Biossegurança RISCOS BIOLOGICOS UNISC Departamento de Biologia e Farmácia Prof. Jane Renner Risco biológico Definição Agente de origem biológica que possui a capacidade de produzir efeitos deletérios em humanos, tais como: toxinas, microorganismos, e alérgenos derivados destes organismos. Biossegurança O trabalho laboratorial executado de forma adequada e bem planejada previne a exposição indevida a agentes considerados de risco à saúde e evitando acidentes BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO Tipos de Riscos Riscos biológicos Amostras provenientes de seres vivos: plantas, animais, bactérias, leveduras, fungos, parasitas bactérias fungos Riscos biológicos Amostras provenientes de animais e seres humanos: sangue, urina, escarro, secreções, derrames cavitários, peças cirúrgicas, peças cirúrgicas, biópsias, entre outras. Riscos Biológicos NB-1 Nível de Biossegurança 1: microorganismo suscetíveis de causar enfermidades no homem e em animais. O Nível de Biossegurança 1 representa um nível básico de contenção que se baseia nas práticas padrões de microbiologia sem uma indicação de barreiras primárias ou secundárias, com exceção de uma pia para a higienização das mãos. Riscos Biológicos NB-2 Nível de Biossegurança 2: Microorganismos capazes de provocar enfermidades no homem e em animais. O vírus da hepatite B, o HIV, a salmonela e o Toxoplasma spp. são exemplos de microorganismos designados para este nível de contenção. O Nível de Biossegurança 2 é adequado para qualquer trabalho que envolva sangue humano, líquidos corporais, tecidos ou linhas de células humanas primárias onde a presença de um agente infeccioso pode ser desconhecido. Riscos Biológicos NB-2 Nível de Biossegurança 2: barreiras primárias: escudos para borrifos, proteção facial, aventais e luvas devem ser utilizados de maneira adequada. Cabine de segurança biológica As barreiras secundárias pias para higienização das mãos e instalações para descontaminação de lixo devem existir com o objetivo de reduzir a contaminação potencial do meio ambiente. Riscos Biológicos NB-3 Nível de Biossegurança 3: microorganismo capazes de provocar enfermidades graves no homem e em animais. O Mycobacterium tuberculosis, é um exemplo de microorganismo determinado para este nível. Os riscos primários causados aos trabalhadores que lidam com estes agentes incluem a autoinoculação, a ingestão e a exposição aos aerossóis infecciosos. Riscos Biológicos NB-3 Nível de Biossegurança 3: Todas as manipulações laboratoriais deverão ser realizadas em uma CSB (Cabine de Segurança Biológica) ou em um outro equipamento de contenção como uma câmara hermética de geração de aerossóis. As barreiras secundárias para esse nível incluem o acesso controlado ao laboratório e sistemas de ventilação que minimizam a liberação de aerossóis infecciosos do laboratório. Riscos Biológicos NB-4 Nível de Biossegurança 4: microorganismo capazes de provocar enfermidades graves no homem e em animais, representando grande risco para os trabalhadores de saúde, sendo alto o risco de transmissibilidade na comunidade. Ex: vírus ebola, influenza mutante Riscos Biológicos NB-4 Nível Biossegurança 4: de O completo isolamento dos trabalhadores de laboratórios em relação aos materiais infecciosos aerossolizados é realizado primariamente em cabines de segurança biológica Classe III ou com um macacão individual suprido com pressão de ar positivo. Equipamentos de proteção Equipamentos de proteção EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) AVENTAL LUVAS MASCARAS OCULOS NR 66 --MTE Equipamentos de proteção EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA: Capelas Chuveiro Pias Lava-olhos NR 66 --MTE Equipamentos de Proteção coletiva Cabine Química Exaustão Janela de Proteção Bancada revestida com material resistente Pia com água corrente Manuseio de material concentrado, corrosivo, volátil, irritante. Equipamentos de Proteção coletiva Cabine de Fluxo Laminar Manuseio de material biológico Filtro tipo Hepa Bancada de aço inox Janela de proteção Não aconselhável manuseio de substância química concentrada, volátil, corrosiva, ácida Equipamentos de proteção coletiva O chuveiro e lava olhos deve ser testado toda a semana para garantir seu funcionamento No lava olhos a água deve ser filtrada Pressão da água deve ser de 30 psi BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS DE PESQUISA: BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS (BPL) Biossegurança em laboratórios Conhecimento Educação Bom senso Responsabilidade Comprometimento Cobrança Boas práticas Descontaminar as superfícies de trabalho antes e após o uso. O jaleco de trabalho deve permanecer sempre dentro do laboratório e ser higienizado com freqüência. Boas práticas laboratoriais. Boas práticas Ao transportar materiais líquidos ou semi-líquidos, acondicioná-los em recipiente fechado Organizar protocolos e materiais antes das tarefas Evitar trabalhar sozinho(a) Não atender o telefone ou abrir portas usando luvas descartáveis Não utilizar mais do que um equipamento em uma mesma tomada Boas práticas Não cheirar nem provar qualquer produto químico Quando for trabalhar, manter a bancada livre de cadernos, livros ou qualquer material que não faça parte da tarefa Evitar que a chama permaneça acesa durante muito tempo dentro da cabine de segurança biológica Boas práticas Boas práticas Lavar as mãos antes e depois de trabalhar no laboratório. Boas práticas Evitar respingos, geração de aerossóis, derramamentos e contaminações Ter protocolos de segurança parra cada caso!! Boas práticas Limpeza e organização Limpeza no horário de trabalho!! Boas práticas Geração e segregação de resíduos Boas práticas Boas práticas Procedimento correto Profissional manipulando centrífuga com uso de equipamentos de proteção individual: óculos protetores, luvas, máscara e guarda-pó Boas práticas Jamais manipule vidro quebrado diretamente com as mãos. Ao descartá-lo, envolva-o em papel ou papelão de forma a evitar eventual acidente no ato da coleta do lixo. Diferencie vidro quebrado de vidro contamindao A lembrança do bom senso Lei de “Murrphy” Se existe a mínima ou remota possibilidade de alguma coisa dar errado, dará.