Grupo Ensemble Bonne Corde Data/ Local 18 de Outubro | 16:30h Convento de São Pedro de Alcântara Programa Título do Concerto O Classicismo na Patriarcal - Música Sacra Portuguesa nos finais do séc. XVIII Notas de Programa Aquando da sua criação em 1716 por D. João V, a Capela da Patriarcal teve por modelo a capela Pontifícia em Roma, na qual apenas existiam cantores e baixo contínuo e até à sua dissolução, em 1834, a maior parte do repertório sacro escrito para esta formação não sofreu alterações no orgânico. As obras com um efectivo orquestral mais alargado estavam reservadas para as festividades mais importantes. Durante a segunda metade do séc. XVIII, e na sequência das alterações estilísticas que se vinham processando, levando ao gradual afastamento dos modelos formais e estéticos barrocos, houve uma necessidade natural de adaptar os meios disponíveis ao tipo de escrita contemporânea e aos novos parâmetros que se instalavam. No seguimento desta situação, vemos o aparecimento, a partir da década de 1770, dum repertório em que os violoncelos e os fagotes se emancipam da linha do baixo e assumem um papel melódico, quase sempre a duas vozes por instrumento e muitas vezes com carácter eminentemente solístico. A parte do baixo passa a ser assegurada pelo contrabaixo e pelo órgão, sendo também frequente a introdução de timbales ao conjunto. É importante sublinhar que as características específicas deste repertório não se encontram com a consistência que verificamos em Portugal em mais nenhum contexto europeu, sendo excepção alguns exemplos esporádicos na música italiana. Encontramos para esta formação específica obras de compositores ligados à Capela da Patriarcal como Marcos Portugal, Henrique Carlos Correia, António da Silva Gomes e Oliveira, António Leal Moreira, António José Soares, José do Espírito Santo Oliveira, Antonio Puzzi, José do Espírito Santo Oliveira e António Joaquim Miranda, assim como várias obras de autores anónimos. Neste programa reúnem-se árias extraídas de obras de alguns destes compositores: António da Silva Gomes e Oliveira, José do Espírito Santo Oliveira e António Joaquim Miranda, cujos manuscritos se encontram nos arquivos da Sé de Lisboa, Biblioteca Nacional de Portugal e Biblioteca da Ajuda, respectivamente. Sobre estes compositores há ainda muito pouca informação biográfica conhecida, sendo este um trabalho em curso da musicologia portuguesa. O restante programa será constituído por música instrumental, à semelhança do que acontecia nos séculos XVIII e XIX em Portugal: a música sacra era muitas vezes intercalada com momentos de música instrumental, sendo até várias vezes referenciado o festivo carácter contrastante da mesma com a solenidade da ocasião Compositores como Jean-Pierre Duport (1741-1818), Ignaz Pleyel (1757-1831), Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) e Etienne Ozi (1754-1813), eram presença assídua nos programas de câmara apresentados na capital, estando as suas obras à venda nos principais livreiros, sendo de notar a brevidade com que esta música chegava a Portugal após a sua publicação. 1 DiC | ASofiaSantos Obras António Joaquim Miranda Laudamus te – Duo para dois sopranos da Messa obligatta a Due Violoncelli e due Fagotti (Biblioteca da Ajuda) Wolfgang Amadeus Mozart (1756--‐1791) Andante em fá maior - K. 616 Orgão solo António da Silva Gomes e Oliveira Quoniam - Soprano Solo da Missa em si bemol (Arquivo da Sé Patriarcal de Lisboa) Jean-Pierre Duportm (1741-1818) Sonata op.2, n.5 para violoncelo e baixo contínuo Allegro Adagio Prestissimo António da Silva Gomes e Oliveira Juravit Dominum – Duo para dois sopranos do Dixit Dominus (Arquivo da Sé Patriarcal de Lisboa) Ignaz Pleyel (1757--‐1831) Duo para dois violoncelos em sol menor – B. 533 Allegro moderato com expressione Andante Rondo: Allegretto ma non troppo Wolfgang Amadeus Mozart (1756--‐1791) Fuga em sol menor K.154 Orgão solo José do Espírito Santo Oliveira (c.1760-1819) Domine quinque talenta - Soprano solo Do Primeiro Nocturno dos Responsórios para a Festividade de Santo António (Biblioteca Nacional de Portugal) Etienne Ozi (1754--‐1813) Sonata I ‐ Nouvelle Mélodies de Basson Allegro moderato Adagio Rondeau. Allegro assai António da Silva Gomes e Oliveira Qui Tollis – Duo para dois sopranos da Missa em si bemol (Arquivo da Sé Patriarcal de Lisboa) 2 DiC | ASofiaSantos Intervenientes Ana Quintans- Solista | Soprano Biografia Licenciada em Escultura pela FBAUL, Ana Quintans estudou Canto no Conservatório de Música de Lisboa e no Flanders Operastudio em Gent (bolseira da Fundação CalousteGulbenkian). Iniciou em 2005 a sua carreira internacional com Les Arts Florissants e o Maestro William Christie dedicando ainda hoje a maioria do seu trabalho à música dos séc. XVII e XVIII. Nesse âmbito, canta Poppea, Drusilla e Amore em "L'incoronazione di Poppea" de Monteverdi; Argie em "Les paladins" de Rameau; Belinda e 2nd Witch em "Dido and Aeneas" e "The Fairy Queen" de Purcell; Musique em "Les Plaisirs de Versailles" de Marc-Antoine Charpentier; "Spinalba" de F. A. Almeida; Lisetta em "Il Mondo della Luna" de Avondano e Atalante em "Serse" de Handel. Gravou "Requiem" de fauré com a Sinfonia Varsóvia e Michel Corboz; "Judicium Salomonis" de Charpentier com LAF e William Christie; "As Sementes do fado" com os Músicos do Tejo e "Kleine Musik" com obras de Schutz e Ivan Moody com o agrupamento Sete Lágrimas. Interpretou Ismene em "Antígono" de Mazzoni no CCB; Clizia em "Teseo" de Handel no Théâtre des Champs-Elysées; e "Vespro della Beata Vergine" de Monteverdi em Lyon, Lausanne e Genebra. Eduarda Melo - Solista | Soprano Biografia Eduarda Melo iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga. É licenciada em canto pela Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto (ESMAE) e fez parte do Estúdio de Ópera da Casa da Música do Porto. Durante a temporada 2007/2008 integrou o elenco de cantores residentes do prestigiado CNIPAL em Marseille. Recentemente foi galardoada com o 2º prémio do Concurso Internacional de Canto de Toulouse. Em concerto destacam-se as interpretações do Requiem de Mozart, Stabat Mater de Poulenc, Giuditta de Francisco António de Almeida, Pulcinella de Stravinsky e O King de Berio. Em ópera foi Musetta (La Bohéme) Festival de Saint-Céré; Stéphano (Romeo et Juliette) Opera de Marseille ; Giannetta (Elisir d’Amore) Opera de Nice; Frasquita (Carmen) Opera de Lille e Thêatre de Caen; Nadia (La Veuve Joyeuse) Festival Folies d’O Montpellier; Ruth (Paint Me/Luís Tinoco) Culturgest; Young Woman (The Saint of Bleecker Street/Menotti) e Vincenette (Mireille/Gounod) Opera de Marseille; Spinalba (Spinalba/F. A. de Almeida) e Ascanio ( Lo Frate Nnamorato/Pergolesi) CCB; Zemina (Die Feen/Wagner) Thêatre du Châtelet Paris; Vespina (L’ Infedeltà Delusa/Haydn) Opera de Monte Carlo; Maria Luisa (La Belle de Cadix/Francis Lopez) Thêatre Comedia Paris; Cherubino (As Bodas de Fígaro) Teatroda Trindade Lisboa; Gismonda (Ottone) Casa da Música Porto; Papaguena (A Flauta Mágica); Elle (La voix Humaine) Casa da Música Porto; João Pestana e Fada do Orvalho (Casinha de Chocolate / Humperdinck); Gaio e Galo (Raposinha Matreira / Janácek); Rainha Bela Adormecida /Respighi) e Madame Robin (Le Fifre enchanté/Offenbach). Participou na estreia 3 DiC | ASofiaSantos europeia de Drácula de David del Tredici (drama musical para soprano, narrador e ensemble) e com o papel de Vera, fez a estreia mundial da ópera de António Pinho Vargas A Little Madness in the Spring. Participou igualmente na estreia mundial das óperas A Montanha e Rapaz de Bronze de Nuno Côrte-Real no papel de Pastora e Rapaz de Bronze. Foi dirigida por maestros como Marc Minkowski, Martin André, Jean-Claude Casadesus, Cesário Costa, Manuel Ivo Cruz, Laurence Cummings, William Lacey, Jean-Sébastien Béreau, Stefan Ausbury, Franck Ollu, Jérémie Rhorer e Michael Zilm. Destacam-se como compromissos futuros, Despina (Così Fan Tutte) no Teatro Nacional de São Carlos, Primeira Dama (Die Zauberflöte) e Elvira (L’Italiana in Algeri) na Opera de Marseille. Diana Vinagre – Solista Violoncelo e direcção artística Biografia Após a conclusão dos seus estudos na Academia Nacional Superior de Orquestra em Lisboa, na classe de Paulo Gaio Lima, o interesse que alimenta ao longo de vários anos pelas Práticas Históricas de Interpretação levam-na à Holanda. Ingressa no Conservatório Real de Haia no Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação na classe de violoncelo barroco de Jaap ter Linden. Nesta Instituição conclui a Licenciatura e seguidamente o Mestrado, com distinção. Desde que se dedica à prática do violoncelo histórico, colabora como free-lancer com vários agrupamentos; Orquestra do séc XVIII, New Dutch Academy, B’Rock, Orchestra of The Age of Enlightenment, Irish Baroque Orchestra, Holland Baroque Society, Al Ayre ESpañol, Divino Sospiro, Forma Antiqua e Orquestra Barroca da Casa da Música. Toca regularmente sob a direcção de Enrico Onofri, Laurence Cummings, Mark Elder, Vladimir Jurowsky, Simon Murphy, Bartold Kuijken, Christina Pluhar, Elizabeth Wallfisch, Alfredo Bernardini, Rinaldo Alessandrini, Frans Bruggen, Lars Ulrik Mortensen, Alexis Kossenko, Chiara Banchini. Em 2007 foi selecionada para integrar a Orquestra Barroca da União Europeia tendo-se apresentado como solista em várias ocasiões. No ano lectivo 2006/7, foi detentora da bolsa de estudo para investigação de Mestrado, Honnours Programme, concedida pelos Conservatórios de Haia e de Amsterdão. Realizou várias gravações com o Divino Sospiro, Sete Lágrimas, Wallfisch Band, Orquestra Barroca da União Europeia, Forma Antiqua. Além da sua actividade como free-lancer em vários países europeus, é o primeiro violoncelo da Orquestra Barroca Divino Sospiro, residente no Centro Cultural de Lisboa, sob direcção de Enrico Onofri. Em 2009 funda o Ensemble Bonne Corde que se especializa em repertório do séc.XVIII, tenho o violoncelo como ponto de partida. Neste momento Diana encontra-se a realizar um estudo de Doutoramento sobre o violoncelo em Portugal c.1750-1834 na UNL-INET sob orientação do Prof. Rui Vieira Nery, com uma bolsa de estudos do FCT. 4 DiC | ASofiaSantos Rebecca Rosen – Solista Violoncelo Biografia Rebecca Rosen iniciou o seu estudo de violoncelo aos nove anos de idade em Los Angeles. Em 2000, depois de ter terminado a sua licenciatura suma cum laude em teoria musical na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), começa a ter aulas de violoncelo barroco com Elisabeth LeGuin e Phoebe Carrai. Em 2002 obtém uma bolsa de estudo da Fundação Fullbright para estudar violoncelo barroco com Jaap ter Linden no Real Conservatório de Haia, na Holanda. Nesta instituição termina a licenciatura assim como o mestrado em música antiga. Rebecca é o primeiro violoncelo da orquestra barroca belga B’Rock, onde desenvolve um trabalho sempre com renovada inspiração com músicos como René Jacobs, Gary Cooper e Roel Dieltiens. Além do Ensemble Bonne Corde, Rebecca colabora com os seguintes agrupamentos: Les Passions de l’Ame, Capriccio Stravagante, Les Ambassadeurs, Ensemble Pygmalion e da orquestra da qual é co-fundadora, Collegium Musicum Den Haag. Toca num violoncelo construído em 1745 de Joann Andreas Kambl. O seu interesse no desenvolvimento histórico do violoncelo levou-a a estudar o seu antecedente, o baixo de violino, o que lhe permite incluir música dos sécs. XVI e XVII no seu repertório. Benny Agassi – Solista Fagote Biografia Nascido em Israel (1978), começou os seus estudos de flauta de bisel com Bracha Kol. Durante os seus estudos na Academia de Música Rubin em Israel venceu vários concursos, incluindo o Woodwind Concerto Competition e o Early Music Compatition. Obteve a sua Licenciatura em Música Antiga no Conservatório Real de Haia, onde estudou flauta de bisel com Sébastian Marq e fagote barroco e clássico com Donna Agrell, e completou os seus estudos de Mestrado (cum laude)no Conservatório de Utrecht com Heiko ter Schegget. Actualmente é professor de Fagote Histórico no Conservagtório de Amsterdão . Foi escolhido para integrar a European Union Baroque Orchestra (Lars Ulrik Mortensen). Colabora regularmente com orquestras como Freiburg Barockorchester, Al Ayre Español, The Netherlands Bach Society, B’Rock, Musica ad Rhenum, Holland Baroque Society e Amsterdam Baroque Orchestra. José Gomes - Solista Fagote Biografia José Rodrigues Gomes estudou “recorder”, em Portugal, juntamente com César Viana e Joana Amorim e completou o seu Diploma de Bacharel em Musicologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa. Completou os seus estudos de Bacharel de “recorder” em 2007, sob a orientação de Peter van Heyghen e Daniël Brüggen, e de fagote histórico em 2009, sob a orientação de Donna Agrell e Wouter Verschuren, ambos no Conservatório de Koninklijk (Royal Conservatory) em The Hague na Holanda. 5 DiC | ASofiaSantos Em 2011 completou o seu mestrado em fagote histórico no Conservatório van Amsterdam, na Holanda, sob a orientação de Benny Aghassi. José já colaborou com vários “ensembles” barrocos baseados na Holanda, como a Musica Amphion, New Dutch Academy, Nieuwe Philharmonie Utrecht, Barocco Locco, Rabaskadol, Luthers Bach Ensemble, The Music Party, Contrasto Armonico, The Northern Consort, P’Adam kamerkoor, De Swaen ou Musica Poetica. Foi ainda membro da EUBO (European Union Baroque Orchestra) em 2008, 2009 e 2010, trabalhando por isso com Enrico Onofri, Chiara Banchini e Margaret Faultless. É também membro da “ensemble” portuguesa “Oficina da Música”, da orquestra barroca Divino Sospiro – dirigida por Enrico Onofri e com a direcção artística de Massimo Mazzeo, e já trabalhou, inclusive, com Chiara Banchini, Marc Hantäi, Christina Pluhar, Keneth Weiss e ChristopheCoin; e na Orquestra Barroca da Casa da Música no Porto – dirigida por Laurence Cummings. Duncan Fox – Solista Contrabaixo Biografia Duncan Fox começou os seus estudos musicais com o piano aos oito anos. Mais tarde estudou o contrabaixo na Royal Academy of Music Junior School. Entre 1987 e 1991 frequentou o Royal Northern College of Music em Manchester onde estudou o contrabaixo com Duncan Mc. Tier, Piano com David Lloyd e Viola da Gamba com Richard Boothby. Duurante este período trabalhou com diversas orquestras, tais como Manchester Camarata, The Goldberg Ensemble e Opera North. Obteve o seu diploma (Bmus) em 1991 e no mesmo ano o prémio Eugene Cruft em contrabaixo. Em 1992 ingressou na Orquestra Sinfónica Portuguesa onde detém actualmente o lugar de coordenador de naipe adjunto. O seu interesse na interpretação de música antiga com instrumentos da época tem sido desenvolvido com o estudo de instrumentos de corda e de tecla mas o seu foco de atenção é o violone, instrumento com características do seu antepassado viola da gamba e do seu sucessor, o contrabaixo. Com este instrumento colabora com diversas orquestras e agrupamentos de câmara como Concerto Atlântico, Capela Real, Segréis de Lisboa, Divino Sospiro e Concerto Campestre. Miguel Jalôto - Solista Órgão Biografia Bachelor of Music (2002) e Master of Music (2005) pelo Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação do Conservatório Real da Haia (Países Baixos), sob a orientação de Jacques Ogg. Frequentou Master-Classes com Gustav Leonhardt, Olivier Baumont, Ilton Wjuniski, Laurence Cummings e Ketil Haugsand. Estudou órgão barroco e clavicórdio. Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura. É Mestre em Música pela Universidade de Aveiro (2006). É membro da Orquestra Barroca Divino Sospiro desde 2005. Colabora regularmente com a Orquestra Barroca da Casa da Música (Porto). Apresentou-se em vários concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Áustria, Polónia, Bulgária e 6 DiC | ASofiaSantos Japão. Solista nos festivais de Île-de-France, Folle Journée (Nantes e Lisboa), Ambronay, Febrero Lirico d'El Escorial e Varna Music Festival. Membro da Académie Baroque Européenne de Ambronay em 2004 sob a direcção de Christophe Rousset. Concertos com Lyra Baroque Orchestra (Minnesota) e Real Escolania de San Lourenço d’El Escorial, Orquestra da Radiotelevisão Norueguesa, Camerata Academica Salzburg, Orquestra de Camera da Sinfonica da Galiza, Orquestra Metropolitana de Lisboa, entre outras. Tocou sob a direcção de Jaap ter Linden, Elizabeth Wallfish, Ton Koopman, Roy Goodman, Christina Pluhar, Enrico Onofri, Rinaldo Alessandrini, Chiara Banchini, Alfredo Bernardini, Christoph Coin, Jacques Ogg, Christophe Rousset, Wim Becu, Laurence Cummings, Fabio Biondi, Antonio Florio, Harry Christophers e Martin Brabbins. É membro fundador e director artístico do Ludovice Ensemble. Dados Biográficos do Grupo O nome do grupo foi retirado do tratado de Martin Mersenne de 1636, Harmonia Universelle e pretende ser uma alusão às cordas de tripa utilizadas nos instrumentos de corda até ao início do séc. XX, quando estas foram substituídas pelas de aço. É também através da utilização de cordas de tripa que o Ensemble Bonne Corde pretende recuperar e dar a conhecer repertório esquecido dentro duma perspectiva historicamente informada. Não tendo no entanto por objectivo uma recriação ou um trabalho de arqueologia! Nunca vamos saber como esta música soava, queremos apenas perceber o melhor possível os códigos musicais da época. Fundado pela violoncelista Diana Vinagre, o Ensemble Bonne Corde continua um trabalho de conjunto iniciado entre jovens músicos de várias partes do mundo que se foram cruzando nos seus percursos formativos e profissionais, em locais tão prestigiados como o Real Conservatório de Haia (Holanda) e a Orquestra Barroca da União Europeia. Todos os membros do grupo colaboram regularmente com os mais prestigiados agrupamentos de Música Antiga da Europa. Desde a sua fundação tem actuado por todo o país, tendo já gravado para a RDP-Antena 2. Vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=olBrPRmxstA https://www.youtube.com/watch?v=mqjUSRlwnNI 7 DiC | ASofiaSantos