Trabalho 1. Discussões metodológicas acerca da pesquisa em psicanálise no campo da detecção precoce de psicopatologias graves junto a instituições de saúde e educação públicas do município de São Paulo. Silvana Rabello- PUCSP Este simpósio oferece à discussão a pesquisa realizada na PUCSP - DETEÇÃO PRECOCE DE PSICOPATOLOGIAS GRAVES, que busca unir esforços a outros pesquisadores na busca de conhecimentos que orientem a identificação precoce de sofrimento psíquico em duplas mãe-bebê, nas instituições que as acolhem, para evitar o agravamento e cronificação deste sofrimento na forma de psicopatologias graves. Esta condição de sofrimento inicial1 incidirá sobre aspectos instrumentais do desenvolvimento ainda por diferenciar-se, perturbando este processo, impedindo esta diferenciação e causando efeitos deficitários globais no seu curso, a serem evitados através de urgente intervenção. O universo humano contemplado pelos achados desta pesquisa é o da saúde mental e suas instituições; ao evitarmos agravamentos psicopatológicos, desde a primeira infância, estaremos sustentando sujeitos em constituição; ao analisarmos potências institucionais inexploradas na direção de promover cuidado e saúde mental, poderemos oferecer propostas que colaborem na sua eficácia, pensada, porém, no campo complexo em que se inserem: sociedade, políticas públicas, sujeitos em sofrimento e em constituição. Ao falarmos em saúde mental, consideramos o homem, aqui, enquanto fundamentalmente psicopatológico, conforme define o campo em torno do qual estamos reunidos neste congresso: a partir de seu desamparo constitutivo, de sua condição intersubjetiva, 1 Maria Cristina Kupfer defende a idéia de sofrimento e não de psicopatologia nos tempos iniciais de uma criança, em várias de suas produções, o que é retomado aqui neste trabalho de pesquisa. 1 atravessado pela angústia da castração e por suas formações sintomáticas. A partir desta consideração, entendemos o cuidado à criança e aos laços primordiais enquanto cuidado à saúde mental quando, a circulação do sofrimento é propiciada, sustentando-se um sujeito numa criança. Segundo Bel Khan: Se Freud reafirmou a inevitabilidade do mal-estar, ele também apontou para a possibilidade e a necessidade de, ao escutá-lo, encontrar as possibilidades de expressão subjetiva. Ele nos apontou o caminho de pensar e se manifestar frente aos fenômenos sociais, políticos e culturais, nos ensinando como a palavra recalcada está intensamente vinculada à violência e à dor.2 *** Esta pesquisa surgiu do Projeto Espaço-Palavra, aprimoramento que se dedica à clínica com crianças e adultos em funcionamento psicopatológico agravado ou cronificado, excluídos dos espaços sociais e tidos enquanto autistas ou psicóticos. A certa altura acompanhamos de perto os trabalhos de Laznik na clínica com o autismo e na sua detecção precoce junto ao grupo PREAUT, na tradição da psicanálise lacaniana e dos estudos de Lebovici3, causando forte influencia sobre nosso trabalho. Resgatando esta tradição no olhar à criança, que se alimenta, por sua vez, dos trabalhos de Freud, Klein, Winnicott, Bick, Mahler, Lacan, Dolto e Mannoni, reconhecemos um legado de conhecimentos sobre o sofrimento nas interações precoces e sobre a intervenção psicanalítica neste campo, mas também reconhecemos um universo a conhecer. 2 Isabel Kahn Marin, Isabel Marazina, Maria Cristina Kupfer, Eduardo Losicer, Psicanálise e políticas publicas. In: Percurso, 29, 2002, pp121-128. 3 Serge Lebovici e Claude Duché, Os conceitos de autismo e de psicose na criança: visão histórica geral e reflexões sobre suas relações. In, Mazet e Lebovici, Autismo e psicoses da criança. Artes Médicas, 1991, pp. 11-19. 2 Assim, novos trabalhos vêm surgindo, evidenciando um deslocamento no paradigma habitual no campo da saúde mental: do foco exclusivo no tratamento da doença, para o foco voltado ao cuidado das condições para a “saúde mental” desde o laço mãe-bebê. No Brasil, cabe destacar o trabalho realizado pelo Centro Lydia Coriat na clínica interdisciplinar e na formação de profissionais voltados às intervenções precoces neste laço. Também, a Pesquisa Multicêntrica de Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil, que reuniu 31 Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil – IRDI, na forma de um protocolo disponibilizado aos profissionais da primeira infância, apresentando indicadores observáveis nos primeiros 18 meses de vida da criança, sob coordenação nacional de Cristina Kupfer 4. E a pesquisa organizada por Lauridsen e Tanaka5, que analisa, a partir do cotidiano na Atenção Básica do municipio de São Paulo, pontos frágeis no cuidado à saúde mental das crianças. Ao lado destes, tantos trabalham na construção deste novo olhar atento às psicopatologias já cronificadas, mas também ao cuidado nos laços iniciais. Assim, a partir da inquietação despertada por esta clínica somada à inquietação de graduandos de psicologia na busca de uma prática junto às psicoses, teve início este projeto, que contemplava a urgência do problema e a iniciante formação dos pesquisadores já que pretende, com igual empenho, formar pesquisadores neste campo. A partir do olhar oferecido pela psicanálise lacaniana que já determinava este recorte, teve início esta pesquisa em extensão, afinal, a psicanálise deve oferecer seus instrumentos de 4 Rogério Lerner e Maria Cristina Machado Kupfer, Psicanálise com crianças: clinica e pesquisa. Ed. Escuta, SP. 2008. 5 Lauridsen-Ribeiro e Tanaka. Problemas de saúde mental das crianças – abordagem na atenção básica. São Paulo: Annablume, 2005. 3 reflexão e intervenção também ao sofrimento humano fora do setting. Hospitais, ambulatórios e creches onde circulam estas duplas discursando acerca de suas angústias, mostraram-se territórios privilegiados à escuta de seus sintomas, enquanto dizeres acerca do sofrimento que não encontram possibilidade de circulação. Conforme Birman6, ...a clinica psicanalítica é representada como sendo o lugar privilegiado não apenas para a produção das hipóteses teóricas na psicanálise, como sendo também o espaço onde estas hipóteses podem ser verificadas e retificadas. Entretanto, isso não implica em formular que a clínica é o único lugar... a utilização de hipóteses teóricas da psicanálise na exterioridade do espaço analítico...é epistemologicamente válida, porém não é nesses campos experimentais outros que se realiza a produção do saber psicanalítico. Desde Freud existe o interesse em aplicar a psicanálise a outros espaços, contemplando a necessidade de adaptá-la às novas exigências e avaliando seu alcance social, uma vez que seu método clínico é também seu método de pesquisa e sobre isto afirma, ainda, Birman: ...a extensão do campo de qualquer disciplina para a investigação de uma temática somente é possível quando o movimento de extensão tem como contrapartida necessária o movimento de “retorno” e “reflexão” sobre os seus fundamentos, que funcionam como garantia epistemológica da incursão teórica e oferecem legitimidade para o movimento de extensão... A experiência junto às psicoses e a escuta aos territórios sociais onde circulam estas duplas compõem a articulação entre a clinica, enquanto lugar de construção e verificação de 6 Joel Birman, A clinica na pesquisa psicanalítica, Boletim Pulsional 31, 1991, pp.29. 4 hipóteses e as instituições, onde estas hipóteses se prestam à construção de um novo olhar, problematizando a psicanálise a partir deste universo humano, pois como escreve Khan7: Freud nunca se furtou a desconstruir, rever, retomar, reorganizar sua teoria, justamente para incluir não apenas as questões que a clínica essencialmente suscitava, como também as questões culturais que manifestavam o sofrimento e o mal estar. Mas para esta delicada tarefa, os pesquisadores, de início, faziam parte do programa acadêmico em Iniciação Científica, o que determinava, por um lado, limites a uma pesquisa em psicanálise por sua formação inicial e, por outro, riqueza por sua inquietação, discussão de todos os elementos básicos acerca da psicanálise no exercício da pesquisa universitária, no exercício diário junto a alteridades teóricas e metodológicas. Para melhor contemplá-los, pensou-se numa pesquisa transversal: o pesquisador teria um único encontro com várias duplas, enquadre usualmente pensado em epidemiologia8, porém, não havia pretensões de levantar dados de incidência ou prevalência representativos, mas introduzir o pesquisador ao campo, num caráter exploratório, o que se deu no ambulatório e leito pediátricos do Hospital Sepaco, onde eram acolhidas duplas com bebês até três anos, discursando suas preocupações neste laço. Esta entrada em campo se deu atravessada pelas idéias acerca da constituição subjetiva, enquanto trabalho que produz na criança, uma posição subjetiva, uma qualidade simbólica construída na relação com o Outro primordial, onde é organizada a dinâmica “eu” e “outro” 7 Isabel Kahn Marin, Esabel Marazina, Maria Cristina Kupfer, Eduardo Losicer, Psicanálise e políticas publicas. In: Percurso, 29, 2002, pp121-128. 8 Alipio Augusto Bordalo, Estudo transversal e/ou longitudinal, Rev. Para. Méd., Belém, vol. 20, n.4, dez. 2006. 5 enquanto funções psíquicas reguladoras do mundo interno, construídas no “vai e vem” das identificações, portanto, não dadas desde sempre. Assim, consideramos nessa pesquisa, como sinal de sofrimento na dupla com risco psicopatológico, a ausência de sinais de alteridade em constituição e para esta detecção precoce, pensamos três sinais, dois destes sugeridos por Laznik9 na detecção precoce do autismo. 1. olhar ausente na dupla, somado à 2. ausência do terceiro tempo do circuito pulsional. Sobre este, Freud (1915)10 retomado por Lacan, sugere um circuito através do qual o Outro atravessa a criança e se constrói nela, produzindo efeitos simbólicos, através de três tempos lógicos e não cronológicos: primeiro tempo ativo (o bebê abocanha ativamente o seio), segundo tempo reflexivo (o bebê se abocanha alucinando o seio) e terceiro tempo ativamente passivo (o bebê se faz abocanhar pelo outro). Neste terceiro tempo, ao se fazer alvo da pulsão, ao se oferecer ao outro como objeto de desejo, provoca no outro a iniciativa amorosa atestando estar constituído como objeto psíquico, para o Outro - primórdios de alteridade. Podemos inferir que uma criança aos três meses, portanto, com olhar presente na relação com sua mãe e provocando a iniciativa amorosa na sua direção, sugere um circuito pulsional constituído por onde sua vida libidinal deve transcorrer, assim como podemos dizer que está cumprida através deste, a alienação necessária, do bebe ao Outro, na sua constituição subjetiva. 9 Marie-Christine Laznik-Penot, Poderíamos pensar numa prevenção da síndrome autística? In: Wanderley, D.B. [org. e trad]. Palavras em torno do berço: intervenções precoces do bebê e família. Bahia: Ágalma, 1997. 10 Jacques Lacan, Seminário 11, R.J.:Zahar Editores, p. 185, 1985. 6 Para além destes sinais, a equipe pensou um terceiro sinal de sofrimento com risco de psicopatologias graves, enquanto ausência da organização da alteridade, para além das organizações autísticas. Na dinâmica observada clinicamente nas organizações psicóticas, o olhar e o terceiro tempo do circuito pulsional estão presentes, revelando certa construção de “eu” e “outro”, porém, não encontramos o intervalo necessário entre mãe e bebê, para que o bebê se constitua enquanto objeto simbólico, no laço com sua mãe. Laznik11 sinaliza: ...este terceiro tempo pulsional se encontra sempre presente no bebê que apresentará mais tarde uma psicose infantil. Este bebê se assujeita facilmente a uma mãe que, em geral, não resmunga para gozar do objeto que lhe é assim oferecido. O mais problemático para ela é perceber o limite disto...O que fracassa é sobretudo o outro pólo da subjetivação do sujeito: a função separadora produzida pela metáfora paterna. Assim, pensou-se a importância para a vida subjetiva do bebe que esteja incluído num discurso materno que o inclua enquanto interlocutor relevante, uma vez que busca, em suas manifestações, dicas que apontem seus desejos e contribuições, que podem ser de previsíveis a surpreendentes, que deixa-se surpreender pela subjetividade emergente do bebê. Trata-se, aqui, de um “outro” para ela, evidenciando a separação necessária que sustenta a dimensão simbólica na qualidade discursiva desta dupla. Sabemos que os corpos naturais não fazem laço e para que façam e necessária a linguagem. Neste sentido, todos os laços sociais evidenciam a lógica linguageira a partir da qual são regulados. Isto levou 11 Marie-Christine Laznik-Penot, Poderíamos pensar numa prevenção da síndrome autística? In: Wanderley, D.B. [org. e trad]. Palavras em torno do berço: intervenções precoces do bebê e família. Bahia: Ágalma, 1997, pp.47. 7 Lacan a designar os laços sociais com o termo de “discurso” e a partir disso pensou-se enquanto terceiro sinal de risco: B. Discurso materno, que não inclui o bebê enquanto interlocutor relevante nas seguintes configurações: b.1 Discurso materno, que se pretende profundamente conhecedor do mundo interno de seu bebê, a ponto de dispensá-lo de participar da interlocução; autoriza-se a decisões autocentradas; b.2 Discurso materno, que não é capaz de reconhecer qualquer sinal ou evidência do mundo interno de seu bebê, a ponto de dispensá-lo e de desistir da interação com ele. B.3 Discurso materno, que apresenta uma significação atribuída ao bebê por um diagnóstico. Não são os significados que surgem da relação que são atribuídos ao bebê, mas interpretações dadas ao filho por um profissional da saúde, a partir de uma qualidade nosológica. A mãe não o reconhece na linhagem simbólica familiar, mas sim na linhagem referida a um quadro nosológico. Após um ano de trabalho em campo nessas condições, verificou-se 4,9% de duplas com estes sinais, exigindo cuidados urgentes e quanto a isto não deixando duvidas, seja na própria equipe seja na instituição de origem, mostrando-se eficazes nessa comunicação. Porem, encontrou-se também 9,8% com outros sinais de risco não previstos, menos radicais, mas que preocuparam a equipe, dificultaram o encaminhamento, determinando a urgência de um olhar mais extenso a esta realidade mãe-bebê. Lembrando a todos, as taxas de prevalência de psicopatologias em crianças na América Latina variam de 15 a 21%. Nossa população, uma pequena incidência aí. A pesquisa avança e pensou-se, então, para estudar o novo problema colocado nesse estudo inicial – os outros sinais de risco - deslocar a opção metodológica, de pesquisa transversal 8 para longitudinal, buscando outros sinais no cenário da detecção precoce, agora, nas instituições de saúde pública municipal e com pesquisadores mais experientes. Enquanto pesquisa em psicanálise, mesmo que em extensão, seu instrumental metodológico baseia-se na consideração do campo enquanto campo da linguagem e da pulsão, onde são construídos os discursos no jogo transferencial, que define os parâmetros interpretativos do que é escutado, as repetições e a produção de sintomas e equívocos, enquanto incidências do sujeito; busca-se a escuta do que pulsa para além do dito, a experiência do inconsciente. Lebovici (1987)12 alerta a este cuidado metodológico, especialmente quando se trata de um campo que envolve idéias de desenvolvimento, no caso, mãe-bebê. Sabemos que o tempo maturacional, neste caso, caminha ao lado do tempo que rege a constituição de um sujeito numa criança - o tempo do “après-coup”, da re-significação; sabemos que as interações que inscrevem sentido ao universo do bebe são determinadas por fantasias e traços primitivos da organização subjetiva materna, do laço do casal parental e da posição da criança em meio a isso. Sabemos do lugar do pai nesta complexa constituição da vida psíquica de uma criança. No campo de nossa pesquisa, porém, a figura paterna, além de pontuais presenças, aparece através de seus traços no discurso materno. Decidimos pensá-lo a partir desta matriz assim configurada. Esta pesquisa longitudinal será apresentada por Ana Beatriz Fernandes Lopes, a seguir. Ao lado deste, impulsionado pelo interesse dos pesquisadores que se uniram à equipe original, teve inicio o estudo dos acompanhamentos terapêuticos realizados por esta equipe a duplas mãe-bebê detectadas precocemente, que será apresentado por Fernanda Ariza Lacanna. 12 Serge Lebovici, O bebê, a mãe e o psicanalista. Artes Médicas, 1987. p. 22. 9 Também teve inicio, o estudo dos sinais precoces de psicopatologias graves em uma creche do município de SP, que será apresentado por Roberta Alencar. Por fim, teve início, também, o estudo dos descaminhos na detecção precoce de crianças em risco psicopatologico. Trata-se da pesquisa de prontuários de crianças tidas como autistas ou psicóticas, de três dos mais antigos CAPSi de SP, buscando informações sobre obstáculos ao diagnóstico precoce destas crianças. Estes achados, ao lado dos evidenciados no trabalho de Lauridsen e Tanaka, apontam, por exemplo, o pediatra adiando a interconsulta psicológica de crianças pequenas, apesar da demanda familiar apresentar inquietações sistemáticas com a conduta da criança ou com a qualidade da relação com ela desde o primeiro ano; consideradas por ele apenas por volta do terceiro ano de vida. É preciso considerar, além dos sinais difusos para esta identificação, que lhe falta informação sobre locais para este tratamento especifico na rede publica em especial, assim como dados sobre sua eficácia. Revelou-se, portanto, o estudo da saúde mental das crianças na interdisciplinaridade com os pediatras a fim de agilizar a detecção precoce daquelas em sofrimento. Enfim, tem sido imprescindível para esta equipe a entrada em campo em diferentes dispositivos da saúde e ensino público do município de São Paulo, com a aprovação do Comitê de Ética desta instituição, à qual agradecemos a oportunidade, oferecendo olhar mais amplo desta realidade com a qual pretendemos colaborar, compartilhando os achados com as equipes. A esta altura, o recorte inicial, tão restrito, passa a dar lugar a um universo intrincado de elementos que compõe o universo psicopatológico. Apesar de problematizar o trabalho, todo o tempo, este contexto multifacetado, referido a campos semânticos diversos, sustentando desacordos sem excluí-los, uma vez garantida a primazia dos achados clínicos, 10 encontra, em meio a esta diversidade, um discurso sobre o humano e tomando mais uma vez Birman: Nesta perspectiva, o problema dos limites se transforma na questão dos confins, para nos valer da bela imagem de Pontalis...A metáfora dos confins remete aos espaços inexplorados até então por uma dada disciplina, mas onde não existe ainda uma barreira estabelecida, interditada, impossível de ser ultrapassada. Por isso mesmo a incursão é potencialmente possível e legitima. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Birman, J., A clinica na pesquisa psicanalítica, Boletim Pulsional, São Paulo, 31, 1991, pp.29. Bordalo, A.A., Estudo transversal e/ou longitudinal, Rev. Para. Méd., Belém, vol. 20, n.4, dez. 2006. Lacan, J., Seminário 11, R.J.:Zahar Editores, p. 185, 1985. Lauridsen-Ribeiro, E., Tanaka, O.Y., Problemas de saúde mental das crianças – abordagem na atenção básica. São Paulo: Annablume, 2005. Laznik-Penot, M-C. Poderíamos pensar numa prevenção da síndrome autística? In: Wanderley, D.B. [org. e trad]., Palavras em torno do berço: intervenções precoces do bebê e família. Bahia: Ágalma, 1997. 11 Lebovici, S., O bebê, a mãe e o psicanalista. Artes Médicas, 1987. p. 22. Lebovici, S., Duché, C., Os conceitos de autismo e de psicose na criança: visão histórica geral e reflexões sobre suas relações. In: Mazet, P. e Lebovici, S. Autismo e psicoses da criança. P.A.:Artes Médicas, 1991, pp. 11-19. Lerner, R., Kupfer, M.C., Psicanálise com crianças: clinica e pesquisa. S.P.:Ed. Escuta, 2008. Marin, I.K.; Marazina, I.; Kupfer, M.C.; Losicer, E. Psicanálise e políticas publicas. Percurso, São Paulo, 29, pp121-128, 2002. 12