Formação de Avaliadores Externos
AVALIAÇÃO EXTERNA DO DESEMPENHO
DOCENTE
DIMENSÃO CIENTÍFICA E PEDAGÓGICA
Avaliação e Classificação
Formador: Mª José Mariano
março de 2013
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observação de aulas
Dimensão pedagógica
conteúdos
disciplinares
conhecimentos de
língua portuguesa
que agilizam a
aprendizagem dos
conteúdos disciplinares
Aspetos relacionais
Aspetos didáticos
Estruturação da aula
lecionar os conteúdos
alcançar os objetivos
verificar a evolução da
aprendizagem
acompanhar a prestação
dos alunos
proporcionar aos alunos
informação sobre a sua
evolução
assegurar o funcionamento da
aula com base em regras que
acautelem a disciplina.
envolver os alunos e proporcionar a sua participação nas atividades
estimular os alunos a melhorar
a aprendizagem
Os instrumentos de registo
(Despacho n.º 13981/2012, de 26 de outubro)
No quadro normativo da ADD, os instrumentos de
registo:
•
favorecem a recolha da informação pertinente e relevante em função dos
“parâmetros” definidos;
•
promovem o rigor quantitativo e qualitativo da informação recolhida;
•
permitem a restituição significativa e útil da informação numa lógica de
reflexão e auto-reflexão (ou de “avaliação intersubjectiva”);
•
garantem a exequibilidade do registo de informação;
•
inibem as tentações do “classificador espontâneo” ou do “avaliadorpontuador”.
(Gonçalves, Alves & Machado, 2009)
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Como utilizar estes instrumentos de
registo no processo de AEDD?
REFLEXÃO – (trabalho de grupo)
Orientações para a construção de “instrumentos de registo”
na AEDD
Para a sua elaboração devem ser definidos com objectividade os indicadores
referentes aos parâmetros científico e pedagógico (cf. anexo I do despacho n.º
13981/12).
A ficha de registo de informação deve permitir a descrição, isto é, ter
espaços em aberto para observações orientadas pelos indicadores definidos,
sendo dada ênfase aos aspectos positivos e aos aspectos menos conseguidos
da aula observada (cf. anexo II do despacho n.º 13981/12).
Embora orientada por diferentes indicadores de forma a objectivar a
avaliação, a ficha de registo de observação deve ser flexível, porque sujeita a
reformulações em função das contingências!!!
Podem assim vir a ser valorizados aspectos relacionados com a criatividade,
o improviso, a capacidade de resolução de problemas não previstos e o
sentido de oportunidade!!!
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Partindo do quadro normativo,
clarifique
- os indicadores e os descritores a utilizar na especificação
dos parâmetros científico e pedagógico e respetivos níveis de
competência
- os focos de análise do plano de aula
REFLEXÃO – (trabalho de grupo)
Procedimentos a adotar
no processo de AEDD
CLASSIFICAÇÃO
O avaliador preenche, no final do processo (com base
nos registos de observação e nas reflexões pós
observação) o anexo II, tendo em conta os indicadores
expressos para os parâmetros nacionais e os
descritores (cf anexo III), convertendo as informações
recolhidas para a classificação qualitativa e quantitativa
(descrição e classificação).
Preenche o Anexo II do Despacho n.º 13981/2012 de 26 de
outubro, tendo como referência o Anexo III
CLASSIFICAÇÃO
O avaliador externo articula com o avaliador interno,
de modo a aferir o resultado da avaliação da
dimensão científica e pedagógica
Tópicos de reflexão
De acordo com o Despacho n.º 13981/2012 o avaliador externo:
•Regista os aspectos pertinentes/indicadores (positivos e a melhorar)
relativos aos parâmetros científico e pedagógico nas aulas observadas
(anexo I);
•Faz uma ponderação da totalidade dos dados recolhidos no final do processo
avaliativo de forma a atribuir uma classificação e um nível de desempenho
(cf. anexos II e III).
Como proceder?
•Construir (em alternativa/complemento ao anexo III) descritores claros
para os parâmetros científico e pedagógico, a partir dos indicadores
seleccionados, de forma a caracterizar melhor o que se espera de um
docente em cada nível de desempenho
(Podem ser ajudados a enquadrar pelo Perfil da profissão docente – 240 e
241/2001, metas e programas disciplinares e padrões de desempenho).
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Bibliografia
• Barreiros, C. (2013). Formação de formadores: Programa de
formação de avaliadores externos. Lisboa.
• Damas, M & Ketele, J. (1985). Observar para avaliar. Coimbra:
Livraria Almedina
• Danielson, C. (2010). Melhorar a Prática Profissional- Um quadro
de referência para a docência. Editorial do ME
• Ribeiro Gonçalves, F., Alves, P., Machado, E. (2009). Formulação
de objectivos individuais em contexto de avaliação de
desempenho docente: Um contributo prático-reflexivo para a sua
operacionalização. Revista ELO 16, 215-226.
• Santos, L. (2008). Formação de Formadores: Avaliação do
Desempenho dos docentes. Sintra
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AEDD avaliação - classificacao