiano picopedrense e não só. Escrever é algo que faço com gosto, nem sempre quando é necessário, mas sim quando me surge de forma espontânea. Para além de artigos sobre diversas temáticas para a periódico supramencionado, tenho um gosto especial pela elaboração de quadras, muitas vezes a pedido para algumas situações em concreto, como é o caso do Corso Carnavalesco do Pico da Pedra e o Natal na CTC, só para citar. Vai todos os anos na Romaria, já foi mordomo do Espírito Santo. A Religião sempre teve um papel importante? 17 O ser humano tem, inconscientemente, a necessidade de se agarrar a algo divino e sobrenatural. A religião católica surgiu na minha vida através da família e na catequese frequentada na minha paróquia formando, desde então, o meu caráter, a minha maneira de ser e de enfrentar as mais variadas situações que surgiram na minha vida, como foi o caso da morte da minha mãe… Sou romeiro desde os 13 anos de idade; começou por curiosidade e rapidamente se tornou numa necessidade, pois participar numa semana de romaria quaresmal é fazer uma pausa na vida e meditar sobre o que de bom e menos bom se passou ao longo dos últimos 365 dias. A romaria não se explica, vive-se. Relativamente ao fato de, recentemente, ter levado a cabo uma festividade em honra do Divino Espírito Santo, foi uma aventura em que me integrei e que, para além do vastíssimo trabalho ao longo de um ano, me fez perder 3 kg numa semana, a da festa, infelizmente já recuperados! Sabemos que gosta de jogar futebol. De que outra forma ocupa os seus tempos livres? Por trabalhar por turnos, tenho a possibilidade de ter, para além de algumas noites, manhãs e tardes disponíveis em dias úteis, enquanto outros trabalham. Costumo ocupar este tempo com alguma bricolage e jardinagem. Tenho também os meus animais, que me ocupam algum tempo no dia-a-dia: um casal de dálmatas, duas galinhas e um porquinho. Para além disso gosto de ver televisão e de passear com a família e amigos. O futebol não o considero como hobbie, mas como uma necessidade, que faz parte de mim desde os 9 anos, quando o comecei a praticar no Vitória Clube do Pico da Pedra. O que espera para o seu futuro? Espero, acima de tudo, continuar a ser feliz, ter saúde e viver muitos anos junto das pessoas que amo… e que esta crise, que entre nós se instalou, passe o mais rápido possível. A EDA Adesão às tarifas eficientes Desde 1 de janeiro de 2009 e de acordo com o definido pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, a quem compete fixar os preços e regular o sector elétrico em todo o território nacional, a EDA disponibiliza a nova tarifa tri-horária, destinada a clientes finais alimentados em baixa tensão com potência contratada entre 3,45 kVA e 17,25 kVA, tendo sido este segmento alargado, a partir de 01 de janeiro de 2012, passando a integrar também o escalão de potência de 20,7 kVA. A tarifa tri-horária permite aos clientes daquele segmento tarifário baixar o valor final da fatura mensal do consumo de energia elétrica, ainda que mantendo o valor médio da energia consumida (kWh), através da transferência de consumos, anteriormente verificados sem qualquer discriminação horária (tarifa simples), para o período de horas de vazio e evitando, na medida do possível, os consumos nos períodos estipulados para a tarifa de horas de ponta. A EDA, comprometida em servir cada vez melhor os seus clientes, tomou a iniciativa pioneira de avançar, em 2009, com uma ação piloto que denominou de projeto “cliente eficiente”, tendo constituído, a partir de uma amostra significativa de clientes, uma base de estudo, que permitiu validar, em apenas 4 meses de consumos, as vantagens sistemáticas para mais de 95% dos clientes alvo, os quais foram posteriormente contatados e confrontados com os resultados, com vista à sua plena adesão à nova tarifa. De janeiro a dezembro de 2009, registaram-se mais de um milhar de adesões, efetuando-se um esforço de acompanhamento dos clientes aderentes, através de uma monitorização personalizada dos consumos e interagindo de forma a disponibilizar, em permanência, informação qualificada para uma orientação dos respetivos hábitos de consumo. Em 2010, mediante a adoção de uma postura de proatividade de todos os profissionais afetos à nossa rede de lojas e centros de energia, foi possível alcançar uma taxa de adesão que superou as melhores expetativas, ultrapassando os 5000 contratos a 31 de dezembro. Em 2011, como resultado de novas iniciativas promocionais, que incluiu a divulgação no canal regional de televisão de um “spot” promocional apropriado, foi duplicado o número de adesões, que atingiu mais de 11.000 clientes, 18 representando um percentual superior a 10,5% do total de clientes do universo considerado (potência contratada entre 3,45 kVA e 17,25 kVA). Em 2012, verificou-se a manutenção de um nível de adesão considerável (a 31 de maio, atingiu-se um valor próximo das 17.000 adesões consolidadas), muito por força da componente promocional C2C (“client to client”), com a natural e desejada “passagem” de palavra dos clientes satisfeitos. Ao longo do próximo semestre, a EDA projeta levar a efeito uma abordagem ao histórico de consumos verificado caso a caso, para os clientes com pelo menos um ano de adesão consolidada, disponibilizando informação retrospetiva que evidencie os ganhos efetivamente alcançados com a decisão de mudança contratual operada. O gráfico abaixo representado pretende identificar o percentual consolidado dos consumos nos diferentes períodos horários, concluindo-se que o consumo no período de vazio situa-se acima dos 38%, não ultrapassando os 19% no período de ponta e estabilizando entre os 43% e os 44% para denominadas horas cheias. A EDA A leitura atenta dos resultados permite concluir pela existência de práticas muito diferentes de cliente para cliente, havendo casos de manifesto empenho na transferência de consumos das horas cheias e de ponta para as horas de vazio (são identificados clientes com mais de 50% de consumo no período Para o caso em apreço, determina-se que para um consumo médio mensal de 300 kWh efetivamente verificado em 2011, projeta-se uma economia mínima anual de € 52,31 a qual poderá ser majorada a partir de medidas de transferência de consumos do período fora de vazio (ponta e cheias) para o período de vazio. Extensão das tarifas bi-horária e tri-horária aos trabalhadores da EDA A opção de aderir às tarifas bi-horária e tri-horária manteve-se, até há bem pouco tempo, vedada aos trabalhadores da EDA, na medida em que o desconto concedido incidia apenas na tarifa simples, na qual o preço é único para todo o período de fornecimento, ou seja 24 horas. de vazio), havendo, no entanto, clientes que não estarão a tirar o devido partido desta opção tarifária, com consumos nas horas de vazio abaixo dos 30%. vel a pedido de qualquer cliente, que o solicite presencialmente na nossa rede de lojas, via Call Center ou através do endereço eletrónico [email protected]. Ainda a título de exemplo, faz-se representar analiticamente o estudo relativo a uma simulação tipo, disponí- Através da DL 310/CE/2012 e por proposta da direção comercial da EDA, foi superiormente decidido alinhar o regulamento de fornecimento de energia a trabalhadores ao restante universo de clientes, concedendo a todos os trabalhadores o direito de adesão às novas tarifas, possibilidade que se reconhece, até, como eticamente recomendável para permitir que sejam os próprios trabalhadores da EDA a dar o exemplo de um comportamento eficiente, promovendo a transferência dos seus consumos para as horas de menor procura. da tarifa para trabalhadores, com vista a permitir a contagem nos diferentes períodos de fornecimento. Reunidas que foram as condições para cada qual poder aderir à tarifa bi-horária ou tri-horária, a sua efetivação carece, contudo e como facilmente se compreenderá, da decisão de cada trabalhador ou beneficiário, que terá de comunicar essa sua intenção aos nossos serviços comerciais através dos contatos institucionais disponíveis (loja, centro de energia, Call Center ou, diretamente, para o endereço de e-mail comercial@ eda.pt Foi neste contexto que, após efetuadas as indispensáveis alterações ao sistema informático de gestão comercial, teve início o processo de substituição/adequação dos contadores de energia nas instalações de todos os beneficiários António Magalhães Paulo Bermonte Direção Comercial 19 Aconteceu Apresentação da LABLEC No passado dia 29 de maio, decorreu em S. Miguel uma sessão de apresentação da LABLEC à EDA. A iniciativa, que teve lugar no Hotel Marina, contou com a presença de cerca de quatro dezenas de colaboradores da EDA, incluindo as empresas do Grupo, ligados à atividade da EDA nos domínios da Exploração, Comercialização, Investimento, Planeamento, Ambiente, Aprovisionamentos e Serviços. A abertura do evento coube ao Eng.º Jaime Medeiros, Administrador da EDA, com a definição dos objetivos que presidiam à sua realização. Fizeram também parte da mesa, o Eng.º Luís Carrilho, Administrador da LABLEC, a Eng.ª Maria Augusta, Directora do Departamento de Materiais Isolantes, e o Eng.º Neves Gomes, responsável pelo Departamento de Electrotecnia, que tiveram a seu cargo a apresentação do portfólio de serviços que a LABLEC disponibiliza. A LABLEC é uma empresa do Grupo EDP, vocacionada para a realização de trabalhos de engenharia, nomeadamente de natureza laboratorial, no domínio da produção, transporte e distribuição de energia elétrica, tendo em vista disponibilizar um conjunto de serviços de apoio à conceção e explo- ração de instalações e ao controlo de qualidade de equipamentos e sistemas. A acreditação dos seus laboratórios, junto do IPAC (Instituto Português de Acreditação), de acordo com os critérios do referencial normativo de âmbito internacional NP EN ISO/IEC 17025, é um reconhecimento oficial e garante da sua competência técnica e imparcialidade. A apresentação captou o interesse dos participantes, evidenciado pela atenção dispensada e pelas questões colocadas, tendo a sessão decorrido em ambiente descomprometido. Para o efeito terá contribuído, não só, a importância que alguns dos serviços disponibilizados pela LABLEC têm ou poderão vir a ter para a EDA, mas também, e com certeza, a qualidade dos apresentadores. Tendo em consideração a natureza 20 dos assuntos tratados, a apresentação poderia ser dividida em três capítulos: -No primeiro, foi feito o enquadramento dos serviços da LABLEC pela justificação da sua necessidade e âmbito; -No segundo, foi apresentada a lista dos equipamentos (ativos) que são analisados pela LABLEC, através da realização de ensaios de natureza laboratorial e/ou outro tipo de intervenção. Neste capítulo, pese toda a panóplia de equipamentos considerados, mereceu especial atenção o transformador de potência. Sendo o activo de maior peso (€) numa SE, a sua condição/estado será causa direta do seu desempenho em termos de segurança, fiabilidade, tempo de vida útil e custos (diretos e indiretos). Uma boa gestão deste ativo, nomeadamente no que diz respeito a um planeamento adequado das ações Aconteceu de manutenção, baseado não apenas em rotinas de manutenção preventiva, mas também e principalmente na condição do equipamento - manutenção condicionada (1), irá, com toda a garantia, reflectir-se de uma forma muito positiva no seu desempenho, individual e de toda a instalação. Assim, alguns dos ensaios disponibilizados pela LABLEC, e a que a EDA já recorre com alguma regularidade, serão essenciais para o efeito. -No terceiro capítulo foram apresentados os serviços da LABLEC no âmbito dos estudos e consultorias técnicas. Serão de salientar, pelo interesse que poderão ter para a EDA, os serviços de consultoria na análise de incidentes, na realização de ensaios de receção de produtos e equipamentos, na formação no domínio da metrologia elétrica, e no apoio à realização de estudos e análise de simulação numérica de redes e sistemas de terra. A sessão contemplou ainda um espaço para debate, bastante interessante, durante o qual foram colocadas e discutidas diversas questões, no sentido do esclarecimento da natureza e âmbito de alguns ensaios e serviços, bem como de alguns aspectos de caráter mais técnico e científico. Uma última nota: A EDA e a LABLEC estabeleceram, há já alguns anos, um protocolo sob a forma de Contrato-Programa que tem como objecto principal a prestação de serviços pela LABLEC nas áreas de actividade da Metrologia, Alta Tensão, Materiais Isolantes, Ambiente, Ensaios Físicos e Estudos de Redes. Alguns dos serviços que a LABLEC presta à EDA 21 António Calado Diretor CINFE decorrerão nesse âmbito, outros não. Seria, talvez, uma boa altura para se efetuar uma avaliação dos resultados e aplicação desse Contrato-Programa, da sua utilidade e da conveniência de o atualizar, com vista à uniformização de procedimentos, nomeadamente, no que diz respeito ao tipo de serviços e respetivo regime de prestação e ao controle de preços. (1)A EDA já utiliza algumas técnicas de manutenção condicionada na gestão da manutenção de transformadores e outros ativos importantes, nomeadamente a termografia e as análises de óleos. Aconteceu Workshop ISO 21500 © Roberto Medeiros Apresentar o conteúdo da futura norma ISO 21500 foi o objetivo do workshop que a Novabase organizou no passado dia 25 de setembro, em Ponta Delgada, nos Açores, e que contou com 150 participantes. A sessão de abertura foi presidida por José Cabral Vieira, Vice-Reitor da Universidade dos Açores. Contou também com a presença de Luísa Schanderl, Secretária Regional da Economia, de José Bolieiro, Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, e de Madalena Pacheco, Diretora da EDA. A convite da Novabase, Manuel Moreira, presidente da Comissão Técnica 175 do Instituto Português da Qualidade, e orador principal da sessão, explicou todo o percurso de criação e revisão da ISO 21500, desde 2007 até ao passado dia 3 de setembro, data a partir da qual se tornou mais uma norma da ISO-International Standards Organization. Segundo Manuel Moreira: “Um projeto é um conjunto único de processos compostos por atividades coordenadas e controladas com datas de início e de fim, desenvolvidas para alcançar um objetivo. É um processo de mudança. É único. Os recursos são selecionados para produzirem o resulta- do que foi definido e não outro. Nos prazos definidos e não noutros. E com o orçamento definido e não outro. O papel da gestão é justamente garantir que se cumprem prazos, respeitando o orçamento e usando os recursos disponíveis, para atingir os objetivos do projeto com qualidade“ Para além disso, um gestor de projeto deve ter a capacidade de mobilizar e motivar uma equipa feita por pessoas, num contexto único, em que tem de ultrapassar conflitos e obstáculos internos e externos, gerindo da melhor forma os interesses de todas as partes. Para esta norma, foi a APOGEPAssociação Portuguesa de Gestão de Projectos que atuou como organismo 22 de normalização para o IPQ-Instituto Português da Qualidade criando a Comissão Técnica acima referida e três grupos de trabalho: tradução, glossário e integração. A APOGEP é uma associação sem fins lucrativos, criada em 1994 e atua como chapter Português da IPMA-International Project Management Association. A IPMA tem 120.000 membros em todo o mundo e uma rede de 55 associações disseminada por todos os continentes. Uma das vantagens da norma é a de estabelecer uma linguagem comum, através de um glossário, outra é a de clarificar conceitos como os de projeto, programa e portefólio. Aconteceu No conteúdo da IS0 21500, um gestor de projetos pode ainda encontrar os 39 processos que pode aplicar para gerir e controlar os projetos. Esses processos estão organizados em 5 grupos: início, planeamento, implementação, controlo e fecho. Há também 10 grupos temáticos que endereçam aspetos como: a integração, partes interessadas, âmbito, recursos, tempo, custo, risco, qualidade, aquisições e comunicação. Durante as intervenções no evento, falou-se sobre a importância que a Universidade tem enquanto espaço comunitário de partilha de conhecimento e encontro entre os meios académicos e empresariais. Destacou-se ainda a vontade que a Região Autónoma dos Açores, e em particular o município de Ponta Delgada, tem em promover e desenvolver uma economia baseada no conhecimento. Foi também referida a importância específica da gestão de projetos para eficácia e eficiência das organizações, nomeadamente quando atuam em quadros de regulação muito exigentes, como referiu Madalena Pacheco. A ISO 21500 resulta da consolidação de normas, boas práticas, conhecimentos e competência de mais de 100 peritos de 37 países. É bem possível que, a seguir a esta, a gestão de programas e a gestão de portefólios surjam como drafts de norma em 2013, capitalizando todo o trabalho desenvolvido na ISO 21500. Talvez se espere que empresas de outro setor de catividade económica se destaquem na gestão de projetos mas a realidade é a de que a Novabase é a empresa portuguesa que maior número de gestores de projeto tem certificados através da APOGEP. Se o objetivo último da gestão de projetos é fazer mais com menos, nunca como agora fez tanto sentido investir na certificação dos gestores de projeto e no alinhamento com estas boas práticas. Vitor Prisca Administrador da Novabase Atlântico 23 Aconteceu Aconteceu 3 e 4 de julho 15 de julho R 16 de julho A ealizou-se um encontro de cientistas (ISOR e GEOTERMEX) na ilha Terceira, para apreciação dos resultados da prospeção ao recurso geotérmico existente naquela ilha e à capacidade produtiva dos poços realizados. Foi concluído que seria conveniente testar por um período mais alongado a capacidade produtiva dos poços. Comissão Executiva aprovou o alargamento ao ano de 2012 do programa de “Compras em Grupo” para aquisição de equipamentos domésticos, até um valor máximo de € 1.200,00 a reembolsar até seis prestações mensais. O Coral de São José realizou o evento “Música no Colégio” que mereceu o apoio da EDA. 19 de julho 27 de julho R T ealizou-se a segunda sessão da Assembleia Geral da Geoterceira. eve lugar o simulacro “Caldeirão 07” na Central Termoelétrica do Caldeirão, em São Miguel, baseado num incêndio que deflagrou na oficina do Serviço de Manutenção, e que envolveu as equipas criadas no âmbito do Plano de Emergência Interno daquela central e as equipas de intervenção externas. 24 2 de Agosto A Direção Comercial iniciou a substituição de contadores de energia instalados nas instalações dos trabalhadores da empresa de forma a possibilitar a sua adesão à tarifa bi ou tri-horária. Aconteceu Reformado 9 de agosto A Comissão Executiva aprovou a concessão de um apoio ao Clube Desportivo Santa Clara, através do qual o GREDA e os seus associados disporão de convites para os jogos da época desportiva 2012/13. José Manuel Soares Teixeira EPROD/CCSJG 11 julho 15 de agosto N asceu Gabriel Nascimentos Luís, filho do nosso colega David Luís. A toda a família, os votos de felicidades Reformados José Luís Ferreira Correia EDIST/DISMG José Maria Sousa Condinho GACON/LOGIS A os 3 o EDA Informa deseja muitas felicidades nesta nova etapa da sua vida. A EDA promoveu os serviços do COMEL no âmbito do evento “Maré de Agosto”, evento que apoiou. 25 Colaboradores Comissão de Trabalhadores No passado dia 27 de setembro deu-se o ato de tomada de posse da nova Comissão de Trabalhadores da EDA para o quadriénio 2012-2015. Aconteceu depois da validação e publicação dos resultados eleitorais do escrutínio realizado na empresa, a 24 de maio, ao qual concorreu uma única lista. Dos 703 trabalhadores inscritos, votaram cerca de 58%. Esta nova comissão é composta por elementos da Comissão cessante e soma novos elementos: Cientes de que os tempos são de zelo, tudo faremos no sentido de estar presentes tanto nas preocupações como nas alegrias dos trabalhadores da EDA. Estamos empenhados em defender os nossos interesses. Vamos continuar a divulgar informação através dos meios habituais, nomeadamente através da revista EDAINFORMA, através do nosso site na intranet http://smgsedeeesps/ sites/cteda, email´s e afixação em placard´s. Membros Efetivos António Manuel Ferreira Melo (São Miguel) Dina Maria Almeida Morgado (São Miguel) Evandro Miguel Correia Mendes (Terceira) Isabel Carmen Ávila R. Lopes S. Campos (Faial) Fernando Manuel Andrade Silva (Pico) José Alberto Vieira Silva (São Jorge) António Carlos Soares Freitas (Santa Maria) Membros Suplentes António Francisco Ferreira Jerónimo Fernando Manuel Torres M. Bettencourt Louro António José Ponte Teixeira Amaral Rodrigo Alexandre Silva Sousa Alfredo José Almeida Martins Sérgio Valentim Branco Martins Maria Gilberta Pereira António Melo Comissão de Trabalhadores 26 Catálogo de Arte EDA PABLO ALABAU DIMENSÕES 43 x 61 cm TÉCNICA GRAFITE DATA DE EXECUÇÃO 1998 LOCALIZAÇÃO EDIFÍCIO SEDE EDA