Gestão de Compras e Estoques Aula 03 – 18 02 2008 Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 1 Recursos à Disposição das Empresas R E C U R S O S • Materiais • Patrimoniais • Capital • Humanos • Tecnológicos Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 5 RECURSOS R E C U R S O S MATERIAIS PATRIMONIAIS ESTOQUES MATERIAIS AUXILIARES Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes EQUIPAMENTO MATÉRIAPRIMA PRODUTO EM PROCESSO PRÉDIOS, TERRENOS PRODUTO ACABADO 6 ESTOQUE Recursos EDIFÍCIOS R E C U R S O S PESSOAS CAPITAL TECNOLOGIA Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 9 Recursos Tecnológicos Interferem direta / indiretamente: R E C U R S O S • Produto; • Serviço; • Processo; • Informação; • Gestão. Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 12 Ciclo PDCA • Forma de agir que resume de maneira simples o ciclo de renovação e acumulação. R E C U R S O S • Serve tanto para a implementação de novas idéias como para a resolução de problemas. • Os recursos tecnológicos da empresa devem ser: planejados (P), desenvolvidos ou adquiridos (D), controlados (C), e ter ações (A) sobre eles. P Edward Deming A D C Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 13 Visão Geral da Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais RECURSOS MATERIAIS R E C U R S O S PATRIMONIAIS CAPITAL HUMANOS ESTOQUES MATERIAIS AUXILIARES MATÉRIAPRIMA TECNOLÓGICOS INSTALAÇÕES PRODUTO EM PROCESSO COMPRAS LOGÍSTICA INTERNA PRODUTO ACABADO EQUIPAMENTO PRÉDIOS, TERRENOS LOGÍSTICA EXTERNA CLIENTE FORNECEDORES Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 14 OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS FINANCEIROS E ADMINISTRATIVOS A • Eliminar ítens sem movimentação; D M. • Reduzir os investimentos em estoques (mantendo a produção e atendimento aos clientes); R E • Reduzir perdas de materiais por movimentação / acondicionamento; C U • Atendimento próximo de 100% dos pedidos dos clientes; R S • Eliminar custos de embalagens (através de novos sistemas de movimentação e abastecimento). O S PROJETO CRONOGRAMA Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes TAREFAS . DATAS . RESPONS. . PRODUTOS… 15 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS A D M. M A T E R I A I S RESULTADOS DA ORGANIZAÇÃO MATERIAIS • ABASTECIMENTO; • PLANEJAMENTO; • REAPROVEITAMENTOS. RECEITA MELHORIA DO PRODUTO Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes DISTRIBUIÇÃO 16 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS A D M. M A T E R I A I S SUPRIMENTO Séc. XVII “MARECHAL GENERAL DES LOGIS” TRANSPORTE Séc. XVIII Rev. Ind. ATIVIDADES BÁSICAS DAS EMPRESAS SUPRIMENTO (Capital / Pessoal / Material) PRODUÇÃO / CONVERSÃO VENDA / DISTRIBUIÇÃO Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 17 Interesses Conflitantes Entre Áreas de uma Empresa PRODUÇÃO VENDAS PRODUZIR QUANTIDADES, CONFORME PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO A D M. M A T E R I A I S OFERECER, TIRAR PEDIDOS E ENTREGAR OS PRODUTOS VENDIDOS ESTOQUE ELEVADO PARA 100% DE NÍVEL DE SERVIÇO NO ATENDIMENTO DOS PEDIDOS OFERECIMENTO DE PRODUTOS ACABADOS DE QUALIDADE ELEVADA PRAZOS URGENTES NO ATENDIMENTO E INFORMAÇÕES PRECISAS AOS CLIENTES Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes ADMINSITRAÇÃO DE MATERIAIS ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE DO RESULTADO DESENVOLVE TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO PARA GARANTIR NÍVEL DE SERVIÇO DE 100% NO AVIAMENTO DOS PEDIDOS, SEM PORÉM MANTER ESTOQUES ELEVADOS. PROCURA-SE IMOBILIZAR POUCOS RECURSO FINANCEIRO, RECONDUZINDO AO CAIXA DINHEIRO APLICADO NOS EXCESSOS DE ESTOQUES. DESENVOLVER TÉCNICAS DE ABASTECIMENTO, PARA SEMPRE SE TER MATERIAIS DE ELEVADA QUALIDADE E A PREÇO CONTROLADO. SEMPRE É NECESSÁRIO ADQUIRIR MATERIAIS DE BOA QUALIDADE, PORÉM COM PREÇO BAIXO E COM FACILIDADES DE PAGAMENTO DESENVOLVER E IMPLEMENTAR SISTEMAS DE INFORMAÇÕES INDUSTRIAIS SEGUROS NOS QUAIS SE POSSA CONTROLAR A APLICAÇÃO CORRETA DE CADA UNIDADE MONETÁRIA, PARA SE CRIAR VALOR. TODA A OPERAÇÃO DEVERÁ SOMENTE AGREGAR VALOR POR CADA UNIDADE MONETÁRIA DE CUSTO OU DESPESA. 18 Evolução da Administração de Materiais • Dono da empresa; A D M. M A T E R I A I S • Compras como apoio da produção; • Coordenação dos serviços envolvendo materiais, da matéria-prima até a entrega do produto acabado, usando uma organização independente da produção; • Atividades de suporte ao marketing agregados à logística; • Modelo atual de Logística que engloba Adm. de Materiais. Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 19 Evolução da Administração de Materiais A D M. M A T E R I A I S PERCEPÇÃO EMPRESARIAL SITUAÇÃO INICIAL PROCESSO DE EVOLUÇÃO O Administrador Pessoa de de Materiais. recados. Funcionário a serviço da produção. Perfil do profissional. Pessoa bem considerada. Burocrata eficiente. Progresso do profissional. Sem Comprador possibilidades. Atividades da Administração de Materiais. Faz despesas Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes Evita faltas e desmobiliza estoques excedentes. ESTÁGIO AVANÇADO SITUAÇÃO ATUAL Executivo conhecedor do mercado de abastecimento. Executivo que administra 60% dos custos e das despesas. Executivo com Conhecedor de preparo administração técnico, comercial e de econômico e mercados. legal. Planejamento Diretor do negócio. executivo. Concentração em uma visão Planejamento de melhoria do estratégico. resultado da empresa. 20 Evolução da atividade produtiva A D M. M A T E R I A I S PERÍODO INOVAÇÕES 1750 - 1800 Máquina a vapor e tear mecânico Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 1800 - 1850 1850 – 1900 1900 – 1950 1950 - 2000 Locomotivas, telégrafo, fotografia. Lâmpadas, telefone, motor a explosão, adubo químico. Nylon, radar, eletrônica, rádio e TV. Microeletrônica, raio laser, fibra ótica, biotecnologia. 21 Definição de Administração de Materiais A D M. M A T E R I A I S “Atividade que planeja, executa e controla, nas condições mais eficientes e econômicas, o fluxo de material, partindo das especificações dos artigos a comprar até a entrega do produto terminado ao cliente” Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes Francischini / Gurgel 22 Atividades da Administração de Materiais CONTROLE DA PRODUÇÃO CONTROLE DE ESTOQUE COMPRAS TRÁFEGO DE FORA A D M. M A T E R I A I S DISTRIBUIÇÃO RECEPÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS TRÁFEGO PARA FORA INSPEÇÃO DE SAÍDA Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes INSPEÇÃO DAS ENTRADAS ARMAZENAGEM EXTERNA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS ARMAZENAMENTO NA FÁBRICA 23 Organograma de uma Empresa SADANBUSH S.A. Inc. VANZOTEC A D M. GERENTE GERAL M A T E R I A I S ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes GERENTE DE MATERIAIS GERENTE DE FABRICAÇÃO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO E TRÁFEGO GERENTE COMERCIAL GERENTE FINANCEIRO 24 Posicionamento Estratégico PRODUTOS ACABADOS ESTRELA VACA LEITEIRA MERCADO ESTABILIZADO CUSTOS BAIXOS LUCROS ELEVADOS EXPERIÊNCIA COMPROVADA POUCOS INVESTIMENTOS SUPORTA OS DE BAIXO A D M. FORNECEDORES VACA LEITEIRA PRODUTO LÍDER DE MERCADO CONCORRÊNCIA RENHIDA IMPORTANTEES INVESTIMENTOS VAI SE TORNAR UMA VACA LEITEIRA SEM ATRATIVOS FORNECEDOR IMPORTANTE BOA QUALIDADE E BOM PREÇO RISCOS LIMITADOS NEGOCIAÇÃO SIMPLES SEM ATRATIVOS BEBÊ ESTRELA FORNECEDOR DOMINANTE CUIDADO COM OS PREÇOS OBSOLESÇÊNCIA NEGOCIAÇÃO ÁRDUA BEBÊ PROBLEMAS PARA O NOVIDADE NO MERCADO QUALIDADE NÃO LIQUIDA OU REANIMA? COMPROVADA PREÇOS ELEVADOS RISCOS ELEVADOS RISCO EM TODOS OS NEGOCIAÇÃO NÍVEIS ARRISCADA NEGOCIAÇÃO DIFÍCIL FORNECEDOR M A T E R I A I S MERCADO PEQUENO CONSEVAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NADA SE INVESTE PEQUENA PARTICIPAÇÃO INVESTIMENTOS ELEVADOS NECESSITA DE UMA ESTRATÉGIA. MARKETING 1. 2. Venda de Produtos CRESCIMENTO DO PRODUTO DISPÊNDIOS DE RECURSOS Suprimento PARTICIPAÇÃO NO MERCADO E GERAÇÃO DE RECURSOS Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 25 A D M. Economia de Materiais M A T E R I A I S Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes SIMPLIFICAÇÃO DO PROJETO DO PRODUTO E PADRONIZAÇÃO DE SEUS COMPONENTES. UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS COMO ENGENHARIA DO VALOR, GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS E SELEÇÃO DA MELHOR ALTERNATIVA. UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS AINDA NÃO DOMINADAS INTEGRALMENTE PELA EMPRESA. ABERTURA NO TRATAMENTO COM OS FORNECEDORES E UMA NEGOCIAÇÃO SISTEMÁTICA PARA APRIMORAMENTO DO FORNECIMENTO. SISTEMA ECONÔMICO DE TRANSPORTE. RECEBIMENTO BEM EQUIPADO E BEM INFORMADO, PARA SOMENTE REBEBER O MATERIAL ADEQUADO A EMPRESA. ATIVIDADES PARA A ECONOMIA DE MATERIAIS COMPRAS EFICIENTES, GERANDO ABASTECIMENTO COM QUALIDADE, PONTUALIDADE, CONDIÇÕES FINANCEIRAS E PREÇO BAIXO. DECISÕES ADEQUADAS NO QUE DIZ RESPEITO A FABRICAR INTERNAMENTE OU COMPRAR FORA. PARCIMÔNIA: NÃO FORNECER ÀS ATIVIDADES PRODUTIVAS MAIS DO QUE DETERMINA A UTILIZAÇÃO PADRÃO DE MATERIAIS. ATENÇÃO TODA ESPECIAL PARA DETECTAR DISPERDÍCIOS MÍNIMOS, MAS REPETITIVOS. VISÃO ABRANGENTE DE "SOURCE MARKETING". NÃO PERMITIR A DETERIORIZAÇÃO DOS MATERIAIS E COMBATER SEM TRÉGUAS O OBSOLETISMO. FACILITAR A RECICLAGEM DE TODOS OS MATERIAIS DE MANEIRA SELETIVA E PROVEITOSA. RECUPERAR TODOS OS SOLVENTES UTLIZADOS NO PROCESSO. PLANEJAR A REUTILIZAÇÃO DE TODAS AS EMBALAGENS DE FORNEWCIMENTO E CONTROLAR PERDAS NAS EMBALAGENS DE PRODUTOS. ACABADOS 26 UTILIZAÇÃO DE CURVAS ABC E TÉCNICAS DE PESQUISA OPERACIONAL. Investimentos em estoque A D M. M A T E R I A I S REALIZAÇÃO DE INVENTÁRIO ROTATIVO E DE TÉCNCIAS DE PRÉCONTAGEM DOS MATERIAIS NEGOCIAR A MANUTENÇÃO NA EMPRESA DE ESTOQUES EM CONSIGNAÇÃO. REVER TODOS OS PROJETOS DOS PRODUTOS, PARA IDENTIFICAR A UTILIZAÇÃO DESNECESSÁRIA DE MATERIAIS. NEGOCIAR A MANUTENÇÃO DO ESTOQUE NO FORNECEDOR E O ABASTECIMENTO SOMENTE QUANOD FOR NECESSÁRIO. ESTABELECER UM SISTEMA DE CUSTO PADRÃO E COMPARAR SISTEMATICAMENTE A UTLIZAÇÃO PADRÃO, COM A UTLILIZAÇÃO REAL DOS MATERIAIS. ATENDER SOMENTE OS CLIENTES A DIRETAMENTE DA EMPRTESA E PASSAR PARTE DOS ESTOQUES PARA ATACADISTAS QUE PASSARÃO A ATENDER OS CLIENTES B E C. DESENVOLVER UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, ESTABELEWCENDO METAS PARA OS INVESTIMENTOS NOS ESTOQUES. REDUÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM ESTOQUES NÃO REALIZAR COMPRAS ESPECULATIVAS, EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA. NEGOCIAR A NUDANÇA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO, PARA SE ELIMINAR OS ESTOQUES EM PROCESSO, ADONTANDO-SE "LAY OUT" POR PRODUTO. NÃO ACEITAR ENTREGAS FORA DO PROGRAMADO. ADOÇÃO DE TÉCNICAS DE FABRICAÇÃO CLASSE UNIVERSAL, COMO "JUST IN TIME" CONTROLAR A ROTAÇÃO E UTLIZAÇÃO DE CADA ITEM DO INVENTÁRIO. CONTROLAR A SUCATA TÉCNICA E A PROVENIENTE DO DESPERDÍCIO. VENDE-LA SISTEMATICAMENTE CASADA COM NOVOS FORNECIMENTOS. Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes ALTERAÇÃO DA SISTEMÁTICA DE PREVISÃO DE VENDAS, UTLIZANDO TÉCNICAS ATUALIZADAS. ANALISAR, RESPONSABILIZAR E DAR DESTINO AOS MATERIAIS "SLOW E NOM MOVING". REDUZIR O TEMPO EM QUE OS CAMINHÕES FICAM AGUARDANDO NO PÁTIO E NO RECEBIMENTO. DESBUROCRATIZAR OS SERVIÇOS DE COMPRAS PARA NÃO PARA LINHA POR FALTA DE MATERIAL. 27 Alterantivas da Administração de Materiais CENTRALIZADA vs DESCENTRALIZADA A D M. M A T E R I A I S VANTAGENS DA CENTRALIZAÇÃO • Facilidade na administração da escassez de fornecimento; • Melhor acompanhamento do mercado de matéria-prima e componentes; • Redução dos ítens adquiridos; • Utiliza pessoal mais especializado e qualificado. Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 28 Alterantivas da Administração de Materiais A D M. M A T E R I A I S Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS CENTRALIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO Redução do custo dos materiais – maior Melhor acerto da adequação das volume e maior facilidade de negociação compras e dos equipamentos. Garantia de abastecimento de materiais escassos – contratação destes materiais Realização das compras urgentes, para a utilização em várias unidades de atendendo às necessidades da produção. negócios da corporação. Comunicação direta do usuário com o Economias na contratação de pessoal. comprador. Compras imprevisíveis e utilização de Redução dos investimentos em estoques. serviços locais de boa qualidade. Compras em empresas locais para a manutenção do emprego na região e Estudo do mercado de suprimento. estabelecimento de uma boa política com as autoridades locais. Simplificação e padronização. Evitar a alta incidência de fretes. Recuperação de maior porcentagem do Planejamento estratégico de aquisições. ICM, com compras no mesmo estado. Acompanhamento cuidadoso das Melhor utilização do sistema de quantidades entregues e ajuste do processamento de dados suprimento estritamente às necessidades do dia. Atendimento ágil às mudanças súbitas Desenvolvimento do sistema de dos programas de produção, que documentação dos produtos, segundo resultam num comportamento das um padrão único. vendas não previsto. RESULTADO: ELEVAÇÃO DA RESULTADO: MENOR CUSTO E MOTIVAÇÃO DO PESSOAL E MENORES INVESTIMENTOS NOS REDUÇÃO DOS CUSTOS DA ESTOQUES. BUROCRACIA. 29 Classificação dos Bens Classificações: • corpóreos; A D M. P A T R I M Ô N I O Exemplos: • forma identificável vs direitos de uso de marca; • materiais; • mesa/veículo vs projetos/registros de jazidas; • tangíveis; • caneta/papel vs patentes/direitos autorais; • móveis; • veículos/máquinas vs prédios/pontes; • divisíveis; • fazendas/lotes vs casa/automóvel; • fungibilidade; • commodities/ouro vs carro; • disponíbilidade; • imediatos vs futuros; • numerários; • dinheiro/títulos; • semoventes; • bois/cavalos/suínos/peixes/cana-de-açúcar/café; • dominicais. • praças/ruas/rios. CAPITAL Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes CONSUMO DURÁVEL CONSUMO NÃO DURÁVEL 30 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Professor : Marcos Lopes. Princípios básicos para controle de estoques • Determinar “o que” deve permanecer em estoque; • Determinar “quando” se devem abastecer os estoques; • Determinar “quanto” de estoque será necessário para um período pré-determinado;quantidade de compra; • Acionar o departamento de compras (comprar); • Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades; • Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre a posição de estoque; • Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades; • Identificar e retirar itens obsoletos e danificados. Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 31 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Quais são os tipos de estoques ? RECURSOS PATRIMONIAIS MATERIAIS EQUIPAMENTO PRÉDIOS, TERRENOS ESTOQUES MATERIAIS AUXILIARES Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes MATÉRIAPRIMA PRODUTO EM PROCESSO PRODUTO ACABADO 32 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Matéria prima: • São materiais básicos e necessários para a produção do produto acabado, seu consumo é proporcional ao volume da produção. • O volume real de cada matéria-prima depende do tempo de reposição que a empresa leva para receber seus pedidos, da freqüência de uso, do investimento exigido e das características físicas do estoque. Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 33 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Produtos em processo • Consiste em todos os itens que estão sendo usados no processo fabril. Eles são em geral, produtos parcialmente acabados quem estão em algum estágio intermediário de produção. • É considerado produto em processo qualquer peça ou componente que já foi de alguma forma processando. • O nível de estoque em processo depende em grande parte da extensão e complexidade do processo produtivo. • Existe uma relação direta entre a duração do processo produtivo da empresa e seu nível médio de estoque, ou seja quanto maior o tempo de produção, maior o nível esperado de estoque de produtos em processo. Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 34 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Produtos acabados • O estoque de produtos acabados consiste em itens que já foram produzidos, mais ainda não foram vendidos. • As empresas que produzem por encomenda mantêm estoque muito baixo de produtos acabados. • Empresas que produzem para a venda acaba sendo determinado pela previsão de vendas, pelo processo produtivo e e pelo investimento exigido em produtos acabados. • Existe uma relação entre o valor investido em produtos acabados e o custo unitário de produção. Muitas vezes os lotes econômicos são maiores que os previstos pelas vendas do produto. • Outro fator importante é o seu grau de liquidez. Uma empresa que vende um produto de alto giro pode estar mais segura se mantiver estoque mais elevado do que uma empresa que trabalha com produtos de baixo giro. Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 35 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Previsão para estoques • • Toda a previsão está pautada na previsão de consumo do material; A previsão de consumo ou da demanda estabelece estas estimativas futuras dos produtos acabados comercializados pela empresa. A previsão possui algumas características básicas: 1. É o ponto de partida de todo planejamento empresarial 2. Não é uma meta de vendas 3. Sua precisão deve ser compatível com o custo de consegui-la • Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 36 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Previsão para estoques • As informações básicas que permitem decidir quais serão as dimensões e a distribuição no tempo de demanda dos produtos acabados podem ser classificados em duas categorias: • Quantitativas • Qualitativas Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 37 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Quantitativas • Evolução das vendas no passado; • Variáveis cuja evolução esteja ligada diretamente a vendas; • Variáveis de fácil previsão, relativamente ligadas às vendas. Por exemplo: criação e vendas de produtos infantis, área licenciada de construção e vendas futuras de materiais de construção; • Influência da propaganda. Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 38 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Qualitativas • Opinião dos gerentes • Opinião dos vendedores • Opinião dos compradores • Pesquisa de mercado. Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 39 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Representação dinâmica do processo de previsão Histórico do consumo Análise do Histórico do consumo Formulação do modelo Informações diversas Avaliação do modelo Decorrido Um período inválido Previsto X realizado Revisão ou confirmação Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes Correção da previsão Modelo não válido Comportamento dinâmico do processo de previsão 40 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Técnicas de previsão de consumo • Projeção: aquelas que admitem que o futuro será repetição do passado ou as vendas evoluirão no tempo; segundo a mesma lei observada no passado, este grupo de técnicas é de natureza essencialmente quantitativa. • Explicação: Procuram explicar as vendas no passado mediante leis que relacionem as mesmas com outras variáveis cuja evolução é conhecida ou previsível. São basicamente técnicas de regressão e correlação. • Predileção: Funcionários experientes e conhecedores de fatores influentes nas vendas e no mercado estabelecem a evolução das vendas futuras. Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 41 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Formas de evolução de consumo • Modelo de evolução horizontal de consumo: De tendência invariável ou constante ( nenhuma influência conjuntural), é reconhecido pelo consumo médio horizontal: Qt. Consumo efetivo Consumo médio Tempo ( período) Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 42 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Formas de evolução de consumo • Modelo de evolução de consumo sujeita Consumo Qtd a tendência. Consumo efetivo Consumo médio Tempo perído Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 43 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Formas de evolução de consumo • Modelo de evolução sazonal, possui oscilações regulares, que tanto podem ser positivas quanto negativas; ele é sazonal, quanto no desvio é no mínimo 25 % do que o consumo médio. Consumo Consumo efetivo Qtd 50% Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes Consumo médio Tempo perído 44 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Fatores que influenciam o comportamento de consumo • Influências políticas • Influências sazonais • Alteração no comportamento dos clientes • Preços competitivos dos concorrentes • Novas marcas no mercado Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 45 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Como apurar o consumo? 1. Após a entrada do pedido. Somente é possível nos casos de prazo de fornecimento longo. 2. Através de métodos estatísticos. Trata-se do método mais utilizado. Calcula-se as previsões através dos valores do passado, ou seja, de dados obtidos anteriormente. Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 46 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Método do último período • Este modelo mais simples e sem base matemática consiste em utilizar como previsão para o período o valor ocorrido no período anterior. Se colocarmos em um gráfico os valores ocorridos e as previsões, obteremos curvas exatamente iguais, porem deslocadas de um período de tempo. Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 47 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Método da média móvel • Este modelo é uma extensão do anterior, em que a previsão para o próximo período é obtida calculando-se a média dos valores de consumo nos n períodos anteriores. • A previsão gerada por um modelo é geralmente menor que os valores ocorridos se o padrão de consumo for crescente. Inversamente, será maior se os valores forem decrescente. CM = C1 + C2 + C3 + C4 + Cn n •CM = Consumo médio •C = Consumo dos períodos anteriores •n = Números de períodos Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 48 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Método do último período • Desvantagem do método: a) b) c) Médias móveis podem gerar movimentos cíclicos ou de outra natureza não existentes nos dados originais; As médias são afetadas pelos valores extremos; As observações mais antigas tem o mesmo peso das atuais. • a) b) Vantagem do método: Simplicidade e facilidade de implantação; Admite processamento manual; Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 49 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Método da média ponderada • Este modelo é uma variação do modelo anterior em que os valores dos períodos mais próximos recebem peso maior que os correspondentes aos períodos anteriores. • O valor X t previsão de consumo será dado por: n X t = Ci x Xt-1 I=1 n •Onde: Ci = peso dado ao i-ésimo valor Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes 50 AULA 3: Dimensionamento e controle de estoque. Previsão para os estoques. Método da média ponderada • CM = (0,05 x c1) + (0,1xc2) + (0,1xc3) + (0,15xc4) + (0,2xc5) + (0,4xc6) Peso ou fator de importância Aula 1 - 1S2008 Estoques Prof. M.Sc Marcos Lopes Período % 1 2 3 4 5 6 7 5 10 10 15 20 40 100 Quantidade 350 70 800 200 150 500 17,5 7 80 30 30 200 364,5 51