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Com:io do Minho
I BRAGA I 26 de setembro 2'
~
Comissao Parlamentar de furismo veio ao Minho numa
altura em que se fala de uma Regiao para 0 Norte.
Turismo nao pode
olhar a "capelinhas"
• REDACl;AO/LUSA
presidente da AssociO
a(,:ao de Desenvolvimento do Turismo da Regiao Norte (ADETURN),
Jorge Osorio, defendeu, em
Guimaratls, que a regiiio
deve apostar na promo(,:ao
conjunta no e~trangeiro, independentementtl do mode10 administrativo regional
que for adoptado pelo MinistlJrio da Economia.
"A Regiao Norte envolve
quatro destinos que se cornplementam: a Area Metropolitana do Porto, 0 Douro,
Tras-o~-Montes tl 0 Minho",
salientou, frisando que para
manter 0 crescimento sustentado que tern exi~tido IJ
prtlciso promo(,:iioconjunta.
o responsavel da ADETURN falava aos jornalistas no fmal da visita que a
Comissao Parlamentar de
'l'urismo efectuou anteontem a Guimariies.
Jorge Osorio sublinhou
que 0 crescimento do numero de turistas e de dormidas que se tern verificado no
Autarca de Guimaraes admlte que
0
modelo concelhlo n:lo
e 0 melhor
no nacional - V3.1t;er lnWnt;r
ficado, a curto prazo, corn
oito novos VOOt;europeus,
corn 0 consequentc al:rescirno de estrangeiros.
"0 aeroporto do Porto esta
a afirrnar"se como urna
plataforma de distribui~ii.o
de viajantes
a nlvel do
norocste peninsular e c importante que esses turistas
se distribuam pela rcgiiio",
acentuou.
Qucstionado sobre 0 mode10 organizativo
para as
regioes de turismo c em particular sobre a possibilidadc
de ser criada apcnas urna
Regiao, Jorge Osorio disse
que ha quem defenda varios
modelos, desde areas geo-
I!!)J. .:;tLJ.""'UC'-....v .•..•.......·'·r ------_
"nut's" " as associac;oes de
municipios, quer a fusao
das regiues, quer uma so a
Norte.
"0 que e preciso e que se
tenha em conta que 0 Porto
nao dispemla 0 Douro, nem
Tras"os-Montes, nem 0 Minho e vice-versa", assinalou.
o presidente da Comissao
Parlamcntar de Turismo da
Assembleia da Republica,
Mendes Bota, disse aos jor"
nalistas que a visita foi util
para que os deputados conhe~am a realidade minhota, frisando que envolveu
institui~oes estatais, muni"
cipais e ernpresariais.
o parlamentar defendeu
rno nao se cornpadece corn
capelinhns" .
Por seu turno, e no final da
recepc;ii.o que ofereceu aos
deputados, 0 presidente da
Ciimara Municipal de Gui"
rnariies, Antonio Maga"
lhiies, reconheceu que 0
modelo actual do turislllo
concelhio, urna Zona de Turisrno autonoma, nao sera,
actualrncnte, a que melhor
serve os interesses da cidade.
o autarca rnostrou"se
aberto a vir a integrar uma
outra estrutura
turistica
regional mas escusou-se a
adiantar qual a sua preferencia.
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Turismo nao pode olhar a "capelinhas"