DCI - COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS Página 1 de 2 Região Metropolitana Status: ASSINANTE PAGO primeira página Segunda-feira, 13 de fevereir Busca: Edições Anteriores: 01 Capa Prefeitura busca recursos para restaurar monumentos / 01 / CONVERSOR DE MOEDA Eduardo Puccioni Editais de Protesto Novo Código Civil Projeto de Lei de Falências Licitações Editorias opinião política econômica indústria política agronegócios internacional finanças serviços carreiras & gestão comércio legislação estilo finanças pessoais são paulo Equipe assinaturas quem somos publicidade fale conosco sua privacidade Dos 400 monumentos artísticos e comemorativos existentes em espaços públicos na capital, a grande maioria está se deteriorando. Para restaurá-los é preciso recursos que a prefeitura busca através de parcerias. Pelo menos 63 desses monumentos são considerados bastante degradados e são prioridades da prefeitura. Encabeçando a lista estão a estátua Alfredo Maia, na praça Júlio Prestes, o monumento à Amizade Sírio-Libanesa, na região da rua 25 de Março, o Monumento ao Duque de Caxias, na praça Princesa Isabel, escultura da Mãe Preta, no Largo Paissandu e o chafariz da Fonte Monumental, na praça Júlio Mesquita. “As obras encontram-se neste estado porque falta iluminação adequada, policiamento e limpeza.O centro de São Paulo é muito escuro”, diz Marco Antonio, superintendente geral da Associação Viva o Centro. A associação promove há 13 anos a recuperação urbana da região central e tem o objetivo estimular as empresas e os moradores da região a trabalharem na limpeza e na reestruturação de praças e avenidas. As críticas da associação são reforçadas pelo arquiteto e urbanista Paulo Bastos, da Sociedade Amigos de Pinheiros. Ele disse que o Monumento da Bandeira no Ibirapuera sofre vandalismo pela falta de iluminação e policiamento, principalmente nos dias em que são realizados shows no parque. Já alguns empresários que patrocinaram do restauro de monumentos se queixaram da burocracia que envolve o processo de aprovação do projeto junto à prefeitura. Este é o caso do empresário Antonio Ermírio de Moraes, presidente Companhia Brasileira de Alumínio, CBA. Segundo ele, o processo é muito burocrático. No caso da CBA, foram precisos sete meses para que a prefeitura aprovasse a restauração do Obelisco da Ladeira da Memória. Capela em obras Bolsas (13/02 14:25) Índice Bovespa Nasdaq 100 Dow Jones Outros Mercados Dólar (13/02 14:07) Dólar Comercial Dólar Paralelo Dólar Turismo Outras Moedas Mercadorias () Silver 5k Oz Ouro NY Outras Mercadorias Veja os Especiais Anterior PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com http://www.dci.com.br/usexibir_integra.asp?pXML=txt/2006/02/13/21531063&strSess... 13/2/2006 DCI - COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS Página 2 de 2 Um projeto que já conseguiu mobilizar a iniciativa privada é o da restauração da Capela de São Miguel Arcanjo, que hoje é a edificação mais antiga do Estado de São Paulo. Ela foi construída em 1622 e em 1930 foi tombada pelo patrimônio histórico. A Petrobrás, a Votorantim e o Banco Itaú estão desembolsando cerca de R$ 3,1 milhões para a obra que começou a ser restaurada no dia 6 de fevereiro, e deve estar concluída em 12 meses. A Formate, empresa especializada na preservação da memória e de bens culturais está gerenciando o projeto. Essa empresa também foi responsável pela restauração da Catedral da Sé, e está em fase final de restauração do Colégio Rodriguez Alves. “Infelizmente o poder público demora muito para autorizar o início das obras, isso dificulta muito o nosso trabalho”, lamenta Rosana Delelis, diretora da Farmate. Carlos Gomes A Klabin é outro exemplo de empresa que tem apostado nesse tipo de trabalho de resgate do patrimônio cultural da cidade. A empresa fez o restauro do piso da praça Ramos de Azevedo, construído em mosaico e tombado pelo patrimônio histórico. Ela também patrocinou a manutenção de um conjunto de 12 esculturas em homenagem ao compositor Carlos Gomes instaladas na praça Ramos de Azevedo. O projeto prevê a colocação de uma placa-totem junto à Fonte dos Desejos, que compõe o conjunto, com informações históricas sobre as esculturas. “A população está afastada do acesso ao conhecimento das obras, a cidade precisa valorizar tudo que mostre a sua história”, diz Wilberto Lima Jr, diretor de comunicação e responsabilidade social da Klabin. Ladeira da Memória O investimento da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) na restauração do Obelisco da Ladeira da Memória foi de R$ 330 mil . As obras demoraram seis meses e o monumento foi reinaugurado em dezembro do ano passado. Segundo o empresário Antonio Ermírio de Moraes, presidente da CBA, “o custo não é alto se levarmos em conta a importância que isso tem para a preservação de um monumento como esse para a cidade de São Paulo”. volta PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com http://www.dci.com.br/usexibir_integra.asp?pXML=txt/2006/02/13/21531063&strSess... 13/2/2006