EDIÇÃO JANEIRO / 2007 EDITORIAL Bons...........................................3 ANP Diretor-geral anuncia novo sistema eletrônico ....................4 MEIO AMBIENTE Postos & Serviços é uma publicação mensal do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Lavarápidos e Estacionamentos de Santos e Região (Resan). Rua Manoel Tourinho, 269 Macuco - Santos/SP 11015-031 Tel: (13) 3222-3535 www.resan.com.br [email protected] Presidente José Camargo Hernandes Jornalista responsável, textos e editoração eletrônica Christiane Lourenço (MT b. 23.998/SP) [email protected] Colaboração: Roberta Torre e Luiz Alberto Carvalho Impressão: Demar Gráfica Tiragem: 1.600 exemplares Distribuição Gratuita Fotos: Divulgação e Resan As opiniões emitidas em artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores. Reprodução autorizada desde que citada a fonte. O Resan e os produtores da revista não se responsabilizam pela veracidade das informações e qualidade dos produtos e serviços divulgados em anúncios veiculados neste informativo. 2 Janeiro 2007 Câmara ambiental da Cetesb completa 10 anos .....................4 DENÚNCIA BR é acusada de verticalização ...5 HOMENAGEM Gil Siuffo recebe medalha do Congresso Nacional ...............5 CONSUMO Consumo de combustíveis em 2006 chega a 80 bi de litros ....7 SEGURANÇA Matéria especial sobre as condições de segurança nos postos. Ao contrário de reportagem do Fantástico que acusou postos de protagonizarem situações “explosivas”, especialistas entrevistados por Postos & Serviços dizem que equipamentos e tecnologia existentes no Brasil garantem a mesma segurança dos postos dos Estados Unidos e Europa. Páginas 10 a 12 GOLPE Roubos de veículos em postos colocam postos em alerta........8 CONVENIÊNCIA Conheça a primeira loja ‘1 Minuto’ de Santos .......................9 CIPA Saiba mais sobre a lei que exige treinamento de funcionários ....13 SENAC Trabalho social ....................14 ABIEPS Setor fatura R$ 1 bi em 2006 ....15 ADOLESCENTES, NÃO! COLUNA Saiba por que o trabalho de adolescentes não é permitido em postos nem em lojas de conveniência Página 6 ELEIÇÃO Cláudio Correra ....................16 INDICADORES Ranking de preços ..............17 ANIVERSÁRIO Confira nomes da 2ª quinzena de janeiro e 1ª de fevereiro......18 Circulares e agenda Resan define diretoria para triênio 2007/ 2010 no dia 1 de fevereiro Página 13 Nova lei fecha estabelecimento que vender bebida para menor No Brasil, postos fazem mais de 4 milhões de abastecimentos por dia Página 14 Página 11 “ Pessoas que “ falham em planejar estão planejando falhar ” (George Hewell) EDITORIAL JOSÉ CAMARGO HERNANDES BONS VENTOS Reconhecimento de denúncias feitas por revendedores de todo o País pela ANP fortalece a categoria na luta pela regulamentação do mercado e contra a verticalização N Navegar por mares nunca antes na- blicos e empresas. Neste caso, o posto bas relógio e que há desrespeito às leis vegados não será bem o nosso desti- varejista agia como mero entreposto de que regem o mercado, que frentistas não no em 2007. O que vem pela frente entrega do produto. A Agência reconhe- são treinados e consumidores estarinada mais é do que a contínua e ceu o desvio de conduta e determinou a am sob riscos constantes. As afirmaestafante luta de Davi contra Golias, suspensão das vendas. ções vêm seguidas de alguns exemem suma, de pequenos e médios emTambém em dezembro, em Angra plos de explosões ocorridas pelo País presários contra potências do setor dos Reis, participamos do 3°. Seminá- afora em que as vítimas/consumidodistribuidor de combustíveis. Ao nos- rio ‘Avaliação do Modelo do Abasteci- res quase sempre eram também resso lado, entretanto, está a razão, o mento Nacional de Combustíveis’, or- ponsáveis pelos acidentes. equilíbrio e também o reconhecimen- ganizado pela ANP. Lá, entre figurões Nossa equipe resolveu colocar à to das autoridades por tudo da grande e valiosa cadeia prova o que disseram os repórteres. Reo que falamos nos últimos de petróleo, soubemos do sultado: todas as fontes ouvidas por A Agência cinco anos. diretor-geral Haroldo Lima Postos & Serviços, inclusive coordereconheceu o que até março deverá estar nadores de grupos de estudo do InstiNo final de 2006 tivemos desvio de um exemplo de que os venem operação o Sistema de tuto Brasileiro de Petróleo e da Associconduta (da BR tos estão soprando a favor Informações de Movimen- ação Brasileira de Normas Técnicas Distribuidora) e tação de Produtos (SIMP), (ABNT), não consideraram postos da revenda, pelo menos foi determinou a isso que vimos depois da deou seja, um mecanismo que como áreas de grande risco. Hoje, a suspensão das núncia feita pela vai permitir o total tecnologia disponível nas bombas e ouvendas Fecombustíveis à ANP quanmonitoramento dos vários tros equipamentos é a mesma utilizada to à prática de verticalização combustíveis, evitando so- nos Estados Unidos e Europa. do mercado por parte da BR Distribui- negação, adulteração e outras fraudes. Ao ler a matéria, um dado me chadora, acusada de fornecimento direto, Para nós, revendedores que traba- mou a atenção: Alísio Vaz, do Sindicom, através do bico da bomba, a órgãos pú- lham dentro das regras do mercado, só citou que por dia no Brasil são feitos 4 resta aplaudir mais uma milhões de abastecimentos a uma média medida que, em países vi- de 20 litros cada. O número é infinito zinhos como o Peru, con- perto dos casos de acidentes registrados. seguiu reduzir a quase nada Um outro avanço é que a própria ANP o batismo de produtos. acaba de publicar uma portaria para conNesta edição, você, ami- trolar a pressão de abastecimento de GNV. go revendedor e associado, Por culpa de motoristas que utilizam kits vai poder tirar várias dúvi- de conversão de motores clandestinos ou das sobre a operação e ma- mesmo não homologados pelo Inmetro nutenção do seu posto é que vimos no ano que passou os aciquanto às normas de abas- dentes fatais e explosões durante o abastecimento e tecimento de gás. segurança do Algumas outras matérias Por dia, no consumidor. Brasil, são feitos como o trabalho de menor de No dia 17 de 18 anos e também a cobertu4 milhões de d e z e m b r o , abastecimentos. ra da confraternização de Nauma matéria tal do Resan. O número é anunciada pelo No primeiro dia de feveinfinito perto jornalista Zeca reiro teremos mais uma eleidos casos de Camargo, do ção no sindicato. A presença acidentes Fantástico, da de todos nossos associados registrados TV Globo, dié importante para o fortalezia que os postos são bom- cimento do sindicato. Até lá. Janeiro 2007 3 ANPANUNCIA NOVO SISTEMA ELETRÔNICO Em seminário realizado em Angra dos Reis, Haroldo Lima falou das metas para 2007 A A ANP aposta no controle eletrônico de toda a cadeia de negócios ligados ao setor de combustíveis para reduzir a adulteração. Durante o 3°. Seminário ‘Avaliação do Modelo do Abastecimento Nacional de Combustíveis’, organizado pela Agência em dezembro do ano passado, em Angra dos Reis/RJ, o diretor-geral Haroldo Lima revelou que o Sistema de Informações de Movimentação de Produtos (SIMP) deverá entrar em funcionamento até março. Como exemplo, ele citou o Peru, onde a adulteração caiu de 80% para 3,5% depois deste instrumento. O SIMP é um sistema online de recolhimento de informações de todo o setor downstream para que o órgão regulador tenha mais informações sobre as transações comerciais realizadas e com isso, maior interatividade na fiscalização. A pauta do seminário incluiu os temas ‘concorrência’, ‘álcool’, ‘biodiesel’ e ‘tributação e adulteração’. O Resan esteve presente no evento, que reuniu também superintendentes e técnicos da ANP, a diretoria da Fecombustíveis, além de representantes da revenda nos estados e da distribuição nacional. A regulamentação dos PA’s (pontos de abastecimento), que está suspensa há quase três anos, e a proibição de venda entre as distribuidoras, além da concessão de compra de TRR’s diretamente nas refinarias, foram questões abordadas. “No caso da venda entre congêneres (distribuidoras) percebemos que todos os representantes de secretarias das Fazendas estaduais são contrários à comercialização de combustíveis sem prévia autorização da ANP”, disse Roberto Ardenghy, superintendente de Abastecimento da ANP. “Ou se proíbe a venda entre congêneres e a ANP concede autorização em caso de necessidade justificada, ou é melhor nem ter essa lei”, disse o diretor de Combustíveis da Secretaria da Fazenda de São Paulo, Eribelton Rangel. Pela minuta da resolução apresentada em audiência pública no final do ano passado, as distribuidoras poderiam comercializar até 10% de seu volume mensal. Para o presidente em exercício da Fecombustíveis, Paulo Miranda, o evento foi importante para que todos os agentes do setor fossem ouvidos. “Espero que a partir deste trabalho tenhamos finalmente a resposta da agência reguladora para questões que afligem o mercado e o consumidor de combustíveis”. CÂMARA AMBIENTAL COMPLETA 10 ANOS A Câmara Ambiental do Comércio de Derivados de Petróleo de São Paulo completou dez anos de existência no mês passado. Principal fórum de discussão no Estado, a Câmara tem sido dinâmico agente na criação de instrumentos para o controle ambiental nas atividades de comércio e distribuição de combustíveis. Criado em 1996 pela Cetesb, o órgão reuniu numa mesma mesa de discussões o setor produtivo do segmento de combustíveis, revendedores e autoridades ambientais. A evolução do trabalho e envolvimento das empresas e entidades participantes, inclusive o Resan, ampliaram sua ação para além dos limites do Estado de São Paulo, participando da elaboração da Resolução nº 273/00 do Conselho Nacional de Meio Ambiente Conama, que definiu as regras ambientais gerais para o setor no país. Foi a partir daí, inclusive, que surgiram novas legislações ambientais tan- A 4 Janeiro 2007 to estaduais quanto municipais buscando regulamentar e detalhar os procedimentos, como os de licenciamento ambiental para postos, sistemas retalhistas e outros estabelecimentos de armazenamento, que por sua vez possibilitaram a verificação, Ao centro, o então pela Cetesb, de centenas de casos de áreas contaminadas no Estado de São Paulo envolvendo os postos de combustíveis. Rodrigo César de Araújo Cunha, da Diretoria de Controle de Poluição Ambiental da Cetesb e secretário-executivo da Câmara Ambiental, diz que “graças ao empenho das entidades que integram a Câmara, o setor se mobilizou para avaliar sistematicamente os problemas causados e se dispôs a presidente da Cetesb, Otávio Okano resolvê-los, investindo na remediação das áreas contaminadas”. O presidente da Câmara, Ricardo José Shamá dos Santos, cita a mudança do comportamento que a sociedade tinha sobre o setor de combustíveis. “Estamos no caminho certo e devemos continuar por muito tempo ainda, conquistando sempre o consenso de todos na obtenção de políticas e procedimentos ajustados aos diversos interesses”. ANP ACATA DENÚNCIA DE VERTICALIZAÇÃO CONTRA BR A A Procuradoria-Geral da ANP considerou como prática ilícita a comercialização de combustíveis pela BR Distribuidora a entidades e órgãos estaduais, que promovem concorrências públicas para abastecimento. A companhia estaria participando das licitações por intermédio de postos que ostentam a sua bandeira e que estão interligados ao sistema de Controle Total de Frota (CTF). A prática infringe o artigo 3º. inc. I da Lei n º. 9.847, de 26/10/99. A resposta da ANP às denúncias sobre suposta verticalização em contratos de fornecimento de combustíveis foi comunicada ao Resan por ofício assinado pelo superintendente de Fiscalização de Abastecimento da ANP, Jefferson Paranhos Santos. A Agência entendeu que “o fornecimento de combustível para entidades e órgãos públicos caracteriza a prática de atividade de revenda de combustíveis automotivos, a qual a Petrobras Distribuidora não possui registro ou autorização (nem poderia tê-los por força do artigo 12 da Portaria ANP n º. 116/2000)”. Assim, a BR foi notificada pela ANP para interromper a comercialização através dos postos revendedores, que também poderão responder por “con- duta administrativamente ilícita”. As denúncias têm sido formuladas com frequência por revendedores de outros estados e levada ao conhecimento da ANP pela Fecombustíveis. “Esta é mais uma demonstração de que os sindicatos e a Federação estão atentos às manobras adotadas por grandes distribuidoras e redes para burlar a legislação que proíbe a verticalização do setor”, disse José Camargo Hernandes, presidente do Resan. A revenda também aguarda a manifestação da ANP sobre o projeto CAIS, que também se constitui numa burla à Portaria 116. Revendedores da Baixada Santista, Litoral Sul e Vale do Ribeira que tiverem informações sobre ocorrência de prática semelhante na região, seja por parte da BR Distribuidora ou de qualquer outra companhia, devem acionar imediatamente o sindicato. FECOMBUSTÍVEIS O presidente em exercício da Federação, Paulo Miranda, encamnhou um ofício ao diretor-geral da ANP, Haroldo GIL SIUFFO É HOMENAGEADO PELO CONGRESSO O O trabalho desenvolvido na Fecombustíveis e na Confederação Nacional do Comércio (CNC) credenciou o presidente licenciado da Federação, Gil Siuffo, a ser homenageado com a Medalha do Mérito Legislativo, entregue em dezembro passado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). O deputado Eduardo Gomes (PSDB –TO), autor da indicação, lembrou a antiga relação institucional de Siuffo com o Congresso, tanto representando os interesses da CNC como também na política de defesa e melhoria do setor de combustíveis. “Ele é capaz de dialogar com diversos partidos e correntes políticas, sempre privilegiando o debate. Trata-se de um brasileiro que se destacou na política de regulamentação, melhoria e modernização do setor de combustíveis brasileiro, tornando-o mais forte e mais eficiente”, explicou. Lima, no final do ano passado, em que expressa a satisfação da categoria com a decisão da Agência. “Vossa Excelência é testemunha de que há muito dizíamos que o fornecimento direto, através do bico da bomba, a órgãos públicos e empresas, usando o varejista como mero entreposto de entrega era, efetivamente, uma forma de burla da legislação de regência, que impede o exercício da mercancia retalhista às companhias distribuidoras. Entretanto, diversos revendedores afirmavam temer que houvesse uma possível leniência por parte da ANP em função do fato de a BR ser uma empresa de capital estatal”, disse ele no ofício endereçado à Lima. Ele completou dizendo que a postura da ANP contribuirá para sedimentar a confiança do mercado na independência do órgão regulador. SEM RESPOSTA Aldo Rebelo, presidente da Câmara, e Gil Siuffo Postos & Serviços encaminhou email solicitando uma resposta à BR Distribuidora quanto à polêmica em questão. Segundo a assessoria de imprensa, a companhia não irá se pronunciar. Janeiro 2007 5 ADOLESCENTES, NÃO!! H Há sempre muita polêmica e dúvida sobre a contratação de menores para trabalhar em postos de combustíveis. Definitivamente, a lei proíbe que adolescentes desempenhem atividades consideradas de alta periculosidade. A dúvida, no entanto, é se eles poderiam ser admitidos nas lojas de conveniência, onde não há contato com combustíveis ou outras atividades do gênero. A resposta também é não. Amparado na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o advogado Fernando Jorge Ribeiro Soares, professor de Processo Civil da Faculdade de Direito da UniSantos, explica que a legislação proíbe ao menor de 18 anos todo tipo de trabalho noturno, perigoso ou insalubre. Para a lei, o trabalho em postos de combustível é de alta periculosidade e prejudicial à saúde do adolescente. “O posto lida com agentes químicos e tóxicos e o menor não pode trabalhar em ambientes que utilizem esses produtos”, argumenta Quanto às lojas de conveniência, o entrave para os menores é que a lei não permite que eles trabalhem em ambientes que prejudiquem a sua moral, como por exemplo locais onde haja a venda de bebidas alcoólicas. Assim, se você tinha alguma dúvida sobre dar ou não uma chance a um adolescente, esqueça! Almor Morais, do Auto Posto Malibu, em São Vicente, é um dos que sabem que empregar menores de idade é proibido e por isso nunca abriu exceção. No Auto Posto San Remo, em Santos, sempre aparece um ou outro adolescente em busca de uma vaga. Entretanto, a orientação dada aos funcionários é de que não é permitida a contratação de nenhum menor de 18 anos. Na maioria das entrevistas realizadas por Postos & Serviços, os revendedores revelaram nunca ter admitido adolescentes por orientação de contadores ou mesmo de outros empresários do setor. Entretanto, muitos desconheciam os dispositivos da lei trabalhista que impede a contratação. Em Praia Grande, uma revendedora chegou a contratar uma adolescente para trabalhar na loja de conveniência, mas logo a dispensou em atendimento à recomendação do contador. “Depois disso, nunca mais admiti menores aqui no posto”, diz. PENALIDADES A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece várias penalidades para os infratores da legislação relativa à proteção do menor. A multa corresponde a 378,28 Ufir’s (R$ 402,53), aplicada tantas vezes quantos forem os menores empregados em desacordo com a lei, não podendo exceder a 1.891 Ufir’s (R$ 6 Janeiro 2007 Legislação dá sinal vermelho para a contratação de menores de 18 anos por postos, mesmo que o trabalho seja em lojas de conveniência. O ambiente, considerado periculoso, é proibido pela CLT 2.012,21). Caso o empregador não se enquadre nas normas e o fato ocorra novamente, esse total poderá ser aplicado em dobro. Não são apenas os empregadores (revendedores) que são sujeitos a punições. Também os pais ou responsáveis que deixarem o menor trabalhar ilegalmente correm o risco de pagar multas e até perder a guarda do adolescente. Diz a lei... 1 Considera-se menor, para efeitos trabalhistas, a pessoa com idade entre 14 anos completos e 18 anos. É proibido ao menor até 18 anos todo tipo de trabalho noturno, perigoso ou insalubre. Em princípio, é proibido não só o trabalho noturno, perigoso e insalubre, mas qualquer trabalho para o menor de 16 anos. Por exceção, é permitido o trabalho do menor, na idade entre 14 anos completos e 16 anos, na condição de aprendiz. (este item não vale para os donos de postos de combustíveis, pois o item número dois já o anula) 2 3 4 CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS EM 2006 CHEGA A 80 BILHÕES DE LITROS S Segundo informações do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), publicadas no jornal O Estado de S.Paulo, o consumo de combustíveis no País deveria fechar 2006 com acréscimo de 2,5%, atingindo 80,9 bilhões de litros. O resultado favorável é o primeiro depois de vários anos de retração. O faturamento do mercado estava estimado em R$ 153 bilhões. Para o vice-presidente do Sindicom, Alísio Vaz, parte da alta está associada à incorporação ao mercado formal da venda de álcool, antes mantida na clandestinidade. O álcool representa atualmente 25% das vendas de combustível, com 2 bilhões de litros. Vaz citou aos jornalistas que participaram do balanço de final de ano da entidade o esforço da ANP e do Estado de São Paulo em implantar medidas antifraudes e contra sonegação de tributos. Ele fez um alerta para que o mer- cado de biodiesel evite seguir o caminho do de álcool. “A partir de 2008, cada litro de diesel vendido no Brasil terá 20 mililitros (2%) de biodiesel. Como o combustível derivado de óleos vegetais custa cerca de R$ 0,60 por litro a menos que o derivado do petróleo, há grande margem para fraudes no setor”, disse Vaz ao Estadão. BRASILEIROS PAGAM R$ 812 BI EM IMPOSTOS D De 1° de janeiro até o dia 26 de dezembro do ano passado, os brasileiros pagaram R$ 800 bilhões em impostos. A informação é da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que mantém um painel eletrônico – o Impostômetro – que mostra a arrecadação de impostos federais, estaduais e municipais em tempo real. No último dia do ano, a conta já chegava a R$ 812,7 bilhões. O painel registra todos os valores arrecadados pelas três vertentes de governo: impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária. Para obter um levantamento preciso, o impostômetro utiliza como fonte de dados a Secretaria da Receita Federal, Secretaria do Tesouro Nacional, INSS, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União e IBGE. Pela internet também é possível consultar os dados atualizados no portal www.impostometro.org.br. Janeiro 2007 7 GOLPE DA VEZ Casos de roubo de veículos em postos colocam revendedores e frentistas em alerta Imagine a seguinte situação: um cliente deixa o carro para lavar e enquanto toma um café na loja de conveniência ou mesmo vai às compras e, quando retorna, constata que o veículo foi roubado. O revendedor é ou não responsável e, por isso, deve ressarcir o cliente? Veja exemplos do que aconteceu recentemente em Santos e o que diz um advogado sobre os riscos de uma ação de indenização. Um golpe de mestre de um marginal e Casos de roubos ocorridos na região colocam lava-rápidos em alerta contra marginais a boa fé de um frentista facilitaram o furto de um carro em um posto de depois do furto. ção ou propor um acordo com o estaSantos, em novembro passado, durante Em outro episódio, também ocor- belecimento a fim de ressarcir seu preo período em que ficou para lavar. Em rido em Santos, um veículo estaciona- juízo. Caso o veículo seja segurado, a outra situação, o carro, que estava es- do foi roubado. Neste caso, como a empresa de seguros irá fazer uma ação tacionado, foi levado por marginais. chave estava com o funcionário, o regressiva ao posto, também em busQual a diferença entre os dois ca- posto foi obrigado a ressarcir o pro- ca de ressarcimento. sos? No primeiro, a chave já não es- prietário dos prejuízos. Por isso, Ogasawara recomenda tava mais em poder do funcionário do O presidente do Resan adverte os que a melhor alternativa é o posto ou posto, enquanto no segundo, o revendedores da região sobre a neces- o estacionamento manter um seguro frentista recebeu as chaves do clien- sidade de manter os frentistas e contra furtos e roubos. Na pior das te. Para o posto, este detalhe poderá lavadores cientes da existência deste hipóteses, melhor do que enfrentar a representar um argumento favorável tipo de golpe ou dos riscos de um car- questão na Justiça, é o revendedor numa possível ação indenizatória mo- ro ser roubado enquanto está estacio- propor um acordo amigável com a vida pelo proprietário do veículo ou nado no local. seguradora ou com o próprio dono por uma seguradora. do automóvel. O QUE FAZER? Detalhes do assalto, que foi muiE A CHAVE, INFLUENCIA? to bem planejado inclusive nos detaO advogado Júlio Ogasawara, lhes que antecederam o momento do professor de Direito da UniSantos, O fato do proprietário do posto roubo, servem de alerta. O carro es- explica que o revendedor tem gran- não estar com a chave pode ajudátava sendo lavado no lava-rápido en- des chances de ser processado cri- lo futuramente no processo, diz quanto o proprietário não estava por minalmente pelo dono do veículo que Ogasawara. Porém, cada processo perto. Perspicaz, o marginal puxou pode alegar negligência e falta de é uma incógnita. O advogado afirconversa com os funcionários do cuidados. Ogasawara explica que a ma que a acusação pode alegar que, posto e, após a lavagem, pediu a eles primeira providência é registrar um independentemente da chave, o que avisassem o dono do carro que boletim de ocorrência (B.O) mesmo dono do posto não poderia ter deiele já havia levado o veículo, como que o proprietário do carro já o te- xado o assaltante sair do estabelecise fosse um filho ou parente próxi- nha feito. “Caso o dono do estabe- mento, pois ele continua a ser o resmo. O golpe só foi notado quando o lecimento não faça o BO, a impres- ponsável. “Nunca se sabe como este cliente que deixou o carro para lavar são que passa é que ele foi coniven- detalhe irá se comportar ao longo da disse não ter ido ao posto acompa- te com o crime”. ação, mas há chances, sim, de o pronhado por outra pessoa. Neste caso, Além disso, a vítima do furto po- prietário do estabelecimento ser beo veículo foi encontrado quatro dias derá entrar com uma ação de indeniza- neficiado”. U 8 Janeiro 2007 LOJA ‘1 MINUTO’, INAUGURADA EM SANTOS, TRAZ NOVO CONCEITO EM CONVENIÊNCIA CUSTO A primeira loja de conveniência 1Minuto em A partir do convêSantos foi inaugurada nio com o Resan, os dia 5 de dezembro pelo associados interessaAuto Posto Arrastão, dos neste modelo de no Valongo. No Estaconveniência pagam do, 20 lojas licenciadas uma taxa de R$ 14 já estão em funcionamil que pode até ser mento. Desenvolvida parcelada. Deste inpela SPCombustíveis, vestimento são geraa rede de conveniência dos o mobiliário da permite ao revendedor loja (até as geladeiras ter total controle sobre são fornecidas em seu negócio e, o mecomodato), a montalhor, livre do pagamengem, o lay-out e ainto de royalties como os da uma bonificação A equipe da 1 Minuto do Auto Posto Arrastão com Vera Hernandes cobrados pelas grandes de produtos que gadistribuidoras que manrantem praticamente tamanho do estatêm marcas próprias. metade do estoque belecimento. No Arrastão, a loja tem 30 metros inicial da loja. Vera Lúcia “Esta é a oportuniquadrados, serve pequenos lanches, Loubeh Camargo dade que o revendedor chás, cafés, além de todo o sortimento Hernandes, que adtem de investir numa de uma conveniência nos padrões das ministra o estabeleloja de conveniência grandes redes. cimento, explica a acessível, mas com A loja é a primeira full-service a ser melhor alternativa produtos de qualidade. licenciada no Estado pela 1 Minuto já para o posto foi Por exemplo, só trabaque as demais operam no regime selfconstituir uma lhamos com cerveja, service. Aqui, duas funcionárias atenmicroempresa para refrigerante e cigarro dem ao público por período, sempre a gestão contábil da de primeira linha”, com a supervisão de uma coordenaloja, separada do complementa Emílio dora, responsável pelo controle do esposto de combusMartins, presidente da SPCombustíveis toque, contato com fornecedores e tíveis. A medida é legal e permite ao eme do Recap. Os funcionários também garantia do padrão de qualidade. preendedor se beneficiar das vantagens “A diferença fundamental entre da Lei das Micro e Pequenas Empresas. recebem treinamento . Os únicos investimentos realizados pelo empresáesta loja e a das grandes distribuirio consistem na aquisição do sistema LICENCIAMENTO doras é que as outras requerem de gestão e de uma impressora fiscal. Na Baixada Santista, Litoral Sul e espaço maior, são mais complexas Vale do Ribeira, o licenciamento da EXPRESS para operação e, sobretudo, eximarca 1 Minuto é feito através do gem o pagamento de royalties soOs postos que não dispõem de bre o faturamento (que em alguns Resan, que mantém convênio com a SP espaço para um estabelecimento nos Combustíveis. Um consultor visita o moldes tradicionais podem optar pela 1 casos chega a 6%)”, explicou posto e mostra as vantagens do negóJosé Camargo Hernandes, sócio- cio, inclusive as despesas iniciais e tam- Minuto Express, que nada mais é do que proprietário do Arrastão. bém checa a viabilidade financeira da uma mini-loja de conveniência. Como um quiosque, ela pode ser instalada em A loja não perde em nada para as loja segundo o ponto de localização. grandes redes. O lay-out das instala“Como não há royalties atrelados local de acesso privilegiado, sem ções é moderno e as marcas expostas ao faturamento, o revendedor conse- atrapalhar o serviço de abastecimento nas gôndolas são de primeira linha. A gue obter lucro logo nos primeiros de veículos. A variedade de produtos vantagem é a autonomia de meses devido ao baixo custo de ma- também é um diferencial e,sobretudo, gerenciamento do revendedor, que de- nutenção”, explica Hernandes. A men- um atrativo para o cliente. fine horário de abertura, produtos a salidade de manutenção paga à Mais informações pelo telefone (13) serem comercializados e até mesmo o SPCombustíveis é de R$ 170. 3222-3535. A Janeiro 2007 9 SEGURANÇA À TODA PROVA Postos brasileiros são tão seguros quanto os americanos e europeus U Um manual de boas práticas. É assim que deverão ser chamadas as regras sobre operação e manutenção de um posto que estão em discussão na Comissão de Estudo de Distribuição e Armazenamento de Combustíveis (Cedac), órgão do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). A previsão é que elas entrem em consulta nacional promovida pela ABNT a partir de fevereiro e estejam abertas à sugestões e críticas por 60 dias. Por enquanto, a consulta será restrita à parte de líquidos, ou seja, diesel, gasolina e álcool. Segundo a engenheira Maria Del Carmem Lambeira, coordenadora do Projeto de Norma (PN) 31, da ABNT, que define as regras de armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis, operação e manutenção de um posto revendedor, o conjunto de normas dará o embasamento necessário para que os estabelecimentos cumpram a Resolução Conama 273, que determina que frentistas sejam treinados em operação, manutenção e resposta a incidentes. “Hoje não existe qualquer norma brasileira que defina procedimentos de operação no posto”, resume. A partir do PN31, desde o modo de manuseio da bomba até o abastecimento de motos e de recipientes portáteis terão um manual 10 Janeiro 2007 completo a ser seguido. O coordenador da Cedac, da ABNT, Ronaldo Cavalheiro, explica que a norma já está na segunda rodada de revisão e deverá incluir vários aspectos que foram abordados pela matéria do Fantástico. “As normas brasileiras são de uso voluntário, mas organismos como Inmetro, o Conama ou as agências ambientais dos estados podem a adotá-las como exigência, o que as tornam obrigatórias”, diz. Com a inexistência de um manual único de operações, Cavalheiro explica que cada distribuidora adota regras próprias para serem aplicadas em seus postos de serviços. “Por não haver a uniformidade é que ABNT decidiu criar um padrão mínimo”, completa. Cavalheiro garante que o padrão de qualidade e segurança dos equipamentos usados em postos e as leis de proteção ao meio ambiente existentes no Brasil estão nos mesmos níveis dos Estados Unidos. “São válvulas antitransbordamento, sistemas de monitoramento do espaço intersticial (no vácuo que há entre as paredes do tanque duplo), câmara de contenção, descarga selada (em que a conexão da mangueira ao bocal do tanque é vedada”, explica. Com relação à legislação vigente e Uma reportagem sobre riscos de explosões em postos de combustíveis foi veiculada pelo Fantástico, da Rede Globo, no domingo de 17 de dezembro. Nela, o repórter citava que os postos desrespeitavam a legislação quando não obrigavam os motoristas a sair dos veículos durante o abastecimento. Quem viu não conseguiu discernir que se tratava de normas para a operação envolvendo gás natural. Resultado: revendedores e consumidores ficaram perdidos quanto às orientações. Postos & Serviços saiu em busca das normas, regras ou legislações existentes no País. O resultado é a matéria especial que publicamos nesta edição. que atua sobretudo no setor distribuidor e varejista de derivados de petróleo, há a norma ABNT NBR 15.288/ 05), que é um Plano de Atendimento à Emergência e se restringe a atuação em casos de acidentes, desde como deve ser feita a comunicação dos sinistros, tipos de equipamentos e materiais usados no combate ao dano, além de procedimentos de atendimento a emergência e para manuseio de resíduos. Também estão em vigor ABNT NBR 13.786, que estabelece critérios para proteção contra possíveis danos ambientais e a NBR 12.236, que especifica padrões para o abastecimento de GNV e os cuidados adotados na operação do produto. NO BRASIL, SÃO MAIS DE 4 MILHÕES DE ABASTECIMENTOS A CADA DIA NORMA MUDARÁ FORMA DE ABASTECER MOTOS, TRICICLOS E SIMILARES N U No Brasil, os quase 30 mil postos em operação são responsáveis por cerca de 4 milhões de abastecimentos diários. Os cálculos foram feitos pelo vicepresidente executivo do Sindicato Nacional de Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, que confia e defende as condições de segurança implantadas hoje nos pontos varejistas de distribuição de combustíveis. “Se houvesse 0,5% de chance de acontecer um acidente num posto, teríamos algumas centenas diante do volume de operações, o que não existe”, argumenta. O abastecimento nacional chega a 30 bilhões de litros de gasolina e álcool por ano. Se considerarmos os 365 dias do ano, os postos vendem 82 milhões de litros diários. “Nossos padrões de segurança são idênticos aos de países de primeiro mundo. Os casos que sabemos de incêndios e explosões são derivados do manuseio inadequado de equipamentos por postos ou pelos motoristas. Isso não quer dizer que acidentes não possam ocorrer. Nos casos envolvendo o GNV, todos os acidentes foram resultado de problema na adaptação do veículo”. Alísio Vaz recomenda, sobretudo aos frentistas de postos de gás natural, que verifiquem se o veículo tem o selo do Inmetro no kit de adaptação do motor para GNV. Caso contrário, a melhor alternativa é negar o abastecimento. Uma dica para o revendedor é manter sempre visível para o consumidor os adesivos sobre os procedimentos que devem ser padrão no posto e são fornecidos pelas distribuidoras. Por ano, são 80 bilhões de litros ‘RISCO NOS POSTOS’ Uma situação explosiva! Diariamente o brasileiro arrisca a vida - a dele e a da família - na hora de abastecer o carro. Uma norma de segurança importantíssima é ignorada por consumidores, frentistas e pelas autoridades, que se omitem. Uma rotina que transforma os postos de combustíveis numa verdadeira bomba relógio. São Paulo, quarta-feira. Uma bomba de gasolina explode e pega fogo na Rua Augusta, área de grande movimento. Porto Alegre, 14 de outubro. Uma mulher dá marcha-à-ré no carro e bate numa das bombas. O acidente - registrado pela câmera interna do posto - provoca fogo e uma pequena explosão. Rio de Janeiro, 22 de novembro. Uma bomba de combustível explode no bairro de Campo Grande. Por sorte, nos três acidentes ninguém ficou ferido. Mas eles mostram a importância de uma norma de segurança que vem sendo desrespeitada pelos motoristas, no Brasil: sair do veículo durante o abastecimento e ficar pelo menos três metros afastado. “É importante descer porque o carro, ao ser abastecido, emana vários gases seja qual for o combustível, álcool ou gasolina. Então, esses gases que são emanados, se encontram alguma fonte de ignição, podem vir a causar um acidente. O gás também tem um alto teor de detonação, assim como os outros líquidos inflamáveis também”, explica o coronel Roni Azevedo, do Corpo de Bombeiros do RJ. A área do posto é uma área de risco. Por isso, ninguém deve permanecer no veículo mesmo se ele estiver apenas estacionado no posto de gasolina. (...) No Rio, a população ficou chocada com o caso da motorista de uma van escolar atingida por um incêndio, em setembro. O carro estava estacionado perto das bombas, com oito crianças dentro. Não estava abastecendo. A motorista Lana Carnevalle Melo conseguiu tirar todas elas do veículo. Foi uma heroína. Mas sofreu queimaduras gravíssimas e acabou morrendo, no mês passado. (...) O Fantástico fez o teste em várias cidades brasileiras e constatou: os motoristas abastecem o carro sem sair do veículo. Muitas vezes, com crianças dentro. Foi o que vimos em São Paulo. E a placa está Uma das mudanças estudadas pela Cedac e que deverão fazer parte da consulta pública da ABNT é sobre o abastecimento de motocicletas, triciclos ou similares. A intenção é que ele seja feito sem que o condutor e passageiro estejam sentados no veículo; com vazão lenta da unidade abastecedora, diretamente no tanque do veículo, sem o auxílio de funil ou outro recipiente auxiliar; e mantendo o contato entre o bico e o recipiente durante o abastecimento. É permitido ao posto abastecer sacos plásticos ou garrafas? O texto em análise da norma da ABNT diz que o abastecimento nestes casos deve ser feito num recipiente rígido, de até 45 litros, apoiado no solo e com vazão lenta da bomba. Os recipientes portáteis de combustíveis devem ser armazenados em armários ou ambientes apropriados. Leia abaixo os principais trechos da matéria veiculada pelo Fantástico, da Rede Globo, no dia 17 de dezembro de 2006 à vista de todos. (...) Mas na prática... Repórter: O senhor nunca foi orientado pelo frentista do posto que tem que descer, que é uma exigência? Motociclista: Não fui não, você que tá me falando agora. Por lei, os frentistas têm que receber treinamento, conhecer normas de segurança, saber agir em caso de emergência. Mas muitos desconhecem tudo isso e a fiscalização dos órgãos estaduais e municipais é falha. (...) Repórter: Quando você começa a trabalhar como frentista eles dão algum curso? Frentista: Curso? Repórter: É, curso assim de emergência, como lidar com situações de emergência. Frentista: Eu entrei aqui porque eu era do lavajato, trabalhava aqui no lava-jato, aí quando eles me passaram aqui pra frente, tem pouco tempo que eu passei pra cá. Repórter: Aí não tem, não há curso nenhum? Frentista: Comigo não fizeram nada, não. Janeiro 2007 11 DISPOSITIVOS USADOS POR POSTOS NACIONAIS SÃO OS MESMOS ADOTADOS NOS EUA E EUROPA O O diretor técnico da Fecombustíveis, Aldo Guarda, criou normas de conduta claras e simples de serem cumpridas. Diante da inexistência de uma regra geral (o que será adotado a partir da aprovação do Projeto de Norma 31 (PN31), da ABNT), ele proíbe funcionários e consumidores de fumarem na área da cobertura do posto. Seus funcionários, por exemplo, se fumam só podem fazê-lo do outro lado da rua, o que evita que cigarros sejam acesos em refeitórios, vestiários e banheiros. Quanto aos clientes, os que não se enquadram nos avisos de proibido fumar são imediatamente orientados a se afastar da área de alerta. Apesar da falta de provas sobre os riscos do uso do celular durante o abastecimento, ele recomenda que os aparelhos sejam desligados. SELF-SERVICE Guarda fala das vantagens em termos de segurança no comparativo entre Brasil e Estados Unidos. “Todos os grandes centros contam com equipamentos moderníssimos, o que significa que usamos a mesma tecnologia da Europa e dos Estados Unidos. A grande diferença é que lá todo e qualquer consumidor pega na bomba e abastece o veículo. Aqui isso é feito por gente treinada”. ERRO Então, onde está o erro apontado pelo Segundo as normas da ABNT que entrarão em consulta nacional, a operação de abastecimento somente deverão ser iniciada quando: - por razões de segurança, a área em relação à externamente da unidade de abastecimento, num raio horizontal de 6,00 m, e verticalmente a uma altura de 0,50 m, medidos acima do piso, não pode haver fonte de ignição por ser uma área classificada, conforme NBR 14639, devendo:.1) o motor do veículo estar desligado; - não existir pessoas fumando nas áreas de abastecimento; - não existir equipamentos eletro-eletrônicos ou eletromagnéticos ligados, se não estiverem em conformidade com as exigências para áreas com atmosfera explosiva definidas na ABNT NBR 14639; - o atendente confirmar com o motorista o combustível utilizado no veículo; - o mostrador mecânico ou display da unidade abastecedora estiver totalmente zerado. 12 Janeiro 2007 Fantástico? “A primeira pergunta que se tem que fazer é como andava a situação do posto da Rua Augusta, por exemplo, que pegou fogo, com a Cetesb? O revendedor já tinha feito licenciamento?”, questiona Aldo Guarda. Ele complementa: “No caso dos acidentes em postos de gás, toda a culpa dos sinistros registrados recaiu no consumidor que tem equipamentos mal instalados, sem certificação e com recipientes inadequados para receber a pressão do GNV”. ANP EDITA RESOLUÇÃO PARA POSTOS DE GNV O Os postos revendedores de GNV têm que informar de maneira clara ao consumidor a pressão máxima de abastecimento de veículos que utilizam esse combustível. O valor máximo da pressão de 220kgf/cm2 tem que ser fixado na bomba, para evitar que o consumidor seja induzido a erro pelos postos que anunciam vantagens num abastecimento com pressão superior ao limite de 220 kgf/cm2. Essas determinações constam da Resolução nº 34, publicada no último dia 26 de dezembro pela ANP. Ainda que a grande maioria dos acidentes em postos de GNV seja causada pela má instalação ou instalação Para iniciar o abastecimento, o atendente deverá: - acionar manualmente os teclados da unidade abastecedora eletrônica, nunca utilizando canetas ou outros objetos; - retirar do suporte da unidade abastecedora o bico de abastecimento, posicionando a ponteira do bico para cima; - operar manualmente a alavanca de acionamento da unidade abastecedora mecânica, nunca utilizando o bico de abastecimento ou outros objetos; - manter a mangueira estendida evitando a formação de pequenos laços, não tracionando-a e nem torcendo-a excessivamente; - inserir o bico de abastecimento no bocal do tanque do veículo. Durante o abastecimento, o atendente deverá: - manter o contato entre o bico de abastecimento e o bocal do tanque do veículo até que o abastecimento seja concluído; clandestina de kits de gás natural, com válvulas não homologadas e/ou uso de botijões de GLP ou de gás freon que não resistem à pressão fixada pela ANP, a medida vai aumentar a segurança do abastecimento de GNV em todo o país. A informação para o consumidor tem que ser feita de forma destacada, de acordo com um padrão determinado, de modo a facilitar a visualização do consumidor. A Resolução determina a fonte, o tamanho das letras, a localização da informação, etc. Tudo isso, para garantir que o consumidor receba a informação de maneira clara. - permanecer na área de abastecimento podendo realizar outras tarefas inerentes à atividade, quando o abastecimento for efetuado por meio de bico automático; - operar de maneira contínua quando o abastecimento for efetuado por meio de bico simples, sendo proibido a utilização de qualquer tipo de objeto para travamento do gatilho e não podendo realizar outras tarefas inerentes à atividade; - interromper imediatamente a operação, em caso de pequenos derramamentos, iniciando prontamente a remoção do produto derramado, utilizando material absorvente (...). Após o abastecimento, o atendente deverá: - destravar o bico automático de abastecimento, caso ainda esteja acionado; - retirar o bico de abastecimento do bocal do veículo, mantendo a ponteira do bico para cima e; - desligar a unidade abastecedora recolocando o bico de abastecimento no suporte da unidade. NORMA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO EXIGE FORMAÇÃO DE CIPAS EM QUALQUER EMPRESA D De acordo com a Norma Regulamentadora N0. 5, do Ministério do Trabalho e Emprego, é obrigatória a constituição de Comissões Internas de Prevenção a Acidentes (CIPA) ou a indicação de um empregado (chamado designado), sempre de acordo com o número de funcionários da empresa. Segundo o item 5.2, “devem constituir CIPA por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento, as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados.” O ramo de atividade dos associados ao Resan, pertencente ao Grupo C-22, exige para empresas de 20 a 50 funcionários que mantenham 1 funcionário treinado e 1 suplente. De 51 a 100 empregados, dois deles devem ser capacitados e outros dois mantidos como suplentes. De 101 a 120 funcionários, devem ser treinados 6 empregados, 3 como membros efetivos da Cipa e 3 como suplentes. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE O posto revendedor com menos de 20 empregados deverá ter pelo menos 1 funcionário treinado. TREINAMENTO Pela norma, o treinamento terá carga horária de 20 horas, distribuídas em, no máximo, 8 horas diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa. Em Santos e região, o Resan mantém convênio com a Labormed para a realização destes treinamentos. Número de funcionários treinados depende do tamanho do quadro de empregados ASSOCIADOS ESTÃO CONVOCADOS PARA ELEIÇÃO DA DIRETORIA E CONSELHO DO RESAN S Serão realizadas no dia 1°. de fevereiro as eleições para membros da diretoria, do conselho fiscal e suplentes do Resan. Os associados poderão votar durante a assembléia de aclamação que será realizada às 19h30, na própria sede do sindicato à Rua Manuel Tourinho, 269 – Macuco, Santos. O edital de convocação foi publicado no dia 22 de dezembro de 2006. Também serão escolhidos os delegados do Conselho de Representantes junto à Federação Nacional de Revendedores de Combustíveis e Lubrificantes, Fecombustíveis. Segundo o assessor técnico do sindicato, Avelino Morgado, uma única chapa se inscreveu para as eleições do triênio 2007/2010. A composição é a seguinte: DIRETORIA: José Camargo Hernandes, Ricardo Rodriguez Lopez, Flávio Ribas de Souza, José Queiroz, Gilson Abril Dutra, Ricardo Eugênio Meirelles de Araújo, e Arthur Schor. Suplentes: Fernando Antonio Geraldini, Adriano Gomes de Barros e Ítalo Orlando Ciarlini Júnior CONSELHO FISCAL: Ernesto dos Santos Nunes, Aurélio Lopes Rodrigues e Luiz Carlos Matte. Suplentes: Napoleão Fernandes Moraes e Renato Tadeu Goldoni. DELEGADOS JUNTO À FEDERAÇÃO: Efetivos: José Camargo Hernandes e Ricardo Rodriguez Lopez Suplentes: Flávio Ribas de Souza e José Queiroz. 12 Janeiro 2007 13 SENAC PROMOVE ENCONTRO COM ONG’S Fotos Divulgação / Senac O O Senac Santos realizou no dia 15 de dezembro um encontro com Organizações Não-Governamentais (ONG’s) da Baixada Santista para discutir o tema Redes e Desenvolvimento Local, uma nova maneira de organização que auxilia o diálogo entre as entidades e dá mais forças nas ações destas instituições. Um exemplo do trabalho desenvolvido é a Rede de Amamentação da Baixada Santista, que reúne as secretarias de Saúde de cinco municípios locais, e é coordenada há mais de quatro anos pela área de Desenvolvimento Social do Senac. Integram também as ações o Programa de Educação para o Trabalho, o Jovem Aprendiz, as campanhas de apoio a projetos de voluntariado e ações diversas junto as ONG’s da região. O evento, aberto ao público, foi mediado pela docente e coordenadora da Área de Desenvolvimento Social do Senac Santos, Helena Lourenço, e contou com a presença do secretário de Assistência Social de Santos, Carlos Teixeira Filho, do gestor de Redes Sociais do Senac, Carlos Alberto Lopes da Silva e da psicóloga e Lourdes Alves de Souza. A psicóloga iniciou a mesa-redonda sugerindo novos valores, o etabelecimento de uma relação de O tema ‘Redes e Desenvolvimento Local’ despertou o interesse de grande público Durante o evento, diversas ONG’s fizeram apresentações confiança e o desenvolvimento de ações em conjunto por parte das instituições. Além disso, Carlos Teixeira esclareceu como é a atuação da Secretaria de Assistência Social de Santos, falando sobre os resultados e benefícios de programas voltados ao desenvolvimento social e humano. Além de lideranças de diversas ONG’s da região, também estiveram no evento o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Santos, Alberto Webermam, e o vice-presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de Santos, Antônio Henrique Medeiros Duarte. APROVADA LEI QUE FECHA ESTABELECIMENTOS QUE VENDEREM BEBIDA PARA MENORES A Assembléia Legislativa aprovou no final de dezembro o projeto de lei 268/ 2005, que dispõe sobre o fechamento de bares e outros estabelecimentos congêneres que forem flagrados vendendo ou permitindo a comercialização de bebidas alcoólicas ou drogas para menores de 18 anos. A proposta é de autoria da deputada Maria Lúcia Amary (PSDB) e deveria ser sancionado neste mês pelo novo governador José Serra. O texto do projeto de lei inclui hotéis, restaurantes, lojas de conveniên14 Janeiro 2007 cia e supermercados. O descumprimento resultará na cassação da inscrição do estabelecimento no cadastro de contribuintes de ICMS, além do impedimento de sócios-proprietários de abrirem qualquer outro comércio do mesmo segmento pelo período de 10 anos. A fiscalização caberá ao Executivo, Ministério Público, delegacias especializadas da Infância e Juventude e aos conselhos municipais e estaduais ligados à criança e ao adolescente. O que é o Programa Rede Social? É um instrumento que articula pessoas e organizações, promove reuniões e fóruns temáticos, faz a mediação da discussão e evidencia as propostas, além de buscar a composição em torno de novos compromissos e objetivos comuns. O programa também planeja e discute as responsabilidades de cada membro da rede, assessora a implementação de ações para melhoria da qualidade de vida, contribui para garantir o conceito, princípios e valores, registra e disponibiliza todo o histórico e produção do conhecimento em rede. É DESCONTO EM CURSOS O Resan informa que o Senac está com uma campanha de 20% de desconto nas matrículas de cursos técnicos, de qualificação ou livres, em todos os períodos disponíveis. O benefício é estendido a todos os funcionários de empresas contribuintes do Senac. Para isso, basta apresentar a carteira profissional ou o último holerite. O desconto não se aplica aos programas de ensino superior, aos hotéisescola e às publicações da Editora Senac São Paulo. SETOR DE EQUIPAMENTOS E ESTADO DÁ PRAZO SERVIÇOS PARA POSTOS FECHA ANO ATÉ 31 DE MARÇO PARA RELACRAÇÃO COM FATURAMENTO DE R$ 1 BI O O faturamento anual do setor de equipamentos e serviços para postos de combustíveis atingiu cerca de R$ 1,13 bilhão em 2006, representando crescimento médio de 5% em relação ao ano anterior e revelando desempenho superior ao da economia brasileira no período, que deve ficar em torno de 3%. “Esse resultado – que se mantém na média desde 2000 – é reflexo da evolução do setor de postos e de outros segmentos complementares do comércio de combustíveis, que têm se empenhado em elevar a qualidade e a diversidade de serviços e produtos oferecidos a um consumidor final cada vez mais exigente, aumentando sua lucratividade também por meio da eficiência em todos os níveis”, destaca o presidente da Abieps (Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos para Postos de Serviços), Carlos Alberto Zeppini. Ele lembra também que o segmento – que aparentemente não foi contaminado pela estagnação verificada em outros campos da economia nacional – tem investido no desenvolvimento de novos equipamentos, materiais e sistemas de prevenção de danos SÓ PARA LEMBRAR 1 Já está em vigor desde o dia 20 de dezembro o Decreto Federal nº 5.903/06, que determina a afixação de preços em cada um dos produtos expostos ou, então, a adoção do chamado código referencial ou código de barras. As multas podem variar de R$ 200 a R$ 3 milhões. Caso o revendedor opte pelo código referencial, a relação dos códigos e seus respectivos preços devem estar visualmente unidos e próximos dos produtos a que se referem, e imediatamente perceptível ao consumidor, sem a necessidade de qualquer esforço ou deslocamento de sua parte. Deve também estar fisicamente ligado ao produto, em ambientais, para atender às novas normas em vigor, relacionadas tanto ao comércio de combustíveis como aos setores de equipamentos e serviços. “Esse elemento também levou ao aquecimento das vendas no nosso mercado”, declara Zeppini, argumentando, todavia, que esse percentual de crescimento “poderia ser ainda maior, caso – além das linhas de crédito já existentes – os postos também pudessem contar com os recursos provenientes da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) para a adequação ambiental dos estabelecimentos às novas exigências ambientais”. Pelos números da Abieps– entidade hoje integrada por aproximadamente 100 empresas, instaladas em todo o país –, em 2005 esse mercado registrou faturamento de R$ 1,08 bilhão, arrecadando cerca de R$ 200 milhões de impostos aos cofres públicos e gerando 40,8 mil empregos, entre diretos e indiretos. “Esse crescimento de 5% em 2006 logicamente teve efeitos positivos proporcionais também sobre a arrecadação e o nível de emprego”, arremata o presidente da Abieps. contraste de cores e em tamanho suficientes que permitam a pronta identificação pelo consumidor. Os que optarem pelo código de barras terão de dispor leitores ópticos para consultas de preços e que estejam afixados a menos de 15 metros de qualquer produto à venda. DOS ECF’s A A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) iniciará a fiscalização dos lacres no equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) a partir de abril. Em dezembro, mais de 70 mil empresas receberam aviso sobre a obrigatoriedade da relacração até 31 de março. A exigência está na Portaria n° 36/ 06, da Coordenadoria da Administração Tributária (CAT), que obriga os contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a trocar o lacre do emissor, de uso obrigatório para quem fatura acima de R$ 120 mil por ano. O custo pela troca do lacre poderá ser abatido do pagamento do ICMS, desde que o contribuinte tenha solicitado autorização para o uso do ECF até 1° de março do ano passado. Um aparelho equivalerá a um crédito de R$ 80; de duas a sete impressoras fiscais, R$ 75 cada; de oito a 13, R$ 70 cada; de 14 a 19, R$ 65 cada; e mais de 20 emissores, R$ 60 cada. O objetivo do Estado é combater fraudes, diminuir a necessidade de fiscalização dos aparelhos e aumentar a arrecadação. A multa para quem não cumprir a legislação é de 500 Ufesps (R$ 6.965), além do imposto, acrescido de multa de 150% do valor devido. NOTAS ELETRÔNICAS CÓDIGO DE COMBUSTÍVEIS SERÁ VOTADO PELOS DEPUTADOS ELEITOS 2 F A FIC Petróleo é a única distribuidora de combustíveis dentre as mais de 50 empresas que vão participar da segunda fase do Projeto Nota Fiscal Eletrônica, da Secretaria da Fazenda do Estado. Em caráter experimental, as empresas vêm emitindo notas fiscais eletrônicas (NT-E) simultaneamente com as tradicionais de papel. Foi adiada para a próxima legislatura (a partir de fevereiro) a votação do substitutivo do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) ao Projeto de Lei 2316/03, do Senado, que institui o Código Brasileiro de Combustíveis. Além de estabelecer punições mais rigorosas para dificultar a ação dos fraudadores, o novo Código deverá propor o fortalecimento do poder de fiscalização da ANP. Janeiro 2007 15 CONVENIÊNCIA É NOTÍCIA Por Cláudio Correra, diretor da MPP Marketing e professor da PUC/SP ([email protected]) Todo início de ano é a mesma coisa! O que fazer para melhorar E Em primeiro lugar não é preciso iniciar o ano para planejar, no varejo competitivo se planeja todos os dias e também se muda de táticas com a freqüência determinada pelo mercado. Passou o tempo que uma loja durava anos sem alterar nada. Hoje é preciso mudar porque o consumidor tem novos comportamentos de compra e se o lojista não apresentar novidades ele simplesmente troca de ponto de venda. O varejo de bens de consumo duráveis ou não se tornou um negócio financeiro, onde o valor da prestação é que leva o consumidor às compras, mas no segmento de conveniência os valores agregados são outros, onde a oferta de produtos e serviços é que atraem os clientes. Manter a loja sempre igual já foi o principal argumento das franqueadoras, mas a prática tem mostrado que as lojas mais dinâmicas levam vantagem na hora de apurar resultados. Para se pensar em planejamento no varejo é preciso responder as perguntas: Como vão as minhas vendas cresceu no ritmo do mercado ou acima? A minha equipe está motivada e preparada para vender mais? Não é hora de melhorar a variedade de produtos, rever os locais de exposição, dar destaque para produtos de maior valor agregado?, dentre outras indagações que possam sinalizar oportunidades. Dessa forma estará preparado para organizar os planos para 2007. 16 Janeiro 2007 Calendário promocional para o primeiro semestre de 2007 Planejar as ações de marketing seguindo o calendário promocional fica mais fácil se preparar para cada evento e negociar melhor com os fornecedores, além de tornar a loja mais atrativa para os clientes. Não basta planejar. É preciso fixar metas Q Quem não planeja e não fixa metas, não chega a lugar algum. O exercício de planejamento deve ser feito periodicamente após avaliação dos resultados de cada trimestre, por exemplo, e as metas devem ser mensais e a equipe precisa ser premiada pelos resultados. Envolver a equipe com metas e premiação, tem dado certo em todas as lojas que aplicam essa estratégia a longo prazo. Exemplo de planejamento dos eventos do calendário promocional INDICADORES Confira os índices máximos e mínimos e as variações de preços e custos de combustíveis, segundo dados oficiais da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Os índices citados são referentes à média nacional, do Estado de São Paulo e de cinco cidades da Baixada Santista (Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá) e devem ser utilizados apenas como fonte de informação para o gerenciamento dos postos revendedores. RANKING DE CUSTOS E PREÇOS NOVEMBRO X DEZEMBRO NOVEMBRO (1) Semana 26/11 A 02/12 PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA DEZEMBRO (2) Semana 24/12 a 30/12 PREÇO AO CONSUMIDOR METODOLOGIA: PREÇO DA DISTRIBUIDORA VARIAÇÕES (2-1) Média Consumidor Média Distribuidora O Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis abrange Gasolina Comum, Álcool Etílico Hidratado Combustível e Óleo Diesel Comum, pesquisados em 411 municípios em todo o Brasil, inclusive Estado de São Paulo e as cidades de Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá. O serviço é realizado pela empresa Polis Pesquisa LTDA., de acordo com procedimentos estabelecidos pela Portaria ANP Nº 202, de 15/08/00. O trabalho paralelo desenvolvido pelo Resan consiste em compilar os dados e calcular as médias de preços e custos praticados pela revenda e pelas distribuidoras, sempre com base nos dados fornecidos pelo site da ANP. Mais informações pelo www.anp.gov.br ou pelo 0800-900267. CONFIRA OS VALORES DE FORMAÇÃO DOS PREÇOS DA GASOLINA E DIESEL Fonte: Fecombustíveis (*) Valores médios estimados Consulte linha completa: www.leone.equipamentos.com.br Janeiro 2007 17 Variedades ANIVERSARIANTES 2ª QUINZENA QUINZENA DE DE JANEIRO JANEIRO 2ª 16 Antônio Borges Gomes Auto Posto Acarau Ltda. 19 Amadeu Monteiro dos Santos Filho A. Santos & Filho - Santos 20 Rui da Silva Diogo Auto Posto Di Mônaco - Praia Grande 26 Dilson Fonseca Auto Posto Montana de Registro Registro Auto Posto Montana de Cajati - Cajati 27 Daniel Martinez Centro Automotivo Jaguar - Santos Auto Posto São Vitor - Santos 31 Aldo Martins da Silveira Filho Auto Posto Althamar - Santos Auto Posto Farol - Bertioga Auto Posto Riviera de São Lourenço Bertioga Auto Posto Betmar - Bertioga 1ª 1ª QUINZENA QUINZENA DE DE FEVEREIRO FEVEREIRO 1 Osvaldo José Pinto Auto Posto 7 Passos - Peruíbe 5 Ernesto Santos Nunes Auto Posto Santa Rita - Santos 8 Maria de Fátima Veloso Lopes Posto e Restaurante Buenos Aires Registro 10 Marlene da Silva Barros Auto Posto Dolemar - Peruíbe 12 Francisco Javier Otero Garcia Posto Santo Antônio - Santos Oswaldo Rodrigues de Almeida Lavagem e Lubrificações Benfica Santos 15 Francisco de Souza Neto Luigi Vestenius Auto Posto Aster Guarujá Raffaele Vestenius Auto Posto Aster - Guarujá 17 Dorival Franco da Silva Auto Posto C. Náutica -São Vicente Isabel Cristina de Oliveira Cholby Auto Posto Baleia - Guarujá 18 Clayton José Rigo Júnior Garage Reo Central - Santos Joana Mendes de Paula Teixeira J. Teixeira & Companhia - Santos João Jorge Gonçalves Guedes Auto Posto Tamburello - Santos 19 Manuel dos Santos Gadanha Auto Posto Silverstone - Santos 22 Maria das Graças Santos Bento Auto Posto Bom Amigo - Guarujá 25 Marcelo Rodrigues Perdigão Manuel R. Perdigão & Cia - Itanhaém 26 Antônio Carlos Ferreira dos Santos Auto Posto Japuí - São Vicente 27 Carlos Celso Carrico Auto Posto Pôr do Sol - Itanhaém SINDICATOS 20/01 - José Arnóbio da Silva - Sind. Roraima; 07/02 - Mário Luiz Pinheiro Melo - Sind. Pará; 25/02 - Joseval Alves Augusto - Sind. Pernambuco; Dados fornecidos pela secretaria do Resan: Helena Pinto da Silva - secretária; Marize Albino Ramos - Central de Dados e Documentação; Maria do Socorro G. Costa - Telemarketing SAÚDE OCUPACIONAL AV. ANA COSTA, 136 - VILA MATHIAS - SANTOS TELEFAX (013): 3233-2877 www.labormed-sso.com.br - e-mail: [email protected] ESTACIONAMENTO PARA CLIENTES NO LOCAL 18 Janeiro 2007 21 - Implantação Sistema CODIF: Portaria CAT 91/2006; - Encontro de Revendedores RESAN; - Confraternização de Natal RESAN 2006. 22 - BR Distribuidora é Notificada pela ANP por Prática de Verticalização. 23 - Contribuição Confederativa 2007; - Cestas Básicas: Novo Fornecedor. DEZEMBRO 06 a 08 - 3º Seminário de Avaliação do Modelo do Abastecimento Nacional de Combustíveis, em Angra dos Reis/RJ; 11 - Entrevista para TV Mar; 13 - Reunião Ordinária do Conselho Regional do Senac, em São Paulo; 14 - Reunião da Comissão de Distribuição e Armazenamento de Combustíveis (CEDAC), em São Paulo, representado pelo assessor Avelino Morgado; - Reunião do GT Treinamento da Câmara Ambiental do Comércio de Derivados de Petróleo da CETESB em São Paulo, representado pelo assessor Avelino Morgado; - Jantar de Confraternização do Senac, em São Paulo. 21 - Assembléia Geral Ordinária para aprovação da proposta orçamentária para o exercício de 2007, em Santos; PARA ANUNCIAR, LIGUE (11) 5641-4934 OU (11) 9904-7083 PURA DESCONTRAÇÃO M Mais do que uma festa de confraternização, o churrasco promovido pelo Resan para comemorar as festas de final de ano é um exemplo de que o sindicato é uma grande família. Além de propiciar a confraternização entre os familiares dos donos de postos, o evento do dia 10 de dezembro, realizado no Pé na Bola, na Ponta da Praia, em Santos, ajudou a estreitar os laços de amizades entre grupos de revendedores e colaboradores. As crianças ganharam um domingo especial com os animadores do grupo do palhaço Pudim. Fantasiados de Power Rangers, a dupla brincou com os pequenos no playground e aproveitou a disposição dos adultos para algumas gincanas. Além das brincadeiras, muita música e atividades lúdicas entretiveram os pequenos por toda a tarde até a chegada do tão esperado Papai Noel. Os adultos se divertiram com as peladas nos campos de futebol do Pé na Bola. Os campos de futebol foram disputados por vários times de veteranos, amadores, juvenis, infantis e, sobretudo, por muitos ‘pernas-de-pau’. Além dos gols, o mais divertido para quem estava do lado de fora do alambrado foi conferir a ‘boa forma’ de pais, maridos e amigos. Distensões e contusões à parte, a certeza é de que o futebol é uma das confraternizações preferidas dos homens. Sob a tutela do buffet Tradicional Grill, a churrascada agradou em cheio pela variedade das saladas servidas e da qualidade das carnes. Já estamos contando os dias para o próximo evento... Por isso, o Resan convida a todos os seus associados para que, em 2007, continuem participando da vida sindical e social da nossa grande família. CAMPANHA A campanha ‘Abasteça o Natal de Quem Precisa’, desenvolvida tradicionalmente pelo Resan em novembro e dezembro, entregou a cada uma das 10 entidades beneficentes ajudadas pelo sindicato cerca de 600 quilos de alimentos e 50 quilos de leite em pó, doados por revendedores e colaboradores. Os panetones e os briqnuedos doados pelos convidados da confraternização também foram distribuídos às famílias carentes e às crianças assistidas pelas instituições. Janeiro 2007 19