/2009 DNIT NORMA DNIT ______- ME Pavimentos flexíveis - Solos - Determinação do módulo de resiliência – Método de ensaio Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES Processo: 50607.000138/2009-02 Origem: Revisão da Norma DNER - ME 131/94. DIRETORIA-GERAL DIRETORIA EXECUTIVA Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de / / INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600 . Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Palavras-chave: Solos, Módulo de resiliência Nº total de páginas 9 Anexo (Normativo) Figura 1 ...................................... 5 Resumo Anexo (Normativo) Figura 2 ...................................... 6 Este documento estabelece os procedimentos metodológicos para determinar os valores do módulo de Anexo (Normativo) Figura 3 ...................................... 7 resiliência de solos para várias tensões aplicadas, de Anexo (Informativo) Bibliografia ................................ 8 utilidade para projeto de pavimentos flexíveis. Índice geral ................................................................ 9 Abstract Prefácio This document presents the procedure for determination of the soil resilient modulus for various tensions applied, for flexible pavement design. It describes the apparatus and conditions for the obtention of result. A presente Norma foi preparada pelo Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como documento base, visando estabelecer os procedentes para a realização do ensaio para determinação do Sumário módulo de resiliência dos solos. Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009-PRO, cancela e Prefácio ......................................................................1 1 Objetivo .............................................................1 2 Referências normativas ....................................1 3 Definição ............................................................2 4 Aparelhagem .....................................................2 5 Amostra .............................................................2 6 Preparação do corpo-de-prova ..........................3 7 Montagem do ensaio .........................................3 8 Aplicação de cargas repetidas ...........................3 9 Resultados .........................................................4 substitui a Norma DNER-ME 131/94. 1 Objetivo Este método prescreve o modo pelo qual se determinam os valores do módulo de resiliência de solos para várias tensões aplicadas, utilizando o equipamento triaxial de carga repetida. 2 Referências normativas Os documentos indispensáveis à relacionados aplicação a seguir são desta norma. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 2 citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as d) Sistema de vácuo com a finalidade de verificar edições mais recentes do referido documento (incluindo a presença de furos na membrana que envolve emendas). a amostra; a) e) BRASIL. Departamento Nacional de estradas de Rodagem. DNER-ME 131/94: Sistema de medição do deslocamento vertical do corpo-de-prova sob carregamento repetido, Solos: constituído de: determinação do módulo de resiliência de • solos: Rio de Janeiro: IPR, 1994. b) Dois transdutores mecânico – eletromagnéticos tipo LVDT (“linear variable BRASIL. Departamento Nacional de Infra- differential transformer”); Estrutura de Transporte. DNIT 001/2009-PRO: • elaboração e apresentação de normas do Par de alças leves (de alumínio ou acrílico) para fixação dos LVDT na amostra; DNIT: procedimento. Rio de Janeiro: IPR, • 2009. Oscilógrafo e amplificador (condicionador) do sinal elétrico gerado pelos transdutores. 3 Definição O princípio de funcionamento dos transdutores Módulo de Resiliência (MR) dos Solos LVDT consiste em transformar as deformações É a relação entre a tensão-desvio ( σ d ), aplicada axiais repetidamente em correspondente uma amostra deformação de solo específica e 4 o carregamento repetido em potencial elétrico, cujo valor é registrado no a oscilógrafo. Uma pré-calibração é necessária, a fim vertical de correlacionar as deformações com os valores recuperável ou resiliente ( ε r ): MR = durante dos registros; σd εr 5 Amostra 5.1 Aparelhagem Amostra indeformada As amostras indeformadas são obtidas de blocos Está esquematizada no Anexo - Figura I, sendo escavados ou amostras shelby do subleito ou camadas constituída: do pavimento. Aproveita-se o solo restante da parte a) Prensa: estrutura de suporte, base ou suporte mais próxima do corpo-de-prova para determinação do vertical da célula triaxial, cilindro de pressão a teor de umidade. Mede-se o diâmetro e a altura do ar comprimido com pistão de carga; corpo-de-prova com paquímetro, tirando-se a média b) Célula ou câmara triaxial para ensaiar amostras de solo sob ação de cargas verticais Sistema pneumático de carregamento, composto de: • • Amostra deformada Preparação da amostra No caso de solo ou material praticamente sem Válvulas reguladoras de pressão de ar pedregulho, comprimido para aplicação da tensão-desvio destorroamento em almofariz com pilão de ponta (σd), e da tensão confinante (σ3); recoberta por borracha, quarteamento, peneiramento na procede-se à secagem ao ar, o peneira de malha 4,8mm (peneira n . 4). Válvula de três vias do carregamento vertical (pressão de ar, tempo de carregamento e frequência); • prova com aproximação de 0,01g. 5.2 repetidas; c) aritmética de três ou mais leituras. Pesa-se o corpo-de- Molda-se o corpo-de-prova nas condições de umidade ótima e densidade máxima determinadas na curva de compactação, Temporizador eletrônico para controle do tempo de abertura da válvula e frequência de aplicação do carregamento. utilizando a energia especificada. Conhecida a umidade higroscópica, toma-se uma fração do solo preparado que seja suficiente para preencher o molde de compactação no volume previsto e NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 3 acrescenta-se a quantidade de água necessária para 7 Montagem do ensaio atingir a umidade ótima. Mistura-se bem até obter uma massa homogênea, o mais rapidamente possível a fim A montagem do ensaio compreende as seguintes de etapas: evitar a evaporação homogeneizado é da colocado água. num O material saco plástico a) hermeticamente fechado, que se leva à câmara úmida Colocação da membrana de borracha envolvente e o cabeçote sobre o corpo-de- por um prazo de 12 horas, no mínimo, antes da prova; compactação. b) No caso de solo pedregulhoso e brita, em que o ensaio Colocação do transdutor LVDT, preso ao cabeçote superior e apoiado numa haste guia, é feito em corpo-de-prova de 100mm ou de 150mm de que se estende até a base onde se encontra o diâmetro, obedecida a relação de diâmetro máximo para parafuso que se aciona externamente à célula; diâmetro do corpo-de-prova de 1:5, pode-se ter que c) fazer o escalpo de pequena fração grossa. O tempo de Colocação do corpo da câmara (o invólucro cilíndrico) e da placa superior de vedação; permanência num saco colocado na câmara úmida deve ser de, no mínimo, 6 horas. d) Ajuste dos transdutores com o auxílio do oscilógrafo. Quando se procede o escalpo na peneira de malha 19,1mm (3/4”), substitui-se a fração eliminada por igual peso da fração entre ¾” e a peneira de malha 4,8mm o (n . 4). Quando o escalpo se fizer na peneira de 9,5mm (3/8”), substitui-se a fração eliminada por igual peso da o fração entre 3/8” e a peneira de malha 2,4mm (n . 8). 8 Aplicação das cargas repetidas 8.1 Condicionamento Antes de iniciar o ensaio propriamente dito de determinação do módulo de resiliência, aplica-se uma 6 Preparação do corpo-de-prova É feita por compactação dinâmica ou impacto de um soquete, à energia especificada. a) Coloca-se um molde cilíndrico tripartido de aço corpo-de-prova que se vai compactar, preso a duas finalidade de carregamentos eliminar as dinâmicos grandes com deformações permanentes que ocorrem nas primeiras aplicações de braçadeiras tensões no valor do módulo de resiliência. A freqüência das cargas repetidas é de 1Hz (60 ciclos por minuto) e a duração é de cerca de 0,10 segundo. de aço sequência constante da Tabela 1. Tabela 1 envolvendo o cilindro tripartido, apertadas por meio de parafusos, de modo que as partes do Seqüência de tensões para fase de condicionamento molde não se separem durante a compactação; c) Compacta-se o solo ou brita no molde tripartido de 100 x 200mm ou no de 150 x 300mm; acrescenta-se o anel complementar nas Tensão Confinante σ3 (kPa) Tensão Desvio σd (kPa) Razão de Tensões σ1/σ3 últimas camadas; d) e) 20,7 20,7 2 braçadeiras; 68,9 68,9 2 Leva-se o conjunto à base da câmara triaxial, 102,9 309,0 4 Pesa-se o corpo-de-prova no molde com as desapertando-se os parafusos das braçadeiras, e retira-se cada uma das partes do molde, deslizando-as pela superfície lateral do corpode-prova. a Aplica-se 500 repetições para cada tensão desvio, na uma base de aço por três parafusos; Colocam-se de tensão desvio e de reduzir o efeito da história de endurecido, de dimensões internas iguais às do b) sequência NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 4 9 8.2 Determinação do módulo de resiliência Após a fase procedimento de para condicionamento determinação do é iniciado módulo o de resiliência, aplicando-se a sequência de 18 pares de tensões indicada na Tabela 2, obtendo-se as leituras das deformações específicas após 10 repetições de Resultados Com os valores obtidos são calculados os módulos de resiliência para cada par de tensões, através das expressões: MR = σd εR εR = ∆h H0 carga. Tabela 2 Sequência de tensões para determinação do módulo de resiliência σ3 (kPa) σd (kPa) σ1/σ3 Onde: MR = módulo de resiliência, kPa; 20,7 20,7 34,5 50,4 68,9 102,9 137,9 2 41,4 3 62,1 4 34,5 2 68,9 3 102,9 4 50,4 2 102,9 3 155,2 4 68,9 2 137,9 3 206,8 4 102,9 2 206,8 3 309,0 4 137,9 2 274,7 3 412,0 4 σd = Tensão desvio aplicada repetidamente, kPa; εR = Deformação específica resiliente; ∆h = deformação resiliente registrada no oscilógrafo, cm; H0 = distância entre alças, cm. _________________/Anexo A NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 5 Anexo A (Normativo) Figura 1. Aparelhagem para Determinação do Módulo de Resiliência dos Solos. ANEXO NORMATIVO - FIGURAS DISPOSITIVO PARA CONTROLE DA FREQÜÊNCIA E AR COMPR IMIDO DURAÇÃO DA TENSÃO DESVIO - “TIMER” DISPOSITIVO PARA CONTROLE DA FREQÜÊNCIA E DURAÇÃO REGULADOR DE PRESSÃO PARA APLICAÇÃO AR C OMPRIMIDO DA TENSÃO DESVIO VÁLVULA “THREE - WAY” 1 REGULADOR DE PRES- AMPLIFICADOR 2 SÃO PARA APLICAÇÃO OSCILÓGRAFO DE SINAL DA TENSÃO CONFINANTE 3 4 11 5 6 7 8 9 12 SISTEMA PARA VÁCUO 10 1 - CILINDRO DE PRESSÃO 7 - CORPO-DE-PROVA 2 - PISTÃO DE CARGA 8 - ALÇAS PARA FIXAÇÃO DOS LVDT 3 - CONEXÃO 9 - BASE 4 - HASTE 10 - SUPORTE CENTRAL 5 - CABEÇOTE 11 - CÉLULA TRIAXIAL 6 - LVDT 12 - ESTRUTURA DE SUPORTE FIGURA 1 - ESQUEMA DO EQUIPAMENTO TRIAXIAL DE CARGA REPETIDA NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 6 Anexo B (Normativo) Figura 2 Módulo de Resiliência Versus Tensão Confinante NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 7 Anexo C (Normativo) Figura 3 Módulo de Resiliência Versus Tensão Desvio