Capítulo 1
Fundamentos da Análise de
Sistemas
1 - Introdução
Sistemas
 integrados
 corporativos
 permitem análises rápidas, precisas e agilizam a
tomada de decisões
Uma empresa é tão mais competitiva quanto melhor
uso ela faz da Tecnologia da Informação (TI)
Precisamos aprender a conviver com sistemas e a
controlá-los
A interpretação que cada um faz de determinada
situação é algo muito subjetivo.
2 – Conceito de Sistema
A palavra sistema está sempre acompanhada de
outra que a qualifica
Meio-ambiente
Subsistema
Subsistema
Sistemas abertos
Sistemas fechados
Subsistema
2 – Conceito de Sistema
Um conjunto de partes que se interagem visando
um objetivo comum
Todos sistemas possuem um objetivo declarado, o
qual está diretamente relacionado às saídas que o
sistema deve produzir.
Pode-se justificar a existência de alguns sistemas e
como estão cumprindo seus objetivos declarados:
Sistema de Trânsito, Sistema Circulatório, Sistema
Educacional, Sistema Político, Sistema
Previdenciário, Sistema Nervoso, Sistema
Digestivo, etc.
2 – Conceito de Sistema
Funcionalidade macro de um sistema
SAÍDA
ENTRADA
PROCESSO
FEEDBACK
2 – Conceito de Sistema
Exemplo de uma padaria
F
O
R
I
N
E
C
E
D
O
R
E
S
Farinha
Fermento
Sal
Pão
PADARIA
Água
Opinião do Cliente
C
L
I
E
N
T
E
S
2.1 – Interdependência
Em alguns casos, observa-se que os sistemas
falham em não atingir parcial ou totalmente seus
objetivos
Cada um dos componentes e processos internos
deve exercer o seu papel e interagir
convenientemente com os demais, visando o
mesmo objetivo
As partes que não funcionarem bem deverão ser
substituídas, reparadas, advertidas ou rearranjadas
2.2 – A importância do feedback
2.3 – Tipos comuns de sistemas
Sistemas naturais

Sistemas físicos
Sistemas estelares
Sistemas geológicos
Sistemas moleculares

Sistemas vivos
Espécies animais
Plantas
Sistemas feitos pelo homem




Sistemas sociais
Sistemas de transporte
Sistemas de comunicações
Sistemas de controle de produção
3 – Conceito de sistemas de informação
Um sistema de informação é um conjunto de
elementos ou componentes inter-relacionados que
coleta,
processa,
armazena
e
dissemina
informações com um propósito específico.
Como qualquer outro sistema, um sistema de
informação contém entradas (dados) e saídas
(relatórios, cálculos), processa essas entradas e
gera as saídas que são enviadas aos usuários ou
outros sistemas.
Sistemas
de
informação
baseados
em
computadores (sistemas automatizados) são
sistemas feitos pelo homem que interagem como
um ou mais computadores ou são controlados por
eles usam a tecnologia de telecomunicações
3 – Conceito de sistemas de informação
Componentes de um SI:
Hardware: os equipamentos, o computador usado para
executar as atividades de entrada, processamento e saída
Software: programas e instruções dadas ao computador
(sistemas operacionais, SGBD’s e programas aplicativos)
Banco de Dados: informações que o sistema conserva por
um período
Rede: recursos de interligação de sistemas
Pessoas: operam o sistema ou utilizam suas saídas
Procedimentos: são determinações e instruções formais
(estratégias, políticas, métodos e regras) para a utilização do
sistema de informação
3.1 – Sistemas on-line
São sistemas onde as informações disponíveis estão
sempre atualizadas
Quando há alteração dos dados, elas ficam imediatamente
disponíveis para serem utilizadas
Características de sistemas on-line
Os dados são

introduzidos remotamente no sistema

recebidos remotamente a partir do sistema
O usuário interage diretamente com o computador
Comunicação através
satélites, rádios, etc.
de
Ex.:
Caixa eletrônico
Reserva de passagens aéreas
Cartão de crédito
Cheque eletrônico
linhas
telefônicas,
3.2 – Sistemas de tempo real
São sistemas que têm como compromisso receber,
processar ou enviar informações num limite de tempo prédeterminado.
Características de sistemas de tempo real
São uma variação dos sistemas on-line.
Podem interagir tanto com pessoas quanto com o
meio ambiente
Se o computador não responder com suficiente
rapidez, poderá ocorrer algum dano ou catástrofe.
Ex.:
Orientação de mísseis
Monitoração de pacientes em hospitais
Controle de reações químicas
Controle de temperatura e pressão em indústrias
químicas
4 – Dado, informação e conhecimento
Empresas

sem fins lucrativos (entidades)

que visam o lucro
Informação é um elemento básico das
empreas
Dado
Dado é a estrutura fundamental sobre a qual um sistema
de informação é construído e deve representar uma
característica ou propriedade da realidade a ser tratada.
É um fato em sua forma primária.
Um dado sozinho, dissociado de um contexto, não
expressa algo que traga qualquer certeza ou elimine
dúvidas de qualquer natureza
Atributo
Valor (conteúdo)
Nome
João Bento Costa
Sexo
Masculino
Data de Nascimento
25/08/2003
Naturalidade
Guaratinguetá
Telefone
(12) 3125-1234
Peso
15 kg
Informação
Resultados dados organizados, os quais passam
a apresentar algum significado, de forma que
podem ser interpretados pelas pessoas, ou seja,
podem ser convertidos em informação.
Esse mecanismo tem como objetivo reunir alguns
dados de interesse, sob a ótica de uma análise.
A informação sempre tem um contexto e reduz a
incerteza sobre um determinado estado de coisas
e mostra um sentido consistente sobre algo
Ex.: índice de massa corpórea (IMC)
PESO ATUAL (kg)
IMC =
ALTURA2 (m)
Informação
REFERÊNCIAS:
16 kg/m² ------------------ magreza de 3ºgrau
16,0 - 16,99 -------------- magreza de 2ºgrau
17,0 - 18,49 -------------- magreza de 1ºgrau
18,5 - 24,99 -------------- NORMAL
22,0 ------------------------ IDEAL PARA HOMENS
20,8 ------------------------ IDEAL PARA MULHERES
25,0 - 29,99 -------------- sobrepeso de 1ºgrau ( pré-obeso )
30,0 - 39,90 -------------- sobrepeso de 2ºgrau
40,0 ------------------------ sobrepeso de 3ºgrau
Conhecimento
O conhecimento consiste em informações
organizadas e processadas para transmitir
discernimento,
experiências,
aprendizagem
acumulada ou habilidade, se aplicável a um
problema ou processo empresarial atual.
O conhecimento fornece a capacidade de resolver
problemas, inovar e aprender com base em
experiências prévias.
5 – Alguns tipos de sistemas
Sistemas do passado: transacionais
5.1 – Sistemas de apoio à decisão
Auxiliam gerentes e outros profissionais da
organização a tomarem decisões inteligentes e bem
informadas sobre vários aspectos da operação.
Recuperam e apresentam dados e executam
análises matemáticas e estatísticas sobre os dados
Apresentam as informações sob várias formas
gráficas (tabelas, diagramas, mapas temáticos,
etc.), bem como relatórios convencionais
Ex.:




Planilhas eletrônicas (ex.: Excel)
Sistemas de análise estatística
Sistemas de apoio à logística
Programas de previsões mercadológicas e outros
5.2 – Sistemas especialistas
Os sistemas especialistas são programas que
utilizam técnicas desenvolvidas dentro do campo da
inteligência artificial (IA) e têm como meta imitar o
desempenho humano em uma ampla variedade de
tarefas "inteligentes".
Os sistemas especialistas são programas que
utilizam uma base de dados de conhecimentos em
áreas específicas e, através do relacionamento
desses dados e outras técnicas, propõe soluções
que possam auxiliar o profissional numa
determinada área.
5.2 – Sistemas especialistas (exemplos)
Sistemas de processamento de linguagem
natural: permite que usuários de computadores se
comuniquem com os computadores usando
linguagens humanas.
Sistemas reconhecimento de voz:
reconhecimento e detecção, por computador, de
uma linguagem falada.
Sistemas sensoriais e de robótica: robôs
combinam sistemas sensoriais com sistemas
inteligentes e movimentos mecânicos para
realização de diversas tarefas.
5.2 – Sistemas especialistas (exemplos)
Sistemas de reconhecimento de cenário e visão
por computador: informações visuais digitais
recebidas por um sensor são usadas para executar
ou controlar operações. São muito utilizadas no
controle de qualidade das linhas de produção.
Instrução inteligente auxiliada por computador:
base do e-learning, migra a força do computador
para o processo educacional, que pode orientar
seres humanos, formando técnicas de ensino
adequadas aos padrões de aprendizagem dos
estudantes individuais.
5.2 – Sistemas especialistas (exemplos)
Reconhecimento óptico de caracteres:
reconhecimento de texto em uma imagem
digitalizada.
Reconhecimento de manuscritos: usa redes
neurais e está disponível em alguns computadores
baseados em canetas.
Reconhecimento de assinatura digital, íris, etc.
5.3 – Data warehouse
Não representa um tipo de sistema de informação,
mas uma tecnologia para aprimoramento dos
sistemas de apoio à decisão e de sistemas
especialistas.
É um repositório centralizado de dados corporativos
baseado no sistema de processamento de
transações, nos dados brutos da corporação e em
bancos de dados externos.
Permite armazenamento/tratamento de informações
históricas, e tem importância estratégica no apoio a
decisões em ocasiões específicas
5.3 – Data warehouse (exemplo 1)
Uma loja de departamentos, sabendo que boa parte
das fraldas descartáveis é vendida a pais no
caminho entre o escritório e a casa, em especial às
sextas-feiras, aproveitou essa informação para
desembaraçar-se do estoque remanescente de
cervejas importadas, exibindo-as em gôndolas ao
lado de artigos para bebês
5.3 – Data warehouse (exemplo 2)
Uma indústria de móveis para crianças, a partir de
informações recolhidas das notas fiscais emitidas
pelos revendedores, mantém cadastrados no data
warehouse todos os consumidores que compram
berços e outras peças para mobiliar quartos de
bebês (nome, endereço, telefone, preferências de
estilo, cores, etc.).
Cinco anos depois, dispara malas diretas,
oferecendo à família, móveis desenhados para
crianças maiores. As correspondências são
impressas em rosa ou azul, de acordo com o sexo
do bebê, incluindo cumprimentos pelo aniversário
da criança
5.4 – Sistemas de Automação de Escritório
São sistemas de apoio para funcionários
administrativos.
Apóiam as atividades de escritório



processamento de textos
gerenciamento eletrônico de documentos
preparação e comunicação de correspondências.
5.4 – Sistemas de Automação de Escritório
Alguns recursos disponíveis:









Editores de texto
GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos)
Grupos de notícias
Aparelhos de fax
Correio de voz
Correio eletrônico
Sistemas multimídia
Internet
Videoconferência
5.4 – Sistemas de Automação de Escritório
Os sistemas de automação de escritório podem ser
integrados via Internet, promovendo o
compartilhamento das informações.
Um dos grandes desafios dos sistemas de
automação de escritório é a integração de
componentes de diferentes padrões, ao custo de
transmissão e armazenamento informações pouco
usuais, como imagem, som e vídeos, dentre outros.
5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (SIG)
Sistemas de Informação Geográfica são sistemas
capazes de montar, armazenar, manipular e exibir
informações com referência geográficas, ou seja, os
dados são identificados de acordo com a sua
localização.
Possibilitam a realização de operações de análise
espacial envolvendo dados georreferenciados
(dados referenciados geograficamente em relação
à superfície terrestre).
Manipulam dados gráficos e não gráficos
(descritivos) de forma integrada, provendo uma
forma consistente para análise e consulta.
5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de
aplicação)
Ocupação urbana: redes de infra-estrutura,
planejamento e supervisão de limpeza urbana,
cadastramento territorial urbano, mapeamento
eleitoral, rede hospitalar, rede ensino, controle
epidemiológico, roteamento de veículos, logística,
sistema de informações turísticas, controle de
tráfico aéreo, sistemas de cartografia náutica,
serviços de atendimento emergenciais
5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de
aplicação)
Uso da terra: planejamento agropecuário,
estocagem e escoamento da produção agrícola,
classificação de solos, gerenciamento de bacias
hidrográficas, planejamento de barragens,
cadastramento de propriedades rurais,
levantamento topográfico e planimétrico,
mapeamento do uso da terra
5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de
aplicação)
Uso de recursos naturais: controle do extrativismo
vegetal e mineral, classificação de poços
petrolíferos, planejamento de gasodutos e
oleodutos, distribuição de energia elétrica,
identificação de mananciais, gerenciamento
costeiro e marítimo
Meio ambiente: controle de queimadas, estudos de
modificações climáticas, acompanhamento de
emissão e ação de poluentes, gerenciamento
florestal de desmatamento e reflorestamento
5.5 – Sistemas de Informação Geográfica (áreas de
aplicação)
Atividades econômicas: planejamento de
marketing (inteligência de mercado), pesquisas
sócio-econômicas, distribuição de produtos e
serviços, transporte de matéria-prima
5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
Fator chave para o sucesso no atual cenário
empresarial mundial : “competitividade”
melhoria dos produtos e redução dos custos, se
diferenciando da concorrência
especialização em um nicho de mercado
A globalização exige respostas mais rápidas a
acontecimentos ocorridos em países distantes,
proporcionando o surgimento de um novo setor na
economia mundial atual, que é a economia da
informação
5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
Os ERP´s surgiram da necessidade de gerenciar,
tratar e administrar a empresa como um todo e não
de forma departamental, ou seja, a empresa é um
conjunto de processos e não departamentos
isolados.
Integra os processos empresariais e as atividades
dos vários departamentos e ou empresas da cadeia
produtiva.
Um sistema ERP exige que a empresa se
reorganize, tomando como foco o processo do
negócio como um todo, e não mais os limites
departamentais.
5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
É necessário que todas as transações sejam
registradas, pois as informações geradas por um
departamento são compartilhadas por outros,
fazendo com que as informações obtidas nas
consultas reflitam ao máximo a realidade
operacional
Sistema ERP é uma arquitetura de software que
facilita o fluxo de informações entre todas as
atividades de uma empresa, um sistema de
informação integrado, geralmente dividido em
módulos que se comunicam e atualizam uma
mesma base de dados.
5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
Tem a finalidade de dar suporte a todas ou à
maioria das operações de uma empresa.
São sistemas "prontos", desenvolvidos por
empresas especializadas e adquiridos na forma de
pacotes customizáveis, uma vez que a
competitividade dos mercados atuais obriga as
empresas a terceirizar as atividades que não fazem
parte de seu foco de negócio, aliado ao fator da
necessidade de rapidez no desenvolvimento dos
sistemas integrados.
5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
De forma genérica, os sistemas ERP fornecem
suporte às atividades administrativas (finanças, RH,
contabilidade e tributário), comerciais (pedidos,
faturamento, logística e distribuição) e produtivas
(projeto, manufatura, estoques e custos)
5.6 – Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
A SAP e o mercado de ERP no Brasil




é líder no mercado para grandes empresas, com 55,7%
aparece apenas em 5º lugar no mercado para médias
empresas, com apenas 6,9%
nem aparece nos dados para o mercado para pequenas
empresas.
SAP participa com 21% do mercado
pode-se concluir que a grande fatia do mercado brasileiro
de ERP ainda está centrada nas vendas para grandes
empresas
5.6.1 – Principais ferramentas
Business Inteligence (BI):

é um processo de coleta, análise e distribuição de dados,
para melhorar a decisão dos negócios, com o objetivo de
levar a informação a um número maior de usuários dentro
da corporação. Os bancos de dados são sua infraestrutura básica, com grandes depósitos de dados (Data
Warehouses) e ferramentas de extração de dados (Data
Mining)
5.6.1 – Principais ferramentas
Internet:


uma grande tendência é de módulos que possam ser
operacionalizados via Internet, permitindo a prática do ebusiness.
como os sistemas ERP são cada vez mais acessados
através de browsers, é possível administrá-lo como
serviço terceirizado, via Internet
5.6.1 – Principais ferramentas
Supply Chain Management:

permite a interação da empresa com as demais
organizações envolvidas no processo produtivo (clientes
e fornecedores), para que possam funcionar como um
todo de forma mais otimizada, reduzindo custos e
promovendo ganhos na produtividade e na qualidade.
5.6.1 – Principais ferramentas
CRM (Customer Relashionship Management):



também conhecida como Marketing de Relacionamento,
realiza análises que permitem um atendimento
diferenciado, identificando necessidades e tendências de
grupos de consumidores, além de contribuir para a
fidelização dos clientes.
Dentre outras funcionalidades, podem também incorporar
a automação da força de vendas, suporte a call center,
telemarketing e vendas via Internet.
O que se busca, na verdade, é estabelecer um elo de
ligação entre clientes e fornecedores, obtendo, com isso,
um tempo de resposta menor e uma vantagem
competitiva nos negócios
5.6.2 – Tendências do mercado
Mudança do foco nas atividades internas da
empresa e voltando as características dos sistemas
ao gerenciamento das interfaces do negócio.
Interesse pelo mercado de pequenas e médias
empresas, chamado foco "Small/Middle Market".
Algumas empresas fornecedoras de ERP praticam
parcerias com outras empresas, para realizar
vendas através de canais, procurando aumentar
assim a sua capilaridade, o que possibilita uma
maior absorção por parte das empresas de
pequeno e médio porte.
6 – Princípios gerais de sistemas
“Quanto mais especializado for um sistema,
menos capaz ele é de se adaptar a circunstâncias
diferentes”.
“Quanto maior for um sistema, maior o número de
seus recursos que serão destinados à
manutenção diária”.
“Os sistemas sempre fazem parte de sistemas
maiores e sempre podem ser divididos em
sistemas menores”.
“Os sistemas crescem”.
7 – Profissionais e carreiras de TI
Programador
Analista de sistemas
Especialista em telecomunicações/redes
Especialista em operações de sistemas
Analista de negócios
Administrador de banco de dados
Webmaster/especialista em comércio eletrônico
7.1 – Programador
Programadores são profissionais de sistemas que
desenvolvem e modificam programas de
computador para atendimento às necessidades
dos usuários.
Conhecem uma ou mais linguagens de
programação e estão costumados a trabalhar em
equipes em grandes projetos.
O enfoque do programador é essencialmente
técnico.
7.2 – Analista de sistemas
Analistas de sistemas são profissionais
especializados em análise e elaboração de
sistemas de informação.
Têm alguma experiência em linguagem de
programação, potencializada pelo grande
conhecimento de processos empresariais.
Utilizam diversas ferramentas especializadas de
análise e projeto de sistemas.
A função também exige experiência em
comunicação e relacionamento humano
O analista de sistemas define o que deve ser
feito, o programador sabe passar para o
computador como as coisas devem ser feitas.
7.2 – Analista de sistemas
Características do analista de sistemas:
Habilidade com as pessoas para entrevistar
usuários, mediar desentendimentos e sobreviver
às inevitáveis batalhas políticas que ocorrem em
todos os projetos, mesmo nos mais triviais;
Conhecimento de negócios para ser capaz de
apreciar as necessidades do usuário;
Habilidade em tecnologia da informação para
compreender os potenciais usos do hardware e
do software dos computadores.
7.2 – Analista de sistemas
A criação do software que compõe um sistema
envolve atividades e áreas multidisciplinares
Os usuários estão preocupados em otimizar e
dinamizar suas atividades profissionais, tornandoas mais rápidas e aumentando a confiabilidade
dos resultados.
O pessoal técnico estará preocupado com os
aspectos de desempenho relacionados ao
sistema físico, tais como, arquitetura do software,
plataforma do hardware, etc.
7.3 – Especialistas em telecomunicações/redes
Estes especialistas têm uma orientação muito
mais técnica com treinamento específico nas suas
áreas de atuação
7.4 – Especialistas em operações de sistemas
São responsáveis pelo funcionamento normal dos
sistemas e podem ter especializações em
determinado hardware e softwares relacionados,
assim como em alguns aspectos de
telecomunicações e redes pertinentes
7.5 – Analista de negócios
Possui experiência em TI e amplo conhecimento
dos processos empresariais da organização.
Geralmente, é integrado ao desenvolvimento de
novos sistemas e atua como um tradutor entre os
desenvolvedores e usuários de TI.
A função exige um conhecimento preciso dos
problemas empresariais e das soluções de TI
adequadas e assegura que as metas estratégicas
e as necessidades dos usuários sejam
conhecidas e convenientemente tratadas pelo
pessoal técnico da TI
7.6 – Administrador de banco de dados
Têm experiência e adquiriram treinamento em um
ou mais tipos de hardware e software de bancos
de dados.
São responsáveis pelas operações do dia-a-dia e
administram os recursos e os acessos ao banco
de dados corporativo.
7.7 – Webmaster/especialista em comércio eletrônico
Requer experiência em programação e
conhecimento sólido dos processos
organizacionais.
Esses profissionais têm conhecimento de várias
linguagens e pacotes usados para o
desenvolvimento de websites
A demanda por esses profissionais apareceu com
o surgimento da Internet e do comércio eletrônico.
Para a maioria das organizações, o website é
elaborado pra fazer negócio.
8 – O usuário
Usuário é a pessoa ou grupo de pessoas para
quem o sistema é construído .
Para que o usuário seja entendido e para que o
analista possa transmitir suas idéias ao usuário é
necessário estabelecer o contato direto entre
usuário e analista.
É importante que haja reuniões regulares, frente a
frente com a pessoa que irá receber o sistema.
A documentação produzida pelo analista de
sistemas deve ser objetiva e deve representar
exatamente o comportamento do novo sistema
8.1 – Classificação do usuário por tipo de função
Em um projeto, despende-se muito tempo
entrevistando usuários para estabelecer os
requisitos do sistema.
Quais os usuários a serem entrevistados depende
da função e do tipo de informação que o analista
deseja naquele momento.
Quanto ao tipo de função, ele interage com todos
os tipos de usuários de uma empresa: operativos,
supervisores e executivos.
8.1.1 – Usuários operativos
São os funcionários burocratas, operativos e
administrativos que provavelmente terão contato
diário com o novo sistema.
São representados por secretárias, agentes de
seguros, despachantes, pessoal da entrada de
pedidos, "assistentes", etc.
8.1.1 – Usuários operativos
Características dos usuários operativos:
Interesse pelas funções que o sistema executará
em relação ao seu relacionamento com ele.
Conhecimento apenas das tarefas que executam
(visão "local" do sistema) e das pessoas com
quem têm contato direto.
Tendência de imaginar os sistemas em termos
físicos, em termos de quais equipamentos serão
usados para implementar o sistema e como será
implementado
8.1.2 – Usuários supervisores
São os funcionários em atividades de gerência
que, geralmente, chefiam um grupo de usuários
operativos.
Podem também ter os títulos de gerente,
supervisor, chefe de grupo, chefe de seção,
encarregado de setor, etc
8.1.2 – Usuários supervisores
Características dos usuários supervisores:
Conhecimento do serviço feito por seus
subordinados operativos
Orientado às condições orçamentárias
Atitude de intermediário
Define requisitos e detalha orientações comerciais
8.1.3 – Usuários executivos
Normalmente, não estão diretamente envolvidos
nos projetos de desenvolvimento de sistemas, a
menos que o projeto seja muito grande ou muito
importante que produza grande impacto na
organização.
8.1.3 – Usuários executivos
Características dos usuários executivos:
Autoridade financeira
Não ajudam a definir requisitos do sistema
Interesse pelos aspectos estratégicos de lucros e
perdas
Têm visão global do sistema
Capacidade de lidar com modelos abstratos
8.2 – Classificação dos usuários por maturidade
Auxilia o analista de sistemas a definir o
vocabulário a ser usado nas entrevistas
Podem ser classificados em:



Usuários inexperientes
Usuários pouco experientes
Usuários peritos
9 – Entrevistas
9 – Entrevistas
Principal objetivo da análise de sistemas:
estabelecer os requisitos do sistema e definir as
especificações necessárias ao seu funcionamento
adequado.
Devem ser utilizadas ferramentas de
comunicação entre usuários e analistas de
sistemas para que os requisitos possam ser
capturados e modelados corretamente.
O analista de sistemas precisa entender:

o ambiente do usuário,

a estrutura organizacional

as necessidades a serem supridas pelo sistema
9 – Entrevistas
A entrevista é a forma mais eficaz de obtenção
dos requisitos do sistema.
O objetivo de uma entrevista é coletar as
informações sobre o sistema a ser desenvolvido.
A entrevista:

possibilita o conhecimento dos aspectos chaves
do sistema,

esclarece os pontos contraditórios e

verifica posicionamentos pessoais acerca das
questões envolvidas, como omissões, medo,
desvios, etc.
9.1 – Obetivos de um entrevista
Coleta de informações
Certificação da própria compreensão
Avaliação do custo/benefício
9.2 – Tipos de entrevistas
Forma mais comum de entrevista:

reunião pessoal e direta entre a equipe de
analistas e o usuário final
Formas de registro de uma entrevista:

anotada por um dos entrevistadores ou por
um(a) secretário(a)

gravada

filmada
9.2 – Tipos de entrevistas
Formas de obtenção das informações:

questionário escrito

descrição, por escrito, os requisitos do sistema.
As entrevistas também podem ser conduzidas por
especialistas:

Em negócios

peritos em indústria

psicólogos comportamentais

Negociadores

Etc.
9.3 – Problemas ocorridos nas entrevistas
Falhas na atividade de
levantamento das informações ou
mal-entendidos entre usuário final
e analista são responsáveis por
mais de 50% dos erros de um
projeto de desenvolvimento de
sistemas
9.3 – Problemas ocorridos nas entrevistas
Principais problemas:








Entrevistar a pessoa errada
Entrevistar no momento errado
Fazer perguntas erradas
Criar ressentimentos
Discutir problemas de implementação e não de
requisitos
Confundir sintomas com problemas
Dificuldade do usuário em explicar o que quer
Desentendimento entre usuários
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Desenvolver um plano geral de entrevistas




Descobrir quem vai ser entrevistado
Obter o organograma da empresa
Planejar entrevistar os usuários na seqüência
adequada
Pessoas envolvidas na mesma atividade devem
ser entrevistadas ao mesmo tempo
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Obter autorização para falar com os usuários
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Planejar a entrevista

conhecer, com clareza, a finalidade da
entrevista,

identificar as perguntas chaves e repassar a
documentação formal, quando houver

Coletar, antes da entrevista, tantos dados
relacionados ao assunto quanto for possível

Preparar antecipadamente as perguntas e, se
possível, remetê-las ao usuário com
antecedência

Pode haver necessidade de reunião posterior
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Utilizar ferramentas adequadas
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Tentar enxergar em que informações o usuário
está mais interessado

O analista deve deixar o usuário começar a
entrevista por onde ele preferir.

É importante enxergar os requisitos do sistema
sob a perspectiva desses usuários e manter
essa perspectiva em mente durante a
entrevista.
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Usar um estilo adequado de entrevistar para
extrair as informações necessárias:





Relacionamentos
Pontos de vista alternativos
Detalhamento
Dependências
Confirmação
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
A atitude de um analista em relação à entrevista é
importante na determinação de seu sucesso ou
fracasso.
Uma entrevista não é uma competição.
Evite ataques, uso excessivo do jargão técnico.
Conduza uma entrevista, não uma tentativa de
persuasão.
Fale com as pessoas, não fale muito alto, nem
muito baixo, nem indiretamente.
Uma entrevista não é um julgamento.
9.4 – Diretrizes para elaboração de entrevistas
Faça perguntas detalhadas, mas não faça
perguntas para confirmar outras respostas.
Lembre-se de que o entrevistado é o perito e de
que é você quem precisa de respostas.
Para concluir, de modo algum critique a
credibilidade de outras pessoas.
9.5 – Formas alternativas de coleta de dados
Questionários
Demonstrações feitas por fornecedores
Visitas a outras instalações
Pesquisa externa
10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Os projetos de desenvolvimento de sistemas são
iniciados a partir de um entendimento verbal entre
usuários e o pessoal de projeto.
O projeto compreende desde a análise de
sistemas até as fases de projeto e implementação
A atividade de desenvolvimento de software vem
sofrendo contínuas alterações ano após ano.
Análise eficaz requer ferramentas de modelagem
e uma metodologia.
10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Uma metodologia é um conjunto organizado de
técnicas que orientam uma dada atividade.
Cada atividade requer técnicas apropriadas.
A metodologia especifica:

a seqüência de atividades,

os produtos a serem obtidos em cada fase e

os controles administrativos a serem aplicados.
As metodologias visam disciplinar o
desenvolvimento de sistemas pela aplicação dos
princípios de engenharia e um conjunto de
métodos, técnicas e ferramentas, buscando uma
máxima produtividade com um mínimo de erros.
10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Nenhuma metodologia existente cobre todas as
classes de problemas a se automatizar.
Uma metodologia é uma coleção de métodos,
escolhidos para se complementarem, diante de
regras que definem suas aplicações.
Mais geralmente, uma metodologia contém:

técnicas de administração,

procedimentos para documentação,

ferramentas de auxílio ao projetista,

padrões para especificações que satisfaçam às
entradas e saídas do processo de
desenvolvimento.
10 – Metodologias, métodos e ferramentas
O processo de desenvolvimento tem uma grande
influência sobre confiabilidade do sistema.
A confiabilidade é definida como o grau em que
um sistema satisfaz aos requisitos do usuário e
deriva serviços úteis.
A confiabilidade é, sem dúvida, a característica
mais importante e pretendida de um sistema.
A confiabilidade do sistema pode ser aumentada
pela redução de erros, adotando-se uma
metodologia.
10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Existe uma tendência contínua de aumento do
custo do software para o cliente final, em função
da necessidade de sistemas cada vez mais
sofisticados e criativos.
Para isso, é necessário que os profissionais da
área estejam sempre inovando, utilizando
técnicas modernas e consagradas, sempre
atentos à direção para a qual o mercado aponta.
10 – Metodologias, métodos e ferramentas
Esse objetivo nunca poderá ser atingido se não
houver um compromisso com a pesquisa,
experiência, reciclagem e treinamento.
O software cada vez mais atuará como o
elemento central para:

inovação,

gestão eficaz,

criação de vantagens competitivas e

redução prazos, custos e riscos,
o que contribui sempre para aumentar o valor
agregado aos produtos.
11 – Bibiografia
Tonsig, Sérgio Luiz. Engenharia de Software Análise e Projeto de Sistemas; Futura, 2003.
Stair, Ralph M.; Reynolds, George W. Princípios
de Sistemas de Informação; LTC, 2002.
Turban, Efraim; Rainer Jr., R. Kelly; Potter,
Richard E. Administração de Tecnologia da
Informação – Teoria e Prática; Campus, 2003.
Yourdon, Edward. Análise Estruturada Moderna;
Campus, 1992.
Gane, Chris; Sarson, Trish. Análise Estruturada de
Sistemas; LTC, 1983.
Pressman, Roger S. Engenharia de Software;
Makron Books, 1995.
DeMarco, Tom; Análise Estruturada e
Especificação de Sistemas; Campus, 1989.
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Análise Orientada a Objetos