O RURAL FRENTE À INFORMATIZAÇÃO DO COTIDIANO: COMUNICAÇÃO, INTERPESSOALIDADE E LAZER NO PROJETO BRÍGIDA (OROCÓ - PE) GIUSEPPA SPENILLO* Este artigo é resultado de nossa pesquisa de Mestrado, cujo relatório intitula-se “Lazer e Comunicação na era da informática: interpessoalidade ou automatismo? Um estudo de caso entre os reassentados do Projeto Brígida”. Procuramos, neste artigo, destacar as condições de interpessoalidade nas práticas comunicativas e de lazer da comunidade estudada - um grupo que sobrevive predominantemente da agricultura, num momento em que o cotidiano se informatiza. A comunicação, em seu papel de mantenedora da vida em sociedade1, vem adquirindo novos significados frente à informatização do cotidiano e à mundialização cultural. Na era da globalização, vivemos em “cenários informacionais e comunicacionais”2, que agendam e dão a tônica das dinâmicas sociais. No entanto, em meio à predominância da lógica massiva e tecnológica, a comunicação interpessoal persiste como instância primeira para o “exercício das subjetividades e a formação das culturas dos grupos sociais”3. Essa * Mestre em Comunicação Rural pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Diz Neiva Jr.: “... todas as sociedades precisam de mecanismos de comunicação para garantir sua identidade homeostática e continuidade ...” NEIVA JR., Eduardo. Comunicação, teoria e prática social. São Paulo : Brasiliense, 1991, p. 16. 2 CANCLINI, Néstor García. Consumidores e cidadãos. Rio de Janeiro : Editora UFRJ, 1995, p. 36. 3 SPENILLO, Giuseppa. Lazer e Comunicação na era da informática: interpessoalidade ou automatismo? Um estudo de caso entre os reassentados do Projeto Brígida. Recife, 1998. Dissertação (Mestrado em Comunicação Rural) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1998, p. 127. 1 2 persistência da interpessoalidade em tempos de comunicação digital, a cabo, via satélite, via computador nos empurra a estudar seus referenciais e suas práticas em meio a grupos sociais populares. Para tanto escolhemos como cenário a comunidade do Projeto Brígida, reassentamento de agricultores em Orocó/PE, que por sua história, formação e conformação social diferencia-se do conceito clássico de rural, sem transformar-se, contudo, numa comunidade urbana. Brígida está localizada no sertão pernambucano, submédio do São Francisco; seus habitantes foram transferidos para o Projeto pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), por conta de inundação da região onde viviam para a construção da Barragem de Itaparica. Adotamos, portanto, o conceito de popular para direcionar nossa leitura da comunicação interpessoal em Brígida.4 Buscamos compreender as práticas de comunicação interpessoal a partir do lazer, por este se revelar uma das esferas em que as mudanças sociais provocadas pelo modelo tecnológico/transnacional mais agudamente se manifestam: aumento de tempo livre, crescente dispensa de mão-de-obra, revisões no modo de vida dos grupos sociais, ascendência do consumo sobre a produção. 4 “O popular está associado à produção simbólica das classes subalternas, a ações e representações das classes não-hegemônicas, isto é, a práticas e produções culturais que em princípio não compõem o repertório cultural das classes hegemônicas.” ESCOSTEGUY, Ana C. A pesquisa do popular na comunicação: uma análise metodológica. São Paulo, 1993. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, 1993, p. 54. 3 Brígida: comunicação e lazer Ao estudarmos a comunicação, o lazer e o trabalho em Brígida, deslocamos o centro das discussões do conceito de rural para o conceito de popular, numa busca por fugir dos estigmas que a dualidade rural / urbano tem imposto às leituras dos modos de vida daqueles que se ocupam e sobrevivem da agricultura. Remetemo-nos, então, às características peculiares, ao cotidiano, às identidades e competências culturais do grupo, para perceber e compreender mudanças trazidas pela informatização do modo de vida e pela informação em larga escala. “Por conta das novas caras que vem assumindo a vida no campo, justamente por força do desemprego, da informatização e do acúmulo de capital, entendemos por meio rural a conformação sócio-cultural que um grupo de pessoas estabelece num determinado lugar, observando-se as formas de inserção social deste grupo (sujeito coletivo) frente aos códigos hegemônicos. Portanto, um grupo social é considerado rural pela forma de garantia da sobrevivência (produção) se dar predominantemente pela via agrícola, mesmo quando há outras formas de recolhimento de recursos financeiros por seus membros, como é o caso do Projeto Brígida; pelo lugar sócio-geográfico que ocupa em relação aos grandes centros de produção de informação e circulação de capital; pelas origens históricas (e apegos a elas) do sujeito coletivo; por características próprias do grupo capazes de lhe garantir condições de reunir-se em busca de transformações sociais que permitam a manutenção do grupo num meio rural e, ao mesmo tempo, sua inserção econômica e política junto à sociedade através de 4 atividades produtivas locais.”5 Em Brígida pudemos observar a predominância de informações externas, vindas de instrumentos massivos (TV, rádio, revistas); são elas que aparecem como argumento de autoridade nos diálogos. As questões endógenas não perdem seu espaço no interesse e nas relações de troca; “no entanto, as argumentações passam a se servir muito mais de elementos massivos do que dos elementos locais”6. Entre os assuntos abordados pelos moradores há temas nacionais e internacionais, política, economia, futebol, música, viagens a outras cidades. A apropriação destas questões, a vivência sobre o que lhes acena de fora confere prestígio e importância dentro do grupo, mesmo que nâo se experimente aquilo que se narra (mesmo quando se narra para negar o fato ou quando o fato nega a cultura local).7 Há em Brígida um arsenal de antenas parabólicas, televisão, aparelhos de som, videocassete e videogame, computadores sem que haja condições de uso efetivo desses meios de comunicação direcionado para o desenvolvimento comunitário ou para a simples participação democrática do cidadão nos recursos comunicacionais disponíveis na sociedade.8 De fato, não há em Brígida nem ao menos locadoras de filmes, emissoras de 5 SPENILLO. op. cit., p. 67-68. SPENILLO. Lazer e comunicação... op. cit., p. 136. 7 A respeito da ascendência da narrativa sobre a ação, diz Ciro: “O mundo do final do milênio parece, mais do que em qualquer outra época, dominado completamente pelo verbo. Isso provocou uma virada extraordinária nas referências já que o verbo, que antes tinha a ver com o ato ou a coisa, era sua dominação ou explicação, hoje existe em si, enquanto ‘significante’, no dizer dos lingüinstas, só, desprendido dos fatos que lhe deram origem. Ele efetivamente assassinou o ato e as coisas em que se baseava.” MARCONDES FILHO, Ciro. Jornalismo fin-de-siècle. São Paulo : Scritta, 1993, p. 19-20. 8 Esse congelamento do exercício da cidadania presente no uso dos meios de comunicação vai contra a definição de Comunicação Rural que pensa a comunicação como um instrumento de desenvolvimento local: “A Comunicação Rural é o esforço interativo de organizações governamentais e não-governamentais com a população rural no sentido de promover mudanças sociais. Essas mudanças variam desde a legitimação de políticas agrícolas às tentativas de transformações estruturais do sistema sócio-econômico do meio rural. Assim, no conceito de Comunicação Rural acha-se embutida a noção de desenvolvimento.” CALLOU, A. 6 5 rádio ou televisão onde a comunidade possa freqüentar e expressar-se. Mas há uma insatisfação com o que classificam de preconceito em relação ao Projeto. Gostariam que Brígida aparecesse nos noticiários, que os jornais de grande circulação chegassem à localidade, que as lutas e conquistas do Projeto fossem veiculadas na imprensa nacional de modo que o país o tomasse como exemplo de organização e vitória contra o poder do Estado; que houvesse um professor de informática para introduzir-lhes à linguagem dos computadores. A prática de uso dos meios massivos é, em grande parte, coletiva, e não individual. A televisão e o rádio reúnem a família na sala ao final do dia, do mesmo modo que fazia o contador di histórias, as relações de vizinhança, as novenas religiosas, a farinhada - exercem um papel de estimulador, como qualquer outro elemento; “a motivação, no entanto, está no modo de viver e de ser do grupo, na sua interpessoalidade e integração.”9O motivo do encontro não se modifica: é a oportunidade da troca interpessoal, da relação face a face, do debate sobre assuntos levantados pelo próprio núcleo de convívio, mesmo que suscitados por um meio massivo. “Diferentemente ocorre com a comunicação interpessoal. Esta se baseia no diálogo, na conversa direta e sem barreiras ou preconceitos; ela atua a longo prazo e intermitentemente. É também mais espontânea. Essa comunicação é a que efetivamente forma, não a outra. Debates em televisão podem reforçar tendências ou opções para os candidatos a postos no governo; não decidem, Brás, SANTOS, M. Salett, SILVEIRA, M. Angelo da et al. “Comunicação Rural”. São Paulo : INTERCOM. Inédito. 9 SPENILLO. op. cit., p. 139. 6 contudo. A decisão ocorre em outras instâncias, nesses grupos menores sob a influência de pessoas de confiança, em círculos mais livremente aceitos.”10 Na verdade a mudança mais visível no modo de vida do grupo estudado está na “relativização dos conhecimentos e da autoridade dos integrantes do grupo (seja quem for) pela confrontação com as informações recebidas de fora, via massivo.”11A televisão, grande sedutora do tempo livre, apresenta um mundo desconhecido, fantástico, em que todos acreditam um dia freqüentar, dividindo e separando os grupos nos imaginários individuais de pertencimento. Para Ciro Marcondes Filho com a televisão a sociedade compromete sua capacidade de opção, anulando a sadia diferença entre os sujeitos: “É a elaboração imaginária e fantasiosa dos fatos, notícias, eventos, dramas, cenas urbanas e rurais, esportes inteiramente construídos em laboratório; é a TV terminando em si mesma e não mais intermediando fato e público. A televisão entra em cada sala e abre um tapete, convidando-nos ‘Entrem! Aqui é o mundo, aqui é o real; o resto é um terrível pesadelo!...’.”12 No entanto, quando se insere no cotidiano dos sujeitos coletivos e deles passa a fazer parte, a televisão se vê também adaptada ao ao modo de vida local: “... apesar de provocar a dissolução do grupo, quem termina ficando sozinha é a televisão, pois mesmo o “vitorioso” da noite, ao ver-se só na sala abandona a 10 11 MARCONDES FILHO, Ciro. Quem manipula quem?. 2. ed. São Paulo : Vozes, 1987, p. 101. SPENILLO. op. cit., p. 138-139. 7 TV para ir juntar-se aos outros e recomeçar novo “debate”. Implicam uns com os outros por nada, pelo simples prazer de conviver, de trocar, de socializar-se, ou seja, de sentirem-se pertencentes ao grupo. É aí que, para nós, encontra-se o lazer por excelência e a comunicação interpessoal se mantém: nas trocas, na ocupação de uns com os outros, no entretenimento familiar centrado nas dinâmicas do próprio grupo.”13 Destacamos, então, os seguintes ítens de nossa análise: 1 - “... frente a todo apelo dos media, as capacidades pessoais e intelectuais e as referências culturais e de identidade do sujeito buscam se expressar e se desenvolver.”14 2 - O elemento massivo é incorporado ao cotidiano, assumindo um papel de novo convidado a integrar-se ao grupo, de modo que a interpessoalidade se mantenha. 3 - “Para as culturas populares, a troca de mensagens é ainda mais importante do que sua recepção pura, individualizada, tendo o meio massivo o encargo de reabastecer o grupo de elementos intercambiáveis, a partir dos quais acionam a memória.”15 4 - “Os media têm o poder de conquistar a atenção dos indivíduos - inclusive durante o ato de narrar - mas não de lhes tolhir a criatividade ou a vontade de ação.”16 A autonomia do sujeito no uso dos recursos comunicacionais 12 MARCONDES FILHO. Jornalismo... op. cit., p. 37. Id. Ibid., p. 139. 14 Id. Ibid., p. 140. 15 Id., Ibid., p. 141. 16 Id. Ibid., p. 141. 13 8 Frente aos recursos comunicacionais locais - “jornais e rádios comunitários, escolas e igrejas, postos de saúde, associações de moradores, cartazes instalados em vários pontos da localidade, e as criativas redes interpessoais de informação e comunicação”17 - encontramos um sujeito autônomo, individual ou coletivo, que se expressa em ações e opções próprias. Mas encontramos, também, uma sub-utilização destes recursos, ocasionada pela super valorização das tecnologias que surgem de fora revestidas de uma plástica capaz de seduzir e enredar, e, mais ainda, capaz de elaborar uma impotência social para exercer o uso da tecnologia a serviço da comunicação nas esferas comunitárias locais. “Evidentemente não é interesse do poder hegemônico capacitar e nem ao menos equipar os contextos populares de modo a que se rebelem definitivamente contra as classes hegemônicas, pois que romperiam com o que Gramsci denominou de jogo entre o consenso social e as forças hegemônicas, uma tentativa de equilíbrio interno das sociedades civis tão cara ao poder sistêmico. No entanto, ao se massificar a produção e a oferta de instrumentos eletrônicos e tecnológicos, buscando custear gastos, o acesso a estes recursos alcança cada vez mais as camadas populares, que ao adquirí-los lhes dão usos visando responder a suas necessidades particulares de existência - que muitas vezes não correspondem ao sentido esperado pelo patrocinador do bem de consumo material, cultural, simbólico.”18 Os recursos comunicacionais, sejam locais ou globais, encontram-se disponíveis para o uso espontâneo que com competência as camadas populares exercitam. No entanto, ainda 17 18 Id. Ibid., p. 148. Id. Ibid., p. 149. 9 é preciso que as técnicas e os conceitos profissionais sejam empregados de maneira sistemática e direcionada para o desenvolvimento das comunidades locais, “de forma a potencializar as competências individuais e promover o bem-estar e o crescimento social: as associações de moradores, as associações de produtores rurais, os movimentos das minorias sociais, as parcerias entre universidades, ONG, igrejas e comunidades são exemplos característicos desta proposta, que ganha forças no nível micro de ações sociais.”19 “Lo que está implicando que cultura regional o local signifique entonces no lo que queda de exótico y folklorizado, la diferencia recluída y excluyente, sino lo que culturalmente es capaz de recrearse. Que es lo que están haciendo las televisiones regionales cuando, para luchar contra sus propias inercias y estereotipos, rehacen la memoria y replantean la noción misma de cultura para que en ella quepan las obras y las vidas, lo letrado y lo oral, el teatro y la cocina, las diferentes religiones y las diferentes sexualidades.”20 Martín-Barbero acredita numa comunicação plural, a partir do encontro com o outro, do reconhecimento e do exercício das diferenças, materializada no cotidiano dos grupos sociais. Como o autor, acreditamos ser possível usarmos o potencial comunicativo de nossas sociedades para exercitarmos a democracia e a cidadania sem medo de assumirmos os novos problemas sociais trazidos pela tecnologia e pela globalização, inclusive aqueles de comunicação social, seja esta interpessoal ou massiva, porém fruto das 19 Id. Ibid., p. 151. MARTÍN-BARBERO. “La comunicación plural: alteridad y socialidad”. Dia-logos de la Comunicación. N. 40, Lima, set. 1994, p. 78. 20 10 relações sociais de troca (de mensagens), dos atos, narrativas ou representações dos sujeitos. “... comunicación plural significa en América Latina el reto de asumir la heterogeneidad como un valor articulable a la construcción de un nuevo tejido de lo coletivo. Pues mientras en los países centrales el elogio de la diferencia tiende a significar disolución de la socialidad, en América Latina, como afirma Lechner, ‘la heterogeneidad sólo producirá dinámica social ligada a alguna noción de comunidad’. No ciertamente a una idea de comunidad ‘rescatada’ de algún idealizado pasado sino a aquella desde la que nos es posible recrear hoy las formas de convivencia y deliberación ciudadana sin reasumir la moralización de los principios o la absolutización de las ideologias, rehaciendo más bien las identidades y los modos de simbolizar los conflictos y los pactos desde la opacidad y la complejidad de las hibridaciones y las reapropiaciones.”21 Frente à nova realidade social criada pela predominância tecnológica sobre o modo de vida das mais diversas culturas, cabe ainda encontrar o papel da comunicação rural enquanto instrumento para viabilização de uma inserção cidadã das culturas populares (inclusive aquelas que se encontram em cenários rurais) na lógica massiva e tecnológica, de modo que seus traços culturais, sua cotidianidade, seu ritmo e condições locais sejam considerados e suas identidades de grupo sejam preservadas. 21 Id. Ibid., p. 78. 11 Referências Bibliográficas BAUDRILLARD, Jean. À sombra das maiorias silenciosas. São Paulo : Brasiliense, 1985. _____________. A transparência do mal. Campinas : Papirus, 1992. CALLOU, A. Brás F., SANTOS, M. Salett T., SILVEIRA, Miguel Â. da et al. “Comunicação Rural”. São Paulo : INTERCOM. Inédito. CANCLINI, Néstor García. Consumidores e cidadãos. Rio de Janeiro, Editora URFJ, 1995. ________. Culturas híbridas. México : Grijalbo, 1989. ________, “Cultura transnacional y culturas populares - bases teórico-metodológicas para la investigación”. In: CANCLINI, N.G., RONCAGLIOLO, R. Cultura transnacio nal y culturas populares. Lima : Ipal, 1988. CHAUÍ, Marilena. Conformismo e resistência. São Paulo, Brasiliense, 1994. ESCOSTEGUY, Ana C. Comunicação: uma questão de cultura. (comunicação apresentada no XVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação) Aracaju : UFS, 1995. ____________. A pesquisa do popular na comunicação: uma análise metodológica. São Paulo, 1993. 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