FARMACOLOGIA
A farmacologia
ciência que estuda a natureza dos
fármacos sob todos os aspectos,
isto é, a fonte, a absorção, o destino no
organismo, o mecanismo de ação e os
seus efeitos.
"A administração de
medicamento é uma das maiores
responsabilidades do enfermeiro
e demais integrantes da equipe
envolvidos no cuidado do
paciente"
“
Administrar medicamentos prescritos é
um papel fundamental à maioria das
equipes de enfermagem.
Não é somente uma tarefa mecânica a
ser executada em tolerância rígida com
a prescrição médica.
Requer pensamento e o exercício
de juízo profissional"
Responsabilidade legal
São orientadas pelo Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem –
Resolução COFEN 160, de 12 de maio
de 1993 que são:
Art. 16 – Assegurar ao cliente uma
assistência de Enfermagem livre de
danos decorrente de imperícia,
negligencia ou imprudência.
Responsabilidades Legais
Negligente – podendo ou devendo agir de determinado
modo, por indolência (descuidado) ou preguiça mental,
não age ou se comporta de modo diverso
Ex. fazer uma medicação, sem conhecer indicação,
principais efeitos adversos
Imprudente – ação precipitada, insensata, impulsiva ou
sem cautela necessária, sem atender as circunstancias
ou a razão.
Ex. aminofilina administração rápida, não verificar pulso
antes da administração da digoxina. A imprudência
significa uma ação sem cuidado necessário.
Imperícia - incapacidade, falta de conhecimento ou
habilitação
Ex:administrar analgesia por cateter sendo função do
anestesista
• Dos direitos:
• Artigo 7 – Recusar-se a executar
atividades que nao sejam de sua
competencia legal.
• Artigo 14 – Atualizar seus
conhecimentos técnicos, científicos e
culturais.
Art. 17 – Avaliar atenciosamente sua competência técnica
e legal e somente aceitar encargos ou atribuições
quando capaz de desempenho seguro para si e para a
cliente
Art. 24 – Prestar a clientela uma assistência de
Enfermagem livre de riscos decorrentes de imperícia,
negligencia ou imprudência.
Art. 47 – Administrar medicamentos sem certificar-se da
natureza das drogas que compões e da existência de
risco para o cliente.
Art. 48 – Prescrever medicamentos, excetos se previstos
na legislação vigente.
Art. 50 – Executar prescrições terapêuticas quando
contrarias a segurança do cliente.
• A utilização de medicamentos é uma
das intervenções mais utilizadas no
ambiente hospitalar
• estudos, ao longo dos últimos anos, têm
evidenciado a presença de erros no
tratamento medicamentoso causando
prejuízos aos pacientes que vão desde
o não-recebimento do medicamento
necessário até lesões e mortes (LEAPE
et al. 1995; TÁXIS & BARBER, 2003).
Os erros descritos tanto na literatura nacional
como na internacional são tipados conforme
descrição a seguir (RIBEIRO, 1991; DRAFT,
1992; CASSIANI, 1998, NCCMERP, 1998):
*Erros de omissão: qualquer dose nãoadministrada até o próximo horário de
medicação.
*Erros na administração de um medicamento
não-autorizado: administração de um
medicamento ou dose de medicamento nãoprescrito pelo médico.
Erros em dose extra: administração de uma
ou mais unidades de dosagem, além
daquela prescrita.
Erros referentes à via: administração pela via
errada ou por uma via que não a prescrita.
Erros com a dosagem: administração do
medicamento em dosagens diferentes
daquelas prescritas pelo médico.
Erros devido ao horário incorreto: administrar
medicamento fora dos horários predefinidos
pela instituição ou da prescrição.
* Erros devido ao preparo incorreto do medicamento:
incorretamente formulado ou manipulado: diluição
ou reconstituição incorreta ou inexata; falha ao
agitar suspensões;
* Erros devido à utilização de técnicas incorretas na
administração: uso de procedimentos
inconvenientes ou técnicas impróprias, como
falhas nas técnicas de assepsia e das lavagens
das mãos.
* Erros com medicamentos deteriorados:
administração de medicamentos com
comprometimento da integridade física ou
química.
Outros tipos de erros incluem:
*Erros de prescrição: prescrição imprópria de um
medicamento, seja em relação à dose, apresentação,
quantidade, via de administração ou concentração.
*Erros de distribuição: falhas ao distribuir o medicamento,
como:
• doses incorretas;
• rótulos incorretos ou inadequados;
• preparação incorreta ou inapropriada;
• distribuição de medicamento com data expirada;
• medicamento estocado de maneira imprópria ou ainda
comprometido física ou quimicamente.
*Erros potenciais: são aqueles que ocorreram na
prescrição, distribuição ou administração dos
medicamentos, mas que não causaram dano ao
paciente.
Administração de
medicamentos
• É o processo de preparo e introdução
de substância química no organismo
humano, visando a obtenção de efeito
terapêutico
Medicamento
Substância com propriedade de cura de
doenças. Medicamento é sinônimo de
fármaco e remédio.(dicionário
Blackiston)
É toda substancia química que tem ação
Profilática (vacinas)
Terapêuticas/curativo (antibiótico)
Diagnóstica (contraste radiológico)
Paliativo: diminuem os sinais e sintomas da
doença (anti-hipertensivos, antitérmicos)
Farmacocinética – refere-se ao estudo do
movimento que os fármacos
administrados passa dentro do
organismo durante sua absorção,
metabolismo e excreção.
Farmacodinâmica- refere-se ao estudo dos
mecanismos relacionados a ação do
medicamento e suas alterações
bioquímicas ou fisiológicas no
organismo.
• TERMINOLOGIAS
Sinérgico:
quando as substâncias medicamentosas
são associadas e uma potencializa o
efeito da outra.
Ex.: aspirina e cafeína.
Forma farmacêutica: forma com se
apresenta em comprimido, injetável,
xarope
Fórmula farmacêutica: é a descrição do
produto
Exemplo:
Suspensão de neomicina composta:
Sulfato de neomicina-------------- 1g
Sulfadiazina---------------------------3g
Pectina----------------------------------0,65g
• Cumulativo
quando a eliminação de medicamentos
é mais lenta do que sua absorção, e a
concentração do mesmo vai
aumentando no organismo. Se a
administração for contínua, há um efeito
cumulativo. Ex.: digitalina
Dose – Quantidade de medicamento que deve
ser administrado
Posologia – dose de medicamento, por dia ou
período, para obtenção de efeito terapêutico
desejado. Ex: aspirina 100 mg as 12:00
Dose terapêutica - é a quantidade mínima de
um fármaco capaz de produzir efeito
desejado,
Dose mínima- é a menor quantidade de um
medicamento capaz de produzir efeito
terapêutico.
Dose máxima – é a dose maior capaz de
produzir efeito terapêutico sem
apresentar efeitos indesejáveis.
Dose de manutenção: dose necessária
para manter os níveis desejáveis de
medicamento na corrente sanguínea e
nos tecidos durante o tratamento.
Dose letal – é a quantidade de um
medicamento capaz de produzir a
morte do individuo.
Efeitos secundários – efeitos dos
medicamentos que não sejam a ação
terapêutica para qual o produto é utilizado.
Ex: fenergam é um anti-histaminico porém
tem efeito sedativo.
Efeitos colaterais: efeitos inoportunos ligados
a utilização normal de um medicamento.
Ex: captopril é anti- hipertensivo produz
tosse irritativa.
Efeito Adverso: Efeito nocivo e incomodo é
conhecido tbem como reação adversa, sua
ocorrência não é esperada nem desejada
Iatrogenia: manifestações patológicas ou acidentais
ligadas ao emprego de um medicamento, da qual
resultam conseqüências prejudiciais para a saúde
do paciente.
Efeitos Tóxicos – reações provocadas por uma dose
excessiva ou por acumulação anormal do fármaco
no organismo.
Tolerância – redução da resposta a um
medicamento, após administração repetida.
Efeitos antagônicos – quando as drogas são
associadas e uma anula ou minimiza o efeito da
outra. Ex: Antitussígeno e expectorante – heparina
e sulfato de protamina
Reação Alérgica:
reação que esta intimamente
relacionada com a sensibilidade
alérgica de cada individuo.
Pode ser simples reação local:
vermelhidão (rubor), coceira
intensa (prurido) e edema
(inchaço) e;
Quadros alérgicos mais graves como
anafilaxia
manifesta-se por estado de inadequação
circulatória (choque) precedido por
cianose de extremidades,dispnéia súbita,
edema generalizado (face e glote).
Por ser de instalação súbita, é necessário
que o cliente seja monitorizado antes,
durante e algum tempo após a
administração
Ação dos Medicamentos
Ação local:
quando age no local onde é aplicado –
pele ou mucosa – sem passar na corrente
sanguínea, ou quando age diretamente no
sistema digestório, sem passar pela
corrente sanguínea, ou quando age
diretamente no sistema digestório ex:
pomadas e loções, colírio, antiácidos.
Ação sistêmica
quando seu principio ativo precisa ser
absorvido e entrar na corrente
sanguínea, para depois chegar ao local
da ação.
Ex: AAS – VO – absorção no
estomago/intestino delgado – entra na
corrente sanguínea – local (dor de
cabeça) – alivia a dor.
Furosemida EV entra na corrente
sanguínea e exerce sua função no rim
Absorção – é a passagem do fármaco do local
em que foi administrado para a circulação
sistêmica.
Constitui-se do transporte da substância através
das membranas biológicas.
Alguns fatores influenciam a absorção, tais como:
características físico-químicos da droga,
perfusão sangüínea no local de absorção,
área de absorção à qual o fármaco é exposto,
via de administração, forma farmacêutica, entre
outros.
Após a absorção do fármaco, um fração
deste geralmente se liga a proteínas
plasmáticas (principalmente a albumina) ou
proteínas de tecidos, formando um
complexo reversível.
A outra fração circula livremente pelo fluido
biológico.
É importante frisar que apenas a porção livre,
dissolvida no plasma, é farmacologicamente
ativa.
Vias de administração de fármacos
Via Gastrointestinal: oral, sublingual,retal
Via parenteral :
endovenosa (EV) ou intravenosa(IV)
Intramuscular (IM) Subcutânea (SC)
Intradérmica (ID)
Via Cutânea
Via Respiratória
Via Ocular
Via Nasal
Via Auricular - orelha
Cada uma dessas vias possui características próprias,
que influenciam na absorção
Outras vias administração:
Intratecal (intraraqueana) ou intraraquidiana,
Intraperitoneal
Intra-óssea
Epidural
Intra-cardíaca
Endotraqueal
Excreção ou eliminação –
É a retirada do fármaco do
organismo, seja na forma inalterada ou
na de metabólitos(produto do
metabolismo) ativos e/ou inativos.
A eliminação ocorre por diferentes vias
e varia conforme as características físicoquímicas da substância a ser excretada
rins, fígado,intestino, pulmões e
glândulas exócrinas.
• Medicamento Genérico:
Os medicamentos genéricos
possuem:
o mesmo princípio ativo,
na mesma dose e
na mesma forma farmacêutica,
sendo administrados pelas
mesmas vias e
com a mesma indicação terapêutica
do medicamento de referência.
• Os genéricos são garantidos pelo
Ministério da Saúde.
Para receber o registro, devem passar
por testes de equivalência
farmacêutica e bioequivalência,
ou seja,
os genéricos devem conter idêntica
composição qualitativa e quantitativa
do (s) princípio (s) ativo (s) e devem
ser absorvidos da mesma forma da
dosagem de um medicamento de
referência
Origem dos Medicamentos
Sintética: Químicos - sintetizados em laboratórios Ex:
AAS
Naturais
Reino animal: retirado de glândulas ou órgão de
animais Ex: soro antiofídico, insulina
Reino vegetal: Ex: papoula (ópio),
beladona,
digitalina
Reino mineral: retirado de fontes minerais. Ex: ferro,
iodo, cálcio.
Formas farmacêuticas
Forma farmacêutica
é a forma final de como um medicamento se
apresenta: comprimidos, cápsulas, injetáveis,
etc.
Normalmente as drogas não são administradas,
no seu estado puro ou natural mas sim como
parte de uma formulação, ao lado de uma ou
mais substâncias não medicinais que
desempenham várias funções farmacêuticas.
Esses adjuvantes farmacêuticos têm por
finalidade, solubilizar, suspender,
espessar, diluir, estabilizar, preservar,
colorir e melhorar o sabor da mistura
final, a fim de fornecer uma forma
farmacêutica agradável e eficiente dos
agentes medicamentosos que ela
encerre.
Formas de apresentação dos
medicamentos
Drágeas: o comprimido é revestido por uma
solução de queratina composto por açúcar e
corante, proporcionando melhora na sua
liberação entérica, facilita a deglutição e
evita o sabor e odor do medicamento.
Pílulas: pequenas drágeas
Pérolas: podem ser gelatinosas e conter
medicamento oleoso em seu interior
Supositório ou óvulos vaginais: tem forma
alongada ou ovóide.
Comprimido: medicação prensada, podem
trazer uma marca, como sulcos que
facilitam sua divisão em partes. Ex aspirina
Formas farmacêuticas
Cápsulas: amido coloridos, gelatinosas com medicamento
interno de forma sólida, semi-sólida ou líquida, sendo usa
para facilitar a deglutição e a liberação do medicamento n
cavidade gástrica.
Pós: é uma mistura de fármacos e ou substâncias químicas
finamente divididas e na forma seca. Alguns pós são
destinados ao uso interno e outros ao uso externo.
Líquidas
Xarope: água+açúcar+medicação
Elixir: é uma solução que, além do soluto, contém
20%álcool 20%açúcar
Tintura: é solução alcoólica forte
Extrato: retiradas de plantas e colocadas em álcool
que se evaporam restando o extrato.
Emulsão: combinação de dois líquidos que não se
misturam, caracterizados pelo óleo e água. Ex
emulsão de Scott
Suspensão: liquido que contem sólido que não se
dissolve, ficando o liquido suspenso. Mistura não
homogênia. Novamox.
GASOSO
São medicamentos administrados por
inalação.
• Oxigênio(O²) administrado por tendas,
mascaras e cateres.
• Protóxido de Azoto: gás anestésico.
Altamente inflamável
• Carbogênio: mistura de CO² +O²
Comprimidos
Drágeas
Pastilhas
Pequenos discos que contêm
um fármaco numa base aromatizada.
Devem ser completamente dissolvidos
na boca, para que assim se liberte o
fármaco. Normalmente exercem o seu
efeito terapêutico na mucosa oral.
Formas efervescentes
Alguns pós e comprimidos, são
fornecidos em formas
efervescentes, que são diluídos
antes da administração. Objetivo é
aumentar o efeito terapêutico ou
melhorar o sabor
Supositórios
preparações farmacêuticas sólidas, à base de
substância fundível pelo calor (37ºC) natural do corpo,
destinado a ser introduzido no reto, gerando
amolecimento ou dissolução do fármaco.
O excipiente mais usado é a manteiga de
cacau (lipossolúvel) junto com a glicerina
gelatinada (hidrossolúvel).
Usos:
- ação tópica: anti-hemorroidal, anti-inflamatória
- atoreflexo: evacuação
- lubrifica e provoca evacuação
- ação geral: facilmente absorvidas. Ex.: antitussígenos,
antitérmicos
Óvulos: são formas farmacêuticas
obtidas por compressão ou
moldagem para aplicação vaginal,
onde devem se dissolver para
exercerem uma ação local. O
excipiente em geral é a glicerina
Formas farmacêuticas semi-sólidas
Pomadas:
preparações farmacêuticas de consistência
pastosa, destinadas ao uso externo.
Completa ou moderadamente absorvidas pela
pele
Conservam a umidade pelo que aumentam a
absorção do fármaco – são o veículo mais
eficaz para a absorção de fármacos pela pele.
Cremes: são emulsões líquidas viscosas
do tipo óleo e água ou água e óleo. O
agente emulsionante geralmente é um
sabão.
Emplastros: forma farmacêutica que se
dissolve à temperatura do corpo,
aderindo-se à pele. É usado como
esparadrapo.
Acondicionamento: potes, tubos e
bisnagas
SPRAY PARA GARGANTA
Cápsulas de ação prolongada, retardada
ou contínua (retard)
– Libertação contínua e gradual do fármaco
devido aos diferentes níveis de dissolução
dos grânulos contidos na cápsula.
– Reduz o número de doses a administrar por
dia
– Não devem ser trituradas, nem mastigadas,
nem o seu conteúdo esvaziado para
misturar com alimentos ou líquidos – pode
alterar a absorção.
Géis
–Misturas semi-sólidas que se liquefazem
quando aplicadas na pele, evaporam-se
rapidamente, formando uma película permeável
Aerossóis
–Fármacos sólidos ou líquidos em suspensão pulverizada
-Aplicações transdérmicas
-Pensos adesivos impregnados com um fármaco, que é absorvido
lentamente através da pele
-Nitroglicerina
FORMAS PARA USO PARENTERAL
 Grandes volumes
(nutrição parenteral prolongada)
 Pequenos volumes (ampolas, injeções)
Intramuscular
Intravenoso
Intraraquidiano
Intradérmico (pellets) implantes
Subcutâneo
PRESCRIÇÕES MÉDICAS
Toda prescrição deve conter:
Nome completo do paciente
Data e horário da realização da
prescrição
• Nome do medicamento
(genérico ou comercial)
• Dose/dia
• Forma
• Via de administração
• Assinatura de quem prescreveu
Resolução do COFEN 225 de 28 de
fevereiro de 2000, dispõe sobre
cumprimento de Prescrição
Medicamentosa/Terapêutica a
distancia:
Art. 1°- Vedado ao profissional de
enfermagem aceitar, praticar, cumprir
ou executar prescrições
medicamentosas/terapêuticas, oriundas
de qualquer profissional da área da
saúde, através de radio, telefonia ou
meios eletrônicos, onde não conste a
assinatura dos mesmos.
Art. 2º- Não se aplica ao artigo
anterior as situações de urgência,
na qual, efetivamente, haja
eminente e grave risco de vida do
cliente.
Art. 3º - Ocorrendo o previsto no art.
2º, obrigatoriamente devera o
profissional de Enfermagem,
elaborar Relatório circunstanciado
e minucioso, onde deve constar
todos os aspectos que envolverem
a situação de urgência, que levou a
praticar o ato, vedado pelo art. 1º.
Sistema de pesos e medidas
Unidades de massa e volume
Siglas:
• Kg – kilograma 1kg = 1000 g
• G – grama
1 grama = 1000 mg
• Mg – miligrama
• mL – mililitro 1000 ml = 1L
• Centímetro cúbico cc ou cm3: é similar
a ml, logo 1cc equivale a 1 ml
Conservação dos Medicamentos
Devem ser guardados conforme
orientação do fabricante constante nas
bulas
Conservar em abrigo da luz
Conservar em geladeira
Conservar entre 10 a 25º C
Nomenclatura dos
Medicamentos
Cada medicamento possui no mínimo 3
nomes:
Nome químico: (6R,7R)-7-(Z)-2-(6R,7R)7-(Z)-2-(amino-4-tiazolil)-2[metoxiimino] acetamido -3-[(2,5-diidro2-metil-5-oxo-as-triazin-3-il)tio]metil-8oxo-5-tia-1-azobiciclo[4,2,0] –oct-2-em2-acido carboxilico.
Nome genérico: Ceftriaxona sódica.
Nome comercial:Rocefin
Saber cuidar na administração de
medicamentos é ter a ação correta e
competente para administrar.
É mais que um ato, é uma atitude.
Diriamos uma atitude de olhar, de
ouvir, de sentir, de tocar o outro,
aquele que esta sendo tratado pelo
médico e cuidado pelo enfermeiro e
equipe
Regras gerais
• Ser prescrito pelo médico ou odontólogo
• Prescrição deve ser escrita e assinada
• Toda prescrição deve conter: data, nome da pessoa,
registro, enfermaria, leito, idade, nome do medicamento,
dosagem, via de administração, freqüência,assinatura do
médico
• Lavar as mãos antes de preparar e administrar o
medicamento
• Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do
preparo e depois da administração do medicamento
• Manter o local de preparo de medicamento limpo e em
ordem
• Ao preparar e administrar , seguir a regra dos
“5 certos”
Cliente certo,
medicamento certo
via certa,
dose certa,
horário certo,
• Certificar-se das condições de conservação de
medicamento (sinais de decomposição,
turvação, deterioração, precipitação)
• Nunca administrar medicamento sem rótulo
• Ler o rotulo 3 vezes
antes de retirar o recipiente do local
antes de preparar o medicamento e antes
de guardar o medicamento
• Verificar data de validade do medicamento
• Em caso de duvida, nunca administrar o
medicamento até que ela seja esclarecida
• Antibióticos devem ser administrados no
máximo 15 minutos antes e 15 minutos
depois do horário prescrito
• Anotar qualquer anormalidade após administração
do medicamento (vomito, diarréia, erupção,
urticária, etc.
• CONCENTRAÇÃO - Não conversar durante o
preparo do medicamento para não desviar a
atenção
• A prescrição do cliente ou cartão de medicamento
deve ser mantido a vista do executante
• Manter a bandeja de medicamento sempre a vista
do funcionário responsável pelo administração de
medicamento
• Utilizar técnica asséptica ao manusear o material esterilizado
• Não administrar medicamento preparado por outra pessoa
• Manter sob refrigeração medicamento como: insulina, vacinas, soro
antiofídico, antitetânica, anti-rábico, supositórios, Nutrição Parenteral
• Proteger medicamentos que alteram na presença da luz, ar ou calor
• Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis - narcóticos são
guardados em gaveta com chave
• Identificar a pessoa internada, certificando-se do seu nome completo.
• Manter-se junto ao paciente até que tome o medicamento.
• Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da
medicação, procedimento, autocuidado (horário, doses)
• Orientar quanto ao perigo de automedicação
• Posicionar a pessoa adequadamente, mantendo-o
confortável
• Evitar movimentos desnecessários na administração de
medicamentos, o que acarreta erros de postura e
desconforto físico
• Identificar a seringa ou recipiente de via oral: nome da
pessoa, quarto, leito, via, nome do medicamento, dosagem,
diluição e nome de quem preparou.
• Inteirar-se sobre as diversas drogas, para
conhecer cuidados específicos ao administrá-las:
melhor horário
diluição:formas, tempo de validade
ingestão com água, leite, sucos
antes durante ou após refeições
Incompatibilidade ou não de mistura de droga
• Checar prescrição após administrar medicamento
• Após administrar medicação desprezar o material em seus
devidos lugares
• Circular o horário em que o paciente recusar ou, por
qualquer motivo, o medicamento não ter sido administrado.
Download

A administração de medicamento