Microbiologia Clínica Alvará Sanitário/Licença de Funcionamento: Documento expedido pelo órgão sanitário competente estadual ou municipal que libera o funcionamento dos estabelecimentos sujeitos ao controle sanitário. Amostra do paciente: Material biológico utilizado para análise ou exame laboratorial. Processo pós-analítico: Etapas que têm início após execução do exame até arquivamento dos resultados e armazenamento das amostras. Processo pré-analítico: Etapas que se iniciam em ordem cronológica a partir da requisição do exame até o início do processo analítico. Rastreabilidade: Capacidade de recuperação do histórico, da aplicação ou da localização daquilo que está sendo considerado, por meio de identificações registradas. Responsável Técnico -RT: Responsável legal do laboratório perante a Vigilância Sanitária. Biossegurança: condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar e, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e vegetal e o meio ambiente. Paciente/Cliente: Pessoa ou entidade para a qual o laboratório clínico presta o seu serviço. Controle da qualidade: Técnicas e atividades operacionais usadas para cumprir pré-requisitos da qualidade. Desinfecção: processo físico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de esporos bacterianos. Esterilização: processo físico ou químico que elimina todas as formas de vida microbiana, ou seja, bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus. I.I - Organização Alvará Sanitário; Responsável Técnico (RT) – máximo 2 laboratórios; Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) – renovados a cada 2 anos. I.II - Recursos Humanos Descrição dos cargos e funções de cada funcionário; O Lab. deve realizar cursos de capacitação continuada para seus funcionários; O Lab. deve vacinar os profissionais ligados à rotina principalmente contra Hepatite B (comprovante deve estar disponível para eventual fiscalização). I.III - Equipamentos e Instrumentos Devem possuir procedimento escrito de uso do equipamento ou instrumento, que poderá ser substituído pelo manual de funcionamento do mesmo e em língua portuguesa; Realizar e manter registros das manutenções preventivas e corretivas; Calibrar os equipamentos e instrumentos a intervalos regulares, quando aplicável, mantendo os registros dos mesmos Devem ser mantidos registros ou fichas de cadastro contendo histórico para cada equipamento utilizado. Esses registros devem incluir, no mínimo, os seguintes dados: a) identificação do equipamento, do tipo e número de série ou algum outro elemento identificador único; b) nome do fabricante; c) informações para contato com a assistência técnica; d) data de recebimento; e) data de entrada em serviço; f) setor de utilização. I.IV - Descarte de resíduos Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS)* I.V - Reagentes, Insumos e Medicamentos Padronizar e registrar a aquisição dos produtos para facilitar rastreabilidade; O reagente ou insumo preparado ou aliquotado pelo próprio laboratório deve ser identificado com: nome, concentração, número do lote, data de preparação, data de validade, condições de armazenamento, além de informações referentes a riscos potenciais. I.VI – Biossegurança O laboratório clínico deve manter atualizados e disponibilizar, a todos os funcionários, procedimentos escritos de Biossegurança, contemplando no mínimo os seguintes itens: a) Normas e condutas de segurança; b) Instruções de uso para os equipamentos de proteção individual (EPI) e de proteção coletiva (EPC); c) Procedimentos em caso de acidentes; d) Manuseio de materiais biológicos; e) Normas de precauções universais, procedimentos recomendados em caso de exposição a material biológico e registro do acidente de trabalho. e) Descrição dos procedimentos de risco físico, químico e biológico Disponibilizar e garantir o uso, por todos os funcionários, dos equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC). O Responsável Técnico pelo laboratório deve definir o nível de biossegurança dos ambientes e/ou áreas, baseados nos procedimentos realizados, equipamentos e microrganismos envolvidos. II- Processo pré-analítico II.I - Orientação e atendimento ao paciente/ cliente II.II - O cadastro do paciente/cliente deve incluir as seguintes informações: a) Número de registro de identificação do paciente/cliente gerado pelo laboratório; b) Nome do paciente/cliente; c) Idade, sexo e procedência do paciente/cliente; d) Telefone e/ou endereço do paciente/cliente; e) Nome e ou telefone do responsável em caso de menores ou incapacitados; f) Nome do solicitante quando aplicável; g) Data e hora do atendimento; h) Horário de coleta; i) Exames solicitados e tipo de amostra; j) Informações adicionais em conformidade com o exame (medicamento em uso, dados do ciclo menstrual, indicação/observação clínica, dentre outros de relevância); k) Data prevista para a entrega do laudo; l) Indicação de urgência, quando aplicável. II.III - Coleta, Recebimento e Identificação de Amostras Rastreabilidade da hora do recebimento e/ou coleta da amostra; Identificação da amostra Funcionário responsável pela coleta II.IV – Transporte das amostras O lab. deve ter um procedimento escrito para o transporte que estabeleça: Prazo, Temperatura e padrão técnico para a garantia da estabilidade da amostra. Transportadas e preservadas em recipiente isotérmico, higienizável, impermeável, identificado como “risco biológico” III – Processo analítico III.I - Procedimentos laboratoriais Devem dispor de procedimentos escritos, disponíveis e atualizados para todos os processos analíticos. Baseados em manuais dos instrumentos do laboratório ou bibliografias. IV – Processo pós-analítico IV.I – Laudos O laudo deve ser legível, sem rasuras de transcrição, datado e assinado por profissional de nível superior legalmente habilitado em seu respectivo conselho de classe; O responsável pela liberação do laudo pode adicionar comentários; As cópias dos laudos deverão ser arquivadas em ordem cronológica. Biossegurança Biossegurança – é um conjunto de medidas voltadas para minimização dos riscos para o homem, animais e meio ambiente Avental recomendado para manuseio de substâncias químicas Material: algodão grosso ▪ queima mais devagar, reage com ácidos e bases Modelo: ▪ mangas compridas com fechamento em velcro; comprimento até os joelhos, fechamento frontal em velcro, sem bolsos ou “detalhes soltos” Deve ser usado sempre fechado Laboratórios biológicos Aventais descartáveis : não protegem contra substâncias químicas; são altamente inflamáveis; devem ser usados uma única vez Os aventais devem ser despidos quando sair do laboratório A eficiência das luvas é medida através de 3 parâmetros: Degradação: mudança em alguma das características físicas da luva Permeação: velocidade com que um produto químico permeia através da luva Tempo de resistência: tempo decorrido entre o contato inicial com o lado externo da luva e a ocorrência do produto químico no seu interior Tipos Óculos de segurança Protetor facial Características Não deve distorcer imagens ou limitar o campo visual Devem ser resistentes aos produtos que serão manuseados Devem ser confortáveis e de fácil limpeza e conservação Deverão ser utilizadas em casos especiais: Em acidentes, nas operações de limpeza e salvamento Em operações de limpeza de almoxarifados de produtos químicos Em procedimentos onde não seja possível a utilização de sistemas exaustores RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR (Exemplos) NÃO MOTORIZADOS RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR (Exemplos) NÃO MOTORIZADOS à inflamabilidade,