Informativo da Liderança
Notícias dos Democratas no Senado
Ano III
nº 63
1º de julho de 2011
CPI para o BNDES
O senador Jayme Campos (MT)
também criticou a fusão entre Pão de
Açúcar e Carrefour e considerou a
ação uma tentativa clara de “monopólio construído pelo BNDES”. “O trabalhador já paga a maior carga tributária do planeta, 142 dias de imposto,
e grande parte dessa arrecadação vai
para o BNDES, que por sua vez começa
a fazer esses empréstimos para atender
um grupo pequeno de grandes empresários”.
O
líder dos Democratas no Senado, Demóstenes Torres (GO), defendeu a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar
os financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Social (BNDES). Nessa quarta-feira
(29), BNDES anunciou que vai liberar até R$ 4,5 bilhões para viabilizar a fusão entre o Pão de Açúcar e
as operações brasileiras do francês Carrefour. O valor
total da operação é R$ 5,6 bilhões.
“Vamos tentar fazer uma CPI para analisar este e
muitos outros casos de financiamento porque o BNDES
se transformou em uma verdadeira caixa preta”, afirmou o senador goiano. Segundo Demóstenes Torres,
os financiamentos assumidos pelo governo federal via
BNDES ajudam os grandes empresários em detrimentos das pequenas e médias empresas.
“O governo está socorrendo os grandes em detrimentos dos pequenos. Dados oficiais mostram que
hoje 64% dos recursos do banco vão para um seleto
grupo de grandes empresas ao passo que as pequenas
empresas recebem apenas 27,9% de financiamento”,
informou o senador.
Fusão
Se prosperar, a fusão entre as
duas organizações resultará na criação
de uma empresa que dominará 32% do
setor de supermercados, 27% do varejo nacional e 75% do mercado de São
Paulo. Percentuais acima de 20% de
concentração de mercado indicam a existência de potencial anticompetitivo, de acordo com padrões usados
pelo Cade. “Ao que tudo indica o cidadão vai perder
mais uma vez porque, à medida em que não há mais
competição, o preço tende a subir”, afirmou Demóstenes Torres.
Em relação à justificativa oficial de que a fusão
trará para o Brasil o reconhecimento de sua marca no
exterior, os dados não confirmam: o grupo francês do
Carrefour deterá 65% do capital da empresa operacional constituída com o dinheiro do BNDES. “Essa tese
da internacionalização é absolutamente fragilizada. Os
únicos que vão lucrar com isso são os ligados ao Pão de
Açúcar e os interesses inconfessáveis que estão por trás
de tal medida”, disse o líder do DEM.
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Reunião da IDC no Brasil
Varas trabalhistas
A próxima reunião do Comitê Executivo da Internacional
Democrata Centrista (IDC) será no Brasil, em 2012. Segundo o
presidente do DEM, José Agripino (RN), trazer eventos como
esse para o país é estratégico no sentido de fortalecer a relação do
DEM com organizações internacionais.
“Ainda não decidimos em qual cidade o encontro ocorrerá,
mas só o fato de levarmos para o Brasil um evento que vai divulgar internacionalmente os nossos grupos de centro, além de propagar nossas ideias internamente, já é motivo de satisfação para
nós Democratas”, comentou Agripino, que viajou para Bruxelas
para o encontro do IDC.
Durante a reunião na Bélgica, o ex-prefeito do Rio de Janeiro
César Maia foi eleito vice-presidente da IDC. Ainda acompanharam Agripino na comitiva o presidente da Fundação Liberdade
e Cidadania (FLC), José Carlos Aleluia, e o diretor-executivo da
FLC, Paulo Gouvêa.
O senador Jayme Campos (MT) será
o relator do projeto de lei (PLN 9/11) do
Congresso Nacional que libera recursos
para a construção de imóveis em onze
varas do trabalho em Mato Grosso. São
elas: Tangará da Serra, Alta Floresta,
Jaciara, Várzea Grande, Campo Novo
dos Parecis, Sapezal, Nova Mutum, Juara, Colniza, Peixoto de Azevedo e Alto
Araguaia.
O PLN trata ainda de crédito especial para a construção de postos avançados trabalhistas (PATs) nas cidades de
Campo Verde, Querência e Confresa,
além das obras de ampliação das varas
do trabalho de Sinop e Colíder.
Divulgação
DEM lamenta morte de Paulo Renato
O Democratas lamentou a morte do ex-ministro da Educação, Paulo Renato Souza, nesse sábado (25). Paulo Renato morreu
aos 65 anos de um ataque cardíaco fulminante na cidade de São
Roque, interior de São Paulo, onde passava o feriado de Corpus
Christi.
O presidente do DEM, José Agripino (RN), disse que, sob a
condução do ex-ministro, o Brasil viveu uma verdadeira revolução tanto no ensino público como privado. “Conquistas como a
universalização do ensino fundamental e os expressivos decréscimos das taxas de analfabetismo são marcos insuperáveis da história recente do país”.
O líder do DEM, Demóstenes
Torres (GO), também reforçou a
trajetória política de Paulo Renato
e lamentou a morte do ex-ministro. “Paulo Renato foi um grande
ministro da Educação, universalizou, elevou o nível, valorizou o
mérito. Sua morte é uma perda lamentável”.
Divulgação
Expediente:
Líder dos Democratas no Senado: Demóstenes Torres (GO)
Edição e Reportagem: Fernanda Domingues / Diagramação: Andreza Figueiredo
Colaboração: Assessorias de Imprensa dos Senadores / Fotos: Ag. Senado
Telefone: (61) 3303.4831 / E-mail: [email protected]
End.: Senado Federal, Anexo II, Ala Senador Afonso Arinos, gabinete 9. / CEP: 70165-900
Rede Vida de Televisão
Em homenagem aos 16 anos da
Rede Vida de Televisão, a senadora Maria do Carmo Alves (SE) destacou o compromisso ético da emissora ao elaborar
programação de qualidade e que engrandece a condição humana. “A Rede
Vida foi erguida graças aos esforços do
jornalista João Monteiro de Barros Filho, que venceu a disputa pelo Canal 11,
de São José do Rio Preto, no interior de
São Paulo, e conseguiu os fundos necessários
para dar início à
maior rede católica de televisão
do mundo”, disse a parlamentar
pelo estado de
Sergipe.
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