MATERIAL CANDIDATOS Textos y Fichas Peinar el viento A los grandes artistas es mejor verlos que oírlos, porque cuando explican sus obras suelen ser bastante menos convincentes que cuando pintan o esculpen; algunos, entre los mejores, resultan incluso tan confusos que, oyéndolos o leyéndolos, se tiene la impresión de que son apenas conscientes de lo que han logrado, o de que están garrafalmente equivocados sobre las maravillas que producen sus manos y sus instintos, o de que su genio pasa casi excluyentemente por su sensibilidad y su intuición, sin tocar su inteligencia. No es el caso de Eduardo Chillida, desde luego, a quien, hace unos diez años, dialogando con un crítico en el auditorio de la Tate Gallery de Londres, oí describir con claridad luminosa su trayectoria artística, desde sus inicios, cuando esa vocación fue imponiéndose al estudiante de arquitectura y al portero de fútbol de la Real Sociedad que era entonces y precipitándolo en una aventura creadora que ha marcado como pocas el arte de su tiempo. Tengo un recuerdo muy vivo de esa conferencia que, a mí, me enriqueció todavía más el alto aprecio que tenía por la obra del escultor. A la sencillez de sus explicaciones sobre su relación con los materiales – por qué lo fascinaban el granito, la greda y el hierro, por ejemplo, y por qué siempre desconfió del bronce, con el que nunca pudo amigarse -, acompañaba una franqueza inusitada para revelar sus admiraciones y sus distancias con otros artistas contemporáneos, y una modestia para hablar de sí mismo que yo no he conocido en ninguna otra persona. La insensible manera como su obra fue deslizándose, en sus años veinteañeros de París, de los yesos figurativos que representaban desnudos a las formas abstractas que forjaría en hierro en los años siguientes, la ilustraba Chillida con anécdotas divertidas, como una lenta maduración en la que el azar desempeñaba un papel tan importante como la experiencia. Y, en relación con sus esculturas, hablaba de entidades tan escurridizas como el espacio, el tiempo, a luz y el aire ni más ni menos que si se tratara de personas de carne y hueso, amigos con los que se ha andado un largo trecho de camino, hacia un destino todavía lejano de alcanzar. (LLOSA, Mario Vargas. El País, 08/07/2001) (Vestibular UFMG//2004) Tradução do texto para o português Pentear o vento Aos grandes artistas é melhor vê-los que ouvi-los, porque quando explicam suas obras costumam ser bastante menos convincentes que quando pintam ou esculpem; alguns, entre os melhores, tornam-se inclusive tão confusos que, ouvindo-os ou lendo-los, tem-se a impressão de que são quase nada conscientes do que conquistaram, ou de que estão redondamente enganados sobre as maravilhas que produzem suas mãos e seus instintos, ou de que sua genialidade se dá quase exclusivamente por sua sensibilidade e sua intuição, sem tocar sua inteligência. Não é o caso de Eduardo Chillida, de fato, a quem, faz uns dez anos, dialogando com um crítico no auditório da Tate Gallery de Londres, ouvi descrever com clareza luminosa a sua trajetória artística, desde os seus inícios, quando essa vocação foi se impondo ao estudante de arquitetura e ao goleiro de futebol do Real Sociedad que era então e precipitando-o numa aventura criadora que marcou como poucas a arte de seu tempo. Tenho uma lembrança muito viva dessa conferência que, a mim, enriqueceu-me ainda mais o alto apreço que tinha pela obra do escultor. À simplicidade de suas explicações sobre a sua relação com os materiais – por que lhe fascinavam o granito, a greda* e o ferro, por exemplo, y por que sempre desconfiou do bronze, com o qual nunca pôde familiarizar-se -, acompanhava uma franqueza inusitada para revelar suas admirações e suas distâncias com outros artistas contemporâneos, e uma modéstia para falar de si mesmo que eu não conheci em nenhuma outra pessoa. A insensível maneira como sua obra foi deslizando-se, na faixa dos vinte anos em Paris, dos gessos figurativos que representavam nus às formas abstratas que forjaria em ferro nos anos seguintes, ilustrava-a Chillida com anedotas divertidas, como uma lenta maturação na qual o azar desempenhava um papel tão importante quanto a experiência. E, com relação às suas esculturas, falava de entidades tão escorregadias quanto o espaço, o tempo, a luz e o ar nem mais nem menos que se se tratasse de pessoas de carne e osso, amigos com os quais se andou um longo trecho de caminho, para um destino ainda distante de alcançar. * Greda: Calcário friável que em geral contém sílica e argila. FICHA Nº 5 Palavras que têm a mesma forma ou grafia com significados diferentes. Dentro da homonimia temos as palabras que têm a mesma grafia e mudam de significado com a mudança de gênero. El barco (navio) El capital (dinheiro) El cerezo (árvore) El cólera (doença) El coma (sopor) El cometa (estrela) El corte (lesão, ferida) El cura (padre, sacerdote) El editorial (artigo de jornal) El espada (toureiro) El frente (fachada) El Génesis (livro da bíblia) El guarda (trocador) El guardia (agente) El guía (guia homem) El lila (cor) El mañana (futuro) El margen (do papel, limite) El orden (paz, organização) El parte (relatorio) El pendiente (brinco) El policía (agente) El trompeta (músico) El vocal (cargo) La barca (barca) La capital (cidade) La cereza (fruta) La cólera (irritação, ira) La coma (sinal de pontuação) La cometa (papagaio, pipa) La corte (tribunal) La cura (sarar) La editorial (editora, empresa La espada (instrumento) La frente (testa) La génesis (origen) La guarda (tutela) La guardia (custodia) La guía (libro de consulta, guía mulher) La lila (arbusto) La mañana (parte do dia) La margen (beira do rio) La orden (mandato) La parte (fração) La pendiente (encosta) La policía (administração) La trompeta (instrumento) La vocal (letra) FICHA Nº 6 A plazo = parcelado A toca teja = à vista Abonar = pagar Al contado = à vista Al por mayor = por atacado Alquiler = aluguel Boleta = nota fiscal Cancelar = pagar, quitar Cobro = recebimento Competencia = concorrência Costo = custo Dependiente = vendedor, balconista Deuda = dívida En cuotas = parcelado En rebajas = com desconto Factura = nota fiscal Ganga = barbada, produto de ocasião Gasto = despesa Mayorista = atacadista Mercancía = mercadoria Minorista = varejista Moneda = moeda Negociante = comerciante Precio = preço Rebaja = redução Rebajas = liquidações Tienda = loja Transacción comercial = transação comercial