lobal G INitiative for A sthma- 2014 Aspectos práticos Dra. Marta Guidacci Estrutura do GINA Conselho de Administração Presidente: J Mark FitzGerald, MD Comissão Científica: Helen Reddel,MBBS PhD Diretora Científica: Suzanne Hurd PhD Comissão de Disseminação e Implementação Presidente: Louis- Philippe Boulet Slovenia Germany Australia Ireland Saudi Arabia Bangladesh Yugoslavia Croatia Brazil Austria Taiwan ROC United States Thailand Portugal Malta Greece Mexico Moldova China Syria South Africa United Kingdom Hong Kong New Zealand Italy Argentina Switzerland Russia Czech Turkey Republic Chile Venezuela Pakistan Lebanon Poland Korea India Canada Assembléia Macedonia France Israel Japan Netherlands Georgia Denmark Slovakia Belgium Singapore Spain Ukraine Romania Colombia Sweden Kyrgyzstan Vietnam Albania Objetivos do GINA Aumentar a sensibilização entre profissionais de saúde, autoridades de saúde e comunidade Melhorar a prevenção e tratamento Disseminação e implementação das recomendações Promover a colaboração internacional para investigação da asma Estratégia Global da Asma: Manejo e Prevenção Nível de Evidência A B C D Fontes de Evidência Estudos Controlados Randomizados e Metanálises. ↑estudos e pacientes Estudos Controlados Randomizados e Metanálises. ↓estudos e pacientes Sem Estudos Randomizados Controlados ou Estudos observacionais Consenso (Experiência clínica ou conhecimento) Histórico 1993: National Heart, Lung and Blood and the World Health Organization Atualizada anualmente – ONG/ GARD Revisada bianualmente com base na literatura científica Influência decisiva nas estratégias nacionais e locais Classificação e tratamento baseado em gravidade/sintomas Tratamento baseado no controle GINA 2014 Nova definição de asma enfatizando a heterogeneidade da doença (Fenótipos) Ênfase na confirmação do diagnóstico, controle dos sintomas, fatores de risco e manejo do risco futuro Tratamento individualizado Técnica inalatória Plano de ação escrito (auto manejo) Pode ser adaptada a condições locais Todas as faixas etárias/ populações especiais Síndrome da sobreposição Asma- DPOC (ACOS) ASMA Doença crônica comum e potencialmente grave Afeta 300 milhões de pessoas no mundo de todas as faixas etárias ( 1 a 18% da população) Problema grave de saúde mundial Prevalência crescente em países em desenvolvimento Ônus para sistema de saúde e para sociedade Definição da Asma Doença heterogênea Inflamação crônica das vias aéreas Sintomas respiratórios: sibilos, dispnéia, aperto torácico e tosse Variam ao longo do tempo quanto a sua ocorrência, frequência e intensidade com limitação variável ao fluxo aéreo expiratório. Fenótipos da Asma Asma Alérgica: início na infância, HP e HF alergia, Escarro induzido: inflamação eosinofílica, Resposta CI Asma Não alérgica: adulto, Escarro: Neutrofilia ou Eosinofilia ou Paucigranulocítico. Resposta: ↓ CI Asma Início Tardio: adulto, pte ♀, gte não alérgica, ↑↑↑ CI ou refratária ao tratamento Asma com limitação fixa ao fluxo aéreo: longa data, Remodelamento da Via Aérea Asma com obesidade: sintomas respiratórios importantes e inflamação eosinofílica Diagnóstico inicial Sintomas típicos Mais que um sintoma, ppte em adultos Piora noite ou início da manhã Variam no tempo e na intensidade Fatores Desencadeantes ou agravantes: infecções respiratórias virais, exercicios, alérgenos domésticos ou ocupacionais ou irritantes, alterações de temperatura, estresse, riso ou drogas (AAS, AINE, ẞ Bloqueadores) História Pessoal: Alergia História Familiar: Asma e Alergia ALTA PROBABILIDADE Diagnóstico inicial Sintomas Tosse isolada sem outros sintomas respiratórios Produção crônica de escarro Dispnéia associada com tontura, vertigem ou parestesia Dor torácica Dispnéia induzida por exercício com inspiração ruidosa BAIXA PROBABILIDADE Diagnóstico inicial Exame Físico Geralmente, normal Sibilos podem estar ausentes (até na exacerbação grave: “tórax silencioso”) ou na expiração forçada Sibilos tb presentes: Disfunção VAS, DPOC, Infecção Respiratória, traqueomalácea ou aspiração de corpo estranho Crepitações e sibilos inspiratórios: NÃO ASMA Rinoscopia : Rinite alérgica ou Polipose Nasal Diagnóstico inicial Função Pulmonar Variabilidade da Função Pulmonar Variabilidade Pico de Fluxo Expiratório Melhora Função Pulmonar após 4 semanas de tratamento com corticóide Reversibilidade ao Broncodilatador Teste Provocação ao Exercício Função Pulmonar é útil como indicador de risco futuro Diagnóstico Outros testes Teste de Broncoprovocação: Limitação ao Fluxo normal/ Avaliar HRVA: Metacolina/ Histamina/ Exercício/ Hiperventilação/ Manitol inalado Sensibilidade: moderada Especificidade: limitada Teste de alergia: Prick test (↑ S, ↓$) ou in vitro Asma alérgica Oxido Nítrico Exalado: ↑Asma eosinofílica. Ainda não estabelecido útil para diagnóstico de asma Análise do escarro induzido: poucos centros Diagnóstico da Asma Diagnóstico Diferencial 6 a 11 anos 12 a 39 anos > 40 anos Síndrome tosse crônica VAS Síndrome tosse crônica VAS Disfunção da Corda Vocal Inalação de Corpo estranho Disfunção da Corda Vocal Hiperventilação Bronquiectasia Hiperventilação DPOC Discinesia ciliar primária Bronquiectasia Bronquiectasia Cardiopatia Congênita Fibrose Cística Insuficiência Cardíaca Displasia Broncopulmonar Cardiopatia Congênita Tosse relacionada medicação Fibrose Cística Deficiência α 1 anti tripsina Embolismo Pulmonar Inalação de corpo estranho Obstrução de VA central Controle dos sintomas Últimas 4 semanas Sintomas diurnos > 2x/ semana Algum despertar noturno por asma Necessidade de medicações de alívio > 2x/ semana Alguma limitação de atividade por asma Bem controlado Parcialmente controlado Não controlado Nenhuma destas 1 ou 2 destas 3 ou 4 destas Objetivos do manejo Controle dos sintomas Minimizar Risco futuro de exacerbações Minimizar limitação fixa do fluxo aéreo Efeitos colaterais de medicamentos Manter atividades normais Relação médico / paciente ou cuidador (comunicação↑ aderência, “alfabetização”, Plano de ação escrito) Tratamento Preferencial Manejo da Asma – GINA 2014 Omalizumabe agora preferido terapia no Step 5 Outras opções de controle Step 1 Considerar Baixa dose ICS Step 2 Step 3 Step 4 Step 5 Baixa dose ICS Baixa dose ICS/LABA* Média ou Alta dose ICS/LABA Anti-IgE Leucotrieno (LTRA) baixa dose Teofilina* Média ou alta dose ICS baixa dose ICS+LTRA (ou + teofilina*) Alta dose ICS+LTRA (ou + teofilina*) Baixa dose OCS β2-agonista curta, quando necessário (SABA) SABA se necessário ou baixa dose ICS/Formoterol** ICS: Corticóide inalado; LABA: β2-agonista longa ação; OCS: corticóide oral; Ant-IgE: Terapia com anti-imunoglobulina E *Para crianças 6-11 anos Teofilina não é recomendada e a preferência de tratamento é média dose ICS **Baixa dose de ICS/Formoterol para medicação de alívio e manutenção Adaptado GINA guidelines, UpDate 2014 (available at www.ginasthma.org). Corticoterapia inalada Recomendações Alternativas para ẞ2 agonista de curta ação inalatório para uso não de rotina em adultos: Anticolinérgico inalado (Brometo de Ipratrópio), SABA oral, Teofilina de curta ação lento início de ação, ↑ efeitos colaterais Formoterol: rápido início de ação, efetivo, mas uso regular ou frequente sem CI: não recomendado por risco de exacerbação ≤ 5 anos: não recomenda ẞ2 agonista de curta ação oral Teofilina de liberação prolongada: ↓ eficácia (Evidência B) efeitos colaterais ameaçadores à vida em altas doses. Não usar em crianças Recomendações Cromonas (Nedocromil e Cromoglicato): ↑ perfil de segurança mas ↓ eficácia (Evidência A) LABA: poucos estudos em ≤ 5 anos Anti IgE: Asma alérgica moderada a grave não controlada pelo Step 4 Adicionar Corticóide oral Prednisona ↓ dose (≤ 7,5 mg/d): pode ser efetiva em adultos com asma grave (Evidência D).Efeitos colaterais Termoplastia Brônquica: Evidência B. Efeito a longo prazo não estabelecido Asma Grave Subtipos: Asma alérgica de início precoce/ Asma não atópica esteróide dependente de início tardio com obstrução fixa do fluxo aéreo, Mulher obesa > idade início tardio Especialista Fenótipos: Alérgica Anti IgE- Evidência A, Exacerbada com Aspirina: Antagonista do Receptor de Leucotrieno - Evidência B Investigação: Confirmar diagnóstico, Investigar comorbidades, checar técnica inalatória, exposição alérgenos ou substâncias tóxicas Manejo: ↑ dose CI/LABA, CO↓ dose, associar Teofilina ou LTRA ou anticolinérgico de longa ação (tiotropio) Não Farmacológica: Termoplastia Brônquica (Evidência B), Tratamento com ↑ altitudes ou intervenção psicológica (Evidência C) Excluir na Asma Grave Incorreta técnica inalatória (> 80%): checar toda consulta ↓ aderência a medicações (frequência,custo) Incorreto diagnóstico de Asma (disfunção VAS, Insuficiência cardíaca, sedentarismo): Teste de Função Pulmonar/ Teste de Provocação Comorbidades e condições agravantes: Rinossinusite, RGE, obesidade Apnéia Obstrutiva do Sono, depressão, ansiedade, ẞ bloqueador, AINES Exposição agentes sensibilizantes ou irritantes em casa ou no trabalho Se após 3 a 6 meses não controlada com ↑ doses CI/LABA- Ambulatório de Asma Grave Avaliação do risco futuro Exacerbações: Infecção viral/ interferência na escola ou no esporte, duração dos sintomas, nº de crises, idas ao PS, ↓aderência, técnica inalatória incorreta e fumante Limitação Fixa do Fluxo Aéreo: ↓ VEF1:15 a 20ml/ ano (adultos saudáveis não fumantes). Asmático: ↓ acelerada na FP e limitação ao fluxo aéreo não total/ reversível (dispnéia persistente). Fator de risco independente: exposição fumaça do cigarro e agentes nocivos, hipersecreção crônica e exacerbação de asma sem uso de CI Efeitos colaterais das medicações: Avaliar risco/ benefício. ↑ dose e ↑ potência ↑ risco. Efeitos sistêmicos CI: osteoporose, catarata, glaucoma e supressão adrenal. Efeitos locais CI: Moniliase oral e disfonia/ Técnica inalatória incorreta. 6 a 11 anos: ↑ peso no último ano/ Frequência e dose: CI e CO Avaliação do tratamento Avaliar: Sintomas nas últimas 4 semanas Identificar algum fator de risco para exacerbações Técnica do inalador (80% incorreto/ pMDI com espaçador) Efeitos colaterais Aderência (50%: involuntária e/ou intencional) Plano de ação escrito Questionários de Qualidade de Vida Consultas: 1-3 m 3-12m (exceto na gravidez: 4-6 semanas) Medidas de Pico de Fluxo ou Espirometria: inicial, 3-6 meses e após anual Ciclo de Tratamento da Asma baseado no Controle da doença Diagnóstico Controle de sintomas & fatores de risco (incluindo função pulmonar) Técnica inalatória e Aderência Preferência do paciente Sintomas Exacerbações Efeito Adversos Satisfação paciente Função Pulmonar Medicações de Asma Estratégia não-farmacológica Tratar fatores de risco modificáveis Adaptado GINA guidelines, UpDate 2014 (available at www.ginasthma.org). Medicações Controladoras: Manutenção, ↓inflamação VA, controle dos sintomas, ↓ risco futuro (exacerbação), melhora função pulmonar e qualidade de vida Aliviadora: Resgate e Broncoespasmo Induzido por Esforço Add on: asma grave, sintomas persistentes e/ou exacerbação apesar do tto optimizado Avaliar 2-3 meses: “Step up or down” ou urgência “Step up”:sintomas não controlados, exacerbações ou risco, mas checar diagnóstico, técnica inalatória, aderência, exposição ambiental e confirmar sintomas “Step down”: sintomas controlados por 3 meses + ↓ fator de risco para exacerbação, 25 a 50% Corticóide Inalado a cada 3 meses (sem infecções respiratórias, sem viagens ou gravidez). Não suspender Corticóide inalatório em adultos ou adolescentes Encaminhar ao Especialista Dificuldade para confirmar diagnóstico Suspeita de asma ocupacional Asma persistente não controlada ou exacerbações frequentes Fator de risco para morte relacionada asma: Asma quase fatal/ UTI/ Entubação / anafilaxia ou alergia alimentar confirmada Efeitos colaterais das medicações Complicações ou subtipos: Doença respiratória exacerbada com AAS, Aspergilose Broncopulmonar Exacerbação Episódio caracterizado por ↑ progressivo sintomas de dispnéia, tosse, sibilos, aperto torácico e progressiva ↓ função pulmonar ou manifestação inicial Terminologia: Episódio ou ataque e asma aguda grave ou “flare up” Exposição agentes externos,IVAS viral, pólen ou poluição e/ou ↓ aderência com medicação controle Diagnóstico: ↓ VEF1 ou PFM, às vezes sintomas ausentes Auto manejo: Plano de ação escrito Exames na Exacerbação PFE ou VEF1: 1/1h ou até melhora Saturação de O2: oximetria de pulso Gasometria: não de rotina, PFE ou VEF1 < 50% ou sem resposta ou piora. Rx de tórax: não de rotina. Adultos: complicação ou processo cardiopulmonar (ppte idosos) ou sem resposta, pneumotórax Crianças: sinais sugestivos de Pneumotórax, doença parenquimatosa ou corpo estranho. Febre, sem História Familiar de asma e ausculta pulmonar localizada Auto-tratamento Tratamento da Exacerbação (Plano) SABA + espaçador: 4 a 10 puffs 20/20 min 3x1/1 a 4/4h Formoterol (até 72 mcg) + CI (Budesonida ou Beclometasona) Salmeterol/ Fluticasona: ↑ dose ou outro dispositivo com Corticóide Inalado Corticóide inalatório: 2x ou até 4x dose(máximo: 2.000mcg/d BDP) 5 a 14 d Adicionar Prednisona ou Prednisolona (manhã):sem melhora após 48h ou PFE ou VEF1 < 60% ou história de exacerbação grave: Adultos: Prednisolona 1 mg/kg/d, máximo:50 mg por 5 a 7 dias Crianças: 1 a 2 mg/Kg/d, máximo 40mg por 3 a 5 dias Corticóide oral < 2 semanas: não necessita desmame Contato com médico Exacerbação Leve ou Moderada (Primário) Fala frases, prefere sentar, não agitado, FR↑, Pulso: 100 a 120 bpm, Sat O2: 90 a 95%, PFE:> 50% SABA pMDI + espaçador: 4 a 10 puffs 20/20 min 3x ≤ 5 anos: pMDI + espaçador + máscara: 2 a 6 puffs 20/20 min 3x O2 canula nasal ou máscara para atingir: 93 a 95% (crianças: 94 a 98%) Corticóide Sistêmico: Prednisolona: Adultos: 1 mg/kg/d, máximo:50 mg Crianças: 1 a 2 mg/Kg/d, máx: < 2 a: 20 mg, 2 a 5 a: 30 mg e > 5 anos: 40mg Se piora: Hospital/ UTI Se melhora: Alta com medicações de alívio e controladora: iniciar ou Step up, checar técnica inalatória e aderência. Follow up em 2 a 7 dias Exacerbação Grave ou Ameaçadora à vida Exacerbação Grave: Fala palavras, senta curvado para frente, agitado, FR> 30 irpm, musculatura acessória, Pulso > 120 bpm, Sat O2 <90%, PFE < 50% Exacerbação ameaçadora a vida: sonolento, confuso ou tórax silencioso. Tratamento: Indicação de UTI 1- Oxigênio 2- SABA pMDI +espaçador ou NBZ intermitente ou contínua e sem evidência uso EV 3- Brometo de ipratrópio 4- CortIcóide EV 5- Magnésio EV 6- Adrenalina (anafilaxia e angioedema) Tratamento na Emergência Oxigênio SABA pMDI +espaçador ou NBZ intermitente ou contínua Corticóide Sistêmico:acelerar resolução e prevenir recaída. VO tão efetivo qto EV. EV: dispnéia, vômito Adrenalina (anafilaxia e angioedema) Corticóide Inalado:↑ dose na 1ª hora sem CO: ↓ internação Brometo de Ipratrópio + SABA: ↓ internação, melhora PFE e VEF1 Aminofilina e Teofilina EV: ↓ eficácia e segurança Sulfato de Magnésio EV: não de rotina, 2g por >20 min, ↓ internação Hélio Oxigênio: não de rotina, só para os não responsivos Tratamento na Emergência Antagonista do Receptor de Leucotrieno VO ou EV: poucos estudos: melhora na Função Pulmonar CI/LABA: poucos estudos Antibióticos: Qdo necessário, mas não de rotina Sedativos: evitar Ventilação não invasiva: poucos estudos Alta: Corticóide Inalado (iniciar ou ↑ dose), follow up em 7 dias, técnica inalatória e plano de ação Hospitalização VEF1 ou PFE < 25% pré tratamento ou pós tratamento < 40% Fatores de risco Uso de + 8 puffs de SABA nas últimas 24 horas FR > 22 irpm, Sat O2< 95%, PFE < 50% História de exacerbação grave Ida ao PS ou consultório sem agendamento com necessidade de corticóide oral Fatores de Risco para exacerbação Potencialmente modificáveis: Sintomas de asma não controlado Uso excessivo de Broncodilatador de curta ação (>200 doses/ mês) Corticóide Inalado não prescrito ou pobre aderência ou técnica incorreta VEF1 ↓: ppte <60% predito Problemas psicológicos ou socioeconômicos Exposição: fumaça ou alérgenos se sensibilizado Comorbidades: obesidade, rinossinusite, alergia alimentar, RGE, Apnéia Obstrutiva do Sono Eosinofilia sanguínea ou no escarro Gravidez Fatores de Risco para exacerbação Independente: Intubação ou UTI por asma Exacerbação grave nos últimos 12 meses Desenvolvimento de limitação fixa de fluxo aéreo Falta de tratamento com Corticóide Inalado Exposição à fumaça do tabaco, ocupacional ou químico nocivo VEF1 inicial ↓, hipersecreção crônica, eosinofilia Efeitos Colaterais de medicações: Sistêmico: uso frequente de Corticóide oral, Corticóide Inalado ↑ dose e/ou potente e a longo prazo, inibidores P450 Local: Corticóide Inalado ↑ dose ou potente, técnica incorreta Intervenções não farmacológicas: Aconselhamento quanto parar de fumar ou evitar exposição Encourajar atividade física Dieta saudável rica em frutas e verduras Reduzir peso para obesos (↓ 5 a 10%) Evitar alérgenos intradomiciliar, “outdoor” e ocupacionais Vacinação: Anti Influenza e Anti Pneumocócica Termoplastia bronquica: poucos estudos ↓ Estresse: relaxamento e técnica respiratória Imunoterapia Evitar alimentos: só quando confirmar alergia Questionar sobre AINE/AAS Fatores de risco para morte por asma História de asma quase fatal necessitando intubação e ventilação mecânica Hospitalização ou idas ao PS no último ano Uso atual ou recente de corticóide oral (marcador de gravidade) Sem uso de corticóide inalatório ↑ uso de SABA: + de um frasco/ mês História de doenças psiquiátricas ou problemas psicossociais ↓ aderência a medicações ou ao plano de ação Alergia alimentar em paciente com asma Asma em populações especiais Adolescentes Idoso: Sub ou superdiagnosticada: Artrite, visão, Fluxo inspiratório, ttos Broncoespasmo Induzido por Esforço/ Atletas Gravidez Ocupacional ou agravada no trabalho Asma e Cirurgia: CI alta dose ou CO +15d em 6 meses: Hidrocortisona D. Respiratória Exacerbada por Aspirina (AERD) Asma Grave e de Difícil Tratamento (comorbidade) Asma Refratária ou Resistente ao Tratamento Fumantes e Ex-fumantes Asma X DPOC X ACOS DPOC: doença comum, prevenível e tratável, caracterizada por persistente limitação do fluxo aéreo gte progressiva e associada com resposta inflamatória crônica nas Vias Aéreas e pulmões por partículas ou gases nocivos. Exacerbações e comorbidades contribuem para gravidade (GOLD 2014) Síndrome Overlap Asma e DPOC (ACOS): caracterizada por persistente limitação do fluxo aéreo gte associada com asma e vários aspectos gte associado DPOC. 15 a 20% dos pacientes. Diferenciar: História Clínica: Idade de início, sintomas, piora manhã e noite, FD (exercício, emoção, alérgenos) Função Pulmonar, HF, exposição partículas ou gases nocivos, Rx ou TC de Tórax (Alta resolução), Inflamação típica da VA, DLCO, HRVA , Gasometria, Teste para atopia (Prick test e/ou IgE in vitro), FENO Asma X DPOC X ACOS Prevenção Primária Recomendações: Profilaxia com Palivizumabe para VRS em prematuros: ↓ sibilos no 1º ano Sem exposição fumaça do tabaco durante gestação e após nascimento Encorajar parto vaginal Recomendar amamentação Desencorajar uso de antibióticos de amplo espectro no 1º ano de vida Implementação nos Sistemas de Saúde Recomendação baseada em evidência deve ser desenvolvida, disseminada e implementada na prática clínica a nível local e nacional Passos na implementação: Desenvolver grupo de trabalho multidisciplinar Avaliar estado atual de cuidado com asma, lacunas e necessidades Selecionar material para ser implementado, identificar recomendações para diagnóstico e tratamento e adaptar para contexto local Identificar barreira e facilitadores Desenvolver o plano: população alvo, recursos locais, distribuir tarefas e avaliar resultados Revisar e avaliar resultados para modificar estratégias http://www.ginasthma.org Obrigada pela atenção!!! 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