Estratégias para o Desenvolvimento de Infraestruturas de Integração Regional e Crescimento Económico Grupo Banco Africano de Desenvolvimento Prof. Mthuli Ncube Vice-Presidente & Economista Chefe AfDB Banco Africano de Desenvolvimento Apresentação para o Seminário sobre: “Desafios do Crescimento Económico e Emprego” Moçambique, 10 de Fevereiro de 2011 1 Estrutura da apresentação 1. Estágio actual das infra-estruturas em África e implicações para o crescimento económico 2. Financiamento de Infra-estruturas de Desenvolvimento e o papel do BAD 3. Lições aprendidas das intervenções do BAD 4. Estratégias para desenvolvimento de infra-estruturas e futuro envolvimento com o BAD 2 ESTÁGIO ACTUAL DAS INFRA-ESTRUTURAS EM ÁFRICA E IMPLICAÇÕES PARA O CRESCIMENTO ECONÓMICO Cobertura da rede de infra-estruturas em Moçambique e Africa subsahariana 350 Normalized units 300 Mozambique Sub-Saharan Africa 250 Other low-income countries 200 150 100 50 0 Paved road density Total road density Mainline density Mobile density Internet density Generation capacity Electricity coverage Improved water Improved sanitation Em Moçambiqu, o desenvolvimento da rede global de infra-estruturas encontra-se atrasada quando comparada aos países da região com excepção de duas dimensões (telefonia móvel e internet) Moçambique encontra-se na posição 42 entre 53 países de acordo com o Indice de infra-estruturas do BAD Ausência de ligações regionais das infra-estruturas Ausência de ligações para a integração regional das infraestruturas em África (AICD) Região Potencial hidroeléctrico (MW) Transmissão de energia eléctrica (MW) Central 1,383 1,662 Oriental 10,968 27,755 Austral 8,912 23,839 Ocidental 3,758 11,250 25,021 64,506 Total AICD – Consórcio Africano para Desenvolvimento de Infra-estruturas Rede de estradas reabilitadas (kms) Ligações de fibra óptica (kms) 3,700 2,257 2,524 3,565 11,100 5,158 5,804 1,905 23,129 12,885 Fonte: AUC, AfDB, WB Apresentação feita na Conferência sobre Objectivos do Milénio das Nações Unidas, Setembro de 2010 Fonte: AUC, AfDB, WB Apresentação feita na Conferência sobre Objectivos do Milénio das Nações Unidas, Setembro de 2010 Fonte: AUC, AfDB, WB Apresentacao feita na Conferencia sobre Objectivos do do Milenio das Nacoes Unidas, Setembro de 2010 Fonte: AUC, AfDB, WB Apresentação feita na Conferência sobre Objectivos do Milénio das Nações Unidas, Setembro de 2010 Porquê investir em Infra-estruturas? (i) As infra-estruturas criam um ambiente propício para o desenvolvimento da actividade económica: Reduz os custos da realização de negócios Melhora a competitividade global e produção local Promove parcerias e fluxos de investimento estrangeiro (IDE) Promove investimento e comércio trans-fronteiriço Portanto, investimento em infra-estruturas promove productividade e crescimento: • Uma rede de infra-estruturas adequada poderia conferir ganhos • de produtividade nas firmas Africanas até uma magnitude de 40% Ė capaz de garantir um crescimento económico de cerca de 2% por ano 10 Produto Interno Bruto e Crescimento do PIB real em Mocambique Real GDP growth (annual %) 10.00 11.1 30 20 14.7 12.6 9.2 7.5 6.8 8.4 6.5 8.7 7.0 6.8 3.3 2 5.4 6.5 7.55 10 0 6.00 -10 -15.1 4.00 -20 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 -40 1993 0.00 1992 -30 1991 2.00 1990 PIB (corrente, biliões de USD) 12.00 8.00 40 GDP (current billion US$) Crescimento do PIB real (anual %) 14.00 Ano O crescimento económico de Moçambique não tem sido inclusivo, em parte devido à deficiente rede de infra-estruturas (altos custos de transporte e de energia eléctrica) A competitividade da economia é baixa (encontrando-se na posição 131 entre 139 economias – Indice de Competitividade Global, 2010) Porquê investir em Infra-estruturas? (ii) A crescente pressão para um crescimento económico mais consistente em África, levou ao surgimento de: Grandes cidades e rápida urbanização Grandes mercados de consumo Maior integração com a economia mundial A rede de infraestruturas deve expandir para suportar este crescimento 12 Porquê investir em infra-estruturas? (iii) Infra-estruturas permitem ligações para com a indústria local Desenvolvimento da indústria manufactureira Desenvolvimento da indústria de Construção Desenvolvimento dos Mercados Financeiros Fonte de geração de emprego Deste modo, investimentos no desenvolvimento de infra-estruturas tem implicações directas no crescimento do PIB Espera-se que as infra-estruturas se tornem na quarta (4ª) maior fonte geradora de receitas em África 13 FINANCIAMENTO DE INFRA-ESTRUTURAS DE DESENVOLVIMENTO E O PAPEL DO BANCO AFRICANO DE DESENVOLVIMENTO Fontes de financiamento de infra-estruturas 1.6 % do PIB da África Sub-sahariana 1.4 1.2 1 non-OECD 0.8 OECD Private 0.6 Public 0.4 0.2 0 WWS Energy ICT Transport Sector Anualmente, África necessita de US$ 93 billion para financiar infra-estruturas Investimento actual = US$ 45 biliões Potencial ganho de eficiência e poupanças = US$17 biliões Défice de financiamento = US$ 31 biliões 15 Instrumentos inovadores de financiamento • A abordagem tradicional de Concepção-Concurso-Construção deu lugar a novas abordagens de longo-prazo • Estas abordagens resultaram na atracção de investidores privados para provisão de infra-estruturas, e sob diferentes formas: Parcerias Público-Privadas - PPPs (DB, DBOM, DBFO, BOO, BOT, BOOT, Concessão Total ou Gestão por Programa) Vantagens: • Permitem poupança nos custos • Serviços ao cliente completamente integrados • Trasferência de tecnologia e conhecimento • Inovação • Melhor gestão dos activos • Melhor nível e qualidade dos serviços • Potencial para criação de parcerias • Potencial para desenvolvimento de novas indústrias • Benefícios em termos de surgimento de economias de escala 16 Intrumentos inovadores de financiamento Embora as abordagens de financiamento de longo prazo sejam atractivas, porém elas também possuem desvantagens: • Processos de concurso onerosos • Períodos de concurso bastante longos • Redução nos níveis de competição (justiça social), geralmente direcionados a grandes empreiteiros • Incerteza sobre as relações de longo prazo • Questões de mobilização de recursos devem ser tomadas em consideração com antecedência • Perda de flexibilidade e controlo 17 Fonte: Pekka Pakkala (2002) Outras fontes inovativas de financiamento incluem: – – – – – Títulos em moeda local Títulos associados a mercadorias Emissão de títulos na diáspora Títulos de soberania externa Fundos de soberania • Entreatanto, estes instrumentos requerem instituições fortes e um ambiente político credível • Contudo possuem benefícios – – – – Prevalência de controlo por parte do Governo Reduzem o risco do stress da dívida soberana Reduzem a instabilidade dos fluxos financeiros Permitem o desenvolvimento dos mercados financeiros domésticos 18 Mecanismos de Apoio do BAD ao sector de infra-estruturas • Empréstimos – Fundos de soberania e fundos comuns regionais para operações – Fundos não-soberanos (empréstimos e participações no capital das empresas) • Donativos para assistência técnica – FAPA (US$ 16 milhões por ano para apoio ao sector privado) – IPPF (US$ 15 milhões por ano para apoio a infra-estruturas de integração regional) – MIC (US$ 16 milhões para operações em economias de rendimento médio) • Instrumentos para cobertura de riscos – Garantias – Produtos para gestão do risco • Coordenação – Gestão do Consórcio de Infra-estruturas para África (ICA) – Agência de Execução do Programa de Desenvolvimento de Infraestruturas para África (PIDA) 19 Montantes aprovados pelo BAD em Moçambique – Projectos em curso em 31.01.2011 Share of Approved Amount by Sector Water & Sanit. 9% Transport 14% Power 23% Social Total 1% Agriculture 36% Finance 3% Multi-Sector Ind/Mini/Quar 13% 1% • O sector de infra-estruturas continua a absorver maior parte dos recursos (cerca de 46%) Empréstimos e Donativos para Infraestruturas - 2009 US$6.05 Biliões para projectos de infra-estruturas Água e saneamento 8% US$700 Milhões para infraestruturas regionais Comunicações, 2% Transportes, 33% Principais projectos regionais recentemente financiados • Auto-estrada Kenya-Ethiopia • Auto-estrada Mocambique-MalawiZambia • Auto-estrada Kenya-Tanzania • Infra-estrutura de trasmissao de energia eléctrica Burundi-Rwanda-DRC-KenyaUganda Outros projectos regionais financiados Electricidade, 57% •US$2.3 biliões no projecto de energia eléctrica na África do Sul •Pojectos de electricidade no Botswana, Kenya, Uganda, Ethiopia, Lesotho •Projectos de Transportes, electricidade e águas em Moçambique 21 ONRI Presentation to COMESA-EAC-SADC 2010 Projectos de infra-estruturas de integração regional do BAD • UA 1.17 biliões (equivalente a US$ 1.8 biliões) em 2009, correspondendo a um aumento de 57.9% em relação aos níveis de 2008 que foram de UA 741.10 milhões (US$ 1.1 bilião) • 20% dos recursos do Fundo Africano de Desenvolvimento (ADF-12) alocados a fundos para desenvolvimento de projectos regionais • Alargamento da base de recursos através de maior participação do sector privado • Mas ainda é necessario operar inovações 22 Apoio do BAD ao sector de infra-estruturas em Moçambique Telecomunicações Histórico 19772010 (UA milhões) Operações correntes – Jan, 2011 (UA milhões) Novos projectos aprovados (UA milhões) 35,230,787 Água e saneamento Energia Transportes* TOTAL 92,874,810 82,403,884 295,112,906 505,622,387 18,000,000 48,402,000 30,100,000 10,250,000 96,502,000 135,350,000 140,620,000 *Inclui o projecto multinacional do Corredor de Nacala (UA 102.7 milhões) • Historicamente, o sector dos transportes em Moçambique tem sido o maior beneficiário dos fundos do BAD. • A proposta de novos projectos indica que as infra-estruturas continuarão a absorver a maior parte dos recursos (43 % das alocações totais) 23 MZFO, 2011 Ganhos de produtividade e eficiência nos investimentos em infra-estruturas Custo-eficácia das operações regionais Redução dos contrangimentos do investimentos públicos através da iniciativa privada LICOES APRENDIDAS DAS INTERVENÇÕES DO BAD Caso 1: Parceria Público-Privada (PPP) nas infra-estruturas no Senegal Objectivos do projecto e seu financiamento: • Quatro projectos público-privados aprovados no sector de energia e transporte entre 2009 e 2011 • Principal objectivo: melhorar acesso e eficiência, e reduzir os custos dos serviços de transporte e electricidade • EUR 1.1 bilião: financiamento mobilizado pelo sector privado, instituições de financiamento para desenvolvimento (incluindo o BAD), e sector público 25 Projecto Principais resultados Terminal de Contentores de Dakar (EUR 210 milhões) Auto-estrada com portagem - Dakar (EUR 209 milhoes) Central Térmica de Carvão do Senegal (EUR 195 milhões) Aeroporto Internacional Blaise Diagne (EUR 525 milhões) Aumento da productividade e capacidade da terminal e.g. capacidade aumentada em 50% Redução dos custos indirectos ao comércio e.g. Redução do tempo médio de espera para desembarque de mercadorias de 15 horas para 1.7 horas. Aumento da capacidade da auto-estrada Redução dos custos indirectos com transporte através da redução do congestionamento e.g. tempo médio de viagem de Dakar para Diamniadio reduzido de 2 horas para 45 minutos. Poupanças em custos por parte dos utentes estimadas em EUR 165.2 milhões do valor actual líquido do investimento (NPV) Aumento da capacidade de geração de energia e.g. 925 GWh of electricidade, cerca de 40% do consumo nacional em 2008 Melhoria da qualidade dos serviços de electricidade e.g. redução do número de cortes de energia de 176 dias/ano reportados em 2008 para cerca de 40 dias/ano em 2014 Melhoria da cobertura nacional da electrificação (meta: de 46% em 2008 para 66% em 2015) Aumento da capacidade de tráfego aéreo e de passageiros e.g. crescimento anual da capacidade de 3 milhões de passageiros e 53,000 toneladas de carga (mais de 3 vezes da capacidade inicial). Melhoria de custo-eficácia e qualidade dos serviços de transporte aéreo e.g. eliminação da sobre-carga operacional dos aeroportos nacionais. Caso 2: Outros 3 biliões (O3B) em investimentos multinacionais Objectivos do projecto e financiamento: • O projecto envolveu o seu desenho, construção, lançamento e operacionalização de uma constelação de 8 satélites de órbita média • Objectivo: provisão de um serviço acessível, alto comprimento de banda, internet de alta qualidade e acesso a serviços de telefonia móvel celular nos mercados do interior em países em vias de desenvolvimento e economias insulares (Ilhas) • Um terço da capacidade destinada a África, incluindo a primeira vaga de utilizadores: Nigéria, DRC, Kenya, Tanzania, Malawi, Zâmbia, Camarões, Serra Leoa, e Ghana • Financiado através das instituições financeiras de desenvolvimento e com envolvimento do sector privado (US$1.1 bilião) numa base de recurso limitada 27 O3b: Principais resultados • Cobertura das ‘áreas brancas’ e ‘estados frágeis’ com infraestrutura de telecomunicações de alta qualidade • Acesso melhorado a telefonia móvel, bandalarga e rede de dados em 9 países Africanos e.g. Ligação de 18 milhões de utentes à rede celular • Redução dos custos das telecomunicações no continente. – Poupança de custos vs equivalente ao uso de satélites de alta órbita estimada em US$1.3 biliões do valor actual presente líquido (NPV) • Integração regional através da expansão dos serviços de internet de bandalarga e acesso à telefonia móvel celular em muitos países Africanos 28 Caso 3: Programa do Corredor Norte-Sul Resultados de impacto: • Reduzir custos indirectos no comércio e.g. reduzir tempo de desembaraço aduaneiro de mercadorias de um prazo de 5 dias em 2009 para 37 horas • Melhorar a capacidade dos portos e.g. aumentar o volume de carga manuseada no Porto de Nacala de 0.9 milhões de toneladas em 2009 para 1.6 milhões de toneladas em 2015 • Reduzir custos de transporte e trânsito em 25% em 2015 no corredor de Nacala 29 Caso 4: Projecto de Apoio Institucional no Abastecimento de Água e Saneamento em Moçambique Objectivos do projecto e financiamento: • Melhoria no serviço de abastecimento de água e saneamento : Chókwè, Xai-Xai, Inhambane e Maxixe • Financiamento de UA 19.06 milhões – (US$ 28.5 milhões) (Crédito ADF + Donativo) Resultados de impacto: • Melhoria no acesso a água potável e infra-estruturas de saneamento e.g. 284 595 novos beneficiários de água potável • Redução nos custos de prestação dos serviços e.g. perdas não-operacionais reduzidas de 55% para cerca de 30% 30 Mobilizar recursos domésticos Atrair o sector privado Investir em infra-estruturas regionais Investir em energias limpas ESTRATĖGIAS PARA INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURAS E ENVOLVIMENTO DO BAD Estratégias para Mocambique Desempenhando cada vez melhor as mesmas funções: • Melhorar a eficiência na alocação de recursos – Perdas estimadas em 17$ biliões/ano como resultado de ineficiência do sector de infra-estruturas em África • Aumento da alocação de recursos públicos para despesas de capital para ambos novos instrumentos e manutenção O papel do Banco Africano de Desenvolvimento • Concessão de empréstimos baseados no desempenho das Políticas, e.g. Programa de reforma do sector da energia na Nigéria • Assistência Técnica, e.g. Donativo para assistência técnica do FAPA acompanhado de uma intervenção do sector privado 32 Estratégias para Moçambique Mobilização de recursos domésticos • Emissão de títulos da dívida para desenvolvimento de infra-estruturas denominados em moeda local • Exemplo – títulos de infra-estrutura governamental de longo prazo no Kenya – Três séries de títulos da dívida para infra-estruturas governamentais avaliadas em (US$1 bilião) emitidas com sucesso desde 2009 O papel do Banco Africano de Desenvolvimento: • O Tesouro juntamente com a Iniciativa para o Funcionamento dos Mercados Financeiros em África (MFW4A) devem desenvolver os mercados financeiros no continente e.g. Assistência técnica na emissão de títulos da dívida, planos para investir em moeda local nos títulos emitidos pelos países membros (RMCs) • Empréstimos baseados no desempenho das políticas para apoio ao sector financeiro 33 Estratégias para Moçambique Atrair capital privado (estrangeiro) • Modelo das parcerias público-privadas (PPP) • Exemplo: Auto-estrada com portagem – Senegal Dakar – Custo total - EUR 223 milhões (Instituições de Financiamento para Desenvolvimento, concessionário estrangeiro, banco comercial local, governo) – Melhoria na bancabilidade dos projectos através de (i) financiamento de longa duração em moeda estrangeira (ii) défice de viabilidade do projecto subsidiado pelo Estado O papel do Banco Africano de Desenvolvimento: • Financiador • Papel de líder na operação de financiamento e.g. Projecto de Energia Eólica do Lago Turkana no Kenya • Papel de intermediário fiel do Crédito e.g. Plantações de Cana-de-açúcar de Markala no Mali • Gestão de risco através da combinação de moedas e prazos de maturidade 34 Estratégias para Moçambique Atarir capital privado estrangeiro • Fundos de comparticipação privados, títulos de soberania externa, investidores de mercados emergentes • Exemplo: Fundo de Investimento em Infra-estrutura de África 2 (AIIF-2) – Fundo de US$ 500 milhões; mobilização de US$5 biliões de financiamento adicional – Investimentos de comparticipação de US$ 10 – 100 milhões até um máximo de 15 projectos – Alvo: sectores de electricidade e transportes na Africa Subsahariana O Papel do Banco Africano de Desenvolvimento: • Comparticipação na estrutura de capital ou crédito para financiamento e.g. AIIF-2, Fundo de Infra-estruturas de Argan • Influenciar o alcance geográfico das infra-estruturas PEFs /parceiros emergentes • Influenciar as boas práticas e padrões de infra-estruturas PEFs / perceiros emergentes 35 Estratégias para Moçambique Investir em infra-estrutura regional • Projectos hidroeléctricos regionais são os que apresentam menores custos de desenvolvimento estratégico e Moçambique possui um elevado potencial • Corredores de transporte para capitalizar no acesso ao mar, e.g. Corredor Norte-Sul O Papel do Banco Africano de Desenvolvimento: • Financiador e.g. cerca de US$ 1 bilião para financiar os projectos do corredor Norte-Sul. (actualmente o Banco está a financiar o projecto do corredor de Nacala com US$150 milhões) • Preparação de projectos e assistência técnica, e.g. US$ 11.6 milhões alocados no âmbito da NEPAD-IPPF para os projectos do corredor Norte-Sul • Intermediário fiel no acesso ao crédito 36 Estratégias para Moçambique Desenvolvimento de Energias “Limpas” • Capitalizar no potencial de recursos em energias “limpas” e renováveis” (hidrico, vento), potencial em bio-energia • Investir no financiamento de tecnologias “limpas” O papel do Banco Africano de Desenvolvimento: • Experiência na concepção e financiamento de projectos e.g. financiamento do projecto de produção de energia eólica em Cabo Verde - Cabeolica, e plantações de cana-deaçúcar de Markala no Mali • Financiamento ao sector público e privado • Facilidades para gestão do risco 37 MUITO OBRIGADO Gabinete do Economista Chefe Banco Africano de Desenvolvimento 38