Segunda-feira, J n",TA-FE:RA x SUSTENTABILIOAOE ~ EIRA Lojada TIM: com o JáComparou? é possível chegar à unidade da operadora sabendo o que comprar R$ 8 milhões em até três anos Há um mês, a Já Comparou?, de Marielia Polia, ganhou um refor ço mais do que bem-vindo para ampliar sua operação. Após oito meses de negociação, apresenta ções e conversas, a empresa rece beu investimentos da Gávea An gels uma associação privada e fechada formada por investido res (entres eles o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga) interessados em financiar o de senvolvimento de empresas nas centes de base tecnológica e ino vadora. "O investimento é um consórcio da Gávea com a Argo tec, com quem fechamos outra parceria também após dois me ses de negociações", diz a sócia fundadora da empresa. A Argotec é uma empresa de participações, de São Paulo,lide rada pelos empreendedores Mike Ajnsztajn e Pedro Waengertner, co fundadores do site de reser vas on tine Zuppa. Eles concebe ram a Argotec como uma empre sa de participações facada no mercado brasileiro de tecnologia e start ups, investindo em em presas em fase inicial, com ges tão e projetos inovadores. A pro posta também é financiar e de senvolver o negócio em conjunto com a empresa. raturamento maior Por sigilo contra tua 1exigido pe Ias investidores da Gávea An 29 TECNOLOGIA Parceria com Gávea Angels e Argotec vai impulsionar negócios A meta é ampliar o laturamento da empresa de R$l milhão para 18 de junho, 2012 Brasil Econômico Nos planos estão oferecer outros tipos de serviços, como ferramentas que filtram informações de mercado gels e da Argotec, o valor do aparte financeiro feito na Já Comparou? não pode ser divulgado. Mas, segundo Mariella, graças a ele será possivel ampliar o faturam ento, que este ano deve ficar em RS I milhão, para RS 8 milhões em até 3 anos. "Com o investimento, vamos ga nhar agilidade nas transações de parcerias com as operadoras, além de intensificar os trabalhos de marketing e aperfeiçoamento da tecnologia." Nos planos estão outros tipos de serviços como hosting (nos pedagem para outros sites), ofe recer ferramentas que permitam filtrar informações de mercado já que o site filtra campa nhas de acordo com o CEP e perfil de cada usuário gerando cli ques altamente qualificados. "O custo do investimento no JáComparou é muito inferior quan do comparado a outros veiculas de mídia e somos totalmente facada em serviços de telecomunicações", afirma a empresária. Além disso, lembra, há planos para aumentar os investimentos em relacionamento com as ope radoras para ampliar parcerias para o mercado B2C, uma vez que a empresa já tem contratos fechados para os serviços B2B, além de fortalecer o planejamento estratégico com marketing. "Daqui a três meses lançaremos uma campanha de TV para divul gar o serviço", revela Mariella, pensando grande. _ E,C, FÁBIO MELO OURAN Advogado Especialista em Contencioso Comercial do Correia da Silva Advogados Transações comerciais mais seguras O atual e -commerce nada mais é do que uma espécie de transação comercial realizada na internet preferencialmente por meio de um computador. No Brasil, esse tipo de transação cresceu 35% em 2010 totalizando RS 14 bilhões. Apesar de atuaimente as pessoas associarem a expressão "comércio eletrônico" com a internet, esse ter mo teve origem há trinta anos para expressar a facilitação de transações comerciais por meio eletrônico como o caso dos cartões de crédito. Atualmente existem diversas modalidades de comér cio eletrônico (M-Commerce; T-Commerce; Social Commerce, Compra Coletiva etc.). O fato é que o crescimento dessa modalidade de comércio está diretamente ligado ao crescimento da segurança nessas transações e com a melhoria da qualidade da conexão da internet. Para o consumidor, quanto melhor a qualidade da co nexão e quanto maior a segurança das transações, mais confortável será o acesso à internet e, portanto, as transações eletrônicas tendem a aumentar tanto em número de compras quanto em seu valor. Assim sendo, torna se primordial a existência de uma legislação especifica para regular o e-commerce para que não fique a impressão de que o ambiente da internet é terra de ninguém. Nesse contexto, são vários os projetos de lei em tramitação, sendo que a grande parte deles visa complementar o Código de Defesa do Consumidor com normas específicas para regular a relação consumerista no am biente da internet, tais como o PL 439/2011 de autoria do Senador Humberto Costa que busca criar mecanismos de proteção ao consumidor no âmbito do comércio eletrônico. Há também o PL 1.232/2011 que busca regulamentar o comércio eletrônico de vendas coletivas, mas o de maior relevância no momento é o Projeto de Lei do Mar co Civil da Internet (PL 2126/2011). O Marco Civil da Internet é um PL que foi inicialmen te elaborado com a colaboração da sociedade que pode opinar sobre ele na primeira fase do projeto. Este proje to tramita atualmente na Câmara dos Deputados e busca definir principalmente os principios que devem nor tear a internet no Brasil, a responsabilidade civil no ambiente da internet e a atuação do Poder Público nesse ni cho comercial. Há ainda discussões no judiciário de como interpre tar as normas já existentes, sendo que dentre elas pode mos citar as regras de incidência e distribuição do ICMS, discussão essa que poderá inclusive gerar mais uma reforma legislativa. De qualquer maneira, mesmo com tantas normas surgindo ainda são várias as questões não atendidas pelo legislador: Onde devo propor uma demanda em face de uma loja virtual? Como faço para rescindir um contrato firmado pela Internet? Essas e outras questões aparentemente simples ainda não têm resposta, o que acaba forçando o Poder Judíciá rio a proferir decisões divergentes por todo O pais, não restando outra alternativa senão um amplo estudo juris prudencial e um acompanhamento atento às novas normas que estão surgindo. _ São várias as questões não atendidas pelo legislador: onde devo propor uma demanda em face de uma loja virtual? Como faço para rescindir um contrato firmado pela internet?