Sistema Neuromuscular Mda Giane Veiga Liedtke Geração de Força Geração de Força Quando o músculo se contrai, a força deve ser graduada para que as necessidades da tarefa sejam atendidas. Tamanho muscular; Unidades motoras (fibras tipo II > tipo I); Geração de Força Recrutamento: Mais unidades motoras recrutadas para gerar mais força. Geração de Força Unidade Motora Geração de Força Geração de Força Sobreposição dos Potenciais de Ação de diferentes UM O Princípio do Recrutamento da Unidades Motoras 50 I 45 IIa Freq. Disparo (pot/seg) 40 IIb 35 30 25 20 15 10 5 0 0 20 40 60 80 100 % Contração Máxima Sale, DG In: Strength and Power in Sport, 1992 Geração de Força Frequência de disparo das UMs: Alteração dos níveis de força através do aumento na estimulação de uma unidade motora. SOMAÇÃO: Série de estímulos em rápida sequência, antes do relaxamento completo do primeiro estímulo. Aumento da força! TETANIA: Contínua estimulação em frequências maiores – Força ou Tensão de pico da UM. Controle das Unidades Motoras 120 Contração simples Fasciculação SomaçãoTemporal Somação Tetania Tetania 100 T (g) 80 60 40 20 0 0 100 200 300 400 500 Tempo (ms) 600 700 800 900 1000 Geração de Força Sincronização: Mais unidades motoras recrutadas e aumento na frequência de disparo para gerar mais força. Geração de Força Mecânica Muscular Relação Comprimento/Tensão 120 Componente Contrátil % da Tensão Máxima 100 80 60 40 20 0 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2 2,2 2,4 2,6 2,8 Comprimento do Sarcômero (um) 3 3,2 3,4 3,6 3,8 Relação Comprimento/Tensão Comprimento Muscular vs Produção de Força 1,6 1,4 Velocidade (m/s) 1,2 Tensão Isométrica Máxima 1 0,8 0,6 0,4 Alongamento 0,2 Contração Excêntrica Encurtamento Contração Concêntrica 0 -1 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 Força (g) 0,2 0,4 0,6 0,8 1 Controle Motor Voluntário Automático Involuntário Voluntário e Automático Engrama Formação de uma seqüência de ativação neuromuscular, que torna o movimento automático. Involuntário Fuso Muscular - Fibras intrafusais e extrafusais; - Motoneurônio Gama; - Sensível ao alongamento/estiramento; - Comprimento muscular; - Resposta de contração. Fuso Muscular Órgão Tendinoso de Golgi - Localizado no tendão; - Sensível à tensão; - Resposta de relaxamento; - Proteção do músculo. Adaptações Neuromusculares ao Treinamento de Força Adaptações neuromusculares ao TF Princípios Sobrecarga Especificidade Um músculo deve ser estressado com uma carga suficiente para induzir respostas adaptativas. Atingido através da manipulação da intensidade do treinamento, duração, frequência e recuperação. Adaptações são específicas à natureza da sobrecarga colocada no músculo. Aplica-se ao tipo de exercício, ação muscular, contração, velocidade, ângulo de movimento, etc. Progressão As variáveis devem ser continuamente ajustadas para a manutenção da carga. Adaptações neuromusculares ao TF 100 Neural % do valor inicial 90 Hipertrofia 80 Força 70 Esteróides 60 50 40 30 20 10 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Tempo (meses) Sale, DG Med Sci Sport Exerc 20: S135-S145, 1988 Adaptações neuromusculares ao TF Cérebro / Reflexos Medulares “Aprende” padrões motores Recrutamento de UMs Frequência de Disparo UMs Influências Inibitórias Músculo Esquelético Síntese Proteica Degradação Proteica Sale, DG In: Strength and Power in Sport, 1992 Adaptações neuromusculares ao TF Principal adaptação neural: Recrutamento de UMs Adaptações neuromusculares ao TF ↑ Ativação dos Agonistas Adaptações neuromusculares ao TF ↓ Coativação dos Antagonistas A coativação dos antagonistas → reduz a força agonista prejudica por inibição recíproca a habilidade de ativação dos agonistas TF dos agonistas pode reduzir a coativação dos antagonistas ↓ Coativação dos antagonistas → ↓ Equilíbrio muscular (Cuidar!) Adaptações neuromusculares ao TF ↓ Coativação dos Antagonistas Relative changes in maximal force, emg, and muscle crosssectional area after isometric training. Garfinkel e Cafarelli, 1992 - Med Sci Sports Exerc. 8 semanas de TF ↑ CVM dos extensores, sem aumento da EMG do VL (agonista) ↓ CVM e EMG no bíceps femoral (antagonista) Adaptações neuromusculares ao TF 12 semanas – TF, TC e TA EMG máx Economia neuromuscular (40, 60 e 80% CVM) RF, BF e VL Análise: valor RMS Adaptações neuromusculares ao TF Adaptações neuromusculares ao TF Adaptações neuromusculares ao TF Hipertrofia 6 meses de treinamento dinâmico de força Diâmetro da fibra pré e pós treinamento Adaptações neuromusculares ao TF Em teoria o aumento do tamanho muscular poderia ser resultado: Do aumento no número de fibras; Hiperplasia ainda é controversa em humanos Do aumento do tecido conectivo no músculo; Capacidade limitada de afetar significativamente o volume muscular Do aumento do tamanho da fibra. Adaptações neuromusculares ao TF Hiperplasia Aumento do número de fibras; Este processo ocorre até o nascimento (ou poucos meses após); Parece ocorrer em modelo animal – Gato (9% de aumento do nº de fibras após TF); Em humanos ainda é controversa (difícil de realizar a medida). Adaptações neuromusculares ao TF Efeitos sobre Fibras Musculares do Bíceps 400 * 8000 350 300 6000 Número de Fibras (x 103) Área Média da Fibra (um2) 7000 5000 4000 3000 250 200 150 2000 100 1000 50 0 Pré-Treinamento Pós-Treinamento 0 Pré-Treinamento Pós-Treinamento McCall GE. J Apll Physiol,81: 2004-2012, 1996 Divisão Miofibrilar: Secção Transversa da Fibra “Crescimento” é devido a adição de novas miofibrilas com aumento do tamanho das fibras musculares existentes McDougall, JD. In Human Muscle Power, 1985 Respostas das 4 porções do Quadríceps ao Treinamento 160 Percentagem do Valor Pré-Treinamento Reto Femural 150 Vasto Lateral 140 Vasto Medial Vasto Intermédio 130 120 110 100 90 80 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 Tempo (semanas) Rabita G et al. Eur J Appl Physiol 83: 531-538, 2000 Especificidade do Treinamento Efeito de 8 semanas de treinamento de Squat sobre força de pernas 80 Percentagem de Modificação (%) 70 60 50 40 30 20 10 0 1 RM Leg Press - CVM Extensão de Joelho - CVM Sale DG. Med Sci Sport Ex 20: S135-S145, 1988 Obrigada!