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XAVIER, Lívio. “Os Falcões e os Pombos da Science Fiction”, O Estado de São PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA Paulo, São Paulo, 04 de junho de 1972. Suplemento Literário. 141 Anexo I Glossário (Breve introdução histórico-conceitual dos principais estilos, gêneros e subgêneros mencionados neste trabalho.) Fantasia Não existe consenso sobre a definição do termo ficção de ‘fantasia’, pois as características do gênero e seus inúmeros subgêneros se sobrepõem e são objeto de debate. Para fins críticos, a fantasia é comumente associada e contrastada com a ficção científica e o horror. Os três gêneros apresentam PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA elementos do fantástico e partem do senso comum a respeito da realidade para projetar a especulação de suas histórias. Uma característica principal da ficção de fantasia é que as diferenças do mundo diegético não são resultado da ciência ou tecnologia, mas provém de forças mágicas ou outros fenômenos anônimos. Para tornar a definição ainda mais difusa, existe uma distinção entre a ‘fantasia’, como gênero, e ‘o fantástico’, este último sendo simplesmente qualquer elemento de fantasia presente em outros tipos de ficção. Ficção científica O primeiro registro conhecido do termo ‘science fiction’ ou ‘ficção científica’ se deu em 1851, no capítulo dez do livro A Little Earnest Book upon a Great Old Subject, de William Wilson, em que se lê: “Science-Fiction, in which the revealed truths of Science may be given interwoven with a pleasing story which may itself be poetical and true” [Ficção Científica, em que as verdades reveladas da Ciência podem ser oferecidas entrelaçadas a uma história agradável, que por sua vez pode ser poética e verdadeira]. Esta, contudo, foi uma mênção isolada, e o termo parece ter sido recriado na década de 1920, quando surgiu na revista Amazing Stories para designar um gênero em que a fantasia baseia-se em especulações racionais, nas quais, amiúde, elementos como aparatos tecnológicos, descobertas científicas, mudanças ambientais, viagens extraordinárias, muitas 142 vezes interplanetárias, e formas de vida desconhecidas são parte do cenário e da estrutura narrativa. Gótico O romance gótico surgiu na Inglaterra, alegadamente nascido em 1764, quando foi publicado The Castle of Otranto, de Horace Walpole. Este gênero desenvolveu-se no contexto de meados do século dezoito, quando enraizava-se o culto à sensibilidade e à razão e um consequente interesse pela pureza da forma. Em oposição, a estética gótica indicava a inevitável decadência e colapso das criações humanas. Este gênero literário é predecessor da ficção de horror moderna, o que conectou a definição comum da literatura gótica ao obscuro e ao horrível. Desta forma, elementos sobrenaturais, o apocalipse, a morte, a PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA decadência, as ruínas assombradas, a loucura e as maldições hereditárias são proeminentes nos romances góticos. Frankestein, de Mary Shelley, lançado em 1818, é considerado a grande obra do período clássico da literatura gótica. Por volta de 1880, houve um revival da literatura gótica, com Robert Louis Stevenson, Arthur Machen, Oscar Wilde e principalmente Bram Stoker – que se consagrou com a publicação de Dracula em 1897. Horror O efeito principal da ficção de horror, é assustar ou horrificar o leitor. Obras que misturam pelo menos dois elementos entre o sobrenatural, o mórbido, o repulsivo, o suspense e o aterrorizante, de maneira geral podem ser classificadas nos limites do gênero. A ficção de horror muitas vezes se sobrepõe à ficção científica e à fantasia, as quais se reúnem sob a categoria mais ampla de ficção especulativa. Provavelmente os primeiros trabalhos de ficção moderna de horror foram os romances góticos tipificados pelo Dracula de Bram Stoker e The Turn of the Screw, de Henry James. Frankestein, de Shelley, também é citado como uma obra importante. O romance também tem sido considerado por alguns historiadores literários como um exemplo de ficção científica ou mesmo romance filosófico. Os primeiros textos de horror utilizavam a ambientação e a sutileza para criar um clima de estranhamento, mas via de regra evitavam a violência 143 explícita. Outros expoentes da literatura de horror foram H.P. Lovrecraft e Edgar Allan Poe. Lovecraft chamava suas histórias de ‘weird fiction’ ou ‘weird stories’ [ficção ou histórias esquisitas]. Algumas obras da literatura erudita podem ser classificadas como ficção de horror, exemploes incluem Die Verwandlung e In der Strafkolonie, ambas de Franz Kafka. Autores contemporâneos têm utilizado doses de violência cada vez mais extremas para alcançar o efeito de bizarro e susto característico do gênero. Entretanto, escritores como Clive Barker, em Books of Blood, e Stephen King, em trabalhos como Misery, são capazes de engendrar estes efeitos sem fazer uso da sanguinolência excessiva que atualmente marca o mainstream da ficção de horror. Realismo Mágico PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA O termo ‘magic realism’ ou ‘magical realism’ [realismo mágico] foi utilizado pela primeira vez pelo crítico de arte alemão Frank Roh para descrever o trabalho de alguns artistas da década de 1920, como Ivan Albright, Paul Cadmus, George Tooker, cujo realismo tornara-se unusual e sutilmente permeado por tons fantásticos e surreais. O termo alcançou popularidade durante o século XX, com o surgimento de autores como Mikhail Bulgakov, Jorge Luis Borges, Gabriel García Márquez e Isabel Allende. Hoje, o realismo mágico refere-se principalmente à literatura latinoamericana. Enquanto obras de fantasia ou ficção científica retratam mundos alternativos com seu próprio conjunto de regras e características, sugerindo como novas tecnologias ou diferentes sistemas politicos podem afetar nossa sociedade, no realismo mágico há um diálogo entre a tradição folclórica e as visões contemporâneas da realidade. Nas obras do gênero, estas duas versões da realidade amiúde se justapõem, sem no entanto se contradizerem. A permissão para que múltiplas versões da realidade, uma mundane e a outra, maravilhosa, se encontrem no mesmo texto, sugere para uns o desafio por parte do gênero à universalidade das ideologias hegemônicas, enquanto que para outros indica uma passividade frente à afirmação de posições discursivas. Viagens Extraordinárias 144 As ‘voyages extraordinaires’ [viagens extraordinárias] foram um título editorial afixado nos romances, ficcionais ou não, do autor francês e pioneiro da ficção científica Júlio Verne. De acordo com o editor de Verne, Jules Hetzel, o objetivo das viagens extraordinárias era “to outline all the geographical, geological, physical, and astronomical knowledge amassed by modern science and to recount, in an entertaining and picturesque format... the history of the universe”1 [delinear todos os conhecimentos geográficos, geológicos, físicos e astronômicos reunidos pela ciência moderna e recontar, de uma forma cativante e pitoresca a história do universo]. A atenção meticulosa de Verne para o detalhe e a trívia científicas somados a seu sentido de maravilhoso e exploração, formam o cerne das viagens extraordinárias. Parte da razão para o amplo apelo popular de seu trabalho veio da idéia de que o leitor realmente poderia aprender algo de ciência e das culturas exóticas através das aventuras dos protagonistas de Verne. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA A grande riqueza de informação distinguiu seus trabalhos como ‘romances enciclopédicos’. O primeiro trabalho de Verne a receber este título foi seu terceiro romance, Jorneys and Adventures of Captain Hatteras. 1 Disponível em: http://jv.gilead.org.il/FAQ/#C4. In: Enciclopédia online Wordiq.com. Disponível em: http://www.wordiq.com/definition/Voyages_ Extraordinaires. Acessado em 22 de fevereiro de 2005. 145 Anexo II Manifesto Antropofágico da Ficção Científica Brasileira – Movimento Supernova (Primeira publicação no fanzine Somnium, no. 30 – órgão do Clube de Leitores de Ficção Científica – em junho de 1988.) O homem foi até as estrelas para se encontrar e só achou vazio, vazio, vazio. Descobriu que no interior de todos os sóis se esconde a noite, e com ela PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA sua inimiga ancestral, a escuridão. São seus companheiros de viagem a morte, a dor, o riso, o sexo, a miséria, a alegria, o amor, o tédio, a solidão, a desesperança, o cansaço e a preguiça. No cruzar da existência uma pirâmide de objetos inúteis: um forno de microondas, uma garrafa plástica, um quilo de éter, uma blusa de náilon, uma lâmina de barbear. Objetos do dia-a-dia. Não propomos a dialética do povo, mas a estética do novo. O homem odeia o deus e ama o robô. Seu destino é destruir a perfeição e criar a aberração. O totem foi a primeira máquina do homem. Queremos uma explosão da forma e uma revolução do conteúdo. A supernova no céu do convencional. A alegria é a prova dos nove. A tecnologia é, em última instância, a tentativa neurótica do homem em substituir todos os seus componentes humanos por artificiais, criando um mundo onde ele seja o menos possível responsável. Um boitatá de olhos de césio espreita no planalto central do País. Ao lidar somente com a máquina, a ficção científica transforma-se num gênero de cenários, um arremedo de vaudeville, estéril e inconseqüente. Não viemos criticar a função da máquina mas propor a estética do homem. 146 Precisamos deglutir urgentemente, após o Bispo Sardinha, a pistola de raios laser, o cientista maluco, o herói invencível, a dobra espacial, o alienígena mauzinho, a mocinha com pernas perfeitas e cérebro de noz, o disco voador, que estão tão distantes da realidade brasileira quanto a mais longínqua das estrelas. A ficção científica brasileira não existe. A cópia do modelo estrangeiro cria crianças de olhos arregalados, velhinhos tarados por livros, escritores sem leitores, homens neuróticos, literaturas escapistas, absurdos livros que se resumem às capas e pobreza mental nas colônias intelectuais, que procuram, num grotesco imitar, recriar o modus vivendi dos países tecnologicamente desenvolvidos. A ficção científica nacional não pode vir a reboque do resto do mundo. Ou atingimos sua qualidade ou desaparecemos. A produção literária, no gênero de FC, à exceção de reduzido rol de obras, PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA é de uma mediocridade horripilante. Uma mula-sem-cabeça cospe fogo radioativo pelas ventas. Emulamos tecnologias sem conhecê-las. O saci-pererê matuta, com uma prótese de vanádio, masca mandioca, tritura paçoca e arrota urânio enriquecido. A alegria é a prova dos nove. O homem prova, todo dia, que não é merecedor da tecnologia. Queremos despertar o iconoclasta que jaz em todo peito brasileiro. Morte aos adoradores de máquinas. Um caipora verde-amarelo devora hambúrgueres, destrói satélites, deglute armas e destroça tecnologias. Um índio descerá de uma estrela colorida brilhante. Supernova São Paulo, 1º ano após o desastre de Goiânia. Ivan Carlos Regina 147 ANEXO III Cronologia da literatura de ficção científica brasileira (O compilado baseia-se nos levantamentos de TAVARES, 1993 e 1999, BOURGUIGNON, 2005, e MOLINA-GAVILÁN et al., 2000. Nem todas as obras são abordadas nesta dissertação.) Livros 1868: A Luneta Mágica, Joaquim Manuel de Macedo 1868-72: Páginas da História do Brasil, Escritas no Ano 2000, Joaquim PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA Felício dos Santos 1875: O Doutor Benignus, Emilio Augusto Zaluar 1899: A Rainha do Ignoto, Emília Freitas Lanterna Mágica, Coelho Neto 1902: O Fim do Mundo, Joaquim Manuel de Macedo 1909: São Paulo no Ano 2000 ou Regeneração Nacional: Uma Crônica da Sociedade Brasileira no Futuro, Godofredo Emerson Barnsley 1922: O Reino de Kiato: No País da Verdade, Rodolfo Teóphilo O Presidente Negro ou O choque das Raças: Romance Americano do Anno de 2228, Monteiro Lobato 1923: A Liga dos Planetas, Albino José Ferreira Coutinho 1925: A Amazônia Misteriosa, Gastão Cruls 1926: Há Dez Mil Séculos, Enéas Lintz 1929: Sua Excelência a Presidente da República no Anno 2500, Adalzira Bittencourt A Costela de Adão (coletânea), Berilo Neves 1930: República 3000 ou A Filha do Inca, Menotti del Picchia 1931: A Mulher e o Diabo (coletânea), Berilo Neves 1932: A V ida Eterna (coletânea), Gomes Netto O Monstro e Outros Contos, Humberto de Campos 1934: O Outro Mundo, Epaminondas Martins 148 Novellas Fantásticas (coletânea), Gomes Netto Século XXI (coletânea), Berilo Neves Sombras que Sofrem, Humberto de Campos 1936: A Destruição do Mundo, Vero de Lima Kalum, Menotti del Picchia 1938: Zanzalá e o Reino do Céu, Afonso Schmidt 1939: Viagem à Aurora do Mundo, Érico Veríssimo 1947: Três Meses no Século 81, Jerônymo Monteiro 1948: O Colar de Sidera, Tadeu e H. Maio A Cidade Perdida, Jerônymo Monteiro A Desintegração da Morte, Orígenes Lessa 1949: A Serpente de Bronze, Ronnie Wells (peseudônimo de Jerônymo PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA Monteiro) 1955: A Paz Veio de Marte, Heyder de Siqueira Gomes 1956: Viagem Interplanetária, Soares de Faria 1957: A Estranha Aventura de Max Smith, Arlindo Pereira A Atlântida, Amílcar Quintella Júnior 1958: O Homem que Viu o Disco Voador, Senbur T. Enovacs (pseudônimo de Rubens Teixeira Scavone) Amei um Marciano, Jenny Silenck Fernandes A Clã Perdida dos Incas, O. B. R. Diamor 1959: O Conto Fantástico (coletânea), Jerônymo Monteiro O Homem que Virou Formiga, Kofal Filho 1960: Eles Herdarão a Terra (coletânea), Dinah Silveira de Queiroz As Noites Marcianas (coletânea), Fausto Cunha 1961: Fuga para Parte Alguma, Jerônymo Monteiro Antologia Brasileira de Ficção Científica, Gumercindo Rocha Dórea (Org.) Histórias do Acontecerá (antologia), Gumercindo Rocha Dórea (Org.) O Diálogo dos Mundos (coletânea), Rubens Teixeira Scavone Degrau para as Estrelas, Rubens Teixeira Scavone Ocsaf: Meu Amigo Marciano, Vasco Ribeiro da Costa 149 1963: Testemunha do Tempo (coletânea), Guido Wilmar Sassi Mil Sombras da Nova Lua (coletânea), Nilson Martello Os Visitantes do Espaço, Jerônymo Monteiro Diário da Nave Perdida (coletânea), André Carneiro 1964: O Dia em que o Mundo Encolheu, Christian Kirbi 1965: Além do Tempo e do Espaço: Treze Contos de Ficção (antologia), Gumercindo Rocha Dórea (Org.) Rússia Livre ou O Único Deus Verdadeiro, Vinícius de Carvalho O Terceiro Planeta (coletânea), Levy Menezes Testemunha do Tempo, Guido Wilmar Sassi 1966: O Homem que Adivinhava (coletânea), André Carneiro Dunquerque Universal, João Ribas da Costa A Hora dos Ruminantes, José J. Veiga PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA A Véspera dos Mortos, Domingos Carvalho da Silva 1968: A Máquina Extraviada, José J. Veiga O Planeta Perdido, Luís Armando Braga Mil Sombras da Lua, Nilson Martello 1969: Tangentes da Realidade, Jerônymo Monteiro Comba Malina (coletânea), Dinah Silveira de Queiroz 1970: Queda Livre (coletânea), Pedro Cavini Ferreira e Régis Cavini Ferreira O Ciclo do Apocalipse, Walter Paulo Vieira O Rosto Perdido, Almeida Fischer 1971: Passagem para Júpiter e Outras Histórias (coletânea), Rubens Teixeira Scavone 1972: O Terceiro Milênio – Um Sonho no Espaço, José Maria Domenech Tarafa Estertor, Osias Gomes Somos Parte nas Estrelas, Raul Feteira 1973: O Filho do Cérebro (coletânea), Antonio Moreno Avalovara, Osman Lins O Ouro de Manoa, Jerônymo Monteiro (publicação póstuma) A Grande Guerra Nuclear, Mario Sanchez 150 1974: O Beijo Antes do Sono, Fausto Cunha Incidente em Antares, Érico Veríssimo Prelúdio e Fuga do Real, Luís da Câmara Cascudo A Serpente no Atalho, Luís Beltrão O Planeta do Silêncio, Anatole Ramos Fazenda Modelo – Novela Pecuária, Chico Buarque de Hollanda 1975: Adaptação do Funcionário Ruam, Mauro Chaves Confissões de Ralfo (Uma Autobiografia Imaginária), Sérgio Sant’Anna Dr. Libério, O Homem Duplo, Ortêncio Bariani O Último Dia do Homem, William Agel de Melo Os Planelúpedes, Garcia de Paiva 1976: As Mulheres dos Cabelos de Metal, Cassandra Rios PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA As Máquinas, Moisés Baumstein Mergulho na Pré-História, Adelpho Poli Monjardim O Fruto do Vosso Ventre, Herberto Sales Um Dia Vamos Rir Disso Tudo, Maria Alice Barroso 1977: O Menino e o Anjo, José Herculano Pires Umbra, Plínio Cabral Espaço Sem Tempo, Gerald Izaguirre O Lobo do Espaço, Fausto Cunha 1978: Contos do Amanhã (coletânea), Zora Seljan Os Sonhos Nascem da Areia, José Herculano Pires O Túnel das Almas, José Herculano Pires A Grande Bofetada, Jorge Rachaus 1979: Asilo nas Torres, Ruth Bueno A Cachoeiradas Eras, Carlos Emílio Correa A Invasão, José Antonio Severo Morte, no Palco, Rubens Teixeira Scavone No Espaço, a Esperança – Projeto S-I, Sílvio Roberto Melo Morais 1980: O Dia da Nuvem, Fausto Cunha O Centauro no Jardim, Moacy Scliar A Nova Terra, Walmir Ayala 151 Piscina Livre, André Carneiro Fenda no Tempo, Gerald C. Izaguirre 1981: O Método Cronos, Alves Borges Metro para o Outro Mundo, José Herculano Pires 1982: Não Verás País Nenhum, Ignácio de Loyola Brandão A Porta de Chifres, Herberto Sales Alice no Quinto Diedro, Laurita Mourão Ano 2023: Missão Europa, Paolo Frabrizio Pugno Depois do Juízo Final, Silveira Júnior Miss Ferrovia 1999, Dolabella Chagas 1983: A Guerra dos Cachorros, José Antonio Severo A Ordem do Dia, Márcio Souza Padrões de Contato, Jorge Luiz Calife PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA Camilo Mortágua, Josué Guimarães Spectra, o Planeta Misterioso, Margot L. Valente A Fêmea Sintética, Herbert Daniel 1984: Adão e Eva, José Herculano Pires O Cerco de Nova York e Outras Histórias (antologia), Daniel Fresnot Espaço, G.Carmo Contos do Futuro (coletânea), Cristina Gendarte Agora é que São Elas, Paulo Leminski O Edifício Fantasma, Orígenes Lessa Viagem para o Desconhecido, Celso Barroso Ofos, Carlos Emílio Correa Lima 1985: Além da Curvatura da Luz, Mário Sanchez Alguma Coisa no Céu (coletânea), Marien Calixte Silicone XXI, Alfredo Sirkis Viagem a um Planeta Artificial por Rapto, Adelino dos Santos Abreu Padrões de Contato, Jorge Luiz Calife O Planeta Azul – Diário de um E.T., Maria Clotilde Vieira 1986: Blecaute, Marcelo Rubens Paiva Além da Imaginação – Contos e Crônicas de uma Terra Azul (antologia), Cláudio Leal Rodrigues 152 Antologia Antares, Jane Mondello de Souza Apenas um Sonho, Antonio Baptista A Expansão da Memória – Uma Sátira à Informática, Luís Carlos Eiras Horizonte de Eventos, Jorge Luiz Calife A Porta de Chifre, Herberto Sales 1987: Pequenas Portas do Eu (coletânea), Roberto Schima Homo Sapiens Prolificus, Miguel Yazbeck Quiliedro, André Sanchez A Terceira Expedição, Daniel Fresnot Viagem à Aurora do Mundo, Érico Veríssimo EEUU 2076 D.C.: Um Repórter no Espaço, A. A. Smith (pseudônimo de Athaíde Tartari Ferreira) PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA 1988: Jogo Terminal, Floro Freitas de Andrade Mergulho no Céu, Marco Fontoura O Projeto Dragão, Rubens Teixeira Scavone UFA, UFO! Tem um Disco Voador na Minha Radiola, Max de Figueiredo Portes 1989: O Sorriso do Lagarto, João Ubaldo Ribeiro Verde...Verde... (antologia), Sérgio Fonseca de Castro (Org.) Só Sei que Não Vou por Aí (coletânea), Henrique Villibor Flory A Espinha Dorsal da Memória (coletânea), Bráulio Tavares O Acontecimento, Márcio Tavares D’Amaral Catatau, Paulo Leminski Confissões do Minotauro – Relato do Ser Humano CL-505 X H63268-05-09818, Conhecido Como Ícaro, o Distante, Max Mallman Souto-Pereira Enquanto Houver Natal (antologia), Gumercindo Rocha Dórea (Org.) Malthus, Diogo Mainardi Missão W55 – O Passageiro da 4ª Dimensão, André Sanchez Odisséia no Planeta Terra, G. Carmo Pax, Paulo Roberto Renner A Casca da Serpente, José J. Veiga 153 1990: Do Outro Lado do Tempo, José dos Santos Fernandes A Mãe do Sonho, Ivanir Calado A Um Passo de Eldorado, Elvira Vigna Lehmann O Fim do Terceiro Mundo, Márcio Souza Operação Thermos: Amazônia, Carlos Araújo A Ponte das Estrelas, Márcia Denser Viagem, Guilherme Figueiredo Uma Aventura no Espaço-Tempo, Deuszânia G. de Almeida Projeto Evolução, Henrique Villibor Flory Sete Histórias da História, Daniel Fresnot Sombras dos Reis Barbudos, José J. Veiga 1991: Santa Clara Poltergeist, Fausto Fawcett Contos do Além-Tempo (coletânea), Liti Betinha PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA Amorquia, André Carneiro Escorpião, Celso Júnior O Inventor de Estrelas (coletânea), João Batista Melo Linha Terminal, Jorge luiz Calife A Pedra que Canta e Outras Histórias, Henrique Villibor Flory Travessias (coletânea), Régis Cavini Ferreira Tukalash: 1º Grande Concurso Nacional de Contos de Ficção Científica e Fantasia do Além da Imaginação (antologia), Lúcia Abbondatti (Org.) 1992: Nós, a Essência, Carlos Magno Maia Dias Cristóferus, Henrique Villibor Flory Os Bruxos do Morro Maldito e os Filhos de Sumé, Agostinho Minicucci 1993: Algum Lugar Lugar Nenhum, Júlio Emílio Braz O Fruto Maduro da Civilização (coletânea), Ivan Carlos Regina O Dia das Lobas, Nilza Amaral Tríplice Universo (antologia), Gumercindo Rocha Dórea (Org.) Os Semeadores da Via Láctea, Paulo Rangel O 31º Peregrino, Rubens Teixeira Scavone 1994: Contos de Solibur (coletânea), Itamar Pires 154 Os Deuses Subterrâneos, Cristovam Buarque Dinossauria Tropicália (antologia), Roberto de Souza Causo (Org.) Rega-bofes na Ilha Fiscal, Xavier de Oliveira Piritas Siderais, Guilherme Kujawski A Máquina Voadora, Braulio Tavares 1995: Espada da Galáxia, Marcelo Cassaro Estranhos Visitantes, Luiz Zatar 1996: Mundo Bizarro, Max Mallmann Souto-Pereira Medo, Mistério e Morte (coletânea), Carlos Orsi Martinho A Espinha Dorsal da Memória / Mundo Fantasmo, Bráulio Tavares 1997: Prêmio Nova de Ficção Científica: Os Primeiros Dez Anos (antologia), Marcello Simão Branco (Org.) A Máquina de Hierónymus e Outras Histórias (coletânea), André PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA Carneiro Outras Histórias, Gerson Lodi-Ribeiro 1998: O Vampiro de Nova Holanda, Gerson Lodi-Ribeiro A Lição de Prático, Maurício Luz Gulliver 1992: Registros de Descoberta da Esfera Terra, Ciro Moroni Barroso Outros Brasis (antologia), Gerson Lodi-Ribeiro (Org.) Outras Copas, Outros Mundos (antologia), Marcello Simão Branco (Org.) Dez Anos Escuro, Roberley Antonio 1999: A Filha do Predador, Daniel Alvarez (pseudônimo de Gerson LodiRibeiro) Arcontes, Daniel Bozano Campus de Guerra, Rogério Amaral de Vasconcellos O Planeta de Cristal, John Dekowes Os Invasores da Sétima Dimensão I, Jorge Luiz Calife Spaceballs, Gian Danton A Âncora dos Argonautas, Miguel Carqueija Os Invasores da Sétima Dimensão II, Jorge Luiz Calife Quando os Humanos Foram Embora, Gerson Lodi-Ribeiro 155 As Dez Torres de Sangue, Carlos Orsi Martinho 2000: Intempol – Uma Antologia de Contos Sobre Viagens no Tempo, Octávio Aragão (Org.) O Mal de um Homem, Carlos Orsi Martinho Síndrome de Quimera, Max Mallman 2001: Phantástica Brasiliana – 500 anos de Histórias deste e de Outros Brasis (antologia), Gerson Lodi-Ribeiro (Org.) Inferno em Khalah (antologia), Marco Bourguignon (Org.) As Sereias do Espaço, Jorge Luiz Calife A Rainha Secreta e Outras Histórias (coletânea), Miguel Carqueija Éden 4, Alexandre Raposo Outras Copas, Outros Mundos (antologia), Marcello Simão Branco (Org.) PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA 2002: Como Era Gostosa a Minha Alienígena! (antologia), Gerson LodiRibeiro (Org.) O Camarada O’Brien, Roberval Barcellos 2003: Zigurate, Max Mallmann 2004: Feroz Simetria, Roberto de Souza Causo S/d O Homem Solitário, Ronnie Wells (pseudônimo de Jerônymo Monteiro) O Enigma do Automóvel de Prata, Ronnie Wells (peseudônimo de Jerônymo Monteiro) A Cidade dos Sete Planetas, Polo Noel Atan Um Chimpanzé nas Alturas, João Ribas da Costa Valentina, Meu Amor – Ligações com o Extraterreno, Raul Feteira Deuses Temíveis, Guerreiras Cósmicos, Antônio de Jesus A Destruição do Mundo, Vero de Lima Coleções 1938- As Aventuras de Dick Peter, Ronnie Wells (pseudônimo de Jerônymo Monteiro) 1960- Coleção Ciencificção, Álvaro Malheiros (Ed.) 156 1960-69 / 1989-94 Ficção Científica GRD, Gumercindo Rocha Dórea (Ed.) 1999-2001 Coleção Fantástica, Edição do Fanzine Megalon Revistas 1955-61 Cine-Lar Fantastic (12 números) 1968- Galáxia 2000 (6 números) 1970 -71 Magazine de Ficção Científica (20 números) Hiperespaço PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0310525/CA 1990 -93 Isaac Asimov Magazine (25 números) 2000 Quark 2001 Sci-Fi News Contos