Comercialização do Tomate de Mesa no Entreposto Terminal de São Paulo Engenheiro Agrônomo Paulo Roberto Ferrari Centro de Qualidade, Pesquisa & Desenvolvimento Volume comercializado ETSP de frutas, hortaliças, flores e pescado – 2014 Volume = 3,4 milhões de toneladas Volume diário = 10 mil toneladas Ranking de produtos por volume em toneladas - 2014 Ordem 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º Produto Laranja Tomate Batata Mamão Maçã Melancia Manga Cebola Limão Tangerina Tonelada 355.735 320.367 249.074 155.476 146.108 120.755 106.952 100.672 96.517 93.827 % 10,4 9,4 7,3 4,6 4,3 3,5 3,1 2,9 2,8 2,7 Volume financeiro ETSP de frutas, hortaliças, flores e pescado – 2014 Volume financeiro = R$ 7,2 bilhões Ranking de produtos por volume financeiro em R$ - 2014 Ordem 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º Produto Tomate Maçã Laranja Batata Pera Uva Mamão Limão Manga Tangerina Vol. Financeiro R$ 768.150.203,89 507.879.196,88 448.794.592,53 311.671.525,50 303.352.645,05 299.650.543,10 241.698.030,92 237.335.913,60 198.563.127,29 172.166.818,80 % 10,6 7,0 6,2 4,3 4,2 4,1 3,3 3,3 2,7 2,4 Comercialização do tomate no ETSP - 2014 O volume comercializado foi de 320 mil toneladas 41,8% (133 mil toneladas) foi comercializado em 10 permissionários Os Estados de São Paulo (68%), Minas Gerais (21%), Espírito Santo (4%) foram os Estados que mais enviaram tomate Sazonalidade do tomate por procedência - 2014 30.000 Quantidade (1000 t) 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 1 2 3 4 5 RJ SC 6 7 Meses ES MG 8 SP 9 10 11 12 Principais procedências de tomate comum por município - 2014 RIBEIRÃO BRANCO – SP – 11% CABREÚVA – SP – 7% APIAÍ – SP - 5% COÍMBRA - MG TURVOLÂNDIA - MG MOGI GUAÇU - SP CAPÃO BONITO - SP ITAPEVA - SP VENDA NOVA DO IMIGRANTE - ES BARRA DO CHAPEU - SP ARAGUARI - MG SANTANA DE PARNAÍBA - SP SÃO MIGUEL ARCANJO - SP TAQUARIVAÍ - SP GUAPIARA - SP VINHEDO - SP 360 Municípios 66 % do envio ao CEAGESP Principais procedências de tomate cereja por município - 2014 ESTIVA - MG POUSO ALEGRE - MG PILAR DO SUL - SP COTIA - SP PIEDADE - SP JARINÚ - SP TABATINGA - SP SANTA ADÉLIA - SP MOGI GUAÇU - SP MOGI DAS CRUZES - SP 133 Municípios 68 % do envio ao CEAGESP Tomate Comum - Quantidade e Preço - 2004/2014 320 3 2,5 280 260 2 240 1,5 220 200 2004 1 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Ano Quantidade 2011 Preço 2012 2013 2014 Preço (R$/Kg) Quantidade (1000 t) 300 Tomate Cereja - Quantidade e Preço - 2004/2014 Quantidade (1000 t) 6,0 5,0 5,00 4,50 4,00 3,50 4,0 3,00 3,0 2,50 2,0 2,00 1,0 2004 2.005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Ano Quantidade Preço 1,50 Preço (R$/Kg) 7,0 Sazonalidade do tomate comum comercializado no ETSP 2010/2014 - (toneladas x 1.000) Ano/Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2010 30 26 22 25 23 23 27 24 26 25 28 29 308 2011 29 25 22 27 23 22 23 25 25 25 27 27 299 2012 29 32 29 27 25 23 19 21 23 29 29 26 312 2013 27 24 23 23 23 22 26 25 27 27 24 30 302 2014 33 27 24 25 23 23 25 25 26 28 25 29 320 Verde escuro - maiores ofertas Sazonalidade do preço médio do tomate comum (R$/kg) comercializado no ETSP – 2007/2014 Ano/Mês 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2,94 3,04 4,07 2,72 1,92 2,05 1,62 2,24 2,21 2,17 1,40 1,70 2,12 1,46 2,54 2,87 3,37 3,34 3,15 1,70 1,98 1,82 2,19 2,62 2,28 1,91 2,54 2,27 1,93 2,15 1,81 2,84 2,65 3,03 2,33 2,04 1,41 2,29 4,11 3,00 2,47 1,96 1,31 1,64 1,41 1,74 1,40 1,51 1,71 2,72 3,05 2,35 2,94 2,76 2,12 2,41 2,26 2,00 1,90 1,99 2,06 1,23 1,64 1,63 2,36 2,64 4,34 4,45 3,48 2,45 2,36 2,15 3,17 4,02 4,93 4,32 3,84 3,16 1,84 1,84 1,62 2,15 2,34 2,16 1,72 2,97 4,24 3,41 3,78 2,88 2,28 2,25 2,22 2,34 2,35 1,93 2,06 3,34 3,18 4,32 4,89 2,88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Verde escuro - preços mais altos Todos os preços estão corrigidos pelo IGP-DI/FGV para agosto de 2015 20,00 3,50 15,00 3,00 10,00 2,50 5,00 2,00 0,00 1,50 -5,00 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez -10,00 1,00 0,50 -15,00 MÊS Índice Sazonal Preço Médio (R$/kg) 0,00 PREÇO SAZONALIDADE Sazonalidade versus preço do tomate comum no ETSP (média 2010 a 2014) Preço Médio Ponderado (R$/kg) Evolução do preço médio ponderado de tomate comum no ETSP (R$/kg) 3,10 2,90 2,70 2,50 2,30 2,10 1,90 1,70 2010 2011 2012 Ano 2013 2014 Todos os preços estão corrigidos pelo IGP-DI/FGV para agosto de 2015 O preço levantado não é o preço pago ao produtor, mas o preço médio praticado pelo comerciante da ceasa, na venda para o seu comprador: supermercado, feirante, quitanda, restaurante, distribuidor, atacadista e outros Tipos de tomates comum comercializado na CEAGESP Equivalência de denominação de classificação e de tamanho do tomate de mesa Grupo Varietal Tomate Caqui Cereja Grupo Formato Achatado Grupo Formato Comprido Grupo Formato Arredondado Denominação Denominação Cotação CEAGESP Mercado Atacadista Extra AA tipo 4 - 6 Medida Unidade de medida Classe de valor maior que 350 A ---- tipo 7-8 210 e 350 Massa - g ---- tipo 9 -11 menor que 210 C ---- Grape maior que 5 A Extra AA Cereja maior que 7 ----- Pera maior que 10 ----- Mini-italiano menor que 40 A Extra 1A Menor que 50 C Extra A 2A 50 até 70 Extra AA 3A Maior que 70 A Extra 1A Menor que 100 C Extra A 2A 100 até 120 Extra AA 3A Maior que 120 A Extra 1A Menor que 60 C Extra A 2A 60 até 70 Extra AA 3A Maior que 70 Massa - g Diâmetro - mm Massa - g Diâmetro - mm B B A B B B A Linguagem adotada pelo mercado atacadista para identificação dos cultivares de tomates Tomate tipo Carmen = tomate de formato achatado Tomate tipo Débora = tomate de formato arredondado Tomate tipo Pizzadoro = tomate de formato alongado Grande quantidade de cultivares comercializados de difícil identificação Orientar os produtores a identificarem o cultivar na rotulagem do produto e nota fiscal Comercialização dos tomates na CEAGESP Os tomates mais comercializados: Formato achatado: 47% Formato alongado: 37% Formato arredondado: 16% Comercialização dos tomates na CEAGESP Principais destinos dos tomates comercializados: Supermercados – 64% - Formato achatado e arredondado - 3A Feira – 20% - Formato alongado – 2A Quitandas – 9% - Formato alongado – 2A Sacolões – 7% - Formato alongado – 2A Classificação do tomate na CEAGESP A partir do ano de 2000 – evolução da classificação do tomate de mesa Classificação manual Embalagem Instrução Normativa Conjunta SARC / ANVISA / INMETRO Nº 009, DE 12 DE Novembro de 2002. Caixa Papelão Caixa Plástica Caixa K Embalagens utilizadas na comercialização do tomate no ETSP Participação por tipo de embalagem do tomate comum no ETSP - 2014 Tipo de embalagem Madeira Plástico Papelão Total 62.449 93.673 156.122 312.243 Número de caixas 2.838.573 4.683.645 7.806.076 15.328.294 % volume em ton 20 30 50 100 % caixas 19 31 50 100 Toneladas Peso das embalagens de tomate no ETSP Tipo de Tomate Caqui Cereja Cereja Comum Penca Peso da Embalagem 2,5 Kg 3 Kg 10 Kg (50 cumbucas - 200 g) 18 a 20 Kg 10 Kg Diferença de valor por qualidade e tamanho Existe grande diferenciação de valor por qualidade, por tamanho e cultivar na venda do atacado para o varejo, no mesmo dia. O desconhecimento da diferenciação de valor tem como resultados: • A não premiação do produtor pela melhor qualidade do seu produto • A dificuldade de introdução de técnicas agronômicas mais modernas na produção Tomate Italiano Classificação Massa- gramas Índice de Valoração Diferença = 116 % Extra AA Extra A Extra Extrinha Maior que 142 120 a 142 88 a 119 Menor que 88 2,16 2,00 1,83 1,00 Tomate Longa Vida Diferença = 66 % Classificação Extra AA Extra A Extra Extrinha Diâmetro mm Maior que 70 60 a 70 50 a 59 Menor que 50 1,66 1,50 1,33 1,00 Índice de Valoração Diferenciação de valor por cultivar de tomate Longa vida 1,00 1,00 1,00 1,00 Italiano Diferença = 30 % 1,30 Extra AA 1,33 Extra A 1,33 Extra 1,00 Extrinha Tomates Tipo Caqui Tomates Tipo Cereja Outros Tipos de Tomates Rotulagem e Nota Fiscal • O caminhão é parado na portaria • O preenchimento da nota e o rótulo são verificados • Na ocorrência de irregularidade • O comprador é chamado para assinar • O produtor é alertado • O prefeito recebe um alerta da CEAGESP Nota Fiscal do Produtor A Nota Fiscal do Produtor atesta a responsabilidade do produtor pela segurança, qualidade e descrição do seu produto, quantidade, preço, variedade, classificação, embalagem. A nota fiscal, preenchida corretamente, é a defesa do produtor contra a inadimplência e na prevenção de atritos comerciais. PRODUTOR RURAL Rotulagem A rotulagem identifica o produto, a sua quantidade, a sua origem e o seu responsável O rótulo é exigência legal É um direito do consumidor, e a primeira garantia da segurança e da rastreabilidade do produto O RÓTULO APROXIMA O CONSUMIDOR DO PRODUTOR Obrigado! Centro de Qualidade, Pesquisa & Desenvolvimento E.mail: [email protected] / [email protected] Telefones: (11) 3643.3825 / 3643.3827