Orquestra Infantil do Instituto Nacional de Música (atual Escola de Música da UFRJ) fundada por Joanídia Sodré (cinco primeiros) Acima, o efetivo inicial da orquestra infantil. O spalla fez carreira em São Paulo; Isaac Geller e o violoncelista atuaram no Rio de Janeiro; Lais de Souza Brasil passou do triângulo para a caixa clara e tornou-se uma das mais destacadas pianistas de sua geração. Pouco mais tarde, ingressaram Henrique Gandelmann, que depois se tornou renomado advogado autoralista; Henrique Morelenbaum, que viria a ser exímio quartetista, professor de composição e um dos grandes regentes brasileiros; o flautista Lenir Siqueira. A orquestra realizou mais de 40 apresentações no Rio de Janeiro, tendo atuado também em Campos/RJ e em outras cidades do Estado do Rio de Janeiro, bem como no estádio do Pacaembu, em SãoPaulo. Ela não tinha o viés social que caracteriza conjuntos criados anos mais tarde, nem teve continuidade como infantil; passou a infanto-juvenil e sinfônica da juventude, e tornou-se o embrião da futura orquestra sinfônica da Escola. Também foi criada no Rio de Janeiro, poucos anos depois, a Orquestra Universitária, da Casa do Estudante do Brasil, dirigida por Raphael Batista, onde atuou Salomão Rabinovitz, que se tornaria spalla e regente da Orquestra Sinfônica da Bahia. O crítico João Itiberê da Cunha, do Correio da Manhã, assina os dois textos ao lado. O da esquerda é de 01/11/1939; o da direita é a parte final de artigo de 04/01/1940.