GESTÃO,
MARKETING E
FISCALIDADE
A estrutura empresarial e as técnicas de planeamento
Gestão, Marketing e Fiscalidade
Módulo 2
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Objectivos
do curso
Programa
do curso
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
Questionários
e exercícios

Glossário e
Bibliografia

Ficha
técnica
Orientações para a utilização da apresentação
☑ No menu horizontal, os ícones, uma vez seleccionados permitem aceder a
informações gerais sobre o curso/módulo, e estarão sempre disponíveis para
consulta.
☑ No menu vertical encontram-se os itens principais do curso/módulo, sendo
que a ordem dos temas sugerem um percurso formativo, que pode ou não ser
seguido. O formando pode seleccionar o assunto que mais lhe interessa ou
que pretenda rever, não sendo obrigado a passar por todos os assuntos.
☑ O formando sabe, a todo o momento, o local onde se encontra na
apresentação, não podendo, porém, ver assinalados os assuntos que já
consultou.
☑ Como metodologia de aprendizagem, sugere-se, em primeiro lugar a
consulta dos objectivos e do programa do curso, seguidos então da consulta
dos conteúdos propriamente ditos. O Glossário e a Bibliografia propostos são
para consulta.
Barra de Menus
Principais (Temas
principais do
módulo)
A estrutura empresarial e as técnicas de planeamento
Gestão, Marketing e Fiscalidade
Módulo 2
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Objectivos da sessão de aprendizagem
1ª Parte
➣ Conhecer as tarefas administrativas básicas e os seus objectivos
➣ Identificar as principais funções das estruturas organizacionais
➣ Ter uma noção de estrutura
➣ Enumerar os elementos de estrutura
➣ Elaborar organigramas
➣ Consultar legislação e definir funções
A estrutura empresarial e as técnicas de planeamento
Gestão, Marketing e Fiscalidade
Módulo 2
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Programa da sessão de aprendizagem
•Identificação das principais funções empresariais
•Edificação da estrutura empresarial
•Principais tipos de estruturas – vantagens e desvantagens
•Elaboração e análise de organigramas
•Definição de funções
•A Gestão e o Planeamento
•Tipos e técnicas de planeamento
A estrutura empresarial e as técnicas de planeamento
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Módulo 2
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Trabalhos a Realizar
1 - Construção, e/ou análise e classificação de
uma estrutura organizacional, de acordo com os
parâmetros definidos na proposta de trabalho.
2 – Resposta a um Questionário de avaliação
sumativa, sobre os conteúdos do módulo.
A estrutura empresarial e as técnicas de planeamento
Módulo 2
Gestão, Marketing e Fiscalidade
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AS FUNÇÕES EMPRESARIAIS
Direcção
Aprovisionamento
Produção
Comercial
Recursos
Humanos
Financeira
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As empresas são estruturas de maior ou menor
complexidade, cada uma com características próprias, cujas
diferenças residem:
• nos objectivos definidos
• na qualidade dos recursos humanos
•Na cultura da empresa
• na visão, formação e atitude adoptada pelos gestores
• no tipo de actividade desenvolvida
• na aposta e selecção dos processos e tecnologias utilizados
• na estratégia geral que define a forma de estar no mercado
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Gerir organismos complexos, como as empresas, é uma
actividade que implica:
• conhecimento e interesse pela área de negócios
• capacidades de :
➣ planeamento
➣ organização
➣ direcção/liderança
➣ controlo
Do Gestor espera-se «a habilidade» para utilizar de forma eficiente os
recurso, humanos, técnicos e financeiros, afectos a uma utilização
económica, com o objectivo da maximização dos resultados da exploração
dessa actividade, minimizando os recursos dispendidos.
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O Processo Administrativo
Planeamento
Organização
Direcção
Controlo
As funções do administrador, devem ser vistas como um processo sequencial.
Cada função influencia o desenvolvimento da seguinte.
O desempenho dessas funções forma um ciclo administrativo
Planear
Controlar
ciclo
administrativo
Organizar
Dirigir
A repetição constante do ciclo administrativo permite corrigir e ajustar
os comportamentos, resultantes de decisões menos conseguidas.
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Tarefas Básicas do Gestor
Recursos
Tarefas
humanos
Técnicos
Financeiros
Objectivos
Bens/Serviços
Planear
Organizar
Dirigir
Controlar
Maximizar
resultados
Minimizar
custos
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As tarefas básicas de todo o gestor são:
Planificar – prefixar aspectos de actuação futura, de modo a alcançar
os objectivos que foram fixados
Organizar – analisar e dispor os meios humanos, técnicos e
financeiros, assegurando que os mesmos cumprem a sua função
Dirigir e Liderar – gerir, tomar a iniciativa e incentivar, conduzindo os
meios à realização dos resultados previstos com economia de custos
Controlar e Avaliar – verificar e ajustar as actividades, corrigindo os
desvios em relação à actividade planeada, contribuindo para a melhoria
do desempenho futuro
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AS FUNÇÕES E A SUA CLASSIFICAÇÃO
As actividades desenvolvidas internamente, não são todas da
mesma natureza, e encontram-se divididas de acordo com a sua
função.
Função Directiva
•Definição dos objectivos e
políticas gerais
•Investigação
•Rentabilização dos capitais
•Decisões estratégicas
Definição das
grandes linhas
estratégicas
Função de Gestão
•Organização dos recursos
•Decisões tácticas
Actuação de
acordo com as
políticas
definidas
Função de
Execução
•Execução de tarefas
segundo planos de trabalho
•Relatórios de execução
•Decisões correntes
Concretização
da acção para
atingir os
objectivos
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ANÁLISE FUNCIONAL
Área da gestão que permite, por um lado, efectuar a distribuição das
actividades da empresa por funções, e por outro, identificar as tarefas
que competem a cada categoria profissional.
Critério (alguns exemplos)
Funções
Economia de mercado
Comercial, Técnica, Financeira, Compras e
Administrativa
Funções de uma unidade
económica
Função Principal – Produção
Função Complementar – Comercial
Função Geral – Financeira, Administrativa
e Pessoal
Outras – Segurança, Informática …
Contributo para o objectivo final
Essenciais – Vendas, Produção, Compras,
Financeira, Pessoal …
Complementares – Controlo
(contabilidade), Segurança,
Administrativa, …
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Tudo à nossa volta obedece
organização.

a uma lógica
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de
Tomemos em consideração os exemplos seguintes:
1 - No espaço urbano envolvente da zona onde vivemos, para além
do parque imobiliário de habitação, podemos identificar uma rede
viária, de transportes, equipamentos de comércio e serviços, com
responsabilidades repartidas pela Administração Local – Câmara
Municipal e Juntas de Freguesia – e pela Iniciativa Privada –
empresas de construção civil, de restauração, e de muitas outras
áreas de actividade, que se concretizaram no arranjo urbanístico,
no modelo arquitectónico e na vida comercial e social existente.
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2 - Na empresa ou instituição em que exercemos a nossa actividade
profissional,
podemos referir-nos à estrutura física, humana, ou
financeira, ou ainda a certas categorias de sub estruturas, como sejam
os diferentes serviços de apoio às secções principais.
3 - Podemos ainda falar a um nível mais especializado, e abordarmos a
estrutura de um posto de trabalho, e considerá-la como uma célula de
trabalho individual e identificar um conjunto de relações horizontais –
entre trabalhadores do mesmo nível hierárquico, e de relações verticais
- entre trabalhadores e chefias, ou entre chefias de níveis diferentes.
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É do conhecimento geral que uma empresa é uma organização
de pessoas, ou seja, é formada por pessoas que trabalham,
coordenadas de algum modo, para atingirem certas metas ou
resultados.
De facto, qualquer organização humana não é mais do que isso: um
conjunto de pessoas que coordenam as suas acções para conseguir
os objectivos que interessam a todos, mesmo que esse interesse se
possa dever a motivos muito diferentes.
Para que exista organização, não basta que exista um conjunto de
pessoas; nem sequer é suficiente que todas elas tenham um
propósito comum. O que é verdadeiramente decisivo é que essas
pessoas se organizem – coordenem as suas actividades - de modo
que essa acção conjunta permita obter resultados que, embora por
razões diferentes, todas elas considerem que lhes interessa alcançar.
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Estrutura Empresarial, é o alicerce em que
cada unidade económica desenvolve a sua
actividade e caracteriza-se pela distribuição
dos recursos disponíveis por áreas de
responsabilidade – departamentos, secções
ou serviços – englobando ainda o sistema de
relações, quer verticais, quer horizontais,
que entre elas se estabelecem.
Em todas as estruturas coabitam duas modalidades de
organização
A organização Formal
+
Organização Informal
Organização
Real
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Organização Formal e Organização Real
Designa-se por organização formal a qualquer forma
ou modo de coordenar acções que possa ajudar a
satisfazer necessidades.
A organização real é a que existe quando um conjunto
concreto de pessoas aplica uma organização formal.
A organização real inclui a organização formal mais todo
esse conjunto de interacções que se dão entre as pessoas
que, logicamente, não estão previstas nem podem estar pela organização formal. Esse conjunto de interacções reais
que se produzem no seio da organização real e que não
estão contempladas na organização formal podem
denominar-se de várias maneiras: organização informal,
organização ou sistema espontâneo, sistema não
formalizado.
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FACTORES DE QUE DEPENDE A ESTRUTURA
1 – Do meio envolvente
2 – Das pessoas que dirigem, i.e. dos princípios e da filosofia de
gestão que defendem, da sua experiência e do know how
acumulado
3 – Da tecnologia
4 – Da estratégia da empresa
5 – Da concorrência
Uma boa organização deve:
•
•
•
•
•
•
ter atenção à conjuntura social, política e laboral
assentar em práticas testadas, mas aberta à inovação
resultar da análise, identificação e definição das tarefas a realizar
decidir que meios movimentar, e que funções desenvolver
identificar responsabilidades
delegar autoridade e definir a autonomia associada a cada tarefa
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São sintomas de deficiências na organização:
• A existência de funções não atribuídas
• A recepção de instruções, emanadas de órgãos diferentes,
sobre o mesmo assunto ou com a mesma finalidade, e que
tenham como alvo o mesmo destinatário ou outro.
• A coexistência de cargos ou responsabilidades idênticas,
atribuídas a elementos diferentes, em simultâneo.
BENEFÍCIOS POTENCIAIS DA ESTRUTURA
1
2
3
4
5
6
–
–
–
–
–
–
Atribui responsabilidades
Contribui para implementar uma gestão eficiente
Clarifica a autoridade e identifica responsabilidades
Facilita a comunicação e o controlo
Acelera e melhora a tomada de decisões
Torna visível as actividades necessárias à empresa
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COMPONENTES DA ESTRUTURA EMPRESARIAL
Pessoas: Cada pessoa é designada para uma parte específica do trabalho
global a desenvolver.
Trabalho: Consequência da divisão de tarefas na empresa e que vai
originar a especialização de actividades e funções.
Órgãos: Unidades orgânicas da estrutura que agrupam as pessoas que
desenvolvem tarefas com características ou objectivos comuns.
Linhas: Patamares ou níveis hierárquicos em que as pessoas se movem no
seio da organização e que dependem das responsabilidades e poderes que
detêm.
Funções: Asseguram a realização de tarefas que recorrem a técnicas
específicas enquadradas num órgão.
Relações: Sistema de comunicação e interdependências que se
estabelecem:
•entre as pessoas e o seu trabalho
•entre as pessoas de certo sector e as situadas noutro sector
•entre as pessoas da empresa e outras pessoas que com ela se relacionam
As relações podem ser de autoridade – hierárquicas, funcionais e de
estado-maior – ou de cooperação.
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A Estrutura da Organização
A edificação da estrutura empresarial deve considerar:
• a atribuição de funções
• a criação de departamentos
• os sistemas de informação
• a definição de níveis hierárquicos
• a delimitação de responsabilidades
• as relações de poder e de controlo
As estruturas devem ser leves e simples, sem muitos níveis
hierárquicos
Empresas com estruturas rígidas, reagem tardiamente às alterações
do mercado, com prejuízos imediatos, directos e por vezes
duradouros.
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Regras para a edificação da estrutura
Definir as funções de acordo com os objectivos
 Elaborar o regulamento com as normas necessárias ao
desenvolvimento da estrutura empresarial
 Subdividir as funções tornando claro quais as tarefas a
realizar no seio da empresa
 Representar a estrutura
 Identificar as responsabilidades, qualidades exigidas e
autonomia relativa a cada função
 Afectar a pessoa certa ao lugar em aberto
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A forma como as estruturas organizacionais estão
moldadas, são dadas a conhecer através de representações
esquemáticas designadas por ORGANIGRAMAS.
A elaboração e leitura de um organigrama pode ser feito:
 pela via vertical
Hierarquização – visualização vertical da
empresa, directamente relacionada com a cadeia de
comando, evidenciando a descentralização das decisões
pela existência de diversos níveis hierárquicos
 pela via horizontal
Departamentalização – visualização horizontal
da empresa, identificando as áreas de responsabilidade por
nível hierárquico, assim como o sistema de relações que
envolve a coordenação de decisões entre os diversos
sectores da empresa
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OS ORGANIGRAMAS DEVEM EXPLICITAR CLARAMENTE
☑ a estrutura hierárquica
☑ os órgãos componentes da estrutura e a sua colocação
☑ as ligações (comunicações) entre órgãos
☑ nalguns casos, o nome dos responsáveis, assim como a definição
das suas responsabilidades e funções.
PRINCIPAIS TIPOS DE ESTRUTURAS
 Linear ou em linha directa
 “line and staff”
 Funcional
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Estrutura “one-man-show”
Estruturas dominantes em empresas singulares, em que a
propriedade, a direcção e a gestão, é reclamada pelo
empresário fundador.
Vantagem: controlo directo e absoluto de toda a actividade
Inconveniente: Forte dependência em relação ao proprietário
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Estrutura linear ou em linha directa
Neste tipo de estrutura forma-se uma corrente de
autoridade e de responsabilidade que circula desde
o topo da hierarquia até aos escalões inferiores.
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Estrutura linear ou em linha directa
VANTAGENS
INCONVENIENTES
Definição clara de
responsabilidades
Dificulta a colaboração entre
serviços
Rapidez de decisão devido à
facilidade de comunicação
Sobrecarrega as atribuições dos
quadros médios e superiores
Unidade de comando - a
disciplina interna é fácil de
manter
Concentração de autoridade em
poucas pessoas, com grande
dependência dos quadros
Dificulta a inovação
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ESTRUTURA LINE AND STAFF
A evolução da empresa conduz a actividades cada vez mais
complexas, exigindo o recurso de órgãos de apoio
especializados, seja pela falta de preparação técnica e
científicas dos chefes, seja pela falta de tempo para preparar
devidamente os diversos dossiers sob a sua responsabilidade.
Os órgãos de staff situam-se fora da cadeia hierárquica de
comando.
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ESTRUTURA LINE AND STAFF
VANTAGENS
INCONVENIENTES
Maior flexibilidade
Possibilidade de conflito entre
os assessores e os técnicos dos
outros órgãos, pois é difícil de
alcançar e manter o equilíbrio
entre os elementos das linhas e
Divisão mais satisfatória do
trabalho, pelo facto de
distinguir, nalguns casos, as
tarefas de planeamento, gestão
e execução
do staff
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ESTRUTURA FUNCIONAL
É caracterizado pela especialização de funções, falta de
unidade de comando. Há especialistas que concentram os
seus esforços num pequeno número de actividades.
Baseiam-se no princípio de que é possível encontrar chefes
polivalentes que dominam todas as funções empresariais.
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ESTRUTURA FUNCIONAL
VANTAGENS
INCONVENIENTES
Especialização
Falta de unidade de comando
Facilidade de controlo das
pessoas e das operações
Separação entre o trabalho
Dificuldade na determinação da
extensão da autoridade de cada
chefe
manual e o intelectual
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Estrutura divisional
Agrupam-se na dependência de certo órgão, todas as actividades
que se relacionam com a execução da sua função. É uma
concepção baseado na noção de departamentalização, podendo
utilizar-se critérios como, o tipo de produto, cliente, região, etc.
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Estrutura departamentalizada por produto
Vantagens
Inconvenientes
O departamento é avaliado pelo
sucesso do produto ou do
serviço
Distribuição dos especialistas
por subgrupos, orientados para
diferentes produtos
Facilita a coordenação
interdepartamental
Contra-indicada para empresas
com poucos produtos, ou linhas
reduzidas
Facilita a inovação
Pode empolar a insegurança
dos trabalhadores em situações
de instabilidade externa
Permite a flexibilidade a
adaptação a situações instáveis
e mutáveis
Atribui maior importância à
coordenação do que à
especialização
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Tipos de Organigramas
Clássico
Os órgãos são representados por rectângulos e as relações por
linhas.
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Em diagonal
Representação semelhante ao clássico, mas os órgãos são
distribuídos em diagonal
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Circular
Os órgãos são representados por círculos concêntricos,
associados a níveis hierárquicos
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Em Barras
Os órgãos são representados por barras horizontais e as barras
mais à esquerda indicam que é mais elevada a posição
hierárquica do órgão.
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A definição de funções
A construção da estrutura organizacional, ao identificar as funções
críticas, necessárias ao desempenho eficiente da empresa, envolve,
numa fase posterior, a identificação das profissões e definição das
tarefas que competem a cada órgão e que têm de ser asseguradas
pelos trabalhadores que ocuparão os respectivos cargos.
Para além da definição genérica das atribuições que competem a cada
órgão, torna-se imperioso avançar para a definição das tarefas
inerentes a cada posto de trabalho.
Os diplomas no âmbito do Direito do Trabalho, têm tido a preocupação
de detalhar as categorias profissionais e de identificar, com algum
pormenor, as funções a que estão obrigados os trabalhadores
juridicamente subordinados numa relação laboral.
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Constituem documentos fundamentais de consulta, os
diplomas seguintes no âmbito do direito do trabalho:
O Código do Trabalho
Lei n.º 99/2003, de 27 de
Agosto
Contratos Colectivos de
Trabalho
CCT por sector de actividade
Outros diplomas
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O Artigo 97.º do Código do Trabalho, estipula:
Dever de informação
1 -O empregador tem o dever de informar o trabalhador sobre
aspectos relevantes do contrato de trabalho.
2 -O trabalhador tem o dever de informar o empregador sobre
aspectos relevantes para a prestação da actividade laboral.
Por outro lado a IGT – Inspecção Geral do Trabalho, nas suas acções de
fiscalização, exige a apresentação da “Informação escrita entregue aos
trabalhadores sobre as condições do contrato de trabalho”.
Informações a prestar ao trabalhador
Consultar Art.º 98º do Código do Trabalho
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Artigo 98.º
Objecto do dever de informação
1 -O empregador deve prestar ao trabalhador, pelo menos, as seguintes
informações relativas ao contrato de trabalho:
a)A respectiva identificação, nomeadamente, sendo sociedade, a existência de uma
relação de coligação societária;
b)O local de trabalho, bem como a sede ou o domicílio do empregador;
c)A categoria do trabalhador e a caracterização sumária do seu conteúdo;
d)A data de celebração do contrato e a do início dos seus efeitos;
e)A duração previsível do contrato, se este for sujeito a termo resolutivo;
f)A duração das férias ou, se não for possível conhecer essa duração, os critérios
para a sua determinação;
g)Os prazos de aviso prévio a observar pelo empregador e pelo trabalhador para a
cessação do contrato ou, se não for possível conhecer essa duração, os critérios
para a sua determinação;
h)O valor e a periodicidade da retribuição;
i)O período normal de trabalho diário e semanal, especificando os casos em que é
definido em termos médios;
j)O instrumento de regulamentação colectiva de trabalho aplicável, quando seja o
caso.
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Artigo 99.º
Meio de informação
1 -A informação prevista no artigo anterior deve ser prestada por escrito,
podendo constar de um só ou de vários documentos, os quais devem ser assinados
pelo empregador.
2 -Quando a informação seja prestada através de mais de um documento, um deles,
pelo menos, deve conter os elementos referidos nas alíneas a), b), c), d), h) e i) do
n.º 1 do artigo anterior.
3 -O dever prescrito no n.º 1 do artigo anterior considera-se cumprido
quando, sendo o contrato de trabalho reduzido a escrito, ou sendo
celebrado um contrato-promessa de contrato de trabalho, deles constem os
elementos de informação em causa.
4 -Os documentos referidos nos números anteriores devem ser entregues ao
trabalhador nos 60 dias subsequentes ao início da execução do contrato.
5 -A obrigação estabelecida no número anterior deve ser observada ainda que o
contrato de trabalho cesse antes de decorridos os 60 dias aí previstos.
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A título de exemplo leia-se a descrição de funções que compete à categoria
indicada, no sector da construção civil, segundo o CCT entre a AECOPS e outras e
a FETESE e outros:
Montador de andaimes. - É o trabalhador qualificado, capaz de efectuar, de
forma autónoma e com competência, todos os trabalhos relativos à montagem,
modificação e desmontagem de andaimes em tubos metálicos e outros andaimes
homologados em estaleiros ou edifícios. Participa na organização do estaleiro e na
sua segurança. Participa nos trabalhos de medição e de planificação das
operações para a montagem, a modificação e a desmontagem dos andaimes.
Controla o equipamento e escolhe elementos de montagem, tubos e guarnições e
outros elementos auxiliares e materiais. Desenha esboços simples e lê planos de
construção. Efectua trabalhos, a fim de assegurar um apoio e uma ancoragem de
andaimes de trabalhos, de protecção e de suporte. Monta, modifica e desmonta
andaimes de trabalho, de protecção e de suporte, recorrendo a elementos de
montagem, tubos e guarnições. Monta, modifica e desmonta andaimes cantilever, andaimes de tecto, suspensos e outros sistemas de andaimes homologados.
Monta e desmonta aparelhos de elevação. Coloca, fixa e retira revestimentos de
protecção nos andaimes. Opera e efectua a manutenção dos elementos do
andaime, das ferramentas e aparelhos utilizados. Regista os dados técnicos e
relata sobre o desenrolar do trabalho e os resultados do mesmo.
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Técnicas de Organização Empresaria. Plátano Editora,
Técnicas de Organização Empresarial. Texto Editora
Técnicas de Organização Empresarial. Porto Editora
 Organização e Administração de Empresas Plátano
Editora e Texto Editora
 Introdução à teoria Geral da Administração – Idalberto
Chiavenato – McGaw-Hill
 CD ROM da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas
CD ROM de apoio ao manual de TOE 1 da Didáctica
Editora
Bibliografia
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
Esta apresentação foi concebida e compilada por Evenor
Moreira, para utilização no âmbito do Curso de Formação
em Gestão, Marketing e Fiscalidade, em b-Learning, do
Projecto ReQual.
A sua utilização, no todo ou em parte, não é permitida
sem autorização prévia do Projecto e conhecimento do
autor.
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GMF-Modulo_2_1aparte_