Revolução Verde Uma modernização para a agricultura “A Revolução Verde foi criada para favorecer um segmento da sociedade que é o latifúndio. Em contrapartida este latifúndio não consegue enxergar que, na verdade, ele é só mais um meio de manobra para as transnacionais. Porque se você olhar o cenário da agricultura mundial e brasileira, os latifundiários não estão conseguindo sustentar o meio de produção em que eles vivem. A agricultura convencional está em declínio. Principalmente na questão de produção e ambiental.” A Revolução Verde pode ser dividida em três fases. A primeira foi a implantação deste modelo de produção nos países chamados do Terceiro Mundo como México, Brasil e Filipinas. Mapa da fome no mundo Proporção de pessoas subnutridas (1998-2000) •África •Ásia •Europa •América Central e do Norte •Oceânia •América do Sul Imagem de alta resolução (911 Kb) Anterior A segunda etapa foi o momento de expansão das técnicas utilizadas pelas empresas, que foram levadas para o resto do mundo como uma agricultura massificada. E A FOME CONTINUA Na terceira, a que vivemos hoje, em que as grandes empresas do ramo da biotecnologia e da nanotecnologia passaram a desenvolver experimentos tecnológicos com a utilização do material biológico de plantas e animais, ou seja, os organismos geneticamente modificados, ou simplesmente, transgênicos. A terceira fase da Revolução Verde consolida um modelo de produção que gera maior desigualdade no interior dos países, marcada pelos latifúndios, pelos monocultivos e pelo uso de insumos químicos. E as empresas do ramo de agrotóxicos e transgênicos aprofundam um modelo econômico e tecnológico de exploração baseado na destruição ambiental, no desperdício de energia e na expulsão de milhares de agricultores do campo. Fome e guerra não obedecem a qualquer lei natural, são criações humanas. O que significa? • Invenção e disseminação de novas sementes e práticas agrícolas; • Vasto aumento na produção agrícola em países menos desenvolvidos; • Ocorreu durante as décadas de 60 e 70; Bases da Revolução Verde • Intensiva utilização de sementes melhoradas – particularmente sementes híbridas; • Insumos industriais – fertilizantes e agrotóxicos; • Mecanização; • Diminuição do custo de manejo; • Uso extensivo de tecnologia no plantio, na irrigação e na colheita; • Uso extensivo de Gerenciamento de produção; Causas • Possível escassez de alimentos para o futuro. • A população crescia e a produção alimentícia não acompanhava o crescimento TEORIA MALTHUSIANA • Cientistas prometiam “acabar” com a fome no mundo. Conseqüências • Degradação ambiental, pois todo o processo da Revolução Verde atendeu a interesses mercadológicos específicos que colocaram a preocupação com o meio ambiente em terceiro plano; • Radical mudança cultural dos agricultores tradicionais; • Aumento da concentração fundiária e da dependência de sementes modificadas. • Aumento brutal na produção agrícola de países não industrializados; • Brasil e Índia foram alguns dos principais países beneficiados na produção, mas também mais prejudicados ambientalmente e culturalmente; • BRASIL: desenvolvimento de tecnologia própria em instituições privadas e governamentais (Embrapa). • Record na produção e exportação de culturas como soja, milho e algodão. (Década de 90/ Agrobusiness) A FOME NO BRASIL A FOME NO MUNDO Início da Revolução Verde • Iniciou-se com os avanços tecnológicos pós-guerra; • O termo surgiu na década de 70; Agroecologia • Busca a agricultura sustentável, sem o uso de transgênicos ou agrotóxicos. • Nasceu para combater a Revolução Verde.