23/06/2010 ETIQUETAGEM DO PROCEL EDIFICA ASPECTO DO CONDICIONAMENTO DE AR Nathan Mendes - PUCPR Fernando Westphal ETIQUETAGEM PROCEL/INMETRO 1 23/06/2010 ENCE – Etiqueta Nacional de Conservação de Energia Etiqueta Edifício Completo Pode-se obter etiquetas parciais, por sistema ENCE – Etiqueta Nacional de Conservação de Energia Etiqueta Envoltória Pode-se obter etiquetas parciais, por sistema 2 23/06/2010 ENCE – Etiqueta Nacional de Conservação de Energia Etiqueta Envoltória + Iluminação Pode-se obter etiquetas parciais, por sistema ENCE – Etiqueta Nacional de Conservação de Energia Etiqueta Envoltória + AC Pode-se obter etiquetas parciais, por sistema 3 23/06/2010 ENCE – Etiqueta Nacional de Conservação de Energia Etiqueta Sistemas individuais Pode-se obter etiquetas parciais, por sistema Peso de cada sistema na pontuação geral Sistema Envoltória Iluminação Cond. de ar Peso 30% 30% 40% Pontos obtidos em função do nível de eficiência alcançado por um determinado sistema. Nível Pontos A 5 B 4 C 3 D 2 E 1 Nível de classificação em função da pontuação geral Nível A B C D E Pont. total ≥4,5 a 5 ≥3,5 a <4,5 ≥2,5 a <3,5 ≥1,5 a <2,5 <1,5 4 23/06/2010 Condicionamento de ar Equipamentos cobertos pelo PBE/INMETRO Splits e aparelhos de janela somente com comprovação de consumo mais baixo Pré-requisito específico: Nível A: sombrear unidades condensadoras de splits e aparelhos de janela Condicionamento de ar Equipamentos não cobertos pelo PBE Pré-requisitos – nível A: 1. Cálculo de carga térmica 2. Controle de temperatura por zona 3. Evitar aquecimento e resfriamento simultâneo 4. Sistema de automação 5. Isolamento de zonas 6. Limites de potência de ventilação 7. Ciclo economizador 8. Acionamento otimizado 9. Recuperação de calor 10. Isolamento de bombas Níveis de eficiência: tabelas de eficiência (Std 90.1) 26/05/2010 - 2 Seminário Sustentabilidade e Facilities, São Paulo, SP - Fernando Simon Westphal, Dr. Eng 5 23/06/2010 Condicionamento de ar Cálculo de carga térmica com métodos aceitáveis Exemplo: o o o o ASHRAE Handbook of Fundamentals Trace HAP (E20) Programas de Simulação Energética de Edificações (EnergyPlus, ESP-r, TRNSYS, Domus etc) “20 m²/TR”... Não atende! Controle de temperatura por zona Não atende T 26/05/2010 - 2 Seminário Sustentabilidade e Facilities, São Paulo, SP - Fernando Simon Westphal, Dr. Eng 6 23/06/2010 VAV Controle de temperatura por zona T VAV Atende T 26/05/2010 - 2 Seminário Sustentabilidade e Facilities, São Paulo, SP - Fernando Simon Westphal, Dr. Eng SIMULAÇÃO DE SISTEMAS 7 23/06/2010 Configuração do Sistema Primário Parâmetros de Entrada (Sistema Primário) Modelo do Resfriador de Líquido ● Modelo empírico que fornece o consumo do chiller através das temperaturas de saída da água do evaporador (Tse) e de entrada da água do condensador (Tec) e a taxa de calor retirada no evaporador do sistema secundário (Qe). É baseado nas três curvas abaixo: - Curva da capacidade em função das temperaturas: CAPFT a1 b1Teo c1Teo2 d1Tci e1Tci2 f1TeoTci - Curva da eficiência em função das temperaturas: EIRFT a2 b2Teo c2Teo2 d 2Tci e2Tci2 f 2Teo Tci - Curva da eficiência em função da carga parcial: EIRFPLR Pot a3 b3 PLR c3 PLR 2 onde PLR Qe Qe ,avaliado (Teo ,Tci ) Cap. No min al * EIR *[CAPFT ] *[EIRT ] *[ EIRPLR ] 8 23/06/2010 Parâmetros de Entrada (Sistema Primário) Modelo do Resfriador de Líquido Dados de Entrada ● Capacidade (kW) ● Queda de temperatura no evaporador (ºC) ● Vazão de água (L/s) ● COP ● Temperatura de saída da água no evaporador (ºC) ● Temperatura de entrada da água ou do ar no condensador (ºC) ● Dados de desempenho para se obter os coeficientes das curvas. Parâmetros de Entrada (Sistema Primário) Modelo do Resfriador de Líquido Dados de Desempenho Necessários: Variação da capacidade em função das temperaturas de entrada do condensador e saída do evaporador. Variação da eficiência em função das temperaturas de entrada do condensador e saída do evaporador. Variação da eficiência em função das condições de carga parcial (25, 50, 75 e 100 %). 9 23/06/2010 Parâmetros de Entrada (Sistema Primário) Modelo do Resfriador de Líquido Exemplos das Curvas Exemplo de uma curva de eficiência em função do PLR (carga parcial Exemplo de uma curva de eficiência (EIRFT) em função das temperaturas. Exemplo de uma curva de capacidade (CAPFT) em função das temperaturas. Coeficientes das Curvas Polinomiais do modelo matemático do Chiller Exemplo do Ajuste da Curva CAPT: CAPFT a1 b1Teo c1Teo2 d1Tci e1Tci2 f1Teo Tci Onde, Z- é a razão entre a capacidade atual pela capacidade nominal. X – temperatura da água na saída do evaporador. Y – temperatura do ar na entrada do condensador para o Chiller a Ar ou temperatura da água de condensação da entrada do condensador para Chiller a Água. Ajuste da Curva CAPFT 10 23/06/2010 Coeficientes das Curvas Polinomiais do modelo matemático do Chiller Segue abaixo quadro resumo com coeficientes das curvas obtidos para alguns equipamentos de um determinado fabricante: Equipamento Capacidade (KW) COP CAPFT (Eq. 1) EIRFT (Eq. 2) EIRPLR (Eq. 3) RTAA155 531,0 2,75 A=0,8816241 B=0,0615039 C=-0,0004985 D=0,0009777 E=-0,0001096 F=-0,0007123 A=2,0501290 B=0,0266979 C=0,0003846 D=-0,0415196 E=0,0002372 F=-0,0003553 A=2,1024990 B=-1,4347960 C=0,3439976 RTAA200 668,6 2,64 A=0,5053421 B=0,0563945 C=0,0003099 D=0,0263949 E=-0,0004738 F=-0,0009853 A=2,0397820 B=0,0262165 C=-0,0005395 D=-0,0426015 E=0,0002611 F=-0,0000646 A=2,0487470 B=-0,8497879 C=-0,1800091 RTAA240 827,9 2,75 A=0,8128856 B=0,0551361 C=-0,0000709 D=0,0069322 E=-0,0001980 F=-0,0007431 A=2,0160210 B=0,0310516 C=-0,0001240 D=-0,0405658 E=0,0002270 F=-0,0003199 A=2,1624960 B=-1,0359840 C=-0,1280127 RTAA300 1.000,2 2,70 A=0,5562696 B=0,0595192 C=0,0002423 D=0,0221307 E=-0,0003960 F=-0,0010550 A=2,0645490 B=0,0182880 C=0,0000141 D=-0,0430056 E=0,0002661 F=-0,0000356 A=2,1660000 B=-0,8767992 C=-0,3040006 Parâmetros de Entrada (Sistema Primário) Modelo da Torre de Resfriamento Dados de Entrada ● ● ● ● ● ● ● Potência nominal do motor do ventilador. Temperatura de bulbo úmido de projeto (ºC) Temperatura de entrada da água (ºC) Temperatura de saída da água (ºC) Vazão de ar e de água (m3/h) Vazão de ar (m3/h) Capacidade (kW). 11 23/06/2010 Parâmetros de Entrada (Sistema Primário) Modelo da Bomba de Circulação Dados de Entrada ● Eficiência nominal do motor ● Potencia necessária nominal ● Altura manométrica nominal ● Vazão de água nominal ● Variação da potência em função da vazão para se obter a curva do fator de ajuste de potência em carga parcial P C0 C1PLR C2 PLR 2 C3 PLR 3 P = fator de ajuste de potência do ventilador em carga parcial. PLR = fator de carga parcial (igual a vazão de ar atual/vazão de ar de projeto). Configuração do Sistema Secundário 12 23/06/2010 Parâmetros de Entrada (Fan-Coil) Modelo da Serpentina de Resfriamento Altura da serpentina (H) Parâmetros Necessários Comprimento da serpentina (C) Largura da serpentina (L) Distância entre tubos (b) Distância entre fileiras (a) a Diâmetro do tubo externo (dt,ext) Diâmetro do tubo interno (dt,int) Espessura da aleta (e) b H Número de aletas por metro Número de fileiras dt,int Número de Tubos por fileira Número circuitos dt,ext C L Condutividade térmica da aleta (kf) Condutividade térmica do tubo (kt) Vazão de água (l/s) Parâmetros de Entrada (Fan-Coil) Modelo do Motor Ventilador Parâmetros Necessários: Potência do motor (W) Eficiência (%) Vazão de ar (m3/h) Dados suficientes para obter a variação da potência em carga parcial Curva da Potência em Função da Carga Parcial: P C0 C1PLR C2 PLR 2 C3 PLR 3 P = fator de ajuste de potência do ventilador em carga parcial. PLR = fator de carga parcial (igual a vazão de ar atual/vazão de ar de projeto). 13 23/06/2010 Curvas de desempenho 1.00 Tcond = 29.5 Tcond = 28.9 0.90 Tcond = 28.4 Eficiência (kW/TR) 0.80 Tcond = 27.8 Tcond = 27.3 0.70 Tcond = 26.7 0.60 Tcond = 26.2 Tcond = 25.6 0.50 Tcond = 25.1 0.40 Tcond = 24.5 Tcond = 23.9 0.30 Tcond = 23.4 Tcond = 22.8 Tcond = 22.3 PLR = 15% PLR = 20% PLR = 30% PLR = 40% PLR = 50% PLR = 60% PLR = 70% PLR = 80% PLR = 90% PLR = 100% 0.20 Tcond = 21.7 Tcond = 21.2 Tcond = 20.6 Carga Parcial Eficiência em carga parcial e diferentes temperaturas de condensação 0.70 0.65 Eficiência (kW/TR) 0.60 0.55 21 a 22°C 0.50 22 a 23°C 0.45 23 a 24°C 0.40 acima de 24°C 0.35 0.30 0.25 0.20 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 Carga Parcial 14 23/06/2010 Chiller (Eficiência X PLR X Tcond) 31 0.30 29 0.25 Vazão (m³/s) 0.20 25 23 0.15 21 0.10 Vazão de água Temperatura (°C) 27 TBU ext T cond IN T cond OUT 19 0.05 17 0:00 0:00 6:00 12:00 18:00 0:00 6:00 12:00 18:00 0:00 6:00 12:00 18:00 0:00 6:00 12:00 18:00 0:00 6:00 12:00 18:00 0:00 6:00 12:00 18:00 6:00 18:00 0:00 0.00 12:00 15 Hora ITINERÁRIO Sistemas de Expansão Direta Equipamentos cobertos pelo PBE/INMETRO - Necessidades 15 23/06/2010 ITINERÁRIO Sistemas de Expansão Direta Equipamentos cobertos pelo PBE/INMETRO Pt tc hw1 hw2 Wr lp lr ITINERÁRIO Sistemas de Expansão Direta Equipamentos cobertos pelo PBE/INMETRO Características dos condicionadores de ar # CTnom EERnom CSnom (Btu/h) (Btu/hW) (Btu/h) Tipo do Compressor 01 02 03 04 05 06 9.060 9.900 11.960 7.150 8.100 10.546 Alternativo Rotativo Rotativo Rotativo Alternativo Rotativo 7,0 9,4 10,1 9,8 5,5 7,6 Z CT , Z CS , Z EER 6.939 5.871 7.619 4.370 6.319 7.374 a0 a 1Tbu int a 2 Tbu int Vazão de ar na condição normalizada (kg/s) 0,1438 0,1346 0,1495 0,0800 0,1600 0,1389 2 a 3 Tbs ext Faixa ensaiada de Tbuint,e (°C) Faixa ensaiada de Text,e (°C) 10,9-24,2 12,4-23,2 11,5-23,9 11,0-24,1 17,8-32,1 16,9-32,2 22,4-40,9 26,6-41,1 26,1-42,8 24,1-42,8 16,8-44,9 16,6-45,3 a 4 Tbs ext 2 a 5 Tbu intTbs ext 16 23/06/2010 ITINERÁRIO Sistemas de Expansão Direta Equipamentos cobertos pelo PBE/INMETRO Resultados obtidos para o condicionador de ar tipo split Ensaio Tbsext (°C) 0 (Norma) 34,95 1 16,84 2 16,63 3 23,71 4 23,89 5 31,11 6 30,34 7 37,25 8 37,88 9 45,34 10 44,09 Tbuint Potência AC Capacidade Total Capacidade Sensível (°C) (kW) (Btu/h) (Btu/h) 18,93 1,380 10.537 7.375 17,04 0,962 12.081 6.277 32,17 0,962 15.717 6.933 28,38 1,093 14.967 8.638 20,92 1,082 12.554 7.291 16,99 1,187 9.877 4.957 32,18 1,246 15.830 6.890 28,42 1,410 14.583 8.131 20,90 1,349 10.865 6.408 16,93 1,447 7.224 3.532 32,16 1,623 15.251 6.308 ITINERÁRIO Simulação do Sistema DX Equipamentos cobertos pelo PBE/INMETRO 40 2 Consumo anual (kWh/m ) 35 # 01 # 01N # 02 # 02N # 03 # 03N # 04 # 04N # 05 # 05N # 06 # 06N 30 25 20 15 10 5 0 1 17 23/06/2010 IBPSA 18 23/06/2010 Considerações finais Dados nominais não são suficientes para estimar o desempenho energético Nem sempre o condicionador de ar com maior eficiência energética nominal será o que proverá menor consumo de energia em condições reais de utilização Necessidade de melhorar catálogos, provendo informações para levantamento de curvas características tanto de sistemas de expansão tanto direta como indireta Necessidade de treinamento em sistemas de climatização, em projetos e em simulação 19 23/06/2010 20