COMPORTAMENTO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM DE NÍVEL MÉDIO NA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS BARRETELLA, Danielle MARCHIORI, Glenda Cristina Semeghini Z. LAMANTE, Márcia Parente da Silva CAMARÃO, Renato Rodrigues PINHEIRO, Thaís Cristina de Paiva INTRODUÇÃO As mãos são os instrumentos mais usados nos cuidados com os pacientes, equipamentos, mobílias, assim estão expostas a uma grande variedade de microorganismos. O contato do pessoal da área de saúde com fontes de contaminação é inevitável, porque estas são variáveis e abundantes nos hospitais e nos centros de saúde. Lavar as mãos é a forma mais simples e importante de se prevenir à contaminação e quando realizada de maneira adequada diminui a contagem de microorganismos nas mãos e as tornam um instrumento limpo e seguro para o cuidado com os pacientes. Prevenindo-se contaminação, evita-se a disseminação de cepas resistentes e o agravo na morbidade e mortalidade, dificuldade terapêutica e necessidade de uso de antibióticos mais onerosos e mais tóxicos. O profissional da Enfermagem é aquele que tem maior contato físico com o paciente. Assim sendo, tem uma importância e responsabilidade maior dentro do processo de prevenção da infecção hospitalar. Apesar de sabermos que a equipe de Enfermagem é formada tecnicamente, com embasamento teórico, sobre a importância da lavagem das mãos durante os atendimentos; Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version tendo consciência da transmissão de microorganismos causadores de diversas infecções; e sendo a técnica simples e rápida, acreditamos que esta prática não é realizada adequadamente no cotidiano do profissional de Enfermagem de Nível Médio. Sendo assim, sentimos a necessidade de pontuar as principais causas da não lavagem das mãos por estes profissionais, detectar os principais impedimentos institucionais e físicos para a lavagem das mãos, no sentido de obter dados que proporcionem à Instituição, condições para estimular estes mesmos profissionais à aderência oportuna a este procedimento. Na nossa prática diária acreditamos que a problemática da não higienização das mãos tem como possíveis causas: - Não conscientização do profissional de Enfermagem de Nível Médio; - Quadro insuficiente de funcionários, gerando sobrecarga de atividades e diminuindo o tempo para a execução das técnicas corretamente; - Falta de fundamentação teórico-científica destes profissionais; - Falta de comprometimento com a ética da profissão; - Estrutura física e materiais inadequados para a realização do procedimento. Portanto, a presente pesquisa emprega dados bibliográficos com base científica e pesquisa de campo por meio de observação e aplicação de questionários (em anexo) para coleta de dados estatísticos disposto em gráficos e tabelas. No primeiro momento foram selecionados técnicos e auxiliares de enfermagem de cinco instituições distintas; foram coletados dados através da observação durante a realização da rotina de serviço, constatando quantitativamente e qualitativamente a realização correta ou não da higienização das mãos antes e após cada procedimento; e, por fim, aplicação de Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version questionário diferenciado e individual aos profissionais de Enfermagem com a finalidade de levantamento de dados. Este trabalho deverá possibilitar a cada um de nós, profissionais de saúde, respostas práticas às nossas perguntas, e esperamos que também gere dúvidas ou que confirmem as hipóteses aqui colocadas. Que gere inquietações e que essas estimulem mudanças de atitude, impulsionando-nos a praticar atos de sabedoria, como lavar as mãos adequadamente sempre que necessário. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 1) HISTORIANDO O PROCESSO DA LAVAGEM DAS MÃOS A importância e a preocupação com a lavagem das mãos, como procedimento da prevenção da infecção, começaram a ser levantada nos meados do século XIX, mais especificamente a partir de 1847, em Viena, com o médico húngaro Ignaz Phillip Semmelweis (1818–1865). Ele estudou na Universidade de Pest (Hungria) e na de Viena, graduando-se em 1844. Após a graduação, mesmo sendo húngaro, foi nomeado professor assistente na maternidade, então sob a direção do professor Johann Klein. Não era um homem de trato fácil, sendo persistente e mesmo rude e impaciente na defesa dos seus princípios, mas um grande médico, com a visão humana do sofrimento de seus doentes. Semmelweis, ainda estudantes, já era assistente na 1ª Clinica Obstétrica de Allgemeines, à época o maior hospital do mundo para pacientes internos. Esta (a 1ª Clínica) ensinava alunos de medicina. Na 2ª Clínica eram ensinadas apenas parteiras. Na 1ª Clínica, a febre puerperal, que aparecia uma semana depois do parto, provocando hemorragias, trombose, peritonite, abcessos, septicemias e estupor, matava três vezes mais que na 2ª clínica. Semmelweis notou que a febre puerperal imitava outra doença violenta que matava os médicos desafortunados que cortavam os dedos nas autópsias. Ele lembrou que cada mulher atendida tinha um ferimento aberto: o útero, livre da placenta. Percebeu que os alunos da 1ª Clínica vinham da sala de anatomia onde dissecavam cadáveres, e as parteiras da 2ª clínica chegavam de suas casas. A partir da comprovação desses dados, Semmelweis concluiu: Eu assumi que a causa da maior taxa de mortalidade da 1ª Clínica eram as partículas cadavéricas aderidas às mãos dos obstetras quando efetuavam os exames. Eliminei esta causa mediante a lavagem das mãos com cloro e conseqüentemente a mortalidade na 1ª Clínica baixou para índices inferiores à da 2ª Clínica (...) A febre puerperal não é causada somente por partículas cadavéricas, mas também por Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version secreções de organismos vivos, assim é necessário limpar as mãos com água clorada, não somente após manipular cadáveres, mas também depois de exames nos quais as mãos podem contaminar-se com secreções (...) As partículas de secreção que saturam no ar podem também penetrar no útero já lacerado durante o trabalho de parto. Portanto, pacientes com essas lesões devem ser isoladas (Apud. http: //www.ccih.med.br/semmelweis 19/08/03 pág. 6, (01/10/2003). Naquela época, só se submetiam a partos naquele hospital mulheres cuja condição era absolutamente miserável, tendo em vista os riscos da febre puerperal. Era mais seguro dar à luz na rua do que na 1ª Clínica. “Toda Viena sabia tão bem (...) que as mulheres grávidas imploravam histericamente para dar à luz na 2ª Clínica”. Após a implementação dos cuidados com as mãos, a mortalidade puerperal na 1ª Clínica caiu para 0,23%, comparável à mortalidade atual das melhores maternidades do mundo. Contudo, a defesa dos pontos de vista de Semmelweis não teve os resultados esperados. E comunidade médica da época passou a criticá-lo pelo descomedimento, e a duvidar da sua sanidade mental. Após constantes embates e perseguições, defendendo suas teorias, ainda não comprovadas pelos conhecimentos da microbiologia ainda rudimentar, Semmelweis começou, em 1858, a desenvolver sintomas psiquiátricos reais. Assim mesmo, na época, desenvolvia suas atividades de docência e continuava clinicando, no posto de Diretor Geral do Hospital, então. Há duas versões para o desfecho de sua vida. Na primeira delas, Semmelweis teria se internado no manicômio por recomendação da esposa, Hedra. Àqueles dias, teria se cortado acidentalmente durante uma de suas últimas autópsias em aula. Na outra versão, a internação ocorreu após um severo surto psicótico, no qual ele invadiu o auditório de anatomia e, delirante, retalhou o cadáver que estava sendo dissecado. Durante o ato, cortou-se e se contaminou. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version De qualquer maneira, veio a morrer de um choque séptico, com toda a sintomatologia das pacientes puerperais, na manhã de 16 de Agosto de 1865. Pasteur, com uma luz mais poderosa, iria aclarar, cinqüenta anos mais tarde, a verdade microbiana, de modo irrefutável e total” (CELINE, 1998). Como cita o Dr. Antônio Tadeu Fernandes no artigo Semmelweis: Uma História para Reflexão: Acreditamos que aqueles que o criticaram pela sua falta de talento para a diplomacia, oratória, exposição literária, ou que não acompanhou os progressos da microbiologia, que poderia complementar seus achados, cometeram mais uma injustiça contra este pioneiro. Seguramente, é muito mais fácil atribuir a desgraça de sua vida à sua “ incapacidade ”, do que admitir que ele foi vítima de uma situação injusta, presente até mesmo nos centros do saber. Percebe-se que hoje, em pleno Século XXI, tantos anos após o levantamento das teorias de Semmelweis, ainda há uma grande resistência à técnica e ao hábito da lavagem das mãos. Finalizando, segue uma colocação oportuna do Dr. Drauzio Varella, numa de suas crônicas, citada por Antônio Tadeu Fernandes no artigo Você decide qual exemplo seguirá para lavagem das mãos: Pilatos ou Semmelweis, trecho com o qual concordam os autores deste trabalho: Lavai as mãos! Através delas transmitimos as piores infecções. De todas as recomendações maternas, a de lavar as mãos talvez seja a mais desobedecida. Parece pirraça. É possível que sejamos tão renitentes em lavar as mãos porque vírus, fungos e bactérias são seres tão minúsculos que, no fundo, não acreditemos na existência deles. Fica um pouco chato, entretanto, manter essa descrença mais de 300 anos depois da descoberta do microscópio. A experiência de Semmelweis nos deu a certeza da importância da lavagem das mãos para a prevenção de infecções, porém as dificuldades foram imensas até se conseguir Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version provar e chegar a essa conclusão. Foram necessárias muitas dúvidas e contestações para que, o que hoje nos parece óbvio, fosse confirmado. Mesmo assim, como profissionais da saúde, ainda não incorporamos essa atitude como hábito consciente e sim como uma certa obrigação. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 2) MICROBIOLOGIA DA PELE Algumas áreas da pele são mais espessas, mais quentes, mais oleosas ou mais secas que outras áreas, garantindo ambientes favoráveis às diferentes espécies de microorganismos. Algumas espécies habitam a camada epitelial, e são facilmente retiradas. Outras vivem em camadas mais profundas, em folículos pilosos e glândulas sudoríparas. As mãos são o principal meio de transmissão das infecções hospitalares, por serem os instrumentos mais usados nos cuidados com o paciente. A escolha do método para eliminar os microrganismos das mãos depende da flora da pele em que se quer atuar e de cada situação em particular. De acordo com a permanência dos microrganismos na pele, podemos classifica a microbiota da pele em: A) Transitória: também chamada de flora contaminante ou não-colonizante. São microrganismos isolados da pele, mas não presentes na maioria das pessoas. Esta flora, apesar de ser considerada transitória, é facilmente transmitida pelas mãos, se não for removida por fricção mecânica com água e sabão ou anti-séptico (...) São freqüentemente encontradas nas mãos da equipe de saúde e, sendo patógenos adquiridos de pacientes colonizados e infectados, pode provocar infecções hospitalares (ANVISA, 2001). A flora transitória ou contaminante é composta por microrganismos que não considerados os principais causadores da maioria das infecções hospitalares. Incluem-se entre eles o Staphylococcus aureus, Streptococcus, Escherichia coli e Pseudomonas sp. São microrganismos caracterizados pela inabilidade de multiplicar-se na pele, viáveis por curto período de tempo, encontrados na superfície da pele junto a gorduras e sujidades, facilmente removíveis pela simples limpeza com água e sabão, ou destruídos pela aplicação de antisépticos. Possuem vários graus de patogenicidade que, embora em situação normal não causem infecção, no paciente imunocomprometido, ou na presença de trauma da pele, podem Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version ocasioná-la. A lavagem das mãos é, portanto, fator decisivo nesse processo (COUTO apud PEDROSA, BERNADETE, 1997). B) Residentes: Também chamada de flora colonizante. São microrganismos persistentemente isolados da pele na maioria das pessoas, e considerados residentes permanentes da pele. Não são facilmente removidos por fricção mecânica com água e sabão. Esta flora inclui os Streptococcus coagulase negativos, membros do gênero Corynebacterium (difteróides ou corineformes), Propiobacterium acnes, Acinetobacter sp. e outros. Estes microrganismos são encontrados nas camadas superficiais da pele, mas de 10 a 20% podem habitar camadas mais profundas. A maioria não é patogênica, e habitualmente, não está implicada em infecções sem ser de pele. Porém, às vezes, podem provocar infecções nos indivíduos quando estes sofrem cirurgias ou outros procedimentos invasivos, que permitem a sua entrada em tecidos profundos, ou então quando o paciente está severamente imunocomprometido ou tem algum implante, como válvula cardíaca (ANVISA, 2001). A flora residente ou colonizadora é composta mais comumente por microrganismos gram-positivos, que se multiplicam na pele, ficando estáveis e viáveis por longos períodos de tempo, não facilmente removíveis, por escovação, mas inativados por anti-sépticos. É em torno das unhas onde eles se localizam em maior quantidade, sendo 10 a 20% das fendas das mãos ou no interior dos folículos pilosos, onde os lipídeos e o epitélio superficial podem dificultar sua remoção. Essa flora de baixa virulência, contudo, pode causar infecções hospitalares em pacientes imunocomprometidos, após procedimentos invasivos e na presença de solução de continuidade da pele. O Staphylococcus coagulase negativo, Corynebacterium, Proprionibacterium acnes, Acinetobacter calcoaceticus, Klebsiella sp., e o Enterobacter sp. São exemplos de bactérias da flora colonizadora. Em pacientes hospitalizados por vários dias Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version e em unidade de terapia intensiva, as bactérias gram-negativas são encontradas com maior freqüência (COUTO apud PEDROSA, BERNADETE, 1997). Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 3) LAVAGEM DAS MÃOS A lavagem das mãos é comprovadamente a medida mais simples e mais importante na prevenção e controle das infecções hospitalares. Que nos comprova isto historicamente, entre outros, foi um dos pioneiros em controle de infecção hospitalar, Semmelweis, já citado neste trabalho, por ter reduzido as taxas de infecção puerperal através da determinação do ato de lavagem das mãos. É o ato que consiste em remover a sujidade, suor, células descamadas, oleosidades e a flora transitória das mãos, utilizando-se água e sabão associados à fricção e à técnica correta de lavagem. Esse procedimento tem por objetivo reduzir a transmissão de microrganismos pelas mãos prevenindo as infecções, e sua eficácia depende da duração e da técnica deste procedimento. A lavagem das mãos é considerada a principal medida para o controle das infecções hospitalares, uma vez que os agentes envolvidos são transmitidos, em até metade das vezes (fontes exógenas primárias e endógenas secundárias), por meio do contato direto ou indireto entre funcionários e pacientes. Muitas epidemias de infecções hospitalares podem associar-se a procedimentos invasivos realizados pela equipe de saúde e também pela colonização microbiana da pele e orifícios do paciente. A maioria dessas infecções deve-se a vários fatores que interagem entre si, tornando difícil sua avaliação como uma variável isolada na gênese de infecção, como a lavagem das mãos. Apesar disso, existem alguns surtos descritos em literatura que comprova a possibilidade das infecções cruzadas, e recentes revisões ainda abordam essa medida como uma das mais importantes. 3.1) Indicações As mãos devem ser lavadas nas seguintes situações: Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version - Ao iniciar o turno de trabalho; - Quando as mãos estiverem sujas; - Antes de administrar medicações ao paciente; - Ao preparar nebulização; - Antes e após realização de trabalho hospitalar, e atos e funções fisiológicas ou pessoais, como se alimentar, assoar o nariz, usar o banheiro, pentear-se, fumar ou tocar qualquer parte do corpo; - Antes do preparo de alimentos; - Antes e após contato direto com o paciente, como higienização, troca de curativos, troca de roupas, maneio de cateteres, drenos e sondas, enfim, em todos os cuidados com o paciente; - Antes e após coleta de material para exames propedêuticos. - Após contato com matéria orgânica; - Após a retirada de luvas. Para a lavagem das mãos, utiliza-se preferencialmente o sabão líquido devido ao menor risco de contaminação, porém utiliza-se também o sabão em barra, menos recomendado. 3.2) Técnica de lavagem das mãos A técnica adequada para lavagem das mãos consiste em: 1. Abrir a torneira; molhar as mãos sem encostar-se a pia para não contaminar a roupa; regular o fluxo da água para um jato constante e com temperatura agradável; 2. Colocar mais ou menos 3 a 5 ml de sabão líquido nas mãos; em caso de sabão em barra, enxágua-lo antes da sua utilização e friccionar as mãos com ele; 3. Ensaboar as mãos friccionando as palmas e espaços interdigitais; Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 4. Esfregar a palma da mão direita sobre o dorso da mão esquerda e vice-versa, não esquecendo os espaços interdigitais; 5. Esfregar o polegar direito com a mão esquerda e vice-versa; 6. Fazer movimentos circulares com as pontas dos dedos da mão direita unidos sobre a palma da mão esquerda fechada em concha e vice-versa; 7. Esfregar com a palma da mão esquerda em concha sobre a mão direita fechada, em movimentos de vai-e-vem, e vice-versa; 8. Esfregar os punhos com movimentos circulares; 9. Enxaguar as mãos em água corrente, retirando totalmente a espuma e os resíduos de sabão, sem respingar água na roupa e no piso; 10. Secar cuidadosamente as mãos, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos e cotovelos, com papel-toalha descartável e, com o mesmo papel-toalha, fechar a torneira, desprezando-o no lixo. Existem outras recomendações nos cuidados com as mãos e medidas de proteção e prevenção contra infecções, que são: - Utilizar luvas quando indicado; - Não lavar mãos enluvadas; - Manter as unhas curtas; se pintadas devem ser de cores claras para assegurar limpeza sub-ungueal; - Retirar jóias, anéis, pulseiras e relógio; - Usar loções hidratantes para diminuir o ressecamento das mãos, resultante da freqüente lavação; - Não usar toalha de pano; - Usar papéis-toalha descartáveis, que devem estar disponíveis em todas as pias; - Produtos líquidos devem ser estocados em recipientes fechados. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 3.3) Materiais e Equipamentos Necessários Para realização da lavagem adequada e periódica das mãos são necessários materiais e equipamentos fundamentais que devem estar disponíveis em todas as áreas onde se realiza este procedimento. São eles: - Água; - Lavatórios; - Sabão e seu recipiente; - Suporte para papel-toalha; - Toalhas de papel descartáveis; - Recipiente para lixo. 3.3.1) Água: Deve ser corrente, potável e livre de contaminação. Deve seguir o seguinte controle de qualidade: - Limpeza e desinfecção semestral de seus reservatórios por profissionais treinados; - Certificação de garantia do serviço; - Controle microbiológico semestral da água após limpeza dos reservatórios; - Os reservatórios devem possuir tampas; - Localização dos reservatórios em local estratégico, e construídos conforme as normas vigentes. 3.3.2) Lavatórios: - Devem ter localização estratégia e dimensão apropriada; - Devem ser exclusivos para lavagem das mãos, e estar permanentemente limpos com provisão suficiente de sabão e papel-toalha; Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version - Devem conter preferencialmente torneiras com acionamento através do uso dos pés, cotovelo, joelho e até acionamento óptico. Caso não haja sistema disponível o acionamento manual poderá ser realizado, porém o seu fechamento deverá ser feito com o auxílio do papel-toalha; - Devem existir em número suficiente, conforme a portaria MS nº 1884, de 15 de Dezembro de 1994 – Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde: - Unidade de Internação Adulto ou Pediátrico: 1 lavatório para cada 4 quartos ou 2 enfermarias; - UTI Adulto e Pediátrico: 1 lavatório para cada 5 leitos; - Berçário: 1 lavatório para cada 4 berços; - Centro Cirúrgico e Centro Obstétrico: Localização anterior às salas cirúrgicas; - Laboratório: 1 lavatório para cada 6 boxes; - Hemodiálise: lavatório exclusivo aos profissionais e lavatório exclusivo aos pacientes; - Copa e Lactário: 1 lavatório para uso da equipe; - Lavanderia: 1 lavatório para área limpa e 1 lavatório para área suja; - Isolamento: 1 lavatório exclusivo para a equipe. 3.3.3) Sabão e seu recipiente: Sabões são produtos químicos utilizados na lavagem das mãos, a base de detergente em diversas formas de apresentação, sendo as mais comuns em líquido e em barra. Promovem a remoção física de sujidades e de microrganismos contaminantes, porém não possuem ação bactericida (destruição bacteriana) e bacteriostática (inibição do crescimento bacteriano). Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Nas Instituições de Saúde, o ideal é a utilização de sabão líquido, devido ao menor risco de contaminação, e na impossibilidade deste utiliza-se o sabão em barra, que deve ser de pequeno tamanho, visando a sua substituição freqüente. Os reservatórios de sabão líquido devem ser fixos, laváveis com água e sabão e secagem ao término da solução; é contra-indicado o preenchimento do reservatório antes do término da solução. Os reservatórios de sabão em barra devem promover boa drenagem para que o mesmo permaneça seco. 3.3.4) Suporte de papel-toalha: O porta papel-toalha deve ser fechado, a fim de protegê-lo de uma possível contaminação. Portanto, controlando o armazenamento, a qualidade microbiológica está assegurada. O porta papel-toalha deve ser limpo diariamente, com água e sabão, ou antes da reposição do papel. Deve ser instalado de tal forma que não permita o respingo de água e sabão durante o ato de lavagem das mãos. O papel-toalha deve ser de boa qualidade, preferencialmente branco, sem asperezas, e não liberar partículas. Deve ter boa absorção e não ser encerado. 3.3.5) Secador elétrico: É contra-indicado, pois não seca adequadamente as mãos, é demorado, causa ressecamento da pele, e o ar proveniente e o secador pode carrear microrganismos, além do acionamento manual do aparelho permitir a recontaminação das mãos. 3.3.6) Lixeira O papel-toalha não é considerado resíduo infectante, portanto o seu descarte poderá ser feito em lixeiras abertas, contanto que estas sejam exclusivas para este fim. Todavia, se o Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version hospital optar por lixeira fechadas, os mesmos deverão ter tampas com acionamento por pedal. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 4 ANÁLISES E CONSIDERAÇÕES: 4.1) Resultados obtidos através da observação dos profissionais de enfermagem. Tabela e gráfico 1: Categoria Profissional Categoria Profissional Técnico de enfermagem 24 Auxiliar de enfermagem 12 Total 36 Categoria Profissional Observada 33% 67% Técnico de enfermagem Auxiliar de enfermagem Esta tabela ilustra a categoria dos profissionais observados, sendo 67% técnicos de enfermagem e 33% auxiliares de enfermagem. Tabela e Gráfico2: Procedimentos realizados por categoria profissional: Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Procedimentos realizados e observados por categoria profissional Técnico de enfermagem 164 Auxiliar de enfermagem 62 Total 226 Procedimentos realizados e observados 27% 73% Técnico de enfermagem Auxiliar de enfermagem Dos procedimentos realizados pelos profissionais de enfermagem e observados pelos(as) enfermeiros(as), 73% destes foram realizados por técnicos de enfermagem e 27% por auxiliares de enfermagem. Tabela e gráfico3: Observação da lavagem das mãos antes e após os procedimentos. Observação da lavagem das mãos antes e após os procedimentos Lava as mãos antes 48 21% Lava as mãos depois 102 45% Não lava as mãos antes 178 79% Não lava as mãos depois 124 55% Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Observação da lavagem das mãos antes e após procedimentos 79% 100% 21% 55% 45% 50% 0% Lava as mãos antes Não lava as mãos antes Lava as mãos depois Não lava as mãos depois Neste gráfico observamos que, o profissional da enfermagem lavou as mãos antes de realizar as tarefas em apenas 21% dos procedimentos e lavou as mãos após os procedimentos realizados em 45 % destes. Observamos também que a maioria dos profissionais não realiza a lavagem das mãos pois, em 79% dos procedimentos não lavaram as mãos antes e em 55 % não lavaram as mãos depois de realizá-los. Tabela e gráfico 4: Observação da utilização da técnica correta da lavagem das mãos. Observação da Utilização da técnica correta da lavagem das mãos Utiliza técnica 12 Não utiliza técnica 214 Total 226 Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Observação da utilização da técnica correta de lavagem das mãos durante os procedimentos 5% 95% Utiliza técnica Neste gráfico Não utiliza técnica podemos observar que o profissional de enfermagem não utiliza técnica correta de lavagem das mãos pois, em 95 % dos procedimentos isso não ocorreu e em apenas 5 % a técnica adequada foi utilizada. 4.2) Resultados obtidos através de questionário dirigido aos técnicos e auxiliares de enfermagem: Tabela e gráfico 5: Lavagem das mãos antes e após a realização dos procedimentos Lavagem das mãos antes e após a realização dos procedimentos Lava as mãos antes 23 64% Não lava as mãos antes 13 36% Lava as mãos depois 33 92% 3 8% Não lava as mãos depois Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Lavagem das mãos antes e após a realização dos procedimentos respondido pelos profissionais 92% 64% 100% 36% 8% 50% 0% Lava as mãos antes Não lava as mãos antes Lava as mãos depois Não lava as mãos depois Este gráfico mostra que 64% dos profissionais relatam que lavam as mãos e 36 % que não lavam as mãos antes de realizarem procedimentos. Tabela e gráfico 6: Conhecimento e utilização da técnica correta de lavagem das mãos Conhecimento e utilização da técnica correta respondido pelos profissionais Conhece a técnica 34 94% Utiliza a técnica 13 36% 2 6% 23 64% Não conhece a técnica Não utiliza a técnica Conhecimento e utilização da técnica correta de lavagem das mãos respondido pelos profissionais 94% 64% 100% 36% 50% 6% 0% Conhece a técnica Não conhece a técnica Utiliza a técnica Não utiliza a técnica Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Esse gráfico nos mostra que a grande maioria dos profissionais de enfermagem (94%) responderam que conhecem a técnica correta de lavagem das mãos, porém apenas 36% a utiliza durante a realização dos procedimentos. Observa-se que apesar de poucos profissionais (6%) responderam que não conhecem a técnica correta, a maioria destes profissionais (64%) não a utiliza. Tabela e gráfico 7: Motivo da não lavagem das mãos antes e após os procedimentos: Motivo da não lavagem das mãos antes e após os procedimentos Esquecimento 19 52% Falta de tempo 11 31% Instituição não oferece condições 4 11% Profissionais insuficientes 2 6% 36 100% * Total * 2 profissionais (6% dos entrevistados) não responderam esta questão, porém tivemos mais de uma opção marcada em alguns questionários totalizando 36 respostas. Motivo da não lavagem das mãos respondido pelos profissionais 52% 6% 31% 11% Esquecimento Falta de tempo Instituição não oferece condições Nº Profissionais insuficientes Conforme o questionário respondido pelos profissionais de enfermagem, tivemos como maior motivo alegado para não lavagem das mãos o esquecimento (52% de todos os Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version motivos apontados), seguido pela falta de tempo (31%), falta de condições oferecidas pela instituição (11%) e nº de profissionais insuficiente (6%). Tabela e gráfico 8: Primeira escolha para estimular a lavagem das mãos 1º escolha para estímulos da lavagem das mãos do ponto de vista do profissional Educação Continuada 18 Estímulos visuais 7 Aumento do nº de lavatórios 6 Supervisão da Enfermeira 3 Aumento do nº de funcionários 2 Total 36 1º escolha de métodos de estimulação da lavagem das mãos 50% 6% 8% 17% Educação Continuada Aumento do nº de lavatórios Aumento do nº de funcionários 19% Estímulos visuais Supervisão da Enfermeira Podemos observar neste gráfico que para 50% dos profissionais a educação continuada é o principal estímulo para lavagem das mãos. Para 19 % os principais estímulos são os visuais. Para 17% , é o aumento do número de lavatórios; em 8%, a supervisão da enfermeira; e em 6 % o principal estímulo seria o aumento do nº de funcionários. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Tabela e gráfico 9: Segunda escolha para estimular a lavagem das mãos 2º escolha de estímulos para lavagem das mãos do ponto de vista do profissional Educação Continuada 12 Estímulos visuais 10 Aumento do nº de lavatórios 6 Supervisão da Enfermeira 6 Aumento do nº de funcionários 2 Total 36 2º escolha de métodos de estimulação da lavagem das mãos 32% 6% 28% 17% 17% Educação Continuada Estímulos visuais Aumento do nº de lavatórios Supervisão da Enfermeira Aumento do nº de funcionários Podemos observar neste gráfico que para 32% dos profissionais a educação continuada é a segunda prioridade para estímulo da lavagem das mãos. Para 28 % a segunda prioridade são os estímulos visuais. Para 17%, é o aumento do número de lavatórios; 17%, a supervisão da enfermeira; e para 6 %, a segunda prioridade seria o aumento do nº de funcionários. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Tabela e gráfico 10: Terceira escolha para estimular a lavagem das mãos 3º escolha de estímulos para lavagem das mãos do ponto de vista do profissional Aumento do nº de funcionários 12 Estímulos visuais 10 Aumento do nº de lavatórios 6 Supervisão da Enfermeira 5 Educação Continuada 3 Total 36 3º escolha de métodos de estimulação da lavagem das mãos 33% 8% 28% 14% 17% Aumento do nº de funcionários Estímulos visuais Aumento do nº de lavatórios Supervisão da Enfermeira Educação Continuada Podemos observar neste gráfico que para 33% dos profissionais o aumento do nº de funcionários é a terceira prioridade para estímulo da lavagem das mãos. Para 28 % a terceira prioridade são os estímulos visuais. Para 17% , é o aumento do número de lavatórios; 14%, a supervisão da enfermeira; e para 8 %, a terceira prioridade seria a educação continuada. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Tabela e gráfico 11: Quarta escolha para estimular a lavagem das mãos 4º escolha de estímulos para lavagem das mãos do ponto de vista do profissional Aumento do nº de funcionários 12 Aumento do nº de lavatórios 9 Supervisão da Enfermeira 8 Estímulos visuais 5 Educação Continuada 2 Total 36 4º escolha de métodos de estimulação da lavagem das mãos 33% 6% 25% 14% 22% Aumento do nº de funcionários Aumento do nº de lavatórios Supervisão da Enfermeira Estímulos visuais Educação Continuada Observamos neste gráfico que para 33% dos profissionais o aumento do nº de funcionários é a quarta prioridade para estímulo da lavagem das mãos. Para 25 % a quarta prioridade é o aumento do nº de lavatórios. Para 22% , a supervisão da enfermeira; para14% são os estímulos visuais; e para 6 %, a quarta prioridade seria a educação continuada. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Tabela e gráfico 12: Quinta escolha para estimular a lavagem das mãos 5º escolha de estímulos para lavagem das mãos do ponto de vista do profissional Supervisão da Enfermeira 14 Aumento do nº de lavatórios 9 Aumento do nº de funcionários 8 Estímulos visuais 4 Educação Continuada 1 Total 36 5º escolha de métodos de estimulação da lavagem das mãos 33% 6% 25% 14% 22% Aumento do nº de funcionários Aumento do nº de lavatórios Supervisão da Enfermeira Estímulos visuais Educação Continuada Observamos neste gráfico que para 33% dos profissionais o aumento do nº de funcionários é a quinta prioridade para estímulo da lavagem das mãos. Para 25 % a quinta prioridade é o aumento do nº de lavatórios. Para 22% , a supervisão da enfermeira; para14% são os estímulos visuais; e para 6 %, a quinta prioridade seria a educação continuada. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS: Concluímos, após a análise dos resultados obtidos, que algumas hipóteses levantadas não foram confirmadas. Verificamos que as informações fornecidas pelos trinta e seis profissionais de enfermagem pesquisados, não condizem com a realidade observada na prática. Os relatos estão diferentes em relação ao comportamento observado. A maioria dos profissionais relata lavar as mãos antes e após os procedimentos, porém ao serem observados constatou-se que isso não acontece na realização da maioria das atividades. Em princípio, no que diz respeito à não conscientização e falta de comprometimento do profissional, verificamos que o maior motivo da não lavagem das mãos relatada por estes profissionais é o esquecimento e tendo em vista que a maioria conhece a técnica correta mas não a utiliza, concluímos que nossa hipótese estava em parte equivocada pois, não há falta de conscientização (saber o que se deve fazer) e sim falta de consciência (comprometimento ético) do profissional. Quanto a nossa hipótese de quadro insuficiente de funcionários, esta foi apontada como uma das menores causas da não aderência à prática da lavagem das mãos pelos profissionais pesquisados, assim como a questão estrutura física e materiais inadequados. Não há falta de fundamentação teórico-científica destes profissionais pois observamos que a maioria destes refere conhecer a técnica correta de lavagem das mãos mas não a utiliza no seu dia-a-dia. A lavagem das mãos, aparentemente, é um hábito de difícil modificação, visto que a maioria dos profissionais de saúde(...), lavam suas mãos de acordo com o costume pessoal do dia-a-dia, e não de acordo com a rotina determinada pelas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar. (CORREA, 2003.). Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version O motivo desse fato não levantamos nessa pesquisa, porém poderá servir como ponto de partida para estudos posteriores. Supomos desde já, que a principal causa para não realização da lavagem das mãos e utilização da técnica correta, seja a ausência da educação continuada, pois ela foi a principal forma de estímulo levantada pelos próprios profissionais. Levando-se em conta que em último grau de importância como estímulo à lavagem das mãos estão a supervisão da enfermagem e o aumento do número de lavatórios, notamos que é de fundamental importância que a educação continuada e estímulos visuais, escolhidos como principais estímulos aos profissionais, sejam introduzidos no planejamento e rotina das instituições de saúde. O grupo acredita que a educação em saúde para lavagem das mãos deveria acontecer com a devida importância, desde a formação de todos os profissionais de saúde, sejam eles dos cursos técnicos ou das Universidades, até os treinamentos realizados rotineiramente aos profissionais das diferentes instituições. Basicamente, o grupo conclui que o profissional da enfermagem ainda não assumiu plenamente a responsabilidade que a ele cabe e não a tem inserida em sua personalidade. Uma das principais soluções seria encontrarmos meios para que o esquecimento da realização da lavagem das mãos, não seja mais a principal justificativa dos profissionais de enfermagem do por que não realizá-la. Além disso, assumimos, como enfermeiros, que na dinâmica das atividades rotineiras, atribuímos um valor muito grande à cobrança através da supervisão da lavagem das mãos. Em contra partida, a educação continuada é relegada por nós a segundo plano. Para termos um real dimensionamento da problemática levantada no trabalho, seria necessário atender as demandas destes profissionais, no que diz respeito à educação continuada e realizar nova pesquisa para avaliar mudança de atitudes. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Tendo em vista que o Enfermeiro é o responsável pela educação continuada, esse processo implica a nossa mudança de atitude e significaria inclusive, assumirmos nossa parcela de responsabilidade, enquanto não investirmos neste campo. REFERENCIA BIBLIOGRAFIA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Gerência Geral de Tecnologia e Serviços de Saúde; Unidade de Controle de Infeção em Serviço de Saúde. Manual de Lavagem das Mãos. Brasília 2001. p. 29-34. ANDRADE, Glória Maria. Controle das Infecções Hospitalares-Avanços tecnológicos: Velhos Hábitos X Novas Atitudes. Disponível em <http://www.gmp.com.br//artigos2.asp?Art=2>. Acesso em: 10/10/2003 CÉLINE, L. F. A Vida e a Obra de Semmelweis. Tradução: D”AGUIAR, Rosa Freire. São Paulo: Companhia das Letras,1998. CORREA, I. A Importância na Formação da Técnica da lavagem das Mãos na Formação de Profissional Enfermeiro. Enfermagem Atual, Ed.EPUB; ano, n.16, pg.25-29, jun.-ago. 2003. COUTO, Renato Camargo et al. Infeção Hospitalar; Epidemiologia e Controle. Rio de Janeiro: Medsi ,1997. cap17, p. 253-265. FERNANDES, Antônio Tadeu. Higiene das Mãos: Comparação das Recomendações Internacionais. Disponível em: <http:// ccih.med.br/ bibl.>. Acesso em: 6 jun. 2002. FERNANDES, Antônio Tadeu. Por Quê os Médicos e os Enfermeiros não Lavam suas Mãos? Disponível em: <http://ccih.med.br/bibl.>. Acesso em: 7 ago. 2001 FERNANDES, Antônio Tadeu. Semmelweis: Uma História para Reflexão. Disponível em <http://www.ccih.com.br/semmelweis.html>. Acesso em: 19 set. 2003. FERNANDES, Antônio Tadeu. Semmelweis: Você Decide Qual Exemplo Seguirá para Lavagem das Mãos: Pilatos ou Semmelweis. Disponível em <http:/www.ccih.com.br/vocedecide.html>. Acesso em: 12 ago. 2003. Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version GORDON, Richard. A Assustadora História da Medicina. Trad. Aula de Soares Rodrigues. 6. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996. KNOBEL, Elias. Condutas no Paciente Grave. 2.ed. São Paulo: Atheneu,; 1998. cap.57, p.783. MORRETTI, P.E. Projeto de Microrganismo. História da Microbiologia Disponível em: <http://www.fam.br/microrganismos/tm, histórico.htm>. Acesso em: 12/09/2003. PEREIRA, Milca Severino et al. Controle de Infecção Hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva: Desafios e Perspectivas. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v.2, n.1, out-dez.2000.Disponivel em <http://www.fen.ufg.br/revista>. Acesso em: 25/08/2003 Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Anexo A: Ficha de observação Nome do observador: _____________________________________________ Identificação do observado: ( ) técnico de enfermagem ( ) auxiliar de enfermagem Data Horário Procedimento Higienização antes do procedimento? Higienização após Usa técnica o procedimento? correta? ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não ( )Sim ( )Não Obs: Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Anexo B: Questionário dirigido aos profissionais. LAVAGEM DAS MÃOS Questionário direcionado aos profissionais técnicos e auxiliares de enfermagem. Categoria Profissional: _____________________________________________ 1) Você sempre lava as mãos antes da assistência ao paciente? ( ) Sim ( ) Não 2) Você lava as mãos após a assistência ao paciente? ( ) Sim ( ) Não 3) Você conhece a técnica correta da lavagem das mãos? ( ) Sim ( ) Não 4) Você lava as mãos utilizando a técnica correta? ( ) Sim ( ) Não 5) Caso você não realize a lavagem das mãos em algum procedimento, marque abaixo o motivo: ( ) falta de tempo ( ) Profissionais insuficientes para atendimento aos pacientes ( ) A instituição em que você trabalha não oferece condições adequadas. ( ) Esquecimento Outros: ____________________________________________________ 6) Marque abaixo em ordem hierárquica o que você acha que irá despertar e contribuir para o interesse em lavar as mãos freqüentemente. ( ) Educação continuada como palestras , seminários, etc... ( ) Estímulos visuais, como cartazes, fotos, etc. ( ) Supervisão e cobrança contínua do enfermeiro ( ) Aumentar o número de funcionários, para melhor divisão das tarefas e ter maior tempo disponível ( ) Aumentar o número de lavatórios adequados ( papel, sabão e tamanho adequado) Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version 6 Create PDF with PDF4U. If you wish to remove this line, please click here to purchase the full version