Página O Mirante - diário online - Sociedade - Ir a pé para a escola pode ajudar as crianças ... 1 de 1
RSS
Edição Semanal
Pesquisa
12/9/2011
Sociedade Educação
• Farmácias
• Meteorologia
Sociedade
• O Mirante TV
Saúde
Desporto
Política
Economia
Cultura & Lazer
O MIRANTE
Cavaleiro Andante / Guarda Rios
8 Set 2011, 17:03h
Ir •aAgora
péfalopara
a escola pode ajudar as crianças a
eu
• Cavaleiro Andante
aprender
melhor
• Se eu fosse jornalista
• Quem Somos
• Contactos
• Ficha Técnica
As crianças que vão a pé para a escola, ao contrário daquelas que o fazem de automóvel, desenvolvem mais rapidamente
• Portfólio
as capacidades cognitivas necessárias para estimular a aprendizagem, os processos de sociabilização e a capacidade de
• Publicidade
obter melhores notas. Isto sem contar também com as vantagens ao nível da saúde, evitando casos precoces de obesidade.
• Assinaturas
• Editoraforam divulgadas no último encontro do observatório de inovação e desenvolvimento local de Vila Franca de
As conclusões
Xira, realizado a 1 de Setembro, no auditório da Junta de Freguesia da cidade. A junta realizou um questionário aos mais
novos numa das últimas assembleias municipais jovens e percebeu que a maioria das crianças quer ir a pé para a escola
mas os pais não deixam.
Opinião
Entrevista
Outras Notícias
Um morto e um ferido grave em presumível rixa
familiar
Festival de teatro para crianças e jovens perde
dimensão internacional por falta de apoios
Moradores de Vale do Porto reclamam ligação à
rede de água
A1 em obras entre Carregado e Aveiras de Cima até
12 Outubro
Aulas para aprender a gerir o orçamento familiar em
Santarém
Cortes no abastecimento de água em Porto Alto
Faleceu o arquitecto Sebastião Nobre
"Os pais temem muitos factores, como a insegurança, o assédio de outras pessoas e a delinquência. A distância a que se
encontram os estabelecimentos de ensino também pesa na decisão", explicou Francisco Lima Costa, investigador da
Universidade Nova e responsável por um programa que desafia os jovens de Loures e Barreiro a ir a pé para a escola.
Populares protestam contra obra do IC9 e alertam
para "perigo" rodoviário
"Os resultados são fantásticos. Estamos a falar de processos de mobilidade sustentável que são bons não só para o
ambiente e para a economia das famílias mas sobretudo para o desenvolvimento psicomotor das crianças. Elas querem ir a
pé ou de bicicleta para a escola, os pais é que estão sempre a inventar desculpas para os levarem de carro", disse o
investigador perante uma plateia composta por professores, técnicos de acção social e polícias. Só faltaram os pais.
Homem encontrado morto em Tomar
Parabéns Helena Cid!
O debate serviu para limar arestas para um programa chamado "A pé para a escola" que a Junta de Freguesia quer
implementar na cidade. Um programa que consiste na criação de um "autocarro pedonal" que possibilita que os pais levem
as crianças a pé até aos estabelecimentos de ensino. "Os pais oferecem-se para essa tarefa consoante a sua disponibilidade
e são criados horários que depois são cumpridos. O problema é que não podemos implementar esta ideia se as pessoas não
quiserem aderir e colaborar", lamenta o presidente da Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira, José Fidalgo.
Em Setembro de 2010 houve uma tentativa de implementar o projecto embora sem sucesso. Na hora de arrancar apenas
duas crianças apareceram e a iniciativa foi cancelada.
Segundo os investigadores da Universidade Nova hoje em dia os jovens que vão de carro para a escola perdem a noção do
sítio onde vivem e apenas conhecem a estrada que os leva ao estabelecimento de ensino. "As famílias estão
descapitalizadas e a localização dos estabelecimentos de ensino também é determinante para o sucesso de programas
como este. Eu tenho professores a chegar à cidade que têm de ir para a secundária Alves Redol, para a Vasco Moniz ou
para Povos e não têm transporte entre a estação de comboios e as escolas. Ou vão de táxi ou vão a pé. Isso também
desmotiva os pais a deixar as crianças ir pelo seu pé para a escola", lamenta o presidente do agrupamento de escolas Alves
Redol, Teodoro Roque.
Para David Carvalho, técnico ligado ao projecto implementado no Barreiro, a relação do rendimento disponível com o meio
de transporte também é importante para análise. "Quem mais ganha tende a levar os filhos de carro enquanto quem ganha
até 500 euros por mês tenta que os filhos andem a pé para gastar menos", lamenta.
Diga o que pensa sobre este Artigo. O seu comentário será enviado directamente para a redacção de O MIRANTE.
Comentários
Nome
Email
Enviar Comentários
Autorizo a eventual publicação na edição em papel do Mirante.
Tem uma história para contar? Conhece alguém que seja alvo de qualquer tipo de discriminação? Contacte-nos.
Para anunciar contacte: [email protected]
2008 © Jornal O MIRANTE, todos os direitos reservados | Termos de Utilização | Política de Privacidade | FAQ’S | Contactos | RSS
Voltar ao topo
http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=47142&idSeccao=479&Action...
12-09-2011
Download

"O Mirante" 12 Setembro 2011