unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Marketing Internacional Entrada e Desenvolvimento no Mercado Internacional 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 1 Tópicos de discussão • Planejamento estratégico • Organização, implementação e controle de marketing • Pesquisa • Entrada e Expansão no Mercado 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 2 Entrada e Expansão no Mercado • Empresas que exportam crescem mais rápido, tornam-se mais produtivas e possuem funcionários que tendem a ganhar mais. • Embora algumas empresas já nasçam internacionais, a maioria delas se torna internacional gradualmente. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 3 Entrada e Expansão no Mercado • Novas atividades em um ambiente não familiar aumentam os riscos para uma empresa. • As empresas precisam preparar suas atividades e se ajustar às necessidades e oportunidades dos mercados internacionais para serem participantes deles em longo prazo. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 4 Entrada e Expansão no Mercado 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 5 Estímulos à Internacionalização • Porque as empresas tornam-se internacionais? – Estímulos pró-ativos (internos à empresa): • • • • • 05/11/2015 Vantagens de lucro Produtos únicos/exclusivos Vantagem tecnológica Informações exclusivas Economias de Escala Professor Luís Antonio Paulino 6 Estímulos à Internacionalização • Porque as empresas tornam-se internacionais? – Estímulos reativos (externos à empresa): • • • • • • 05/11/2015 Pressões competitivas Excesso de Produção Declínio das vendas domésticas Capacidade ociosa Mercados domésticos saturados Proximidade de clientes e portos Professor Luís Antonio Paulino 7 Estímulos à Internacionalização • Porque as empresas tornam-se internacionais? – As empresas pró-ativas porque assim o desejam. internacionalizam-se – As empresas reativas internacionalizam-se porque precisam fazê-lo. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 8 Estímulos Pró-ativos • Vantagem de lucros – Potencial de maiores margens de lucro ou lucros extra – A lucratividade pode ser afetada por fatores com altos custos iniciais, mudanças nas taxas de câmbio ou deficiência nas pesquisas de mercado. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 9 Estímulos Pró-ativos • Produtos únicos/exclusivos – Vantagem tecnológica – Patente / Marca – A vantagem tecnológica só pode ser mantida com esforços permanentes de inovação (P&D) 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 10 Estímulos Pró-ativos • Informação exclusiva – Conhecimento sobre clientes e mercados. – Tal conhecimento pode resultar de: • Pesquisa Internacional • Contatos no Exterior • Estar no lugar certo, na hora certa – O acesso global à informação pode depreciar rapidamente esta vantagem. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 11 Estímulos Pró-ativos • Economias de escala – O tamanho do mercado e, portanto, a escala de produção podem reduzir custos (cada vez que dobra a produção o custo cai 30%). – O tamanho do mercado permite avançar mais rapidamente na curva de aprendizado. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 12 Estímulos à Internacionalização • Economias de escala – O tamanho do mercado e, portanto, a escala de produção podem reduzir custos (dobrar a produção pode reduzir o custo em até 30%). – O tamanho do mercado permite avançar mais rapidamente na curva de aprendizado. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 13 Estímulos Reativos • Excesso de Produção – Clientes estrangeiros não estão, em geral, interessados em relações temporárias ou esporádicas. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 14 Estímulos Reativos • Vendas domésticas estáveis ou em queda – Produtos no estágio de declínio do ciclo de vida do produto podem encontrar uma “sobrevida” por meio da expansão do mercado. – Os tempos de defasagem global estão ficando cada vez mais curtos. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 15 Estímulos Reativos • Capacidade ociosa – Se todos os custos fixos são alocados para a produção doméstica, a empresa poder entrar no mercado internacional com um esquema de preços baseados em custos variáveis, o que permite cobrar, no exterior, preços inferiores ao do mercado doméstico (dumping) 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 16 Capacidade Ociosa x Custos de Produção Souza, Nali de Jesus, Curso de Economia, São Paulo: Atlas, 1999 (capitulo 4) Estímulos Reativos • Proximidade de clientes e portos – É preciso ter presente a diferença entre distância física e distância psicológica. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 18 Estímulos Reativos • Proximidade de clientes e portos – É preciso ter presente a diferença entre distância física e distância psicológica. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 19 Agentes de Mudança • Agentes internos de mudança – Gerentes visionários – Nova gerência – Acontecimento interno significativo 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 20 Agentes de Mudança • Agentes externos de mudança – Demanda – Outras empresas – Distribuidores domésticos – Bancos – Câmaras de Comércio – Atividades governamentais – Intermediários de exportação • Empresas de gerenciamento de exportação • Empresas de comércio exterior (trading) 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 21 Estágios de Exportação • Conscientização: preocupação com assuntos operacionais e mecânica das transações comerciais internacionais • Interesse: preocupação com prospecção de mercados externos • Teste: exploração gradual dos mercados externos psicologicamente ou fisicamente próximos • Avaliação: estamos ganhando dinheiro com as exportações? 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 22 Estágios de Exportação • Intermediários: – Empresas de gerenciamento de exportação (representantes comerciais, distribuidores, assessoria de comércio internacional). – Tradings (Empresa comercial exportadora) 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 23 Estágios de Exportação • Comércio Eletrônico (Internet) – http://www.ebay.com – http://www.alibaba.com – https://www.exportadoresbrasileiros.gov.br/g3615 7/index.html (Vitrine do Exportador do MDIC) – https://trade.bb.com.br/principal.do?action=iniciar (Brasil Web Trade do Banco do Brasil) – http://www.aprendendoaexportar.gov.br/inicial/in dex.htm 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 24 Licenciamento e Franquia • Sob um acordo de licenciamento, uma empresa (o licenciador) permite que outra utilize sua propriedade intelectual em troca de uma compensação denominada royalty. • A empresa receptora é o licenciado. • A propriedade pode abranger patentes, marcas registradas, direitos de reprodução (copyrights), tecnologia, know-how técnico ou habilidades específicas de marketing 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 25 Licenciamento e Franquia • O licenciamento não exige nem investimento de capital nem conhecimento ou habilidade de marketing em mercados estrangeiros. • Ele permite que uma empresa teste um mercado estrangeiro sem grandes investimentos de capital ou período de colocação em financiamento. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 26 Licenciamento e Franquia • O aumento da proteção global aos direitos de propriedade intelectual torna as atividades de licenciamento mais seguras. • Problema: em troca do royalty, o licenciador pode criar seu próprio concorrente. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 27 Licenciamento e Franquia • Acordos de licenciamento envolvem a extensão dos direitos transferidos, remuneração, forma de resolução de conflitos, prazos de validade do acordo. • Custos envolvidos: 1. Custos de transferência 2. Custos de P&D 3. Custos ocasionais (lucros exportação, etc.) 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino cessantes de 28 Licenciamento e Franquia • Licenciamento de Marca Registrada – As taxas podem variar de 7% a 12% das vendas líquidas para acordos de licenciamento da marca de produto. • Problema: associar a marca a produto que já perdeu o sucesso original ou que comprometa a reputação do licenciador (efeito sobre o “posicionamento da marca”) 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 29 Posicionamento de marca (branding) “Processo de estudo, definição e implementação de uma oferta diferenciada cujos atributos proporcionem uma posição vantajosa sustentável de uma marca em relação à concorrência numa categoria, do ponto de vista da percepção de um público-alvo”. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino Posicionamento de marca “Quando eu vim pra esse mundo Eu não atinava em nada Hoje sou Gabriela Gabriela he! meus camaradas Eu nasci assim, eu cresci assim Eu sou mesmo assim Vou ser sempre assim Gabriela, sempre Gabriela Quem me batizou, quem me iluminou Pouco me importou, e assim que eu sou Gabriela, sempre Gabriela Eu sou sempre igual, não desejo mal Amo o natural, etecetera e tal Gabriela, sempre Gabriela” 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino Franquia • Na franquia (franchising) uma empresa-mãe (o franqueador) garante a outra, uma entidade independente (o franqueado), o direito de realizar negócios de uma maneira especificada. • Tal direito pode assumir a forma da venda dos produtos do franqueador ou da utilização de seu nome, de suas técnicas na produção, preparação e marketing, ou de sua abordagem empresarial. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 32 Franquia • Principais formas de franquia: – Sistema fabricante-varejista (concessionárias de autos) – Sistema fabricante-atacadista (indústria de refrigerantes) – Sistema prestador de serviço-varejista (serviços de hotelaria, fast-food) 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 33 Franquia • Franquias do tipo produto/comércio enfatizam o produto ou commodity a ser vendido. • Franquias de formato empresarial têm como foco as formas de fazer negócios. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 34 Franquia • Sob a perspectiva do franqueado, o sistema de franquia reduz riscos de implantar um conceito comprovado. • Padronização não significa 100% de uniformidade. – Redes de fast-food na Europa vendem vinho e cerveja – McDonald’s na Índia desenvolveu hambúrgueres de carne não-bovina. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 35 BIBLIOGRAFIA • CZINKOTA, M. R. e RONKAINEN, I. A. MARKETING INTERNACIONAL. Capítulo 9 – “Entrada e Expansão no Mercado”. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 05/11/2015 Professor Luís Antonio Paulino 36