EFEITO DA POSIÇÃO PRONA NA OXIGENAÇÃO DE PACIENTES COM
SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO SOB
VENTILAÇÃO MECÂNICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autor: Fabiana Lemos Silva
Ano de Defesa: 2014
Curso/Programa: Fisioterapia em Terapia Intensiva
Pró-Reitoria de Graduação
Pró-Reitoria de
Pós-Graduação
Curso
de Fisioterapia e Pesquisa
Trabalho
de Conclusão
Curso Intensiva)
Lato Sensu em
(Fisioterapia
em de
Terapia
Trabalho de Conclusão de Curso
EFEITO DA POSIÇÃO PRONA NA OXIGENAÇÃO DE
PACIENTES COM SÍNDROME DO DESCONFORTO
RESPIRATÓRIO AGUDO SOB VENTILAÇÃO MECÂNICA:
UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autora: Fabiana Lemos Silva
Orientadora: Msc Pâmella karoline de Morais
Brasília-DF
2014
FABIANA LEMOS SILVA
EFEITO DA POSIÇÃO PRONA NA OXIGENAÇÃO DE PACIENTES
COM SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIA AGUDO SOB
VENTILAÇÃO MECÂNICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Artigo científico apresentado à disciplina
Seminários em Banca de TCC como requisito
parcial à conclusão do Curso de Pós Graduação
de Fisioterapia em Terapia Intensiva na
Universidade Católica de Brasília- UCB.
Orientador: Prof. MSc. Pâmella Karoline de Morais
BRASÍLIA
2014
1
EFEITO DA POSIÇÃO PRONA NA OXIGENÇÃO DE PACIENTES
COM SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO SOB
VENTILAÇÃO MECÂNICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA.
Effect of Prone Position on oxygenation of Patients With Acute Respiratory Distress
Syndrome under mechanical ventilation: A literature review.
Fabiana Lemos Silva
Pós graduanda do curso de Fisioterapia em Terapia Intensiva da Universidade Católica de Brasília, DF, e-mail:
[email protected]
Resumo
Introdução: A Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) foi descrita pela
primeira vez em 1967. Na definição de Berlim em 2012, SDRA/SARA passou a ser
classificada como leve, moderada e grave de acordo com o valor da relação PaO 2/FiO2 e os
termos passaram a ser usados de forma indistinta. O termo Lesão Pulmonar Aguda passou a
não existir. Objetivos: Fazer um levantamento da literatura, quanto aos efeitos da posição
prona na melhora da oxigenção de pacientes com SARA sob ventilação mecânica invasiva.
Metodologia: Foi realizado um levantamento de dados na Biblioteca Científica Eletrônica
Online (SCIELO), no Portal CAPES, GOOGLE Acadêmico, na Literatura Latino-americana e
do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: Foram incluídos no estudo artigos
em inglês e português que continham o assunto em interesse. Discussão: Os estudos mostram
resultados positivos com o uso da posição prona, o que nos leva a crer que ela pode ser
utilizada como mais uma estratégia de incremento na ventilação de pacientes com
SARA.Considerações Finais: Novos estudos devem ser realizados com um números maior
de pacientes para se evidenciar melhor seus benefícios.
Palavras-chave: Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo, Posição Prona,
Ventilação Mecânica.
2
Abstract
Introduction: Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS) was first described in 1967 in the
definition of Berlin in 2012, ARDS / ARDS was classified as mild, moderate and severe
according to the value of PaO2 / FiO2 and the terms are now used interchangeably. The term
Acute Lung Injury ceased to exist. Objectives: To conduct a survey of the literature on the
effects of prone position in improving oxygenation in ARDS patients receiving invasive
mechanical ventilation. Methods: A survey was conducted of data on Scientific Electronic
Library Online (SciELO), the CAPES Portal, GOOGLE Scholar in Latin American and
Caribbean Literature on Health Sciences (LILACS). Results: The study included articles in
English and Portuguese containing the subject interest. Discussion: Studies show positive
results with the use of the prone position, which leads us to believe that it can be used more as
a strategy for increasing the ventilation of patients with ARDS. Final Thoughts: Further
studies should be conducted with a larger number of patients to better highlight its benefits.
Keywords: Acute Respiratory Discomfort Syndrome , Prone Position, Mechanical Ventilation.
3
Introdução
A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) foi descrita pela primeira
vez em 1967 por Ashbaugh em doze pacientes com insuficiência respiratória aguda refratária
à oxigenoterapia, diminuição da complacência pulmonar e infiltrado difuso à radiografia de
tórax (Ashbaugh et al., 1967 ).
Em 1994, a Conferência de Consenso Euro-Americana, estabeleceu critérios
diagnósticos para Síndrome da Angustia Respiratória Aguda (SARA), definindo-a como uma
“síndrome de inflamação e aumento da permeabilidade capilar pulmonar associada a uma
constelação de anormalidades clínicas, radiológicas e fisiológicas que não foram causadas por
hipertensão capilar pulmonar, porém podendo coexistir”, e para Lesão Pulmonar Aguda
(LPA) (Bernard et al., 1994).
O termo Lesão Pulmonar Aguda (LPA), possui definição idêntica à da SARA, exceto
pelo grau menos acentuado de hipoxemia (PaO2/FIO2 < 300), ou seja, síndrome de
insuficiência respiratória de instalação aguda, caracterizada por infiltrado pulmonar bilateral à
radiografia de tórax, compatível com edema pulmonar; hipoxemia grave, pressão de oclusão
da artéria pulmonar < 18 mmHg ou ausência de sinais clínicos ou ecocardiográficos de
hipertensão atrial esquerda (Amato et al., 2007).
Pórem na definição de Berlim em 2012, SDRA/SARA passou a ser classificada como
leve, moderada e grave de acordo com o valor da relação PaO2/FiO2 e os termos passaram a
ser usados de forma indistinta. O termo Lesão Pulmonar Aguda passou a não existir (Barbas
et al., 2013).
Sendo assim em pacientes com PaO2/FIO2 entre 201-300 com PEEP/CPAP ≥5 são
classificados como SARA leve, já PaO2/FIO2 entre 101-200 com PEEP ≥5 SARA moderada
e por fim SARA grave com PaO2/FIO2 ≤ 100 com PEEP ≥5. O inicio da doença caracterizase por aparecimento súbito dentro de 1 semana após exposição a fator de risco ou
aparecimento ou piora de sintomas respiratórios, Insuficiência Respiratória não claramente
explicada por Insuficiência Cardíaca ou sobrecarga volêmica, anormalidades Radiológicas
apresentam-se por opacidades bilaterais (Fanelli et al., 2013).
Estudos relatam que a incidência de SARA em centros de tratamento intensivo (CTI),
gira em torno de 2% a 26% do total de internações, sendo as maiores taxas observadas entre
os pacientes sob ventilação mecânica (Oliveira et al., 2006). Um estudo realizado no Brasil
4
no Hospital das Clínicas de Porto Alegre, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a
frequência de LPA foi de 3,8% e a da SARA de 2,3% (Fialkow et al., 2002).
A Posição prona tem sido utilizada por muitos anos para melhorar a oxigenação em
pacientes que necessitam de suporte ventilatório mecânico e que possuem síndrome do
desconforto respiratório agudo (SDRA) (Guérin et al., 2013). É um complemento para
ventilação mecânica e promete ser mais um caminho para a proteção pulmonar. Na posição
prona, a ventilação e perfusão dos pulmões lesionados são mais adequadas, e o gradiente
gravitacional da pressão pleural é reduzida, porque as pressões transpulmonares são mais
uniformes e o recrutamento do pulmão pode ser alcançado em regiões atelectásicas sem
prejudicar regiões que já foram recrutadas (Fessler et al., 2010 ).
Este estudo tem por objetivo fazer um levantamento da literatura, quanto aos efeitos da
posição prona na melhora da oxigenção de pacientes com SARA sob ventilação mecânica
invasiva.
Materiais e métodos
Trata-se de um estudo bibliográfico do tipo revisão da literatura, acerca dos efeitos
ventilatórios da posição prona em pacientes com SARA sob ventilação mecânica. Foi
realizado um levantamento de dados no período de maio a agosto de 2014, na Biblioteca
Científica Eletrônica Online (SCIELO), no Portal CAPES, GOOGLE Acadêmico, na
Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando como
palavras chaves os descritores: síndrome da angustia respiratória aguda, posição prona e
ventilação mecânica assim também como em inglês: Acute Respiratory Disconfort Syndrome,
Prone Position, Mechanical Ventilation. Foi utilizado como critério de inclusão o tipo de
estudo e perfil da amostra assim como artigos publicados nas bases de dados citadas do
período de 1994 a 2013, em inglês e português e que se referissem ao assunto em questão da
pesquisa. Os artigos em língua estrangeira foram traduzidos para o português com ajuda de
tradutores disponíveis na internet gratuitamente e com ajuda de dicionário
5
Resultados
Na pesquisa feita na base de dados foram encontrados um total de 25 artigos que
continham o assunto em questão, artigos em inglês e português dos quais 19 foram utilizados,
utilizando como critérios de inclusão e exclusão o assunto e o ano de publicação.
Discussão
Segundo Paiva et al., (2005) em caso de diagnóstico de SDRA preconiza-se
imediatamente o uso da posição prona por um período de tempo maior possível com o intuito
de diminuir a lesão pulmonar induzida pela ventilação.
Valenza et al., (2005) sugere após um estudo randomizado com 30 ratos ventilados em
posição prona e posição supina até que fosse induzida uma lesão ventilatória, analizados
através de tomografia computadorizada que a posição prona retarda a lesão pulmonar
induzida pelo ventilador e que uma distribuição homogênea da tensão pode ser atribuído ao
papel protetor da posição de bruços. Pelosi et al., (1998) colaboradores, investigaram os
efeitos da posição prona na mecânica respiratória e trocas gasosas em 16 pacientes com
SDRA. Foi obtido as medidas de troca hemodinâmica, volume pulmonar no final da
expiração, pressão intra-abdominal e mecânica respiratória na posição supina, após 30 e 120
minutos na posição prona e 30 minutos após retornar à posição supina. A mudança de
decúbito resultou em um aumento significativo na oxigenação em 120 minutos. Em 12
pacientes a PaO2 aumentou e em 4 diminuiu. A melhora da complacência pulmonar foi visível
e 14 dos 16 pacientes tiveram a pressão de platô reduzida depois de voltar a posição supina.
McAuley et al., (2002) em um estudo que avaliava o tempo ideal de ventilação em
posição prona e seus efeitos sobre os parâmetros ventilatórios, investigou 11 pacientes com
hipoxemia refrataria devido LPA/SDRA, durante 12 episódios consecutivos de ventilação de
bruços por 18 horas. As medidas foram obtidas em decúbito dorsal e após 1, 2, 6, 12 e 18 h na
posição prona e 1 h após retornar supina. Houve melhora progressiva da PaO 2 / fração
inspirada de oxigênio (FIO2) relação que alcançou significância após 12 h. Diferentemente
dos outros estudos abordados este sugere um período prolongado de ventilação em posição
prona para que se tenha um resultado significativo
6
Em um estudo prospectivo Rosseti et al., (2006) estudaram 41 pacientes com SDRA
com idade variando entre 17 e 83 anos, submetidos à posição prona por 3 horas. Verificou-se
a pressão parcial de oxigênio arterial antes da mudança para posição prona, após 30, 60, 120 e
180 minutos em posição prona e 60 minutos depois de retornar para a posição dorsal. Este
estudo demonstrou melhora na oxigenação em 78% dos pacientes. Após 60 minutos do
retorno para a posição dorsal, o efeito persistiu em 56% dos pacientes e, após 12 e 48 horas,
em 53.6% e 46.3%, respectivamente. A melhora máxima ocorreu após 30 minutos apenas em
12.5% dos respondedores e em 40,6% após 180 minutos.
Galiatsou et al., (2006) avaliaram e quantificaram alterações de volume pulmonar em
pacientes com lesão pulmonar aguda difusa utilizando manobra de recrutamento e posição
prona e incluiram 21 pacientes aplicando manobra de recrutamento na posição supina seguido
por uma tomografia computadorizada (TC); em seguida, os pacientes foram posicionados em
prona e uma segunda tomografia computadorizada foi realizada. Concluiram que tanto a
manobra de recrutamento quanto a posição prona melhoram a oxigenação em pacientes com
LPA. A posição prona também resultou no aumento da complacência do sistema respiratório
e diminuição da PaCO2 .
Flaatten et al., (1998) em um estudo com 14 pacientes com SARA, tratados por pelo
menos 1 h na posição prona considerou como respondedores os que tiveram aumento de mais
de 10% da relação PaO2/FiO2 da linha de base, 11 pacientes tiveram resultados significativos.
Gattinoni et al., (2001) citam que a posição prona funciona como uma manobra de
recrutamento com efeitos a longo prazo.
Rival et al., (2011) durante a primeira semana de ventilação de 16 pacientes com
SDRA, utilizou a posição prona e supina aliada a manobra de recrutamento para verificar o
efeito na oxigenação. Foram utilizados dois períodos de seis horas, com o paciente em
posição supina e um em posição prona. Foram realizadas três manobras de recrutamento. A
primeira manobra de recrutamento foi realizada no inicio em posição supina (1 hora após a
estabilização), 1 hora depois de posicionar o paciente para prona e a última foi realizada no
final da posição prona. Ajustes ventilatórios, trocas gasosas e parâmetros hemodinâmicos
foram gravados registrados a cada mudança de decúbito em um período pré-estabelecido.
Esta estratégia teve um benefício no que diz respeito à oxigenação: PaO 2/FiO2 aumentou de
98,3 mmHg para 165,6 mm Hg 13 horas mais tarde, a combinação de Posição Prona e
7
manobra de recrutamento levou ao maior aumento da relação PaO2/FiO2 sem grandes efeitos
secundários clínico.
Considerações Finais
Os estudos mostram resultados positivos com o uso da posição prona, o que nos leva a
crer que ela pode ser utilizada como mais uma estratégia de incremento na ventilação de
pacientes com SARA. Novos estudos necessitam ser realizados com um números maior de
pacientes para se evidenciar melhor seus benefícios.
Referências Bibliográficas
1- Ashbaugh David G, Bigrlow D. Boyd, Petty Thomas L, et al. Acute respiratory
distress in adults. Lancet v. 290 p. 319–323, August, 1967.
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3- Amato Marcelo B. P, Carvalho Carlos R., Vieira Silvia et al . Ventilação mecânica
na lesão pulmonar aguda / síndrome do desconforto respiratório agudo. Rev. bras.
ter. intensiva, São Paulo , v. 19, n. 3, Sept. 2007.
4- Barbas Carmen S.V., Isola Alexandre M., Farias Augusto M.C., Cavalcanti
Alexandre Biasi, et al. Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica, Associação
de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia (SBPT)-Comissão de Terapia Intensiva da SBPT. Revista Brasileira de
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5- Fanelli Vito, Vlachou Aikaterini, Channadian Shirin, Simonetti Umberto, et al.
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therapeutic options." Journal of thoracic disease, v.5, n. 3, p. 326, 2013.
6- Oliveira Raquel Hermes Rosa, Filho Anibal Basile. Incidência de lesão pulmonar
aguda e síndrome da angústia respiratória aguda no centro de tratamento intensivo
8
de um hospital universitário: um estudo prospectivo. J. bras. pneumol., São
Paulo, v. 32, n. 1, Feb. 2006.
7- Fialkow Léa Vieira, Fernandes Andréia, Silva Denise, Bozzetti Mary; Acute
Respiratory Distress Syndrome Research Group. Acute lung injury and acute
respiratory distress syndrome at the intensive care unit of a general university
hospital in Brazil. An epidemiological study using the American-European
Consensus Criteria. Intensive Care Med. 2002.
8- Guérin Claude, Reignier Jean, Richard Christoph Jean, Beuret Pascal, Gacouin
Arnaud et al. Prone positioning in severe acute respiratory distress syndrome. New
England Journal of Medicine, v. 368, n. 23, p. 2159-2168, 2013.
9- Fessler Henry E.; Talmor Daniel S. Should prone positioning be routinely used for
lung protection during mechanical ventilation? Respiratory care, v. 55, n. 1, p. 8899, 2010.
10- . Paiva Kelly Cristina de Albuquerque, Beppu Osvaldo Shigueomi. Posição prona.
J. bras. pneumol. 2005 August 2014.
11- .Valenza Franco, Guglielmi Massimiliano, Maffioletti Micol, et al. Prone position
delays the progression of ventilator-induced lung injury in rats: Does lung strain
distribution play a role? Crit. Care Med. 2005.
12- Rossetti Heloisa Baccaro, Machado Flávia Ribeiro, Valiatti Jorge Luiz, Amaral
José Luiz Gomes do. Effects of prone position on the oxygenation of patients with
acute respiratory distress syndrome. Sao Paulo Med. J. 2006
13- Galiatsou Eftichia, Kostanti Eleonora, Kitsakos Athanasios, Koulouras Vasilios,
Efremidis Stauros C., Nakos Georgios. Prone positivo augments recruitment and
prevents alveolar overinflation in acute lung injury. Am J. Respir. Crit. Care Med.
Vol. 174, No. 2, 2006.
9
14- Pelosi Paolo, Tubiolo Daniela, Mascheroni Daniele, et al. Effects of the prone
position on respiratory mechanics and gas exchange during acute lung injury. Am
J Respir Crit. Care Med. Vol. 157, No. 2, 1998.
15- Mc Auley Dany F, Giles S, Fichter H, Perkins GD, Gao F. What is the optimal
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respiratory distress syndrome? Intensive Care Medicine. Vol. 28, No. 4, 2002.
16- Flaatten H, Aardal S, Hevroy O - Improved oxygenation using the prone position
in patients with ARDS. Acta Anaesthesiol Scand, 1998;42:329-334.
17- Gattinoni Luciano, Tognoni Gianni, Pesenti Antonio et al - Effect of prone
positioning on the survival of patients with acute respiratory failure. N Engl J
Med, august 2001. *
18- Rival Gilles, Patry Cyrille, Floret Nathalie et al. Prone position and recruitment
manoeuvre: the combined effect improves oxygenation. Crit Care, v. 15, n. 3, p.
125, 2011.
10
Anexo I
Lista de Abreviaturas
FIO2= Fração inspirada de oxigênio
PaO2= Pressão parcial de oxigênio no sangue artéria
PaCO2= Pressão parcial de CO2 no sangue arterial
SDRA= Síndrome do desconforto respiratório agudo
PEEP= Pressão expiratória final positiva
Anexo II
Normas Editoriais
A Revista Fisioterapia em Movimento publica trimestralmente artigos científicos na
área da Fisioterapia e saúde humanaOs artigos recebidos são encaminhados a dois revisores
(pareceristas) das áreas de conhecimento às quais pertence o estudo para avaliação pelos pares
(peer review). Os editores coordenam as informações entre os autores e revisores, cabendolhes a decisão final sobre quais artigos serão publicados com base nas recomendações feitas
pelos revisores. Quando recusados, os artigos serão devolvidos com a justificativa do editor.
Todos os artigos devem ser inéditos e não podem ter sido submetidos para avaliação
simultânea em outros periódicos. É obrigatório anexar uma declaração assinada por todos os
autores quanto à exclusividade do artigo, na qual constará endereço completo, telefone, fax e
e-mail. Na carta de pedido de publicação, é obrigatório transferir os direitos autorais para a
Revista Fisioterapia em Movimento. Afirmações, opiniões e conceitos expressados nos
artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores. A Revista Fisioterapia em Movimento
está alinhada com as normas de qualificação de manuscritos estabelecidas pela OMS e
International
Committee
of
Medical
Journal
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(ICMJE),
disponíveis
em
<http://www.who.int/ictrp/en/> e <http://www.icmje.org/faq.pdf>. Somente serão aceitos os
artigos de ensaios clínicos cadastrados em um dos Registros de Ensaios Clínicos
recomendados pela OMS e ICMJE. Trabalhos contendo resultados de estudos humanos e/ou
animais somente serão aceitos para publicação se estiver claro que todos os princípios de ética
foram utilizados na investigação (enviar cópia do parecer do comitê de ética). Esses trabalhos
11
devem obrigatoriamente incluir a afirmação de ter sido o protocolo de pesquisa aprovado por
um comitê de ética institucional (reporte-se à Resolução 196/96, do Conselho Nacional de
Saúde, que trata do Código de Ética da Pesquisa envolvendo Seres Humanos). Para
experimentos com animais, considere as diretrizes internacionais Pain, publicada em: PAIN,
16: 109-110, 1983.
Os pacientes têm direito à privacidade, o qual não pode ser infringido sem consentimento
esclarecido. Na utilização de imagens, as pessoas/pacientes não podem ser identificáveis ou as
fotografias devem estar acompanhadas de permissão específica por escrito, permitindo seu
uso e divulgação. O uso de máscaras oculares não é considerado proteção adequada para o
anonimato.
É imprescindível o envio da declaração de responsabilidade de conflitos de interesse,
manifestando a não existência de eventuais conflitos de interesse que possam interferir no
resultado da pesquisa.
Forma e preparação de manuscritos
A Revista Fisioterapia em Movimento recebe artigos das seguintes categorias:
Artigos Originais: oriundos de resultado de pesquisa de natureza empírica, experimental ou
conceitual, sua estrutura deve conter: Introdução, Materiais e Métodos, Resultados,
Discussão, Conclusão, Referências. O texto deve ser elaborado com, no máximo, 6.000
palavras e conter até 5 ilustrações.
Artigos de Revisão: oriundos de estudos com delineamento definido e baseado em pesquisa
bibliográfica consistente com análise crítica e considerações que possam contribuir com o
estado da arte (máximo de 8.000 palavras e 5 ilustrações).
12
Os trabalhos devem ser digitados em Word for Windows, fonte Times New Roman, tamanho
12, com espaçamento entre linhas de 1,5. O número máximo permitido de autores por artigo é
seis (6).
• As ilustrações (figuras, gráficos, quadros e tabelas) devem ser limitadas ao número máximo
de cinco (5), inseridas no corpo do texto, identificadas e numeradas consecutivamente em
algarismos arábicos. A arte final, figuras e gráficos devem estar em formato .tiff. Envio de
ilustrações com baixa resolução (menos de 300 DPIs) pode acarretar atraso na aceitação e
publicação do artigo.
• Os trabalhos podem ser encaminhados em português ou inglês.
• Abreviações oficiais poderão ser empregadas somente após uma primeira menção completa.
Deve ser priorizada a linguagem científica para os manuscritos científicos.
• Deverão constar, no final dos trabalhos, o endereço completo de todos os autores, afiliação,
telefone, fax e e-mail (atualizar sempre que necessário) para encaminhamento de
correspondência pela comissão editorial.
Outras considerações:
• sugere-se acessar um artigo já publicado para verificar a formatação dos artigos publicados
pela revista;
• todos os artigos devem ser inéditos e não podem ter sido submetidos para avaliação
simultânea em outros periódicos (anexar carta assinada por todos os autores, na qual será
declarado tratar-se de artigo inédito, transferindo os direitos autorais e assumindo a
responsabilidade sobre aprovação em comitê de ética, quando for o caso);
• afirmações, opiniões e conceitos expressados nos artigos são de responsabilidade exclusiva
dos autores;
• todos os artigos serão submetidos ao Conselho Científico da revista e, caso pertinente, à área
da Fisioterapia para avaliação dos pares;
13
• não serão publicadas fotos coloridas, a não ser em caso de absoluta necessidade e a critério
do Conselho Científico.
No preparo do original, deverá ser observada a seguinte estrutura:
Cabeçalho
Título do artigo em português (inicial maiúsculo, restante minúsculas – exceto nomes
próprios), negrito, fonte Times New Roman, tamanho 14, parágrafo centralizado, subtítulo em
letras minúsculas (exceto nomes próprios).
Título do artigo em inglês, logo abaixo do título em português, (inicial maiúsculo, restante
minúsculas – exceto nomes próprios), em itálico, fonte Times New Roman, tamanho 12,
parágrafo centralizado. O título deve conter no máximo 12 palavras, sendo suficientemente
específico e descritivo.
Apresentação dos autores do trabalho
Nome completo, afiliação institucional (nome da instituição para a qual trabalha), vínculo (se
é docente, professor ou está vinculado a alguma linha de pesquisa), cidade, estado, país e email.
Resumo estruturado / Structured Abstract
O resumo estruturado deve contemplar os tópicos apresentados na publicação. Exemplo:
Introdução, Desenvolvimento, Materiais e Métodos, Discussão, Resultados, Considerações
Finais. Deve conter no mínimo 100 e no máximo 250 palavras, em português/inglês, fonte
Times New Roman, tamanho 11, espaçamento simples e parágrafo justificado. Na última
linha deverão ser indicados os descritores (palavras-chave/keywords). Para padronizar os
descritores, solicitamos utilizar os Thesaurus da área de Saúde (DeCS) (<http://decs.bvs.br>).
O número de descritores desejado é de no mínimo 3 e no máximo 5, os quais devem ser
representativos do conteúdo do trabalho.
14
Corpo do Texto
• Introdução: Deve apontar o propósito do estudo, de maneira concisa, e descrever quais os
avanços alcançados com a pesquisa. A introdução não deve incluir dados ou conclusões do
trabalho em questão.
• Materiais e Métodos: Deve ofertar, de forma resumida e objetiva, informações que permitam
ser o estudo replicado por outros pesquisadores. Referenciar as técnicas padronizadas.
• Resultados: Devem oferecer uma descrição sintética das novas descobertas, com pouco
parecer pessoal.
• Discussão: Interpretar os resultados e relacioná-los aos conhecimentos existentes,
principalmente os indicados anteriormente na introdução. Esta parte deve ser apresentada
separadamente dos resultados.
• Conclusão ou Considerações Finais: Devem limitar-se ao propósito das novas descobertas,
relacionando-as ao conhecimento já existente. Utilizar apenas citações indispensáveis para
embasar o estudo.
• Agradecimentos: Sintéticos e concisos, quando houver.
• Referências: Numeradas consecutivamente na ordem em que são primeiramente
mencionadas no texto.
• Citações: Devem ser apresentadas no texto por números arábicos entre parênteses.
Exemplos:
“o caso apresentado é exceção quando comparado a relatos da prevalência das lesões
hemangiomatosas no sexo feminino (6, 7)” ou “Segundo Levy (3), há mitos a respeito da
recuperação dos idosos”.
Referências
15
Todas as instruções estão de acordo com o Comitê Internacional de Editores de Revistas
Médicas (Vancouver), incluindo as referências. As informações encontram-se disponíveis em:
(<http://www.icmje.org>). Recomenda-se fortemente o número mínimo de 30 referências
para artigos originais e 40 para artigos de revisão. As referências deverão originar-se de
periódicos com classificação Qualis equivalente ou acima da desta revista.
Artigos em Revistas
- Até seis autores
Naylor CD, Williams JI, Guyatt G. Structured abstracts of proposal for clinical and
epidemiological studies. J Clin Epidemiol. 1991;44:731-737.
- Mais de seis autores
Listar os seis primeiros autores seguidos de et al.
Parkin DM, Clayton D, Black RJ, Masuyer E, Friedl HP, Ivanov E, et al Childhood leukaemia
in Europe after Chernobyl: 5 year follow-up. Br J Cancer. 1996;73:1006-12.
- Suplemento de volume
- Suplemento de número
Payne DK, Sullivan MD, Massie MJ. Women´s psychological reactions to breast cancer.
Semin Oncol. 1996;23(1 Suppl 2):89-97.
- Artigos em formato eletrônico
Al-Balkhi K. Orthodontic treatment planning: do orthodontists treat to cephalometric norms. J
Contemp Dent Pract. [serial on the internet] 2003 [cited 2003 Nov. 4]. Available from: URL:
www.thejcdp.com.
Livros e monografias
16
- Livro
Berkovitz BKB, Holland GR, Moxham BJ. Color atlas & textbook of oral anatomy.
Chicago:Year Book Medical Publishers; 1978.
- Capítulo de livro
Israel HA. Synovial fluid analysis. In: Merril RG, editor. Disorders of the temporomandibular
joint I: diagnosis and arthroscopy. Philadelphia: Saunders; 1989. p. 85-92.
- Editor, Compilador como Autor
Norman IJ, Redfern SJ, editors. Mental health care for elderly people. New York: Churchill
Livingstone; 1996.
- Livros/Monografias em CD-ROM
CDI, clinical dermatology illustrated [monograph on CD-ROM], Reeves JRT, Maibach H.
CMEA Multimedia Group, producers. 2 nd ed. Version 2.0. San Diego: CMEA; 1995.
- Anais de congressos, conferências congêneres
Damante JH, Lara VS, Ferreira Jr O, Giglio FPM. Valor das informações clínicas e
radiográficas no diagnóstico final. Anais X Congresso Brasileiro de Estomatologia; 1-5 de
julho 2002; Curitiba, Brasil. Curitiba, SOBE; 2002.
Bengtsson S, Solheim BG. Enforcement of data protection, privacy and security in medical
informatics. In: Lun KC, Degoulet P, Piemme TE, Rienhoff O, editors. MEDINFO 92.
Proceedings of the 7th World Congress of Medical Informatics;1992 Sept 6-10; Geneva,
Switzerland. Amsterdam:North-Holland; 1992. p. 1561-5.
Trabalhos acadêmicos (Teses e Dissertações)
17
Kaplan SJ. Post-hospital home health care: the elderly´s access and utilization [dissertation].
St. Louis: Washington Univ.; 1995.
Envio de manuscritos
Os manuscritos deverão ser submetidos à Revista Fisioterapia em Movimento por meio do
site <www.pucpr.br/revfisio> na seção “submissão de artigos”.
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Fabiana Lemos Silva - Universidade Católica de Brasília