Avaliação de Projeto de Mineração Aplicando a Teoria de Opções Reais Dissertação de Mestrado Alexandre P. Vidal Julho de 2008 SUMÁRIO Introdução Referencial Teórico Mercado de Mineração no Brasil Aplicação do Modelo de Opções Reais Conclusão Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 22 SUMÁRIO Introdução Referencial Teórico Mercado de Mineração no Brasil Aplicação do Modelo de Opções Reais Conclusão Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 33 INTRODUÇÃO Objetivo – Aplicar a Teoria das Opções Reais na avaliação de um projeto de mineração, com flexibilidades gerenciais, em um ambiente de incertezas. Relevância do Estudo – Com o movimento de consolidação da indústria de mineração muitos projetos podem estar sendo sub avaliados. Através da metodologia das opções reais é possível identificar o valor que as flexibilidades gerenciais geram para o negócio. Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 44 SUMÁRIO Introdução Referencial Teórico Mercado de Mineração no Brasil Aplicação do Modelo de Opções Reais Conclusão Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 55 REFERENCIAL TEÓRICO “A principal limitação da metodologia FCD é o fato da mesma não incluir o valor de flexibilidades gerenciais inerentes a diversos tipos de projetos” (Brandão, Dyer & Hahn, 2005) Opções Reais (flexibilidades gerenciais) – Tipos de Opções Reais: • Adiar um investimento; • Default durante as etapas de um investimento; • Expansão; • Abandono; • Parada temporária; • Troca de tecnologia; • Etc. Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 66 REFERENCIAL TEÓRICO “Utilizando-as eficientemente, opções reais podem minimizar perdas e preservar potenciais ganhos” (Janney & Dress, 2004) Valor de um projeto com opções reais: Valor do Projeto = VPL (ou FCD) + Valor Presente das Opções Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 77 REFERENCIAL TEÓRICO Precificação de Opções – Modelo de Black & Scholes (1973) • Aplicado para opções européias, exercidas somente na data de vencimento. – Modelo Binomial de Cox, Ross & Rubinstein (1979) • O valor do ativo segue um caminho aleatório; • Princípio da neutralidade ao risco; • Não existência de oportunidades de arbitragem pelo investidor. p p Su fu 1-p p S f 1-p Sd fd 1-p Julho 2008 Julho 2008 Suu fuu S f Sdd fdd Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 88 SUMÁRIO Introdução Referencial Teórico Mercado de Mineração no Brasil Aplicação do Modelo de Opções Reais Conclusão Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 99 MERCADO DE MINERAÇÃO NO BRASIL O Brasil ocupa uma posição de destaque no mercado internacional de commodities minerais Brasil no Ranking Internacional de Produção 2005 6° Rochas Ornamentais 5,6% 5° Estanho 4,7% 5° Caulim 5,5% 4° Vermiculita 4,9% 3° Grafita 3° Magnesita 3° Crisotila 7,1% 8,0% 9,7% 2° Alumínio (Bauxita) 12,4% 2° Tantalita 17,0% 2° Manganês 25,0% 2° Ferro 18,8% 1° Nióbio Fonte: DNPM Julho 2008 Julho 2008 0% 95,0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 10 10 MERCADO DE MINERAÇÃO NO BRASIL Minério de Ferro – Em 2007 o Brasil produziu 350 milhões de toneladas, sendo o maior exportador mundial e o segundo maior produtor. – Minério de Ferro não é uma commodity, pois seu preço é fixado anualmente através de rodadas de negociações entre grandes produtores e consumidores. – A demanda de minério de ferro está diretamente relacionada ao PIB mundial, uma vez que é o principal insumo da produção de aço. Preço do Minério de Ferro (Valores Reais) 180 160 140 US¢/dmtu 120 100 80 60 40 2027 2025 2023 2021 2019 2017 2015 2013 2011 2009 2007 2005 2003 2001 1999 1997 1995 1993 1991 1989 1987 1985 1983 1981 20 - Fonte: Credit Suisse Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 11 11 MERCADO DE MINERAÇÃO NO BRASIL Projeto de Mineração – A Constituição de 1988 definiu que os recursos minerais são bens da união e que a pesquisa e lavra destes recursos necessitam autorização ou concessão. – Os Estados, Municípios e a União recebem compensação financeira pela exploração mineral (CFEM). – O direito minerário é o título de concessão de lavra de um determinado mineral, dado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) a uma empresa de mineração. Ocorrência (indício de identificação) Autorização de Pesquisa Incerteza Depósito Mineral (identificação do volume de minério) Jazida (comprovação de viabilidade econômica) Relatório de Pesquisa Concessão de Lavra (Direitos Minerários) Mina (jazida em operação de lavra) Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 12 12 SUMÁRIO Introdução Referencial Teórico Mercado de Mineração no Brasil Aplicação do Modelo de Opções Reais Conclusão Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 13 13 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Projeto de uma Mina de Minério de Ferro – Aplicação do modelo de opções reais para avaliar um projeto hipotético de minério de ferro; – A mina encontra-se em operação, já com todos os investimentos realizados; – Existe oportunidades de expandir sua capacidade de produção através da aquisição ou arrendamento de direitos minerários; – Devido às restrições logísticas e legais, uma decisão de expansão só poderá ser realizada a partir do 3 ano. Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 14 14 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Premissas Julho 2008 Julho 2008 Capacidade de Produção 10,0 mtpa Preço do Minério de Ferro no ano 0 US$47,96/t FOB Despesas Logísticas US$23/t Royalties (CFEM) 2% Custo de Produção US$8/t Despesas Gerais e Administrativas US$0,3/t Depreciação US$15/t (20 anos) IR 34% Investimento Corrente US$1/t.ano Taxa Livre de Risco 4%ªª Custo de Capital 11%ªª Vida Útil do Projeto 20 anos Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 16 16 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Preço do Minério de Ferro Preço de Referência do Minério de Ferro US¢81,46/dmtu Teor de Ferro 0,64 Umidade 8% Preço do Produto US$47,96/t Valores Esperados do Preço do Minério de Ferro 110,00 +17% US$/t 90,00 +2% -2% -2% +65% -27% 70,00 -22% -20% 50,00 30,00 Preço 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 47,96 79,14 92,65 94,91 92,59 90,33 66,10 51,59 41,27 41,27 41,27 41,27 41,27 Ano Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 18 18 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Modelagem Financeira Fluxo de Caixa (=) Receita Bruta (-) Despesas Logísticas (=) Receita Líquida (-) Royalties (-) Custo de Produção (-) Despesas Ger. e Adm. (-) Depreciação (=) LAJIR onde, FCt : Fluxo de caixa no período t PRt : Produção no período t Pt : Preço no período t DL : Despesas Logísticas RS : Royalties (CFEM) CP : Custo de Produção DG : Despesas Gerais e Administrativas (-) IR (+) Depreciação (-) Investimento Corrente (=) Fluxo de Caixa Livre Julho 2008 Julho 2008 FCt PRt Pt DL 1 RS CP DG DA 1 T DA I DA : Depreciação e Amortização T : Imposto de Renda e Contribuição Social I : Investimento Corrente Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 19 19 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Flexibilidade do Projeto – Opção de expandir a capacidade de produção: Capacidade Adicional de Produção 10,0 mtpa Investimento US$30,00/t Royalties dos Direitos Minerários 10% Início do Aumento de Produção Ano 5 Vencimento da Opção Ano 3 Produção (mtpa) Produção atual Expansão Ano Julho 2008 Julho 2008 20 20 6 10 10 10 10 1 2 3 4 5 Decisão de Expansão Investimento Início da produção adicional 20 ... Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 20 Último ano da Mina 21 21 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Variável de Incerteza – Preço do Minério de Ferro Valores Esperados do Preço do Minério de Ferro 110,00 +17% US$/t 90,00 +2% -2% -2% +65% -27% 70,00 -22% -20% 50,00 30,00 Preço 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 47,96 79,14 92,65 94,91 92,59 90,33 66,10 51,59 41,27 41,27 41,27 41,27 41,27 Ano – Desvio padrão do preço do minério de ferro • Década de 80 e 90: • Últimos 27 anos: Julho 2008 Julho 2008 P 8% P 15% Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 22 22 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Solução – Modelo de Copeland & Antikarov (2001): Passo1 Cálculo do valor presente sem flexibilidade aplicando o modelo de avaliação FCD Julho 2008 Julho 2008 Passo2 Modelagem das incertezas por meio de árvores de eventos Passo3 Identificar e incorporar flexibilidade gerencial, criando uma árvore de decisões Passo4 Fazer a análise de opções reais Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 23 23 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 1 – Modelagem Determinística (FCD) do Projeto sem Expansão Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 DRE Produção Preço Receita Bruta Despesas Logísticas CFEM e Royalties Despesas Operacionais Despesas Administrativas EBITDA Depreciação/Amortização EBT IR / CSLL Lucro Líquido mtpa US$/t US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm 10,0 79,14 791,4 (230,0) (11,2) (80,0) (3,0) 467,2 (15,0) 452,2 (153,7) 298,4 10,0 92,65 926,5 (230,0) (13,9) (80,0) (3,0) 599,6 (15,0) 584,6 (198,8) 385,8 10,0 94,91 949,1 (230,0) (14,4) (80,0) (3,0) 621,7 (15,0) 606,7 (206,3) 400,4 10,0 92,59 925,9 (230,0) (13,9) (80,0) (3,0) 599,0 (15,0) 584,0 (198,6) 385,5 10,0 90,33 903,3 (230,0) (13,5) (80,0) (3,0) 576,9 (15,0) 561,9 (191,0) 370,8 10,0 66,10 661,0 (230,0) (8,6) (80,0) (3,0) 339,4 (15,0) 324,4 (110,3) 214,1 10,0 51,59 515,9 (230,0) (5,7) (80,0) (3,0) 197,2 (15,0) 182,2 (61,9) 120,2 10,0 41,27 412,7 (230,0) (3,7) (80,0) (3,0) 96,1 (15,0) 81,1 (27,6) 53,5 10,0 41,27 412,7 (230,0) (3,7) (80,0) (3,0) 96,1 (15,0) 81,1 (27,6) 53,5 10,0 41,27 412,7 (230,0) (3,7) (80,0) (3,0) 96,1 (15,0) 81,1 (27,6) 53,5 10,0 41,27 412,7 (230,0) (3,7) (80,0) (3,0) 96,1 (15,0) 81,1 (27,6) 53,5 10,0 41,27 412,7 (230,0) (3,7) (80,0) (3,0) 96,1 (15,0) 81,1 (27,6) 53,5 Fluxo de Caixa EBITDA IR/CS Investimentos Fluxo de Caixa do Acionista US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm 467,2 (153,7) (10,0) 303,4 599,6 (198,8) (10,0) 390,8 621,7 (206,3) (10,0) 405,4 599,0 (198,6) (10,0) 390,5 576,9 (191,0) (10,0) 375,8 339,4 (110,3) (10,0) 219,1 197,2 (61,9) (10,0) 125,2 96,1 (27,6) (10,0) 58,5 96,1 (27,6) (10,0) 58,5 96,1 (27,6) (10,0) 58,5 96,1 (27,6) (10,0) 58,5 96,1 (27,6) (10,0) 58,5 Ke VPL (VP0) US$ mm 1.734,9 Julho 2008 Julho 2008 11,0% Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 24 24 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 2 – Modelagem da árvore de eventos – Segundo Copeland e Antikarov, opções associadas a um projeto somente podem ser avaliadas utilizando o princípio da neutralidade ao risco se o valor do projeto seguir um movimento geométrico browniano (MGB) – Foram utilizados os fluxos de caixa para modelar a árvore binomial, uma vez que o preço do minério será a incerteza do projeto, sendo o fluxo de caixa uma função do preço. Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 25 25 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 2 – Modelagem da árvore de eventos – Determinação da volatilidade do projeto: • Modelagem do FCD aplicando as incertezas de preço através do processo estocástico MGB MGB do Preço do Minério de Ferro 350 dP Pdt P P dz 300 250 Pt 1 Pt Pt t Pt P US¢/dmtu ou 200 150 100 P 15% 50 0 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 26 26 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 2 – Modelagem da árvore de eventos – Determinação da volatilidade do projeto: • Calculo do desvio padrão da variável de retorno do projeto utilizando a Simulação de Monte Carlo. Segundo Copeland & Antikarov (2001) o retorno do projeto pode ser obtido pela variação do valor do projeto entre o ano 0 e o ano 1. V v ln 1 V0 Simulação 1 2 3 4 Volatilidade 0,5611 0,5545 0,5458 0,5523 A volatilidade do projeto será v 0,56 Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 27 27 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 2 – Modelagem da árvore de eventos – Neutralidade ao risco: • Para utilizar o fluxo de caixa no modelo binomial com o princípio de neutralidade ao risco é preciso descontar o prêmio de risco do preço do minério, a variável estocástica. – O prêmio de risco do projeto é dado pelo CAPM: ke r S ERm r 7,0% ke = 11% r = 4% S S ERm r – O prêmio de risco do preço do minério, por substituição, é: P S ERm r Julho 2008 Julho 2008 P S P 0,07 0,15 1,87% 0,56 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 28 28 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 2 – Modelagem da árvore de eventos – Neutralidade ao risco: • Uma forma alternativa de obter o prêmio de risco do preço é através de um modelo indireto, utilizando a ferramenta de “Atingir Meta” existente em softwares de planilhas. P 1,83% Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 29 29 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 2 – Modelagem da árvore de eventos – Neutralidade ao risco: • FCD do projeto livre de risco: Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 DRE Produção Preço Receita Bruta Despesas Logísticas CFEM e Royalties Despesas Operacionais Despesas Administrativas EBITDA Depreciação/Amortização EBT IR / CSLL Lucro Líquido mtpa US$/t US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm 10,0 78,26 782,6 (230,0) (11,1) (80,0) (3,0) 458,6 (15,0) 443,6 (150,8) 292,8 10,0 90,19 901,9 (230,0) (13,4) (80,0) (3,0) 575,4 (15,0) 560,4 (190,6) 369,9 10,0 90,74 907,4 (230,0) (13,5) (80,0) (3,0) 580,8 (15,0) 565,8 (192,4) 373,5 10,0 86,86 868,6 (230,0) (12,8) (80,0) (3,0) 542,9 (15,0) 527,9 (179,5) 348,4 10,0 83,15 831,5 (230,0) (12,0) (80,0) (3,0) 506,5 (15,0) 491,5 (167,1) 324,4 10,0 59,32 593,2 (230,0) (7,3) (80,0) (3,0) 272,9 (15,0) 257,9 (87,7) 170,2 10,0 45,21 452,1 (230,0) (4,4) (80,0) (3,0) 134,7 (15,0) 119,7 (40,7) 79,0 10,0 35,34 353,4 (230,0) (2,5) (80,0) (3,0) 38,0 (15,0) 23,0 (7,8) 15,2 10,0 34,70 347,0 (230,0) (2,3) (80,0) (3,0) 31,6 (15,0) 16,6 (5,7) 11,0 10,0 34,06 340,6 (230,0) (2,2) (80,0) (3,0) 25,4 (15,0) 10,4 (3,5) 6,9 10,0 31,06 310,6 (230,0) (1,6) (80,0) (3,0) (4,1) (15,0) (19,1) 6,5 (12,6) 10,0 28,32 283,2 (230,0) (1,1) (80,0) (3,0) (30,9) (15,0) (45,9) 15,6 (30,3) Fluxo de Caixa EBITDA IR/CS Investimentos Fluxo de Caixa do Acionista US$ mm US$ mm US$ mm US$ mm 458,6 (150,8) (10,0) 297,8 575,4 (190,6) (10,0) 374,9 580,8 (192,4) (10,0) 378,5 542,9 (179,5) (10,0) 353,4 506,5 (167,1) (10,0) 329,4 272,9 (87,7) (10,0) 175,2 134,7 (40,7) (10,0) 84,0 38,0 (7,8) (10,0) 20,2 31,6 (5,7) (10,0) 16,0 25,4 (3,5) (10,0) 11,9 (4,1) 6,5 (10,0) (7,6) (30,9) 15,6 (10,0) (25,3) Ke VPL (VP0) US$ mm 4,0% 1.734,9 Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 30 30 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 2 – Modelagem da árvore de eventos – Neutralidade ao risco: • Para modelar a árvore obtém-se os seguintes parâmetros da aproximação binomial: P (1 P ) d (1 0,0187) 0,861 0,402 ud 1,162 0,861 Sendo, u e P e 0,15 1,162 d 1 u 0,861 Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 31 31 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 2 – Modelagem da árvore de eventos Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 32 32 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 2 – Modelagem da árvore de eventos Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 33 33 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 3 – Modelagem da árvore de decisões – Inclusão de um “nó” de decisão no final do terceiro ano, no qual será otimizada a opção de expandir o projeto ou não. – Caso seja tomada a decisão de expandir a capacidade de produção os investimentos ocorrerão ao longo do ano seguinte e a produção aumentará somente no quinto ano. – O resultado líquido da expansão do projeto será taxado por um royalty adicional, em função da propriedade dos direitos minerários de terceiros. Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 34 34 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 3 – Modelagem da árvore de decisões Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 35 35 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 3 – Modelagem da árvore de decisões Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 36 36 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 4 – Análise das opções reais Valor do Projeto = VPL (ou FCD) + Valor Presente das Opções US$1.963 milhões = US$1.735 milhões + US$228 milhões Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 37 37 APLICAÇÃO DO MODELO DE OPÇÕES REAIS Passo 4 – Análise das opções reais – Freqüência da decisão de expansão – Análise de sensibilidade Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 38 38 SUMÁRIO Introdução Referencial Teórico Mercado de Mineração no Brasil Aplicação do Modelo de Opções Reais Conclusão Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 39 39 CONCLUSÕES A metodologia tradicional de avaliação de projetos não permite avaliar o quanto representa de valor a existência de flexibilidades gerencias em um projeto; Verificamos que projetos de mineração podem ser facilmente modelados através da Teoria das Opções Reais para identificar o valor de sua flexibilidade; O valor das opções reais deve-se aos possíveis aproveitamentos de oportunidades, ou redução de prejuízos, proporcionados pelas futuras decisões gerenciais; Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 40 40 CONCLUSÕES Não foi possível utilizarmos o método da determinação da volatilidade do projeto de Copeland & Antikarov (2001), como também o de Brandão, Dyer & Hahn (2005), para obtermos o prêmio de risco do preço do minério. Dentre as possíveis razões estão: – o fato do preço do minério de ferro não ser um legítimo ativo de mercado; e – variações de preços esperadas muito superior à sua volatilidade histórica. Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 41 41 CONCLUSÕES Sugestões para trabalhos futuros: – Incluir incertezas adicionais como: volume de recursos minerais (vida útil da mina), valor de investimento, custo de produção, produção anual, etc.; – Simular combinação com outros tipos de opções, bem como utilizar a opção de expansão sem data de vencimento; – Utilizar processos estocásticos alternativos ao MGB para modelar o preço do minério de ferro. Julho 2008 Julho 2008 Avaliação de Projeto dede Mineração Aplicandoa Teoria a Teoria de Opções Avaliação de Projeto Mineração Aplicando de Opções Reais Reais 42 42 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERMAN, D.K. 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