3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 REVISÃO GERAL DA LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA DAS GALINHAS Belo Horizonte, 24 de Março de 2011 Prof. Paulo Lourenço da Silva Faculdade de Medicina Veterinária Universidade Federal de Uberlândia 1 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 RESUMO DA APRESENTAÇÃO • PARTE I - Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa: Introdução Distribuição e Situação Epidemiológica Atual Brasileira O Vírus A Epidemiologia A Doença O Diagnóstico • PARTE II - Ação oficial, papel do RT habilitado no foco, biossegurança • PARTE III - Discussão do recente foco no sul de Minas • PARTE IV - Doenças e causas acidentais prováveis que promovem mortalidade acima de 10% 2 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 PONTOS CRÍTICOS SOBRE A LTI Interconexão e interdependência dos fatores e setores envolvidos com LTI: • Saúde animal • Comércio internacional 3 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 PONTOS CRÍTICOS SOBRE LTI • O que está acontecendo em outros países? • O que é necessário para prevenir surtos de LTI? • Como podemos estabelecer um esforço nacional e global coordenado para lidar com a LTI? • Qual o futuro com referência a LTI? 4 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA (LTI) • Doença respiratória altamente contagiosa, causada por um herpesvírus que acomete principalmente galinhas • Doença de notificação obrigatória às unidades de atenção veterinária dos serviços oficiais (OIE, 2004) • Distribuição mundial • Importância econômica • Depopulação dos galpões e intervalo entre lotes • Restrição às exportações de aves • Controle por vacinação (autorizada pelo Serviço Veterinário Oficial) e implementação de medidas de biossegurança Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA • Morbidade: – Pode ser elevada (90% - 100%), moderada (15%) ou baixa (10% - 15%) • Mortalidade – Forma severa a mortalidade varia de 10% a 20%, podendo atingir valores tão elevados quanto 50% a 70% • Diminuição da postura – Forma moderada acarreta queda na postura variando de 5% a 15% • Frangos de corte: Baixo desempenho 6 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 (Buchala, 2008) 7 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 HISTÓRIA - LTI • May; Tittsler (1925) – descreveram a doença pela primeira vez nos EUA, embora alguns relatos indiquem que a doença pode ter existido anteriormente (Beach, 1926; Hilbink et al., 1987) • Alguns investigadores no início também se referiram à doença como bronquite infecciosa. O termo laringotraqueíte foi utilizado em meados de 1930 (Beach, 1930; Graham et al., 1930) • Nome de Laringotraqueíte Infecciosa foi adotada em 1931 (Comitê Especial de Doenças de Aves da Associação Médica Veterinária Americana) • Agente da LTI foi caracterizado como um vírus (Beaudette , 1937) • LTI foi a primeira doença viral importante em galinhas para a qual foi desenvolvida uma vacina eficiente (Hudson; Beaudette, 1932) • Isolamento e identificação do VLTI no Brasil (Hipólito et al., 1974) Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 PANORAMA ATUAL MUNDIAL DA LARINGOTRAQUEÍTE 9 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 PANORAMA ATUAL MUNDIAL DA LARINGOTRAQUEÍTE • Distribuição geográfica cosmopolita • Ocorrência cíclica em áreas endêmicas, principalmente em áreas de alta densidade de produção • Surto tem duração de duas a seis semanas para em seguida silenciar • Dados sobre prevalência são escassos na literatura (Al-Sadi et al., 2000 1,1% de aves positivas para LTI no Iraque; Talha et al. (2001) - prevalência de 0,26% de LTI em Bangladesh; Johnson et al. (2004) - 57,1% de granjas de frangos de corte com aves positivas para LTI; Owoade et al. (2006) - prevalência de 20% em reprodutoras da Nigéria) • Ocorrência comprovada em diversas partes dos EUA, Holanda, França, Alemanha, Austrália, Inglaterra, Suécia, Hungria, Polônia, África do Sul, Índia, União Soviética (Schmidt, 1988) • Argentina, Colômbia e Uruguai • Controlada pelo emprego de vacinas vivas modificadas; nos países desenvolvidos tem sido detectada em galinhas de fundo de quintal e ornamentais (Guy; Bagust, 2003) Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 10 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA BRASILEIRA • Primeira descrição de isolamento e identificação do vírus LTI (Hipólito et al., 1974) • VLTI novamente isolado e caracterizado como de baixa patogenicidade para pintos de linhagem de corte (Soares et al., 1980), e posteriormente estirpe LT 1543 (Soares et al., 1997) • Estado do Rio de Janeiro (1981 e 1982) – Descrita primeira epidemia severa em poedeiras comerciais (10 meses de idade) que apresentaram queda produção (6%) e mortalidade (5,5%) (Araújo et al., 1982) • Estudo sorológico LTI no Estado do RS, descrevendo aspectos epidemiológicos como distribuição de frequências espacial, temporal, grupo etário e tipo exploração econômica (Vargas, 1995) 11 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA BRASILEIRA • Vírus LTI isolado de poedeiras da região de Bastos no início de surto de doença respiratória atípica (BELTRÃO et al., 2002; ITO et al., 2003) • Isolamento vírus em plantéis avícolas no sul do Brasil (Beltrão et al., 2003) • Surtos LTI em SP confirmados por PCR e sequenciamento (Villareal et al., 2004) • Anticorpos contra LTI em poedeiras, matrizes e aves caipiras (Silva; Ristow, 2007) • Fevereiro/2010 – Doença confirmada em granja de postura comercial em Guatapará – São Paulo • Novembro/2010 - Doença notificada na Região de Itanhandu, Passa Quatro, Itamonte e Pouso Alto - Minas Gerais 12 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 13 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 14 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 15 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 16 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 FATORES DETERMINANTES NA CAUSA DA DOENÇA AGENTE LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA HOSPEDEIRO AMBIENTE Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 VLTI - Alphaherpesvirus Virion forma icosaédrica Ds-DNA DNA fita dupla: 155 kb Capsídeo: 80-100 nm diâmetro 162 capsômeros Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 VLTI - Alphaherpesvirus • Família Herpesviridae • Subfamília Alphaherpesvirinae • Taxonomicamente identificado como Gallid herpesvirus 1 (Roizman, 1982) • Hospedeiros primários - Galinhas • Destruição eficaz células infectadas • Capacidade estabelecer latência em neurônios gânglios sensoriais após infecção aguda (Jordan, 1993) • Genoma 155 Kb Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA: UMA VISÃO GERAL • Etiologia: – Alphaherpesvirus do trato respiratório de galinhas e outras espécies aves • Características virais : – Facilmente destruído pela maioria dos desinfetantes • Termoestabilidade da infecciosidade: Relatos variam consideravelmente • Exemplos: – Infecciosidade do VLT rapidamente inativado à 55°C durante 15 minutos ou 38°C durante 48 horas (Jordan, 1966) – 1% de infectividade de uma cepa belga mantida após 1 hora a 56°C (Meulemans; Halen, 1978) – VLT destruído em 44 horas a 37°C, em tecidos traqueais dentro de carcaças de frango ou em membranas corioalantóicas (CAMs) depois de 5 horas a 25°C (Cover; Benton, 1958) – Resultados são muito discrepantes com vários trabalhos anteriores (Jordan, 1966) que indicaram a capacidade da infecciosidade do VLT para sobreviver em exsudatos traqueais e carcaças de frangos por períodos de 10 - 100 dias à temperatura de 13-23°C – Estudos adicionais são necessários para resolver essas discrepâncias Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA: UMA VISÃO GERAL • Ocorrência: – LTI permanece endêmica em muitos países do mundo, principalmente nos Estados Unidos (Oldoni; Garcia, 2007) – Observa-se que a frequência de ocorrência de casos de doentes varia com a estirpe de vírus e a porta de entrada (Hitchner et al., 1977; Curtis; Wallis, 1983) – A maioria dos surtos são em frangos > 4 semanas idade – Aves mais velhas (adultas) – Geralmente nos meses mais frios do ano (final do inverno, início primavera) • Epizootiologia: – Vírus pode ser recuperado por até 8 - 10 dias – Latência (gânglio trigeminal): estresse pode reativar o vírus e expor aves suscetíveis (Jordan, 1993; Williams et al., 1998) Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 CICLO REPRODUTIVO HERPESVIRUS Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 INFECÇÃO LATENTE DO VLTI • VLTI pode estabelecer infecção latente • Vírus pode ser re-isolado de suabes traqueais 7 semanas PI, ou dois meses PI em amostras da traquéia (Bagust, 1986; Adair et al., 1985) • Gânglio trigêmio é o destino de latência do VLT • 4 a 7 dias após infecção VLTI por via intratraqueal, 40% aves infectadas mostrou migração vírus para o gânglio trigêmio (Bagust, 1986) • Quinze meses após a vacinação, o VLTI latente no gânglio trigêmio foi reativado • Aves em postura desafiadas VLTI virulento, DNA detectado no gânglio trigêmio por PCR aos 31, 46 e 61 dias PI (Williams et al., 1992) • Quando aves foram estressadas (início de postura ou realojamento), reativação VLTI e propagação para aves suscetíveis (Hughes et al., 1989) 23 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 24 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 CLASSIFICAÇÃO DAS CEPAS DO VÍRUS LTI • Antigenicidade: – Cepas VLT parecem ser antigenicamente homogêneas com base na vírusneutralização, imunofluorescência e estudos de proteção cruzada – No entanto, menor variação antigênica entre cepas tem sido sugerida pelos achados de algumas estirpes mal neutralizadas por antisoro heterólogo • Patogenicidade: – Cepas VLT ocorrendo naturalmente variam em virulência: Cepas altamente virulentas que produzem alta morbidade e mortalidade Cepas de baixa virulência que produzem infecção leve para inaparente – Cepas VLT diferem com base na virulência de embriões de galinha: Tamanho da placa e morfologia em cultura celular Tamanho da placa e morfologia na MCA de ovos embrionados de galinhas – Diferenciação de cepas VLT de virulência variável, particularmente tipo selvagem e vírus vacina vivo modificado – problema importante – Avaliação de padrões de mortalidade em ovos embrionados de galinha para correlacionar com virulência: proposto como sistema biológico para diferenciar cepas VLT com padrões de mortalidade 25 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS 26 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 FATORES DETERMINANTES NA CAUSA DA DOENÇA AGENTE LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA HOSPEDEIRO AMBIENTE 27 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 • Estabelecimento de fase latente durante infecção • Relação hospedeiro-vírus associados com reativação da infecção • Características biológicas VLTI – Perspectivas de erradicação • Ferramentas tecnológicas requeridas para erradicação 28 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 ESPÉCIES SUSCETÍVEIS • Hospedeiros primários são as galinhas • Outras espécies podem ser afetadas: – Faisão (Kernohan,1931; Hudson; Beaudette,1932; Crawshaw; Boycott,1982; Izuchi; Hasegawa,1982) – Perus (Winterfield; So, 1968, Portz et al., 2008) – Perdiz, pavão, codorna (Winterfield; So, 1968) – Avestruz (Zeng et al., 2002) – Galinha d’Ángola (Bautista, 2003) • Aves aquáticas (patos e gansos) não mostram sinais mas patos tem sido conhecidos como carreadores VLT por até duas semanas • Aves selvagens podem atuar como portadoras Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 29 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 • VLTI é um importante patógeno respiratório de galinhas e frangos que também infecta faisões e pavões • Epidemiologicamente lote comercial de perus (sinais clínicos de traqueíte, edema seios nasais, conjuntivite e expectoração de muco sanguinolento), foram examinados para a presença do vírus • Detecção laboratorial de VLTI foi realizada por isolamento do vírus em ovos embrionados e culturas de células, PCR e sequenciamento de produtos de amplificação, histopatologia, imunofluorescência indireta e microscopia eletrônica • Isolado VLTI de peru também foi experimentalmente inoculado em frangos suscetíveis e perus, reproduzindo uma doença respiratória moderada • Esta é a primeira descrição de infecção natural com VLTI em perus Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 31 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 Figura 1. Tentilhão adulto macho mostrando pálpebras inchadas, hiperêmicas com crostas circundantes às penas e distensão moderada do seio infraorbital típico de aves afetadas durante o surto (Paulman et al., 2006) Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 32 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 Figura 2. Traquéia, Tentilhão. Células epiteliais respiratórias consideravelmente distendidas com citocariomegalia e grandes corpúsculos de inclusão intranucleares basofílicos. Linfócitos e plasmócitos estão presentes dentro da submucosa. HE (Paulman et al., 2006) Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 33 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 Figura 3. Cavidade nasal, tentilhão. Céls epiteliais cavidade nasal e gls submucosas consideravel/ dilatadas com citocariomegalia e grandes C.I. intranucleares basofílicos. Fragmentos celulares necróticos presentes no lúmen. (Paulman et al., 2006) Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 34 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 FATORES DETERMINANTES NA CAUSA DA DOENÇA AGENTE LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA HOSPEDEIRO AMBIENTE 36 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 TRANSMISSÃO • Transmissão vertical do vírus não foi verificada (Bagust et al., 2000; Guy; Garcia, 2008) • Transmissão natural do VLTI é através das vias respiratórias superiores e via ocular • Fontes do VLTI: aves clinicamente afetadas, portadoras de infecção latente, poeira, cama e fômites contaminados • Outras fontes possíveis transmissão: cães e gatos (Kingsbury et al., 1958) • Estudo mostrou que transmissão pelo ar foi fundamental para propagação do VLTI (Johnson et al., 2005) • VLT pode existir como uma infecção aguda ou latente em aves vacinadas ou não. LTI induzida por vacina – Aves não vacinadas (falha vacinal) se tornam infectadas – Passagem seriada da vacina e tornando-se “mais quente” Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 TRANSMISSÃO • Sistemas de água de bebida podem ser uma importante fonte para transmissão de VLTI • Vacina LTI pode ser administrada por água bebida – Possível que vírus da vacina seja mantido no biofilme das linhas de água e ser transmitido posteriormente para aves suscetíveis – Este é um problema desde que o vírus da vacina mostrou aumento de virulência após a passagem em aves – Utilização adequada do sanitizantes para remover biofilme de linhas de água pode ser importante para controle LTI 38 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 A. Positive sample number over total number of samples. B. The sample was negative with real-time PCR. C. ILTV DNA positive rates within the same column were significantly different from the negative controls (p<0.05) D. Water lines received vaccine. E. Water lines received no vaccine (Shan-Chia Ou, 2010) Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 A. Number positive over total number of samples B. The beetle sample positive rates for ILTV DNA in farm 2 of ILTV positive and negative houses were significantly different by Chi-square test (p<0.05). (Shan-Chia Ou, 2010) Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 41 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 SURTOS DE LTI ASSOCIADOS COM: • Transporte prolongado ou fatigante • Más condições de manejo (superlotação, criação conjunta de aves de diferentes idades, calor excessivo e muda forçada) • Doenças intercorrentes (outras doenças respiratórias) • Vizinhos e movimentação entre lotes de aves • Espalhando cama de frangos em lavouras/pastos • Descarte e eliminação de carcaças fora da granja Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LTI: A EXPERIÊNCIA AMERICANA of Outbreaks Number Número de surtos and Age Correlation SURTOS DE LT LTI EOutbreaks CORRELAÇÃO COM IDADE (FRANGOS DE CORTE) 10 8 6 4 2 0 0-28 days 28-35 days 36-41 days 42-49 days Idade (dias) Age (days) Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 50-56 days 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LTI: A EXPERIÊNCIA AMERICANA MORTALIDADE DIÁRIA DE3UM SURTOMortality EM FRANGOS DE CORTE House - Daily Número mortos/Dia Dead/Day Number 600 500 400 300 200 100 0 1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 Days(dias) of Age Idade Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LTI NA GEORGIA (1985 - 2001) Número de casos 250 200 150 100 50 0 Ano Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LTI: A EXPERIÊNCIA AMERICANA Número de casos SAZONALIDADE DA LTI 160 140 120 100 80 60 40 20 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Janeiro - Dezembro (1985 - 2001) Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 12 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LTI ATRAVÉS DAS ESTAÇÕES 1999 2000 2001 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 Casos Mensais COMPARAÇÃO DE 4 SURTOS DE LTI 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 1985 1995 1988 1999 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 11 12 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 PERÍODO DE INCUBAÇÃO E CURSO DA DOENÇA • Após infecção, VLTI replica no epitélio da laringe e traquéia (Bagust et al., 1986; Hitchner et al., 1977; Williams et al., 1992) – Partículas virais presentes nos tecidos da traquéia e são eliminadas em 6 - 8 dias (PI) – Vírus pode permanecer na traquéia por 10 dias (PI) • Sinais clínicos podem ser observados 6 - 12 dias PI • Curso da doença geralmente 10 - 14 dias • Propagação é lenta, mas muito eficiente • Latência por longos períodos de tempo é possível Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 FORMAS CLÍNICAS • Forma severa ou grave (Bagust et al., 2000; Guy; Garcia, 2008) – Sinais clínicos: dispnéia e muco sanguinolento – Morbidade de 90%-100% – Mortalidade variando de 5% a 70% e mortalidade média entre 10 e 20% • Moderada ou branda (Hinshaw et al., 1931) – Sinais clínicos: depressão, redução produção de ovos e ganho de peso, conjuntivite, inchaço seios infraorbitais (olhos em forma de amêndoas) e descarga nasal – Morbidade ± 5% – Mortalidade de 0,1 - 2% – Geralmente, 10 a 14 dias para a recuperação, mas algumas cepas os sinais clínicos podem estender para 1 a 4 semanas 50 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 SINAIS CLÍNICOS CLÁSSICOS • Dispnéia, respiração ofegante e estertores • Extensão e aumento do pescoço durante a inspiração • Conjuntivite, secreção nasal mucosa • Tosse, expectoração de secreção mucosa com sangue • Penas com crostas ao redor dos olhos • Alta morbididade e mortalidade • Queda na produção de ovos • Redução do apetite e depressão Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 (Buchala, 2008) 52 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 SINAIS CLÍNICOS FORMAS MAIS SUAVES • • • • • • • • Conjuntivite Lacrimejamento Descarga nasal mucosa Seios infraorbitais edemaciados Queda na produção de ovos Alta morbidade Baixa mortalidade Depressão Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 INFECÇÃO VLTI 2 4 6 14 8 10 12 Dias pós-infecção Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 54 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 DETECÇÃO DO VÍRUS POR ÓRGÃO E PELA PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE SINAIS CLÍNICOS SUSPEITOS DE LTI VLT pode ser detectado em órgãos de aves com presença ou ausência de sinais clínicos suspeitos da doença 55 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 SINAIS CLÍNICOS FORMA MODERADA • Disseminação lenta • 5% morbididade, sem mortalidade • Tosse ligeira e estertores leves • Conjuntivite e olhos lacrimejantes • Seios infraorbitais edemaciados • Descarga nasal persistente Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 SINAIS CLÍNICOS SEVEROS • Disseminação rápida • Morbididade 90 - 100% • Mortalidade 10 - 40% • Dispnéia (ofegação, estertores, tosse) • Traqueíte hemorrágica • Exsudato nasal • Expectoração de muco tingido de sangue • Conjuntivite Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 ACHADOS DE NECRÓPSIA • Conjuntivite severa • Traqueíte catarral grave • Traqueíte hemorrágica com petéquia • Aerossaculite discreta • Musculatura coloração brancacenta (febre) Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LARINGOTRAQUEÍTE SILENCIOSA Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LARINGOTRAQUEÍTE SILENCIOSA • História • Sinais clínicos • Diagnóstico • Etiologia • Controle Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LARINGOTRAQUEÍTE SILENCIOSA História • Confirmada pela primeira vez em 2000 no norte da Geórgia (EUA), suspeitos em 1999 • Encontrada em vários Estados no sudeste EUA Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LARINGOTRAQUEÍTE SILENCIOSA Sinais Clínicos • Conjuntivite discreta • Traqueíte discreta • Geralmente não associada com elevada mortalidade • Semelhante a uma reação vacinal: DNC/VBI • Pode predispor à doença respiratória crônica Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LARINGOTRAQUEÍTE SILENCIOSA Diagnóstico • Difícil diagnosticar com histopatologia de amostras clínicas • Isolamento do vírus em MCA é necessário • Cresce mal em embriões • Não cresce em cultura de tecidos ou linhagens celulares Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LARINGOTRAQUEÍTE SILENCIOSA Etiologia • Produz lesões “pocks” com células sinciciais e inclusões intranucleares tipo B na MCA • Pode ser amplificado com primers específicos de VLTI • Ligado por anticorpos monoclonais e policlonais de VLTI específicos • Não se comportam como VLTI em sistemas de cultivos Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LARINGOTRAQUEÍTE SILENCIOSA Controle • Este vírus é muito suave • Não é muito fácil de rastrear porque os sinais clínicos são quase inaparentes • Sobrevive bem em galpões. Tempo de vazio sanitário normal não o elimina Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LARINGOTRAQUEÍTE SILENCIOSA Perguntas • Este vírus é o que geralmente ocorre ou é um novo vírus estreitamente relacionado? • É um novo vírus ou simplesmente não tem sido reconhecido? • Como este vírus se propaga? • Este vírus está muito difundido? Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO • Histopatologia • Isolamento do vírus • Provas moleculares: – PCR – Restriction Fragment Length Polymorphism (RFLP) • Testes sorológicos – Imunodifusão em ágar gel – Vírusneutralização – ELISA Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 67 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 AMOSTRAS • Suabe traqueal para isolamento viral e PCR • Traquéia e pálpebras para Histologia Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 DETECÇÃO DO VÍRUS POR ÓRGÃO E PELA PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE SINAIS CLÍNICOS SUSPEITOS DE LTI VLT pode ser detectado em órgãos de aves com presença ou ausência de sinais clínicos suspeitos da doença 69 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 INCLUSÕES INTRANUCLEARES • Contido no núcleo • Inclusões iniciais: – Cowdry Tipo A – Pequena, eosinofílica, proteína RNA+, aguda • Inclusões tardias: – Cowdry Tipo B – Grande, basofílica, proteína DNA+, crônica Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 DIAGNÓSTICO MORFOLÓGICO • Traqueíte aguda, fibrino-hemorrágica, necrosante – Abundância de células sinciciais com grandes inclusões intranucleares tipo B de cor magenta • Blefaroconjuntivite necrohemorrágica aguda – Inclusões intranucleares • Lesões consistentes com herpesvírus agudo Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 Técnicas RFLP – PCR e análise de sequências do gene ICP4 para diferenciação entre isolados de campo e cepas vacinais TCO E CEO (Villanueva, 2005) Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 73 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 CEPAS VLTI COLETADAS (Kirkpartick; O’Rourke; Noormohammadi, 2005) Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 74 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 Genoma VLTI 75 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 TK PCR PCR-RFLP 76 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 77 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 A = Vacina como padrão B = Nenhuma vacina como padrão Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 78 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 79 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 PERSPECTIVAS • Maior diferenciação cepas de campo pelo PCR-RFLP • Virulência das cepas de campo – In vitro Cultura célula – In vivo Embrião Galinha 80 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 CONSIDERAÇÕES FINAIS • VLTI causa doença respiratória aguda e crônica em galinhas • Pode resultar em perdas significativas para indústria avícola • VLTI não é de controle fácil – altamente contagioso • Detecção, controle e prevenção são muito importantes • Detecção rápida do vírus é primordial para evitar a transmissão da doença em áreas de alta densidade avícola • Aves infectadas e recuperadas desenvolvem imunidade 81 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva 3º Treinamento do Grupo de Atenção Veterinária Especial em Avicultura/IMA - 2011 OBRIGADO! Perguntas? 82 Revisão Geral da Laringotraqueíte Infecciosa – Prof. Paulo Lourenço Silva